Salve, salve! Vamos descomplicar esses conceitos de conjunções nesta questão da Vunesp sobre o Aedes aegypti. Conjunções são palavras que conectam orações ou termos dentro de uma mesma oração, expressando diferentes relações de sentido entre eles. Aqui, precisamos focar nos sentidos de tempo e explicação. Vamos lá!

 

A primeira conjunção destacada é "desde que", encontrada no texto. Ela introduz uma oração que indica o ponto no tempo a partir do qual o mosquito Aedes aegypti começou a infernizar a vida dos brasileiros. Esse "desde que" estabelece uma relação de tempo, especificando o momento inicial de uma ação que continua até o presente.

 

Movendo para a segunda conjunção, "porque", esta é utilizada para introduzir uma razão ou explicação para a afirmação feita anteriormente na oração principal. No texto, "porque erradicar o Aedes aegypti é um desafio que começa na casa de cada um" explica que a dificuldade de erradicar o mosquito está ligada à necessidade de ação individual e coletiva. Portanto, "porque" claramente estabelece uma relação de explicação.

 

Então, analisando as alternativas, encontramos que a opção A) "tempo e explicação" é a que se alinha perfeitamente com a nossa análise dos usos e significados das conjunções "desde que" e "porque".

 

A alternativa correta é A.

Este 2019 começou marcado pelo ressurgimento de 
um velho e temível inimigo dos brasileiros: o Aedes aegypti. 
Nada menos de 994 cidades – um quinto dos 5 214 municípios pesquisados – estão com altos níveis de infestação pelo 
mosquito.
Há duas formas de encarar a recente proliferação do 
Aedes, mosquito de origem africana que inferniza a vida de 
brasileiros desde que aqui aportou, séculos atrás, provavelmente a bordo de navios de traficantes de escravos.
A mais benigna põe ênfase nas condições meteorológicas para multiplicação do vetor, como a temperatura e a pluviosidade mais elevadas deste ano. Trata-se da visão favorita 
de governantes que se esquivam de responsabilidades.
Outra forma de encarar o poder redivivo do inseto é 
enxergar aí o fracasso do poder público em combater uma 
doença típica do subdesenvolvimento – ou da sociedade 
como um todo, porque erradicar o Aedes aegypti é um desa-
fio que começa na casa de cada um.

A questão compreende assuntos que dizem respeito à correta identificação da carga semântica de determinados vocábulos, bem como a observação da correção gramatical em termos de reescrita. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Certo - "Enquanto" é uma conjunção que, nesse contexto, apresenta um valor temporal. Refere-se, portanto, ao tempo em que Susi estaria na biblioteca. Por esse motivo, "no tempo em que" poderia corretamente fazer a substituição, sem que isso implicasse inadequações do ponto de vista gramatical. Em "b": Errado - "À medida que" é uma locução proporcional e, com isso, designa um valor semântico de proporção. Logo, não seria adequada para a substituição proposta. Em "c": Errado - "Durante" também designa uma noção semântica de tempo, mas veja como a construção estaria inadequada do ponto de vista gramatical: "Durante estiver lá". Logo, também não serviria para a substituição proposta. Em "d": Errado - "Na medida em que", assim como "à medida que", também é um locução cujo valor semântico é proporcional. Em "e": Errado - "Na qualidade de" seria o mesmo que "na condição de". Por isso, a alteração proposta também não esataria adequada, pois expressa um valor semântico temporal. Resposta: Letra A.

Ainda me pergunto como conseguiram resolver o 
problema.

Como se perdeu no caminho, chegou atrasado para 
a entrevista.

Esse não é o modo como devemos tratar o público.

Unem-se tanto na alegria como na tristeza.

Age no trabalho como se estivesse em casa.

Olha, vamos decifrar a questão! Primeiramente, a banca Vunesp adora jogar umas pegadinhas com palavras que podem ter múltiplos significados, como é o caso de "como" nessa questão de Português. A passagem selecionada do texto usa o termo "como" para expressar uma indagação sobre capacidade ou método, perguntando basicamente "de que maneira" alguém pode escrever corretamente sem saber o que quer dizer. Tem aquele tom de questionamento mesmo, sabe?

 

Observando as alternativas:
<ul>
<li>A frase em A) "Ainda me pergunto como conseguiram resolver o problema" também emprega o "como" interrogativamente, similar ao texto-base, perguntando o método ou a maneira pela qual algo foi feito. Essa é a pegada!</li>
<li>Em B), "Como se perdeu no caminho, chegou atrasado para a entrevista", o "como" introduz uma causa, não se encaixa ao uso questionador do texto-base.</li>
<li>C) "Esse não é o modo como devemos tratar o público" usa o "como" para comparar maneiras de tratamento, o que não é o mesmo que lhe perguntar "de que maneira".</li>
<li>D) "Unem-se tanto na alegria como na tristeza" emprega "como" para fazer uma comparação direta, nada de perguntas aqui.</li>
<li>E) "Age no trabalho como se estivesse em casa" usa "como" para uma simulação, tipo "como se", diferente do tom investigativo do texto-base.</li>
</ul>

 

Então, tá na cara que a resposta é a alternativa correta é A, pois essa alternativa utiliza "como" com o sentido de questionar a maneira ou método, compatível com o trecho citado do texto.

