Ah, os verbos abundantes! Aqueles que adoram desfilar suas formas diferentes por aí. Então, vamos entrar nesse baile de máscaras do particípio e entender porque a alternativa correta é a letra A. 
 
Primeiro, tudo se resume às formas do particípio: temos o particípio regular e o irregular. Os verbos abundantes, como já apontado, são aqueles que nos presenteiam com ambas as formas. Vamos avaliar as opções! 
 
<ul style="text-align: left; margin-bottom: 10px;"> 
<li>Aceitar tem os particípios "aceitado" (regular) e "aceito" (irregular).</li> 
<li>Entregar vem brilhando no palco com "entregado" (regular) e "entregue" (irregular).</li> 
<li>Matar, embora possa parecer um pouco intenso, participa com "matado" e "morto" (irregular).</li> 
</ul> 
 
Os demais verbos das outras alternativas normalmente só desfilam com uma única forma de particípio, o que os coloca fora da lista dos abundantes. Por exemplo, trabalhar e falar só funcionam com "trabalhado" e "falado", respectivamente, que são suas únicas formas regulares conhecidas. 
 
Sendo assim, o baile dos verbos abundantes realmente acontece na Alternativa A, visto que todos os verbos listados ali têm mais de uma forma de particípio aceitas e em uso! E falando em uso, pode apostar nesse conhecimento nas próximas provas, porque ele vai ser muito útil! 
 
A alternativa correta é A.

A questão compreende temas relacionados à correta identificação dos tempos verbais. Com base nisso, analisemos a assertiva:Afirmativa certa – Veja que todo o texto é construído com verbos que indicam a ação dos agentes que desempenham papéis críticos na construção do BSC. Para a descrição dessas ações, foram utilizados verbos no presente do indicativo e no infinitivo, tais como: "corresponde" e "conquistar". Para recordar: o presente do indicativo indica uma ação que ocorre no exato momento em que a narrativa é contada. As conjugações "ar", "er" e "ir" correspondem ao infinitivo. Resposta: Certo.

É correto afirmar que, no texto, há a predominância de verbos no presente do indicativo e no infinitivo.


1 Três pessoas que desempenham papéis críticos na
 construção do BSC (Balanced Scorecards) foram
 identificadas por Kaplan e Norton (1997): o arquiteto; o
4 agente de mudanças; e o comunicador. O
 arquiteto corresponde a um alto executivo da organização
 designado como responsável pela construção do BSC e pela
7 sua inclusão no sistema gerencial — esse executivo deve ter
 a capacidade para educar a equipe e orientar o processo de
 tradução da estratégia em indicadores. O agente de
10 mudanças corresponde a um representante do executivo
 principal, designado para moldar as ações de rotina
 decorrentes do novo sistema gerencial. O comunicador tem
13 a responsabilidade de conquistar o apoio e a adesão de
 todos os membros da organização quanto ao novo sistema
 gerencial a ser implementado.

Considerando o conteúdo, a estrutura e os aspectos linguísticos do texto, julgue o item.


Vamos analisar a questão proposta que envolve a substituição do verbo "tem" pela forma "existem" no contexto do texto. 
 
No trecho "a experiência de encontrar os livros certos nos momentos certos da vida... não tem uma rota única nem uma metodologia específica", o verbo "tem" está sendo usado com o sujeito "a experiência". A frase está dizendo que essa experiência não possui uma única rota ou metodologia. 
 
Se substituir "tem" por "existem", teríamos "não existem uma rota única nem uma metodologia específica", que imediatamente nos salta aos olhos como algo estranho. Isso ocorre porque "existem" é o plural do verbo "existir" e deve concordar com um sujeito plural, que não é o caso aqui, onde o sujeito é "uma rota única nem uma metodologia específica", claramente singular. 
 
Além disso, a substituição alteraria o sentido. "Não tem" sugere a ausência de posse ou atributo específico para a experiência mencionada, enquanto "não existem" sugere a inexistência física ou real de rotas ou metodologias, um matiz que ligeiramente distorce o foco da afirmação original do texto do ponto de vista de um mediador de leitura. 
 
Portanto, a substituição do verbo "tem" por "existem" alteraria tanto a correção gramatical quanto pode modificar sutilmente os sentidos pretendidos pelo autor do texto, ajustando a narrativa de uma maneira que não foi intencionada originalmente. Isso justifica a resposta correta dada para questão que é: 
 
a alternativa correta é E.

A substituição do verbo “tem”, em “não tem uma rota única” (segundo período do primeiro parágrafo), por existem não alteraria a correção gramatical e os sentidos do texto.

