 Os espelhos fariam muito bem em refletir um pouco antes de reenviar as imagens; 

 Dentro das cápsulas de viagens interplanetárias, o espaço é cada vez maior; 

 Nos exames finais, o mestre teve uma prova do pouco estudo do aluno; 

 Muitas das aldeias portuguesas estão quase desabitadas; 

 O ator declarava que a sua vida tinha sido um teatro.

Em "a": Errado – O vocábulo "refletir" pode apresentar um significado de reflexão/pensamento ou refração mesmo. Em "b": Errado – O "espaço" pode ser um lugar ou o Universo como um todo. Em "c": Errado – O vocábulo "prova" pode ser uma avaliação ou uma confirmação de que algo se realizou, por exemplo. Em "d": Certo – Não há um vocábulo que possa apresentar mais de um significado nessa sentença. Em "e": Errado – O vocábulo "teatro" pode se referir a um teatro propriamente dito ou a uma farsa, por exemplo. Resposta: Letra D.

Vamos mergulhar na análise dessa questão, com vibe meio nerd de entender a linguagem e o contexto. Segura na minha mão e bora lá! 
 
De primeira, o enunciado pede para gente ligar a incerteza da história conceitual da palavra "corrupção" e a polissemia dessa palavra às mesmas causas, segundo o texto. Sabe como é, precisa entender não só as palavras, mas o entrelinhas. 
 
No início do texto, fica claro que "corrupção" tem múltiplos significados (polissemia), e isso, junto com a origem das palavras latinas, parece causar uma certa névoa sobre sua história conceitual, tornando-a incerta. Mas vamos prestar atenção: o texto diz que a palavra é polissêmica e que "entendemos que a sua história conceitual é incerta." Isso joga uma vibe de que uma não necessariamente causa a outra diretamente. 
 
Em resumo, o texto não confirma que a incerteza histórica e a polissemia de "corrupção" têm as mesmas raízes, só apresenta essas características como fatos. Isso é tipo encontro casual num café, cada uma veio por um caminho diferente, saca? 
 
<ul style="text-align: left;"> 
<li>A palavra é polissêmica: tem mais de um significado.</li> 
<li>História conceitual incerta: a gente não tem muita certeza sobre a evolução conceitual da palavra.</li> 
</ul> 
 
Portanto, dizer que essas características estão intrinsecamente ligadas às mesmas causas é uma forçada de barra, segundo o texto. 
 
A alternativa correta é E.

A incerteza da história conceitual da palavra ‘corrupção’ e a polissemia dessa palavra são associadas às mesmas causas no texto.


Texto CB1A1-II
 A palavra “corrupção” tem origem nas palavras latinas corruptio e corrumpere, que indicam algo que foi corrompido, deturpado. Por ela ser um termo polissêmico, entendemos que a sua história conceitual é incerta. É usual o tratamento da corrupção sob uma perspectiva moralista, como algo resultante da falta de caráter dos indivíduos. Contudo, tal abordagem não apresenta validade científica, já que moral é um atributo individual, dotado de subjetividade e culturalmente circunscrito.
 A manifestação de práticas corruptas pode-se dar em ambientes públicos ou privados, a partir de numerosos tipos de ação e em variada magnitude. Em todos os casos, a corrupção sempre se materializa a partir de trocas entre os agentes. Em relação a quem participa da troca corrupta, em situações nas quais há participação de agentes públicos, distinguem-se três tipos de corrupção: a grande corrupção, a corrupção burocrática (a pequena corrupção) e a corrupção legislativa. A primeira normalmente se refere a atos da elite política que cria políticas econômicas que a beneficiem. A segunda tem a ver com atos da burocracia em relação aos superiores hierárquicos ou ao público.
A terceira se relaciona à compra de votos dos legisladores.
 Nas três formas, encontramos algum tipo de pagamento.
Isso nos leva a concluir que a corrupção tem uma natureza essencialmente econômica: ela é uma troca socialmente indesejada. Com isso, queremos dizer que, apesar de não se configurar necessariamente como ilegal em todos os seus tipos, ela se configura como um jogo de soma zero entre a sociedade e os participantes do ato corrupto.

Com base nas ideias do texto CB1A1-II, julgue o item a seguir.


 Os problemas políticos no Ministério da Educação foram resolvidos pela troca do ministro.

 O presidente e o ministro viajam para a Europa na próxima semana.

 O passageiro enjoado dirigiu-se ao banheiro da aeronave.

 Você chegou a ver a coleira do cachorro que Heitor comprou ontem? 

 A exibição dos novos modelos agradou a todos os frequentadores do desfile.

Parece que você quer explorar um pouco mais sobre a linguagem e suas múltiplas facetas, certo? Vamos então mergulhar nessa questão envolvendo polissemia (um único vocábulo com mais de um significado possível) e ambiguidade (uma estruturação que permite mais de uma interpretação). 
 
A alternativa E diz: "A exibição dos novos modelos agradou a todos os frequentadores do desfile." Vamos entender por que essa alternativa mostra simultaneamente polissemia e ambiguidade: 
 
1. Polissemia: O termo "modelos" é polissêmico, ou seja, pode ter múltiplos significados. Dependendo do contexto, pode-se referir a pessoas, como modelos de moda, ou a objetos, como modelos de carros, roupas, etc. No contexto do desfile, ambos os significados são plausíveis, criando um campo de múltiplos entendimentos possíveis. 
 
