Para sustentar a previsão... (2º parágrafo)
 Para sustentá-la...

… pode facilitar a cobrança de taxas e multas...
(4º parágrafo)
 ... pode facilitar-lhes...

… sem substituir os carros próprios... (4º
 parágrafo)
 ... sem o substituir...

… que controlam os fluxos de tráfego... (penúltimo
parágrafo)
 ... que lhes controlam...

... e promovem a mobilidade... (penúltimo parágrafo)
 ... e lhe promovem...

Vamos analisar estas alternativas de perto e ver quais pronomes estão jogando bem com a gramática, né? 
 
Primeiramente, um rolê rápido pela teoria: quando um pronome substitui um termo na frase, ele precisa respeitar as regras de concordância e de regência do verbo ao qual está ligado. 
 
Na alternativa A: Para sustentar a previsão... a substituição por Para sustentá-la... está correta. O pronome 'la' refere-se corretamente ao substantivo feminino singular 'a previsão', seguindo a regência do verbo 'sustentar', que exige complemento com preposição "a". 
<ul> 
<li>B: pode facilitar a cobrança de taxas e multas se tornaria pode facilitar-lhes. Aqui está o problema: o pronome 'lhes' é um pronome pessoal de caso oblíquo e indica um complemento indireto (geralmente introduzido pela preposição a). Porém, neste caso, o complemento é direto, então o pronome deveria ser 'as', indicando que a cobrança é o objeto direto.</li> 
<li>C: sem substituir os carros próprios virou sem o substituir. 'Os carros próprios' é plural, então o pronome deveria ser 'os substituir', não 'o substituir'. </li> 
<li>D: que controlam os fluxos de tráfego - tentou virar que lhes controlam. Aqui, novamente, 'lhes' foi usado incorretamente como foi explicado na letra B. O pronome correto seria ‘os controlam’.</li> 
<li>E: promovem a mobilidade – foi substituído por e lhe promovem. Mesmo erro das letras B e D, o pronome direto 'a' deveria ser usado, não um pronome de complemento indireto.</li> 
</ul> 
 
Concluindo essa análise radical, a substituição de pronome só tá batendo certo na opção A, onde o 'la' pisou firme na regra de regência do verbo com complemento direto. Portanto, a alternativa correta é A.

A consultoria norte-americana McKinsey lançou em
2016 um relatório sobre mobilidade urbana prevendo que
o futuro das grandes cidades será definido por tendências
tecnológicas.
O estudo, feito em parceria com a consultoria Bloomberg
New Energy Finance, aposta que, nos próximos 10 a 15 anos,
graças à integração de fenômenos como a internet das coisas
(conexão via internet entre objetos e equipamentos) e a eletrificação do transporte, a locomoção ficará mais rápida, barata,
limpa e eficiente. Para sustentar a previsão, são citados fatos
como o barateamento das baterias, o surgimento de serviços
de compartilhamento de carros e o crescimento do investimento em tecnologias de carros autônomos. Segundo a pesquisa,
existem três modelos de mobilidade urbana avançada que
podem ser alcançados até 2030.
O primeiro modelo, chamado de “limpo e compartilhado”, é mais provável de acontecer em regiões metropolitanas
densas e que se encontram em estágio de desenvolvimento,
como Nova Deli, Mumbai e Cidade do México. Como essas
cidades não se adaptariam facilmente ao uso de carros autônomos, por causa da falta de infraestrutura, a alternativa
seria chegar a um transporte mais limpo, com a adoção de
veículos elétricos, a otimização da mobilidade compartilhada
e a limitação do número de carros próprios nas ruas.
Para cidades já desenvolvidas e com uma grande região suburbana, como Los Angeles, o modelo seria o de
“autonomia privada”. Nesses lugares, o uso de carros continuaria essencial, mas as pessoas adotariam tecnologias
como carros autônomos e elétricos. A conectividade pode
facilitar a cobrança de taxas e multas em situações de mais
congestionamento. O compartilhamento de carros também
pode ser uma opção, mas sem substituir os carros próprios
em grande escala.
O modelo mais radical é o de “mobilidade integrada”,
com potencial para ser alcançado em cidades muito povoadas e de renda alta, como Chicago, Hong Kong, Cingapura
e Londres. Nesse sistema, a mobilidade seria predominantemente feita sob demanda, com opções limpas, baratas e
flexíveis – como carros autônomos, carros compartilhados e
transporte público de altíssima qualidade. O uso de veículos elétricos seria mais comum, motivado por incentivos econômicos, e tudo seria facilitado pelo uso de plataformas de
software que controlam os fluxos de tráfego e promovem a
mobilidade como um serviço.
O relatório não cita nenhuma cidade brasileira.

