Questões de Português - Oralidade e escrita - Superior - 2016
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Questão: 1 de 4
5ffc67800905e92e173b2138
Banca: FUMARC
Órgão: Prefeitura Municipal de Ipuã/SP
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2016
Matéria/Assunto: Português > Oralidade e escrita
A partir da década de 1980, a transformação conceitual – que alterou o foco de língua como expressão do pensamento para língua como ferramenta sociocomunicativa – fez com que o estudo da frase como unidade do ensino linguístico (no que se refere às nomenclaturas de termos e categorias) gradualmente cedesse lugar ao estudo dos gêneros textuaisdiscursivos, em suas diferentes condições e contextos de uso social.
A variabilidade de usos da escrita em contextos sociais básicos da vida cotidiana, em paralelo direto com a oralidade, evidencia ênfases e objetivos de uso da escrita muito diversos. Por essa razão, cabe à escola ensinar estritamente situações de uso da norma padrão, já que o aluno não terá acesso a ela em nenhum outro lugar fora dali. Além disso, o domínio da norma padrão assegura ao aluno correção e adequação em qualquer gênero textual que precise usar dentro e fora da escola.
Mesmo atuando nos ciclos finais do ensino fundamental, é necessário ao professor de língua materna dominar um conjunto de saberes sobre os métodos de alfabetização e sobre os processos de letramento, considerando-se a influência e penetração da escrita na sociedade. Isso lhe permite enfrentar sua tarefa com maior preparo e maleabilidade, e servirá como fator de orientação na seleção de textos adequados e na definição de níveis de linguagem a trabalhar com suas turmas.
Um desdobramento da perspectiva enunciativo-discursiva de cunho bakhtiniano para o ensino foi a consolidação da crença de que o aluno é um indivíduo responsivo ativo, isto é, sujeito de sua aprendizagem da leitura e da escrita. Esse novo paradigma rompeu com a concepção de que o aprendiz fosse apenas um “depositário” dos saberes escolares, seja de língua portuguesa, seja de qualquer outra disciplina.
Questão: 2 de 4
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Banca: Inst. AOCP
Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2016
Matéria/Assunto: Português > Oralidade e escrita
Na escola, sabe-se que a criança não escreve exatamente como fala. Nesse caso, cabe ao professor procurar mostrar a ela que a escrita representa foneticamente a fala e que tanto uma quanto a outra possuem as mesmas características. Apenas foneticamente, as regras da linguagem oral são as mesmas da linguagem escrita.
Da mesma forma que na oralidade, o ato de escrever está intimamente relacionado com o contexto em que o indivíduo está inserido. Quando mandamos um bilhete na sala de aula para um amigo, por exemplo, certamente, a linguagem utilizada não é a formal, sendo fortemente marcada por traços da oralidade.
Compreendendo que a oralidade e a escrita são modalidades diferentes, na produção textual, alunos, desde as séries iniciais, distinguem bem essa diferenciação e não apresentam qualquer dificuldade ao produzirem textos, não fazendo qualquer relação, e isso acontece já na aquisição da escrita. No momento em que a criança começa o processo, é impossível que ela escreva como fala, ou que apresente influências da fala em sua escrita. Portanto, ela não traz para o seu texto marcas da fala.
Por oralidade e escrita serem processos diferentes e cada uma possuir características próprias, não é possível, em diferentes situações sociais do cotidiano, os indivíduos produzirem textos orais que podem se transformar em produções escritas. Por exemplo: em uma aula, as produções verbais orais realizadas por um professor serem anotadas pelos alunos.
Nem todas as modalidades e variantes da língua têm de ser “valorizadas” na escola (falada e escrita, padrão e não padrão). À escola, particularmente, cabe o papel de oferecer ao usuário da língua materna o que, fora dela, ele não tem: somente o bom exercício da língua escrita e da norma padrão.
Questão: 3 de 4
6037c9190905e97eee3b6185
Banca: Inst. AOCP
Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2016
Matéria/Assunto: Português > Oralidade e escrita
“Eu gosto do parque porque eu vejo os meus amigos lá e porque eu brinco com eles e também vou nos brinquedos”.
“Uns homens tentaram entrar no quintal da casa vizinha daqui, daí, saiu correndo os cachorro aí os cara saíram correndo lá pra cima”.
“Aqui na empresa gosto de todas as pessoas que trabalham aqui”.
“Como atividade da semana, os alunos deverão assistir ao filme para fazerem a resenha crítica”.
“Eu prefiro mais café com açúcar do que com adoçante porque, com açúcar, a gente não sente o gosto de remédio que tem o adoçante.”
Questão: 4 de 4
6037c9190905e97eee3b6187
Banca: Inst. AOCP
Órgão: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Cargo(s): Professor - Língua Portuguesa
Ano: 2016
Matéria/Assunto: Português > Oralidade e escrita
Correlação verbal de tempos e modos.
Predominância de orações subordinadas.
Prevalência de orações coordenadas.
Abundância de nominalizações e da voz passiva.
Uso do futuro do presente e do pretérito-maisque perfeito.