Questões de Sociologia Jurídica - Teoria do Direito - 2022
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Questão: 31 de 38
621f7534c6cd2754bd6667ba
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Defensoria Pública do Estado do Piauí
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Teoria do Direito > Sociologia Jurídica
Após a Segunda Guerra Mundial um movimento de questionamento ao positivismo jurídico culminou na ideia de uma teoria dos direitos fundamentais em que conflito de princípios seria resolvido com a supremacia do princípio do Estado de direito.
Regras e princípios desempenham a mesma função no que diz respeito à segurança jurídica e à justiça do caso concreto.
Os princípios são hierarquicamente inferiores às regras e somente podem ser utilizados diante da inexistência destas.
Princípios são relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas e aplicáveis a um conjunto delimitado de situações.
A aplicação de uma regra se dá na modalidade tudo ou nada, ou ela regula a matéria em sua inteireza ou é descumprida.
Questão: 32 de 38
621f7534c6cd2754bd6667bb
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Defensoria Pública do Estado do Piauí
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Teoria do Direito > Sociologia Jurídica
Para Hart, os deveres jurídicos são criados por regras sociais, que ganham normatividade por meio de seu reconhecimento social, da seriedade da pressão social que as apoie.
Dworkin considera que regras têm caráter vinculativo à decisão jurisdicional e que princípios dependem da análise discricionária do julgador.
Hart rejeita a premissa dworkiniana de que a teoria do direito deve ser descritiva.
Para Hart, o direito está dado na realidade social, e a linguagem tem papel acessório.
Para o positivismo de Dworkin, quando a aplicação das regras é duvidosa, ou quando o caso simplesmente não é contemplado por elas, a decisão judicial discricionária cria de certa forma, novo elemento de legislação.
Questão: 33 de 38
621f7534c6cd2754bd6667be
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Defensoria Pública do Estado do Piauí
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Teoria do Direito > Sociologia Jurídica
A contrariedade à política de cotas e de popularização de espaços como aeroportos baseada em argumentos meritocráticos são exemplo de defesa de capital simbólico pelas classes dominadas.
Para Foucault, o campo do Direito não é autônomo e independente das pressões sociais como em Kelsen, mas também não se submete, como no marxismo estruturalista, de forma inexorável ao poder econômico a partir da ideologia, mas o Direito constitui-se como um universo social relativamente independente em relação a pressões externas.
Em Kelsen, a legitimidade do direito encontra-se fora da norma jurídica.
A convenção social, em Weber, depende da existência da norma jurídica para se ver praticada.
Em Foucault, a explicação para a legitimidade do direito não está na busca por justiça, mas se encontra em um poder disciplinar que se encontra desde a família, passando pela escola, até chegar à prisão.
Questão: 34 de 38
6310d3af7905014e4878a357
Banca: FGV
Órgão: Prefeitura Municipal de Santo André/SP
Cargo(s): Agente de Políticas Públicas e Gestão Governamental
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Teoria do Direito > Direito, Moral e Justiça
I, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Questão: 35 de 38
631f65a581cd805a5b0ab00d
Banca: Inst. AOCP
Órgão: Defensoria Pública do Paraná
Cargo(s): Defensor Público
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Teoria do Direito > Filosofia Jurídica
No interior das lutas sociais, só haverá progresso quando as opressões forem consideradas em conjunto – gênero, raça e classe − de forma que conquistas de apenas uma dessas frentes não representam verdadeiras vitórias.
Questões como escravização da população negra, opressão social das mulheres e exploração da mão de obra dos trabalhadores se relacionam de forma sistemática.
Compreender a coexistência sistemática de lutas sociais não implica estabelecer hierarquia entre elas, mas sim compreender o caráter dialético das relações e a necessidade de se observar o momento histórico.
A manutenção da exploração da mulher negra, em trabalhos com menores salários e em situações degradantes mesmo após o fim da escravidão, constitui demonstrativo da forte relação entre a necessidade da luta pela igualdade de gênero, antirracista e de defesa da classe trabalhadora.
Apesar das dificuldades sexistas enfrentadas, a histórica participação das mulheres nas lutas sociais tem se mostrado um instrumento potente para avanços sociais.