2. Ambiguidade: A frase também apresenta ambiguidade, principalmente na relação sintática. O termo "modelos" poderia estar se referindo aos próprios objetos ou roupas exibidos no desfile, ou literalmente a modelos (pessoas) andando na passarela. Além disso, a expressão "agradou a todos os frequentadores do desfile" pode gerar incertezas sobre a quem o sujeito 'agradou' — aos objetos-modelos ou aos modelos-pessoas? 
 
Esta questão é um ótimo exemplo de como a linguagem pode ser fluida e multidimensional, exigindo uma análise cuidadosa para capturar os diferentes níveis de sentido que uma simples sentença pode apresentar. As outras alternativas, embora encaixem em polissemia ou ambiguidade, não mostram tão claramente a ocorrência de ambas as situações como a alternativa E faz. 
 
A alternativa correta é E.

 O sábio lê livros, mas também a vida; 

 Jornalismo consiste em comprar papel branco a dois centavos e vendê-lo a dez; 

 Bebendo-se um pouco de vinho, a inteligência aparece; 

 Quanto mais dividimos os obstáculos, mais fácil é vencê-los; 

 Champanhe: borbulhas espumantes, brancas como as pérolas de Cleópatra.

Nossa missão aqui é bater um papo sobre polissemia, que é quando uma palavra tem múltiplos significados que estão geralmente relacionados por contiguidade de sentido. Na questão que você me trouxe, temos que identificar em qual dessas frases um vocábulo é usado com mais de um significado. 
 
Vamos analisar juntos: 
 
Na opção A - "O sábio lê livros, mas também a vida;" - o termo com polissemia é "lê". Primeiro, ele está sendo usado no sentido concreto de ler texto escrito como em livros. Depois, no sentido figurado de "interpretar" ou "compreender" a vida. Basicamente, o mesmo verbo, dois usos, um jogo de linguagem muito interessante. 
 
Opção B - "Jornalismo consiste em comprar papel branco a dois centavos e vendê-lo a dez;" - essa sentença é mais uma crítica ou ironia sobre as práticas de jornalismo, principalmente financeiras. Não há uso de polissemia evidente. 
 
Opção C - "Bebendo-se um pouco de vinho, a inteligência aparece;" - essa frase parece sugerir um efeito do vinho sobre a capacidade intelectual, possivelmente em tom jocoso. Também não apresenta polissemia. 
 
Opção D - "Quanto mais dividimos os obstáculos, mais fácil é vencê-los;" - essa frase fala sobre estratégias para superar dificuldades. Novamente, não encontramos polissemia. 
 
Opção E - "Champanhe: borbulhas espumantes, brancas como as pérolas de Cleópatra." - Embora seja uma bela imagem poética usando uma comparação, não temos um caso de polissemia. 
 
Portanto, a frase que realmente explora a polissemia de um termo é a opção A, onde "lê" é usado nos sentidos de ler textualmente e de compreender/experienciar a vida. 
 
A alternativa correta é A.

 (Jornal) Notícia e cafezinho devem ser quentes.

 (Restaurante ) Aqui levamos a massa em consideração.

 (Empresa de ônibus) A vida é passageira.

Antes de tudo, a polissemia é quando uma palavra ou expressão possui múltiplos significados, dependendo do contexto mesmo no vocabulário diário. Muitas vezes, a gente nem percebe, mas usa um monte dessas palavras multifacetadas. A questão de concurso que tu me trouxeste explora bem essa ideia, relacionando-a com empresas específicas. Vamos lá dissecar cada alternativa e mostrar o que tá rolando: 
 
<ul> 
<li>A) (Jornal) Aqui temos a palavra "quentes" sendo usada em dois sentidos: o literal (quente ao toque) para o cafezinho e o figurado (fresca, do momento) para a notícia. Logo, tá na cara que tem polissemia.</li> 
 
<li>B) (Restaurante) Nessa, "massa" pode se referir tanto ao alimento (tipo macarrão) como a uma grande quantidade de algo ou mesmo à 'galera', no sentido coloquial. Mais um exemplo de polissemia.</li> 
 
<li>C) (Empresa de ônibus) "Passageira" é outro caso de jogo de palavras: refere-se tanto aos passageiros do ônibus quanto ao aspecto transitório da vida. Bem sacado!</li> 
 
<li>D) (Delegacia) "Presos" também tem duplo sentido aqui: pode significar literalmente pessoas detidas ou estar comprometido com uma responsabilidade, como o dever policial. Polissemia novamente.</li> 
 
<li>E) (Banco) Esta frase utiliza "nossa fé nunca nos abandona". A expressão "nossa fé" parece ser bastante direta e não possui múltiplos significados contextuais ligados ao banco, o que indica a falta de polissemia que a diferencia das demais alternativas.</li> 
</ul> 
 
 
Todas estas frases, exceto a última, brincam com as palavras ao atribuir significados que se encaixam tanto no sentido literal quanto no contexto específico das empresas mencionadas. A frase do banco, por outro lado, não entra nesse jogo de palavras, sendo assim a única isenta de polissemia como a questão pedia. 
 
 
A alternativa correta é E.

Questões de Português - Polissemia - 2022