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A solução para driblar a “fadiga das senhas” é o
reconhecimento biométrico. Cada pessoa, afinal, é
única. A tecnologia já pode nos reconhecer por isso.
Em questão de segundos, dispositivos modernos
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são capazes de ler as características de partes do
nosso corpo, comparar o que veem com a base
de dados que possuem, e atestar a identidade das
pessoas previamente cadastradas pelo sistema. Seja
pela impressão digital, pela geometria do rosto, pelo
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desenho da íris, da retina, do traçado das veias, da
palma das mãos, do timbre de voz ou, simplesmente,
por caminhar. Entrar na academia ou no trabalho, tirar
dinheiro do banco, votar ou atravessar fronteiras entre
países vai cada vez passar a depender somente do
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toque dos dedos, de um olhar, do semblante ou do tom
de voz de cada um. Mas não é apenas por comodidade
que os governos e mercado buscam formas mais
seguras e certeiras de identificar quem está do outro
lado do balcão, do telefone ou do computador. O
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maior propósito é reduzir as frequentes falsificações
e fraudes cada vez mais que os recursos tradicionais
não eliminam.
(Adaptado de Você é sua senha, Planeta, fevereiro 2014)