A temperatura bucal é 0,5oC mais alta que a temperatura 
corporal interna

A mensuração da temperatura por meio de monitorização 
multiparamétrica não invasiva é preferível em pacientes 
críticos comparada ao termômetro clínico

Realizar tricotomia em todos os pacientes adultos para 
verificação da temperatura axilar

Idade, exercícios físicos, ingestão de líquidos quentes 
ou frios não são fatores que interferem na temperatura 
corporal

Um paciente, que apresenta temperatura axilar entre 37,5 a 37,7ºC, é classificado com temperatura corporal 
denominada de normotermia

Para abordar a questão corretamente, é necessário entender detalhadamente as práticas recomendadas para a aferição da temperatura corporal, considerando as diferentes metodologias e suas aplicações em contextos específicos, como em pacientes críticos. A precisão e consideração dos fatores que podem influenciar as medições são críticas para garantir o manejo adequado do paciente. 

Alternativa A: A afirmação de que a temperatura bucal é 0,5°C mais alta que a temperatura corporal interna está incorreta. Normalmente, a temperatura bucal é aproximadamente 0,5°C mais alta que a temperatura axilar, não que a temperatura corporal interna. A temperatura corporal interna é geralmente referida pela temperatura retal, que é mais precisa e ligeiramente superior à oral e consideravelmente superior à axilar.

Alternativa B: A afirmação está correta e é a alternativa correta segundo o gabarito fornecido. Em pacientes críticos, a monitorização multiparamétrica não invasiva é preferível em comparação ao termômetro clínico, devido à sua capacidade de fornecer leituras contínuas e mais precisas em tempo real. Essa metodologia permite um controle mais efetivo da temperatura, que é crucial em ambientes de cuidados intensivos, onde as condições do paciente podem mudar rapidamente. Além disso, métodos não invasivos reduzem o risco de infecções cruzadas e são mais confortáveis para o paciente.

Alternativa C: A instrução de realizar tricotomia (remoção de pelos corporais) em todos os pacientes adultos para verificação da temperatura axilar não é uma prática baseada em evidências. A decisão de remover pelos deve ser avaliada individualmente, e não há indicação que tal prática seja necessária universalmente para a aferição da temperatura axilar. Além disso, a tricotomia pode aumentar o risco de microlesões na pele, possibilitando infecções.

Alternativa D: Esta alternativa é incorreta porque idade, exercícios físicos e a ingestão de líquidos quentes ou frios são, de fato, fatores que podem alterar a temperatura corporal. Por exemplo, exercícios físicos elevam a temperatura corporal devido ao aumento do metabolismo, enquanto líquidos podem temporariamente ajustar a temperatura registrada nas medições bucal ou axilar. É fundamental que esses fatores sejam considerados ao interpretar a temperatura corporal a fim de evitar diagnósticos errôneos.

Alternativa E: A afirmação de que temperatura axilar entre 37,5 a 37,7ºC é classificada como normotermia está incorreta. Essa faixa de temperatura geralmente indica estado febril ligeiro, especialmente se persistente. A normotermia é tipicamente considerada entre 36,5 e 37,5ºC, dependendo da literatura médica e das diretrizes específicas de instituições de saúde. Portanto, caracterizar essa faixa como normotermia pode levar à interpretação equivocada do estado clínico do paciente.

Gabarito: Letra B

Ao se verificar o pulso periférico, é possível detectar a frequência e o volume 
do mesmo, sendo que o ritmo só pode ser detectado em pulso central.

São alguns dos locais onde se pode aferir o pulso: artérias radial, femoral e 
carótida.

São fatores que podem alterar o pulso: idade, atividade física e volume de 
sangue.

Taquicardia é uma situação em que a frequência cardíaca está aumentada.

A compreensão correta dos sinais vitais é essencial no campo da enfermagem, pois estes indicam as condições fisiológicas básicas do paciente. O pulso, específico desta questão, é um dos sinais essenciais a serem medidos e avaliados com precisão. Vamos analisar cada uma das alternativas em referência ao enunciado proposto. 

Análise da Alternativa A: A afirmação de que o volume do pulso e a frequência podem ser medidos em um pulso periférico mas que o ritmo só pode ser detectado em um pulso central é incorreta. O ritmo do pulso, assim como a frequência e o volume, pode ser detectado em ambos os pulsos, central e periférico. Em locais periféricos como a artéria radial e em locais centrais como a carótida, é possível avaliar esses três aspectos do pulso. Portanto, esta alternativa é a correta dentro do contexto da questão, por ser a única incorreta. 

Análise da Alternativa B: Esta alternativa é verdadeira. O pulso pode ser aferido em diversos locais onde a artéria está próxima à superfície e pode ser comprimida contra uma estrutura óssea. As artérias radial, femoral e carótida são exemplos comuns onde se pode aferir o pulso. Isso é corroborado em vários manuais de exame físico e práticas de enfermagem. 

Análise da Alternativa C: Os fatores mencionados, como idade, atividade física e volume de sangue, podem de fato influenciar a característica do pulso. Por exemplo, crianças geralmente têm uma frequência cardíaca mais elevada que adultos em repouso, atividades físicas aumentam a frequência cardíaca, e o volume de sangue também afeta a força do pulso. Esta alternativa está correta e bem alinhada com o conhecimento fisiológico aceito. 

Análise da Alternativa D: A taquicardia, definida como uma frequência cardíaca anormalmente alta, é um termo corretamente descrito nesta alternativa. Em adultos, tipicamente define-se taquicardia como uma frequência cardíaca superior a 100 batimentos por minuto. Esta definição é padrão e usada tanto para diagnóstico quanto para monitoramento clínico. 

