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 Vamos analisar a questão proposta pelo INSTITUTO QUADRIX sobre ética e moral, especialmente focada na relação entre ciência, ética e moral.
 

 Enunciado da questão: A moral é científica, voltada a compreender e a criticar a ética.
 

 A relação entre ética e moral é frequentemente discutida dentro dos estudos filosóficos e sociológicos. Ética, frequentemente entendida como a ciência da moral, é distinta de moral, que se refere ao conjunto de normas, costumes e valores de uma sociedade.
 

 Análise da afirmativa: A proposição de que "A moral é científica, voltada a compreender e a criticar a ética" instaura uma inversão dos termos. Na verdade, é a ética que tem por objetivo investigar, compreender e, por vezes, criticar a moral vigente. Ela se pauta no estudo sistemático dos comportamentos morais para emitir juízos de valor sobre estes, conforme apontado nas citações acadêmicas a seguir:
 

 <blockquote>
 "Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio, na singela identificação do caráter científico de um determinado ramo do conhecimento. O objeto da Ética é a moral." (NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 7 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 19)
 </blockquote>
 

 Essa citação exemplifica bem a verdadeira relação entre ética e moral, reforçando que a ética estuda a moral, e não o contrário.
 

 Conclusão: Dado o claro equívoco na proposição inicial da questão, é necessário corrigi-la para refletir corretamente o papel da ética como uma disciplina que investiga, fundamenta ou critica a moral. Moral não possui características de uma ciência e não está voltada para a crítica da ética, mas é o objeto de estudo da ética.
 

 Portanto, a alternativa correta é E (Errado).
 

 Portanto, a alternativa correta é E.
 
</body>
</html>

A moral é científica, voltada a compreender e a criticar a  ética.

Julgue os itens de 41 a 45 a respeito da ética. 


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<body>
A questão proposta pelo Instituto Quadrix traz como tema a natureza da moral e sua aplicabilidade universal. O enunciado sugere que a moral é uma característica inata e universal, aplicável a todos os seres humanos, o que, conforme a resposta indicada, é um entendimento incorreto.
 

A moral, diferentemente de princípios éticos que podem aspirar à universalidade, é essencialmente contextual e varia significativamente entre diferentes culturas e sociedades. Este aspecto da moral está relacionado ao fato de que ela emerge dos costumes, tradições e convenções sociais que são específicos de cada comunidade ou sociedade.
 

Com base neste entendimento, vejamos a análise das alternativas fornecidas:
 

<ul>
 <li>C) Certo:
 Esta resposta seria incorreta porque implica uma visão generalizada da moral que não considera as variações culturais e sociais que influenciam o que é considerado moral em diferentes contextos. A moral não é universalmente aplicável de forma igual em todas as comunidades humanas, pois está fortemente atrelada às especificidades culturais e sociais.
 </li>
 
 <li>E) Errado:
 Esta é a resposta correta porque reconhece que a moral não é um conjunto de preceitos inatos e universalmente aplicáveis, mas sim um conjunto de valores e normas que são desenvolvidos dentro de contextos sociais e culturais específicos. A moralidade difere entre diferentes grupos e é aprendida por meio da socialização e não é inata.
 </li>
 
</ul>
 

Portanto, não é correto afirmar que a moral é inata e passível de generalização para toda a raça humana, uma vez que ela é influenciada por contextos específicos e varia de um grupo cultural para outro. Isso reflete o conceito de relativismo moral, que observa que os padrões morais variam entre as sociedades e que não há um único padrão moral absoluto que transcenda a cultura ou o contexto histórico.
 

Esse entendimento está em linha com argumentos de estudiosos como Ruth Benedict e outros antropólogos culturais, que argumentam que o que é considerado moral em uma cultura pode ser visto como imoral em outra, e inversamente. Portanto, generalizar a moral como uma característica inata a todos os seres humanos pode levar a mal-entendidos e ignorar a diversidade e a complexidade das práticas morais humanas.
 