Se um autor faz você voltar atrás na leitura, seja de 
um período ou de uma simples frase, não o julgue profundo 
demais, não fique complexado: o inferior é ele.
A atual crise de expressão, que tanto vem alarmando a 
velha-guarda que morre mas não se entrega, não deve ser 
propriamente de expressão, mas de pensamento. Como é 
que pode escrever certo quem não sabe ao certo o que pro-
cura dizer?
Em meio à intrincada selva selvagem de nossa literatura 
encontram-se às vezes, no entanto, repousantes clareiras. 
E clareira pertence à mesma família etimológica de clareza… 
Que o leitor me desculpe umas considerações tão óbvias. 
É que eu desejava agradecer, o quanto antes, o alerta repou-
so que me proporcionaram três livros que li na última semana.
Porque, ao ler alguém que consegue expressar-se com 
toda a limpidez, nem sentimos que estamos lendo um livro: é 
como se o estivéssemos pensando.
E, como também estive a folhear o velho Pascal, encon-
trei providencialmente em meu apoio estas suas palavras, à 
pág. 23 dos Pensamentos:
“Quando deparamos com o estilo natural, ficamos pas-
mados e encantados, como se esperássemos ver um autor e 
encontrássemos um homem”.

Para responder às questões de números questões 06 e 07, considere
a seguinte passagem:
Como é que pode escrever certo quem não sabe ao certo 
o que procura dizer?

O enunciado dessa questão fornece um excelente exemplo para se discutir o uso e a função das conjunções em um texto. Uma conjunção é uma palavra que liga orações ou palavras, expressando diferentes relações entre elas. Quando falamos sobre a conjunção que melhor relaciona as duas orações na questão, precisamos analisar os sentidos expressos entre as partes conectadas.
 
Na oração (I) "A maioria da população brasileira não quer se armar" e na oração (II) "Uma minoria vocal nos faz pensar o contrário", observamos uma relação de contraste ou oposição. A maioria não quer uma coisa, mas uma minoria influente faz parecer que o oposto é verdade. Portanto, buscamos uma conjunção que adequadamente indique esse contraponto.
 
<ul>
<li>A) 'ou' sugere uma escolha ou alternativa entre duas coisas, não sendo adequada nesse contexto de contraposição.</li>
<li>B) 'se' é uma conjunção condicional, geralmente usada para estabelecer condições, o que não se aplica aqui.</li>
<li>C) 'logo' é uma conjunção conclusiva, indicando uma consequência, o que também não é o caso neste par de orações.</li>
<li>D) 'pois' é uma conjunção explicativa ou causal, usada para explicar ou justificar algo, o que não corresponde à relação entre as sentenças mencionadas.</li>
<li>E) 'entretanto' é uma conjunção adversativa, usada para indicar oposição ou contraste, o que exatamente corresponde à relação de sentido entre as orações em questão.</li>
</ul>
 
Portanto, a alternativa correta é E, pois 'entretanto' é a conjunção que corretamente expressa a relação de contraste e oposição entre a maioria que não deseja se armar e a minoria vocal que sugere um sentimento oposto na sociedade.

A maioria da população brasileira não quer se armar. 
Uma minoria vocal nos faz pensar o contrário. Pesquisa do 
Datafolha realizada em dezembro de 2018 mostra que a 
maioria da população (61%) é contrária à posse de armas, 
percentual que sobe para 66% entre os mais pobres e chega 
a 71% entre as mulheres. A minoria que defende a liberação 
do porte se pauta em argumentos ideológicos e crenças que 
guardam pouca relação com a realidade.
Trabalho com controle de armas e pesquiso a relação da 
arma de fogo com a violência há mais de 15 anos. A esma-
gadora maioria das evidências que passam pelo crivo do rigor 
científico atesta: quanto menos armas em circulação, menos 
mortes. A restrição do acesso às armas de fogo não pode ser 
tratada como uma questão de ideologia. É uma questão de 
segurança e saúde pública.
As armas nascem legais e acabam caindo nas mãos de 
bandidos. Esse fluxo precisa ser interrompido. O primeiro pas-
so é garantir que toda arma e munição vendida no Brasil seja 
marcada com tecnologia que possibilite seu rastreamento.
Informação de qualidade é chave para aumentar a 
capacidade de investigação das polícias, fechar os canais de 
desvio para criminosos e punir responsáveis.
No Brasil, segurança pública é um direito e só se garante 
pensando no interesse coletivo. A lógica de cada um por si é 
barbárie.

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