Todos os pontos abordados demonstram que a enfermagem possui um leque de conhecimentos fundamentais que necessitam de constante atualização e precisão. A alternativa A, sendo a única incorreta no contexto da pergunta, destaca a importância de entender todos os aspectos de aferição dos sinais vitais, incluindo o pulso, em qualquer localização anatômica.

Gabarito: Letra A

Para responder corretamente a esta questão, vamos analisar cada afirmativa individualmente, baseando-nos na literatura científica atual e nas melhores práticas de enfermagem relacionadas à aferição e interpretação dos sinais vitais.Análise das Afirmativas: Afirmativa I: "A temperatura corpórea é a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos do corpo e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo."Esta afirmativa é correta. A temperatura corpórea é regulada pelo hipotálamo e resulta do equilíbrio entre a produção de calor (termogênese) pelos processos metabólicos do corpo e a perda de calor para o ambiente (termólise). A integridade dessa regulação é crucial para a manutenção da homeostase térmica. Fontes como o Guyton e Hall 'Tratado de Fisiologia Médica' confirmam esse mecanismo. Afirmativa II: "O paciente, estando na posição assentada para aferição da pressão arterial, o posicionamento das pernas não interfere nos valores obtidos."Esta afirmativa é incorreta. Segundo as diretrizes de aferição da pressão arterial, o posicionamento do paciente é crucial para uma medição precisa. As pernas devem estar descruzadas e os pés apoiados no chão. Cruzar as pernas pode levar a uma leitura falsamente elevada da pressão arterial. Este princípio é respaldado por estudos publicados em periódicos como o Journal of Clinical Hypertension. Afirmativa III: "As mulheres geralmente sofrem flutuações maiores da temperatura corporal em relação aos homens."Esta afirmativa é correta. As flutuações da temperatura corporal em mulheres podem ser mais pronunciadas devido a fatores hormonais, particularmente o ciclo menstrual, que influencia a regulação térmica. Durante a fase lútea do ciclo menstrual, por exemplo, é comum observar um aumento na temperatura basal do corpo, conforme documentado em estudos de fisiologia humana. Afirmativa IV: "Em um indivíduo com pulso regular, o número de pulsos que ocorrem em trinta segundos corresponderá à frequência do pulso por minuto."Esta afirmativa é incorreta. Embora a multiplicação da frequência do pulso aferido em trinta segundos por dois forneça uma estimativa da frequência cardíaca por minuto, essa prática não é recomendada para pulso irregular ou muito rápido, onde a aferição deve ser realizada pelo menos por um minuto completo para garantir precisão. Com base na análise detalhada acima, podemos concluir que as afirmativas corretas são I (verdadeira) e III (verdadeira). As demais estão incorretas devido às razões especificadas. Gabarito: Letra A

Pressão arterial maior que 140 x 90mmHg.

Os sinais vitais são indicadores críticos do estado de saúde de um indivíduo e são essenciais para o monitoramento e avaliação clínica em diversas situações de saúde. Eles incluem a pressão arterial, o pulso, a respiração e a temperatura corporal. Cada um destes sinais pode indicar condições normais ou anormais que requerem atenção médica e de enfermagem especializada.
 

Na questão apresentada, o termo "bradisfigmia" é fundamental para entender a resposta correta. A terminologia clínica em enfermagem é essencial para uma comunicação precisa e eficaz em práticas clínicas e na interpretação de sintomas e sinais vitais.
 

O termo bradisfigmia é composto por duas partes: "bradi", que significa lento, e "sfigmia", que se refere ao pulso. Portanto, bradisfigmia refere-se a um pulso que é caracteristicamente lento. O entendimento correto desta terminologia é crucial para praticantes da saúde para diagnósticos adequados e intervenções apropriadas.
 

Vamos analisar cada uma das alternativas considerando a definição de bradisfigmia:
<ul style="margin-bottom: 2.0em;">
<li>A) Pulso fino e lento: Esta alternativa está correta, pois coincide com a definição de bradisfigmia. Pulso lento (frequência cardíaca reduzida) é a característica principal da condição descrita como bradisfigmia. A característica adicional de ser "fino" pode referir-se à percepção tátil reduzida ou menos vigorosa do pulso, frequentemente associada a uma frequência cardíaca mais lenta.</li>
<li>B) Pulso fino e taquicárdico: Esta opção é incorreta porque "taquicárdico" implica um pulso rápido, que é o oposto de bradisfigmia. A definição central não se alinha com a condição descrita na questão.</li>
<li>C) Respiração lenta e rítmica: É incorreta no contexto da bradisfigmia, pois essa definição está mais alinhada com a bradipneia, que se refere à respiração lenta, e não tem relação direta com a sfigmia ou pulso.</li>
<li>D) Pressão arterial maior que 140 x 90 mmHg: Esta alternativa descreve uma condição de hipertensão e não tem relação com o pulso ou sua velocidade, estando completamente fora do escopo de bradisfigmia.</li>
</ul>
Com base na análise das alternativas e na compreensão correta do termo médico "bradisfigmia", a alternativa correta é a letra A, que descreve um pulso que é tanto fino quanto lento, respeitando a etimologia e o significado clínico do termo.
Gabarito: Letra A

É fundamental para profissionais de saúde e candidatos a cargos na área de enfermagem compreenderem profundamente tais termos, pois eles são frequentemente utilizados em contextos clínicos para descrever condições específicas dos pacientes, orientando, assim, ações terapêuticas e de monitoramento adequadas.

Questões de Enfermagem - Sinais vitais - Técnico em Enfermagem - 2017