Portanto, a alternativa correta é E.
 

</body>
</html>

A moral é inata e passível de generalização, alcançando  toda a raça humana.

Com relação à moral, julgue os itens de 46 a 50. 


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 No universo da ética, múltiplas teorias fornecem diferentes perspectivas e orientações sobre como os seres humanos devem agir e quais valores devem priorizar. A ética é uma dimensão fundamental do pensamento filosófico, e entendê-la corretamente é essencial, especialmente em contextos que envolvem o serviço público e a tomada de decisões morais.
 
 
 Como discutido na questão, a assertiva proposta diz que: “A ética do fim prescreve que o agir humano se dirige a um objetivo, cabendo à ética revelar que objetivo deveria ser esse.” A resposta correta é "Certo" e vamos explorar o porquê.
 
 
 A ética do fim, também conhecida como ética teleológica ou finalista, enfoca o objetivo (ou finalidade) das ações humanas. O que define se uma ação é ética sob esta visão é o resultado que ela visa alcançar. Em outras palavras, uma ação é considerada ética se contribui para um determinado fim considerado desejável ou moralmente bom.
 
 
 Um exemplo clássico da ética do fim é o utilitarismo, que sugere que as ações são corretas na medida em que tendem a promover a felicidade; erradas, à medida que tendem a promover o oposto da felicidade. Aqui, o foco é nos resultados das ações em termos de contribuição para o bem-estar geral.
 

 Essencialmente, a responsabilidade da ética, enquanto campo de estudo, é investigar e esclarecer quais fins são éticamente valiosos e merecem ser perseguidos. Esta responsabilidade não é trivial, pois envolve um profundo exame dos valores, culturas e contextos nos quais as decisões são tomadas.
 

 Em contrapartida, projetos de ética normativa, como a ética deontológica, argumentam que certas ações são intrinsecamente corretas ou erradas, independentemente de seus resultados, focando na aderência a regras ou deveres morais.
 

 Portanto, o enunciado proposto no exame toca num aspecto fundamental da ética do fim. A ética não só deve identificar quais resultados são valiosos mas também deve guiar indivíduos e instituições em como orientar suas ações de forma que alcancem estes resultados desejáveis eticamente.
 

 Estudar tais nuances da ética é crucial, especialmente para aqueles envolvidos no serviço público, onde as decisões tomadas podem impactar muitas pessoas e devem, assim, ser guiadas por uma compreensão adequada tanto dos meios quanto dos fins éticos.
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 

</body>
</html>

A ética do fim prescreve que o agir humano se dirige a  um  objetivo,  cabendo  à  ética  revelar  que  objetivo  deveria ser esse.


Acerca da ética, julgue os itens de 51 a 55.


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 Analisando a questão proposta pelo Instituto Quadrix sobre Ética e a classificação da ética empírica subjetivista, é importante entender as bases dessa corrente ética para determinar a correção da afirmativa.
 

 A ética empírica subjetivista é uma vertente da ética que valoriza a experiência e a percepção individual como primordiais na avaliação da conduta moral. Ao contrário da ética normativa ou objetiva que busca estabelecer regras absolutas aplicáveis a todos, a ética subjetivista defende que os juízos morais dependem das experiências e perspectivas pessoais.
 

 Neste sentido, a afirmação do enunciado que "A ética empírica subjetivista coloca o indivíduo como origem da conduta moral, que deve ser valorada sempre de forma pessoal, e não objetiva." está alinhada com a definição dessa escola filosófica.
 

 A teoria em questão parte da premissa de que cada indivíduo, baseado em suas próprias experiências e condições emocionais e cognitivas, define o que considera certo ou errado. Isso implica que a veracidade e adequação de uma ação moral são julgadas pela perspectiva individual, não existindo um "moral objetiva" universalmente válida.
 

