 Marco Polo demarcou no Oriente lugares e, histórias fantásticas, confirmado por ele mesmo ou por outras pessoas que estavam em sua companhia.

 É comum haverem menções, nos relatos de viajantes ao Oriente, sobre a fonte da juventude, a cidade de ouro; existe também registros de criaturas como gigantes e sereias.

 Algumas teorias, por meio delas disseminaram-se a ideia de que os trópicos seriam um ambiente impróprio para a evolução da humanidade.

 Notam-se que todos os que passaram pela Amazônia e os que dela só ouviu falar tem de sua floresta uma imagem grandiosa.

 Com base nos relatos de viagem de Carvajal, foram muitos os que se propuseram a explicar a origem dos amuletos de pedra verde, os muiraquitãs.

Vamos analisar as alternativas apresentadas, né? O livre comentário aqui devia ser algo suave e gramaticalmente correto, mas algumas opções parecem ter se embananado um pouquinho com a gramática. 
 
**A)** "Marco Polo demarcou no Oriente lugares e, histórias fantásticas, confirmado por ele mesmo ou por outras pessoas que estavam em sua companhia." — Temos uma vírgula mal colocada aqui que separa erroneamente o sujeito do verbo ("lugares e, histórias"). Além disso, "confirmado" deveria concordar em número com os sujeitos pluralizados ("lugares e histórias"), então devia ser "confirmadas". 
 
**B)** "É comum haverem menções, nos relatos de viajantes ao Oriente, sobre a fonte da juventude, a cidade de ouro; existe também registros de criaturas como gigantes e sereias." — Ops, "haver" quando impessoal (ou seja, sem um sujeito específico) não deve ser flexionado em número, então o correto seria "haver menções", não "haverem". Além disso, "existe também registros" pisa na bola na concordância, deveria ser "existem também registros". 
 
**C)** "Algumas teorias, por meio delas disseminaram-se a ideia de que os trópicos seriam um ambiente impróprio para a evolução da humanidade." — Isso aqui está meio confuso. Temos uma falta de concordância entre a proposição "por meio delas" e o verbo "disseminaram-se". Além disso, a construção parece truncada e não muito clara. 
 
**D)** "Notam-se que todos os que passaram pela Amazônia e os que dela só ouviu falar tem de sua floresta uma imagem grandiosa." — Eita! "Notam-se que" não faz sentido; o correto seria "nota-se que". Também um problema de concordância: "os que dela só ouviu falar tem" deveria ser "os que dela só ouviram falar têm". 
 
**E)** "Com base nos relatos de viagem de Carvajal, foram muitos os que se propuseram a explicar a origem dos amuletos de pedra verde, os muiraquitãs." — Essa aqui parece estar com a sintaxe em ordem, a concordância nos trinques e livre de erros gramaticais. 
 
Então, depois de vasculhar detalhadamente, a alternativa que está escrita com a correção gramatical necessária é a letra E. alternativa correta é E.