As previsões para o futuro da mobilidade urbana são
muito estimulante.

Os veículos autônomos ainda estão sendo testado,
e seu uso é muito restrito.

Os carros sem motorista, o qual parecem pertencer
a filmes de ficção, já existem.

Por serem muito caro, os veículos elétricos permanecem restritos a poucos.

Chicago tem mesmo condições de implantar o modelo de mobilidade integrada.

E aí, tranquilo? Vamos analisar cada uma das alternativas para verificar a questão de concordância e uso adequado conforme a norma-padrão da língua. 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 20px;"> 
<li>A) "As previsões para o futuro da mobilidade urbana são muito estimulante." - Aqui, o problema é de concordância em número. Como "previsões" é plural, o correto seria "estimulantes".</li> 
<li>B) "Os veículos autônomos ainda estão sendo testado, e seu uso é muito restrito." - Aqui temos um problema com a forma do particípio. O correto deveria ser "testados" para concordar com o sujeito plural "veículos autônomos".</li> 
<li>C) "Os carros sem motorista, o qual parecem pertencer a filmes de ficção, já existem." - Nesse caso, a expressão “o qual” está incorreta pois deveria concordar em número e gênero com "carros", logo seria "os quais".</li> 
<li>D) "Por serem muito caro, os veículos elétricos permanecem restritos a poucos." - Novamente, temos um erro de concordância, pois "caro" deveria estar no plural, "caros", para concordar com "veículos elétricos".</li> 
<li>E) "Chicago tem mesmo condições de implantar o modelo de mobilidade integrada." - Esta frase está correta. A palavra "mesmo" é usada como advérbio para reforçar a afirmação de que Chicago tem as condições necessárias.</li> 
</ul> 
 
No final das contas, a alternativa que segue as regras gramaticais da língua portuguesa padrão é a letra E. Por isso, a alternativa correta é E.

As consultorias McKinsey e Bloomberg New Energy
Finance foi que desenvolveu o estudo.

O barateamento das baterias permitirão que a locomoção se torne mais limpa e eficiente.

Nas cidades de todo o mundo, está surgindo cada
vez mais serviços de compartilhamento de carros.

Investir em tecnologias de carros autônomos passaram a ser um compromisso de muitas montadoras.

No texto, foram citados três modelos de mobilidade
urbana, mas deve haver outros sendo projetados.

E aí, beleza? Vamos mergulhar direto na questão de concordância verbal e entender por que cada alternativa está certa ou errada. 
 