 <blockquote>
 "Outra vertente da ética empírica que também merece relevo, é a nomeada ética subjetivista, a qual coloca o indivíduo como fonte (como ponto de partida) da conduta moral. As ações são observadas, valoradas a partir do ângulo estritamente pessoal, de modo que a verdade não é objetiva, mas são tantas quantos os sujeitos do conhecimento".
 (BORTOLETO, Leandro; MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 3 ed. Salvador: Juspodivm, 2018, p. 28).
 </blockquote>
 

 Portanto, de acordo com a citação acima, confirmamos que a abordagem subjetivista da ética valoriza a perspectiva individual acima das normas objetivas, com cada pessoa determinando seus princípios morais com base em suas próprias vivências e reflexões pessoais.
 

 Consequentemente, o item afirmado na questão está correto, pois reflete com precisão o conceito e as implicações da ética empírica subjetivista. Ela destaca o papel central do indivíduo na formação e avaliação de condutas morais, independentemente de critérios externos ou absolutos.
 

 Portanto, a alternativa correta é C.
 
</body>
</html>

A  ética  empírica  subjetivista  coloca  o  indivíduo  como  origem da conduta moral, que deve ser valorada sempre  de forma pessoal, e não objetiva.


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 Para compreender a questão proposta pelo INSTITUTO QUADRIX sobre Ética, é fundamental analisar a ideia de "ética dos bens". Segundo essa vertente ética, o comportamento humano é direcionado pela busca de algo que é percebido como um bem, podendo ser a felicidade, o bem comum, a justiça, entre outros. Esse fim orienta as ações em busca de um objetivo considerado positivo ou benéfico.
 
 A questão afirma que a ética dos bens considera que o agir humano está orientado pela busca de algo específico, que representa um fim, como, por exemplo, a felicidade ou o bem comum, e essa afirmação é CORRETA.
 
 A ética dos bens é uma das várias correntes ou teorias dentro da ética, que é um ramo da filosofia. Essa corrente é baseada no princípio teleológico, que é a ideia de que o comportamento humano é guiado por um fim ou um "telos". Na literatura filosófica, essa abordagem é frequentemente contrastada com abordagens deontológicas, que focam na aderência a normas ou deveres independentemente dos resultados.
 
 É relevante também mencionar o pensamento de filósofos históricos nesta análise. Por exemplo, para Aristóteles, o fim supremo é a "eudaimonia" (felicidade ou bem-estar), que orienta todas as ações humanas. Em um contexto mais moderno, pensadores como John Stuart Mill e Jeremy Bentham, com o utilitarismo, propuseram que as ações devem ser avaliadas pela sua capacidade de produzir o maior bem para o maior número de pessoas.
 
 <blockquote>
 "A ética dos bens foca no estabelecimento do bem que deve orientar a ação, analisando a estrutura teleológica do ato humano." (BORTOLETO, Leandro; MÜLLER, Perla. Noções de Ética no Serviço Público. 3 ed. Salvador: Juspodivm, 2018, p. 28).
 </blockquote>
 
 Assim, a questão proposta está correta ao afirmar que a ética dos bens analisa a ação humana como orientada por um objetivo específico, que pode ser a felicidade ou o bem comum, dependendo do contexto cultural e histórico em que essa análise é realizada.
 
 Em termos de aplicação prática, no serviço público, por exemplo, a orientação para o bem comum é um princípio fundamental que guia a ética dos servidores públicos. Isso está em sintonia com a ética dos bens, que considera que as ações devem visar a um "bem" que, neste caso, é o bem-estar coletivo ou a eficiência administrativa.
 
 Portanto, a alternativa correta é C.
</body>
</html>

A  ética  dos  bens  considera  que  o  agir  humano  é  orientado pela busca de algo específico, que representa  um  fim,  como,  por  exemplo,  a  felicidade  ou  o  bem  comum.

Questões de Ética - Ética e moral: princípios e valores - 2020