1. Neide Gondim faz parte da primeira geração de pensadores da Universidade Federal do Amazonas empenhados em pensar a Amazônia em um movimento inverso do que, costumeiramente, é feito, ou seja, de dentro para fora. Sua obra reflete sobre o que pensavam os europeus que chegaram até a Amazônia pela primeira vez no século 16. Esses conquistadores ganharam a vez de contar a história e o fizeram do ponto de vista de onde partiram. 
2. Em livros como “A invenção da Amazônia”, Neide Gondim reconstrói brilhantemente os caminhos desse pensamento, que veio a fundar uma tradição estética sobre a Amazônia, em que predomina o paradoxal, o hiperbólico, o contraditório, o infernal e o paradisíaco. A autora redesenha o pensamento europeu dos homens que se atiraram ao mar em busca de comprovar as teorias especulativas sobre o mundo medieval. Ela identifica em sua bagagem duas lupas iluminadas pelo imaginário fantástico: as escrituras bíblicas e o Oriente conhecido por meio de livros e relatos de viagens.
3. É por meio dessa literatura, que serve até hoje de documento histórico, que Neide Gondim vai trançando as imagens que se projetaram sobre o país das amazonas nas Américas e, desse modo, descortina as representações europeias sobre a região que hoje conhecemos como Amazônia.
4. A autora identifica uma obsessão do europeu medieval: encontrar o paraíso sobre a terra, longe da fome e da peste que assolavam a Europa medieval.
5. Quando se aventuraram mais adentro das Américas, os europeus pensaram ser o grande rio um mar de águas doces. Nele buscaram encontrar a exuberância fantástica da Índia e as guerreiras amazonas, cuja imagem carregavam consigo devido à forte influência da Grécia Antiga.
6. O primeiro relato data de 1542, do cronista Gaspar de Carvajal, que acompanhava Francisco de Orellana na primeira descida pelo rio, vindo do Peru em direção ao Atlântico. Neide Gondim identifica os mesmos recursos utilizados por Marco Polo ao falar sobre o Oriente nas descrições de Carvajal. Carvajal afirma ter guerreado com as amazonas; dá a localização do Rio de Ouro que levaria até Manoa, a capital de ouro das amazonas; ao mesmo tempo, descreve o curso dos rios com precisão de navegador.
7. Muitas teorias floresceram durante os séculos seguintes na tentativa de explicar toda a novidade encontrada nas Américas.
Darwin colocou as gentes da Amazônia na primeira idade evolutiva da humanidade; a Amazônia seria como um grande museu natural. O determinismo de Buffon afirmava que essas gentes não conseguiram evoluir em consequência do clima quente. Montaigne via na ausência do rei a evolução paradisíaca para onde o europeu deveria seguir. Locke via na ausência do Estado a causa da degeneração daquelas gentes.
8. Tais ideias se difundiram por meio da ciência, da filosofia, das letras. Seus traços fantásticos são revestidos de verdade científica a partir do argumento de autoridade. Essas ideias estigmatizaram as gentes da Amazônia como primitivos, indolentes, infantis e bestializados. Estigmatizaram também a floresta como uma entidade fantástica distante e desconhecida no imaginário mundial.
9. Para Neide Gondim, a representação hiperbólica da Amazônia é uma tentação de que quase ninguém escapa. Para a autora, essa representação edênica começou no imaginário medieval sobre o incompreensível Oriente e a desconhecida América. Toda essa trança imaginária é apresentada com muita leveza e habilidade na obra de Neide Gondim.

 (i) presuntu; (ii) hambúrgueres; (iii) ingredientes.

 (i) prezunto; (ii) hambúrgueris; (iii) ingredientes.

 (i) presunto; (ii) hamburguers; (iii) ingredrientes.

 (i) presunto; (ii) hambúrgueres; (iii) ingredientes.

Vamos analisar cada lacuna do texto para olhar para as opções e fazer a escolha certa! 
 
Em (i), precisamos da palavra que representa corretamente "ham" na composição de "hamburger". As opções são "presuntu", "prezunto", e "presunto". A palavra correta, sem sombra de dúvida, é "presunto". Isso já elimina as alternativas A e B. 
 
Para a lacuna (ii), o termo correto é o plural de "hambúrguer". Em bom e velho português, deve ser "hambúrgueres". Isso nos tira da jogada a alternativa C. 
 
Finalmente, para (iii), estamos buscando uma palavra que significa os componentes de alimentos. Aqui, a grafia correta é "ingredientes", o que só confirma ainda mais nossa escolha anterior, já que a alternativa D é a única que bate com todas essas escolhas. 
 
Assim, recapitulando rapidinho: presunto, hambúrgueres e ingredientes são as palavras grafadas corretamente. 
 
A alternativa correta é D.