<ul> 
<li>Alternativa A: "As consultorias McKinsey e Bloomberg New Energy Finance foi que desenvolveu o estudo." Aqui, temos um problema de concordância. O sujeito "As consultorias McKinsey e Bloomberg New Energy Finance" é composto e plural, então o verbo deve concordar em número, sendo corretas as formas "foram que desenvolveram".</li> 
 
<li>Alternativa B: "O barateamento das baterias permitirão que a locomoção se torne mais limpa e eficiente." Novamente, temos um erro. O sujeito "O barateamento das baterias" é singular, então o verbo deveria estar na forma "permitirá".</li> 
 
<li>Alternativa C: "Nas cidades de todo o mundo, está surgindo cada vez mais serviços de compartilhamento de carros." Outro erro de concordância aqui. A expressão "cada vez mais" indica aumento, mas não muda o fato de que o núcleo do sujeito "serviços" é plural. Portanto, deveria ser "estão surgindo".</li> 
 
<li>Alternativa D: "Investir em tecnologias de carros autônomos passaram a ser um compromisso de muitas montadoras." Mais um problema! O sujeito da frase é "Investir em tecnologias de carros autônomos", que é singular. Assim, o correto seria "passou a ser".</li> 
 
<li>Alternativa E: "No texto, foram citados três modelos de mobilidade urbana, mas deve haver outros sendo projetados." Essa está correta! "No texto, foram citados" tem concordância correta entre o verbo auxiliar "foram" e o sujeito plural "três modelos". Já o "deve haver" está concordando corretamente com o sujeito implícito singular (outros modelos).</li> 
</ul> 
 
Portanto, após analisarmos cada alternativa, vemos que o uso correto da concordância verbal de acordo com a norma-padrão aparece na Alternativa E. 
 
A alternativa correta é E.

No trecho "Calçada de verão Quando o tempo está seco, os sapatos ficam tão contentes que se põem a cantar", a descrição é claramente positiva e sugere uma atmosfera alegre associada ao ato de caminhar com sapatos que "se põem a cantar" devido ao tempo seco. Isso evoca uma imagem de leveza e felicidade, não apenas para os sapatos, mas inferencialmente para o usuário dos sapatos também. 
 
As alternativas podem ser analisadas da seguinte forma: 
<ul> 
<li>A) maquinal - Implica em uma ação automática, sem envolvimento emocional, o que não se conecta com a ideia de sapatos "contentes".</li> 
<li>B) melancólico - Relacionado a tristeza, completamente oposto ao contexto do texto.</li> 
<li>C) sóbrio - Sugere seriedade e contenção, também incompatível com a alegria expressa no texto.</li> 
<li>D) prazeroso - Encaixa perfeitamente, já que reflete o prazer e contentamento retratado pelo ato de os sapatos cantarem enquanto se caminha.</li> 
<li>E) entediante - Implica em tédio, o que contradiz completamente a expressão de contentamento dos sapatos.</li> 
</ul> 
 
A alternativa correta é D.

Quando o tempo está seco, os sapatos ficam tão contentes que se põem a cantar.

Vamos lá, galera, mergulhar no mundo dos tempos e modos verbais! 
 
Na frase original, temos os verbos "está" (presente do indicativo), "ficam" (presente do indicativo) e "põem" (presente do indicativo). Quando mudamos "está" para "estava", estamos alterando para o pretérito imperfeito do indicativo. Isso nos dá umas vibes mais nostálgicas, né? Tipo, algo que estava acontecendo num momento do passado. 
 
Para manter essa vibe consistente na frase toda, precisamos ajustar os outros verbos para também refletirem uma ação passada que se desenvolvia ao longo do tempo. Então, "ficam" deve mudar para "ficavam" e "põem" deve se transformar em "punham", ambos no pretérito imperfeito do indicativo. 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>ficavam: também no pretérito imperfeito do indicativo, indicando uma ação contínua no passado.</li> 
<li>punham: igualmente no pretérito imperfeito do indicativo, mostrando uma ação que estava em curso naquele tempo.</li> 
</ul> 
 
As outras opções ou não mudaram todos os verbos para o pretérito imperfeito, ou mudaram para um tempo que falaria de um futuro ou condição hipotética, o que não é o caso aqui. 
 
Ou seja, para garantir que todos os sapatos estavam cantando animadamente enquanto o tempo estava seco, a alternativa correta é A.

Questões de Concurso para Bombeiro Civil