<center>TEXTO 01 
Dez entre dez americanos preferem hambúrguer</center>
 O hambúrguer foi introduzido pelos alemães na Feira Mundial de St. Louis, Missouri, em 1904, recebeu o nome do porto de Hamburgo, na Alemanha. O nome "hambúrguer" vem de "carne no pão", ao contrário do que se acredita, não há (i) __________ (presuntu / prezunto / presunto) nele.
 Hoje o hambúrguer é o fast-food mais popular do mundo e doze mil pessoas pedem um a cada minuto nos Estados Unidos! Há diversos estilos de (ii) __________ (hambúrgueris / hambúrgueres / hambúrgeres) ou se pode pedir outras coisas em um pão. Da próxima vez, experimente um hambúrguer de peixe, um hambúrguer de frango ou até mesmo um hambúrguer vegetariano.
 O sucesso do hambúrguer tradicional servido em fast-foods foi tão grande que a moda agora é o hambúrguer gourmet, que é feito artesanalmente com (iii) ____ (ingredientes / ingredrientes / ingridientes) simples, porém muito mais saborosos.
Quando já dominar o preparo do hambúrguer tradicional, experimente variar com cordeiro, carne de caça, peixes e até mesmo com cogumelos.

 (i) - segar / (ii) - também / (iii) - européia.

 (i) - segar / (ii) - entretanto / (iii) - europeia.

 (i) - cegar / (ii) - conforme / (iii) - européia.

 (i) - cegar / (ii) - consequentemente / (iii) - europeia.

Olha só, vamos destrinchar essa questão de preenchimento de lacunas, que parece até quebra-cabeça, mas quando você pega o jeito, fica fácil! 
 
Primeiro, focamos na lacuna (i). Aqui temos as opções "segar" e "cegar". Segar significa cortar, colher, tipo ceifar, saca? Cegar, por outro lado, é tornar cego ou obscurecer algo, o que não faz muito sentido no contexto de "exterminar uma civilização". Assim, "segar" é a palavra correta para esta lacuna. 
 
Agora, para a lacuna (ii), precisamos de uma palavra que conecte duas ideias: "exterminar esta civilização" e a existência de vestígios dela. As opções são "também", "entretanto", "conforme", e "consequentemente". A escolha fica entre "também" e "entretanto", dado que o contexto sugere uma contraposição ou contraste — exterminaram, mas ainda existem vestígios. "Entretanto" expressa esse contraste de forma mais clara do que "também", que implicaria adição. 
 
Por último, na lacuna (iii), é simplesmente uma questão de grafia correta. As opções são "européia" e "europeia". De acordo com a reforma ortográfica mais recente, não se usa mais o acento agudo no "e" em "europeia". Portanto, a grafia correta é "europeia". 
 
Juntando tudo, temos nas alternativas: 
A ) segar/também/européia 
B ) segar/entretanto/europeia 
C ) cegar/conforme/européia 
D ) cegar/consequentemente/europeia 
 
Como mencionado, a alternativa que acerta todas as lacunas conforme o contexto e as regras gramaticais é a letra B (segar/entretanto/europeia). 
 
alternativa correta é B

<center>TEXTO 02 – PARTE D</center>
 A principal autoridade política entre os vikings era o rei. Em seguida, os condes e chefes tribais que, por sua vez, também desfrutavam de grande prestígio e poder de comando entre a população.
Na área religiosa, aos vikings é atribuída rica mitologia povoada por vários deuses. Essas formas de constituir o mundo não foram aceitas por outros povos, como os habitantes da Inglaterra. Diante de inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses, acaba-se por (i) ______, ou seja, por exterminar esta civilização, ______ (ii), ainda há vestígios dela em algumas manifestações na cultura (iii) ______.

 01 - comecei; 02 - ojeriza; 03 - arrefeceu.

 01 - comecei; 02 - ojeriza; 03 - arrefesceu.

 01 - começei; 02 - ojerisa; 03 - arrefeceu.

 01 - comecei; 02 - ojerisa; 03 - arrefesceu.

Olá! Vamos dar uma olhada nessas palavrinhas juntas e entender por que a alternativa correta é a letra `A`. 
 
1. A primeira palavra é comecei. Essa é a forma correta do verbo “começar” na 1ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. A grafia “começei” é um erro comum, mas completamente fora das regras da língua portuguesa. 
 
2. A segunda palavra é ojeriza. Essa é a forma correta da palavra, que significa aversão ou repulsa intensa. A escrita “ojerisa” é incorreta e não é aceita nos padrões ortográficos do português. 
 
3. Finalmente, a terceira palavra, arrefeceu, que é a forma correta do verbo “arrefecer” na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Significa “diminuiu a intensidade”, e a grafia “arresfeceu” está simplesmente errada. 
 
Portanto, a sequência que preenche corretamente todas as lacunas é: 01 - comecei; 02 - ojeriza; 03 - arrefeceu. Essas palavras respeitam as regras gramaticais e são usadas corretamente em seus contextos. 
 
A alternativa correta é A.

    Muito tem se falado sobre a importância da higiene pessoal. Desde que somos crianças, ouvimos nossos pais ordenarem: “Vá escovar os dentes”, “Chega de rua, entre em casa e vá direto para o banho!”, “Lave as mãos antes das refeições”, assim, aquelas ordens tornaram obrigações em hábitos.
    Um dia desse, estava em uma praça de alimentação de um famoso Shopping Center aguardando uma amiga, que se atrasara para nosso almoço, assim sendo, sem muito o que fazer e olhando a esmo, ______ (01- começei – comecei) a notar as pessoas ao meu redor.
    Como ímãs, meus olhos foram ‘puxados’ para a mesa ao lado, onde havia um senhor sentado. Ele me chamou a atenção, pois havia terminado sua refeição e para sua higiene bucal começou a passar fio dental, detalhe: ele ainda sentado à mesa! Fazia aquilo com tanto orgulho. Acho que imaginava ser, naquele momento, um exemplo de boa conduta e higiene.
    A ______ (02 – ojeriza – ojerisa) tomou conta de mim e o cavalheiro não se ______ (03- arrefeceu – arresfeceu) com o meu olhar de censura, continuou a higienizar seus dentes de forma vigorosa. Aquele ir e vir do fio dental acompanhava meus pensamentos...
será que isso não vai terminar? Será que esse senhor não se percebe? Será que só eu estou vendo isso? E ao mesmo tempo me indaguei: Será que esse senhor teve um pai igual a mim que vivo dizendo ao meu filho “Não se esqueça de escovar os dentes”? A pergunta é retórica, realmente prefiro não saber a resposta! 

A questão de ortografia proposta pelo Instituto Avança São Paulo foca no uso correto do hífen, que é uma pedra no sapato de muitos quando se trata do português. Vamos lá quebrar isso de uma vez por todas!

 

Vamos conferir cada uma das alternativas citadas para entender melhor a regra e seu uso:

<ul>
<li>Micro-ônibus: A regra aqui é usar o hífen com o prefixo "micro" quando a palavra seguinte começa com vogal, h, r ou s. Portanto, o hífen em "micro-ônibus" está corretamente empregado.</li>
<li>Micro-ondas: Assim como em "micro-ônibus", o uso do hífen está correto pelo mesmo motivo, já que a palavra seguinte começa com vogal.</li>
<li>Micro-fone: Aqui está o erro. O termo correto seria "microfone", escrito sem o hífen. Segundo as regras do uso do hífen com o prefixo "micro", o mesmo deve aparecer sem hífen quando seguido de vogal, dígrafo ou consoante diferente de r ou s.</li>
<li>Pós-colonial: Está corretíssimo usar hífen aqui porque se usa o hífen com "pós" seguido por outra palavra.</li>
<li>Arara-azul: O hífen está correto e é usado para formar nomes compostos de espécies botânicas, zoológicas ou entidades imaginárias.</li>
</ul>

 

Viagem pelo mundo do hífen, né? Mas olha, o ponto crucial aqui é que a palavra correta é "microfone", então a alternativa C realmente mostrou um erro no uso do hífen. E já sabe, separar o "micro" do "fone" é como querer colocar água e óleo no mesmo recipiente - eles simplesmente não se misturam!

 

A alternativa correta é C.

Questões de Português - Ortografia oficial - Médio - Múltipla escolha - 2022