    Os mediadores de leitura são aquelas pessoas que estendem pontes entre os livros e os leitores, ou seja, que criam as condições para fazer com que seja possível que um livro e um leitor se encontrem. A experiência de encontrar os livros certos nos momentos certos da vida, esses livros que nos fascinam e que nos vão transformando em leitores paulatinamente, não tem uma rota única nem uma metodologia específica; por isso, os mediadores de leitura não são fáceis de definir. No entanto, basta lembrar como descobrimos, nos primeiros anos da vida, esses livros que deixaram rastros em nossa infância e, talvez, aparecerão nítidas algumas figuras que foram nossos mediadores de leitura: esses adultos íntimos que deram vida às páginas de um livro, essas vozes que liam para nós, essas mãos e esses rostos que nos apresentavam os mundos possíveis e as emoções dos livros.

    Os mediadores de leitura, consequentemente, não estão somente na escola, mas no lar, nas bibliotecas e nos espaços não convencionais, como os parques, os hospitais e as ludotecas, entre outros lugares. Durante a primeira infância, quando a criança não lê sozinha, a leitura é um trabalho em parceria e o adulto é quem vai dando sentido a essas páginas que, para o bebê, não seriam nada, sem sua presença e sua voz. Então, os primeiros mediadores de leitura são os pais, as mães, os avós e os educadores da primeira infância e, aos poucos, à medida que as crianças se aproximam da língua escrita, vão se somando outros professores, a exemplo dos bibliotecários, dos livreiros e dos diversos adultos que acompanham a leitura das crianças.

    Não é fácil reduzir o trabalho do mediador de leitura a um manual de funções. Seu ofício essencial é ler de muitas formas possíveis: em primeiro lugar, para si mesmo, porque um mediador de leitura é um leitor sensível e perspicaz, que se deixa tocar pelos livros, que desfruta e que sonha em compartilhá-los com outras pessoas. Em segundo lugar, um mediador cria rituais, momentos e atmosferas propícias para facilitar os encontros entre livros e leitores. Às vezes, pode fazer a hora do conto e ler em voz alta uma ou várias histórias a um grupo, mas, outras vezes, propicia leituras íntimas e solitárias ou encontros em pequenos grupos. Assim, em certas ocasiões, conversa ou recomenda algum livro; em outras, permanece em silêncio ou se oculta para deixar que livro e leitor conversem.

    Por isso, além de livros, um mediador de leitura lê seus leitores: quem são, o que sonham e o que temem, e quais são esses livros que podem criar pontes com suas perguntas, com seus momentos vitais e com essa necessidade de construir sentido que nos impulsiona a ler, desde o começo e ao longo da vida.


Ainda com relação a aspectos linguísticos do texto 8A2-I, julgue o item subsequente.


 É um erro grave teorizar antes de ter dados (Conan Doyle ) / dispor de.

 O rato que tem um só buraco, não tarda a ser apanhado (George Herbert) / ocupa.

 A necessidade não tem lei / conta com a.

 Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles.

 Tudo que existe tem uma boa razão para existir, que há muito tempo desapareceu / possui.

Olha só, a questão pede para escolhermos uma frase onde o verbo "ter" foi substituído adequadamente por outro com mais especificidade. Neste caso, entender bem o papel semântico do verbo "ter" e como ele pode ser usado de maneira mais precisa é chave. 
 
Vamos analisar cada uma das alternativas, com foco na substituição realizada: 
 
A) "É um erro grave teorizar antes de ter dados" foi substituído por "É um erro grave teorizar antes de dispor de dados". Aqui, a troca por "dispor de" é bem pertinente, pois "dispor de" enfatiza a posse ou o controle sobre os dados, algo muito mais específico e direcionado do que o genérico "ter". 
 
B) "O rato que tem um só buraco, não tarda a ser apanhado" transformado em "O rato que ocupa um só buraco, não tarda a ser apanhado". "Ocupa" é menos específico para o contexto, visto que a preocupação aqui é mais sobre a dependência do rato em relação ao buraco do que sobre o ato de ocupar fisicamente o espaço. 
 
C) "A necessidade não tem lei" mudado para "A necessidade conta com a lei". O uso de "conta com" distorce completamente o sentido original, que destaca a ausência de leis governando a necessidade, e não a presença ou suporte de leis. 
 
D) “Se você já construiu castelos no ar, não tenha vergonha deles”. Aqui, o verbo "ter" não foi substituído na frase. 
 
E) "Tudo que existe tem uma boa razão para existir, que há muito tempo desapareceu" trocado por "Tudo que existe possui uma boa razão para existir, que há muito tempo desapareceu". "Possui" é um sinônimo próximo a "tem" nesse contexto e não adiciona uma especificidade maior ou contexto novo ao verbo. 
 
Portanto, a alternativa mais acertada é a A, onde "dispor de" de fato traz um sentido mais preciso ao contexto original da frase. Alternativa correta é A.

 pretérito imperfeito do modo indicativo.

 pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

A questão tem o objetivo de avaliar os conhecimentos sobre conjugação verbal. A) Alternativa correta. O verbo "conte" está conjugado no imperativo afirmativo.B) Alternativa incorreta. O pretérito imperfeito do modo indicativo seria: "contava".C) Alternativa incorreta. O futuro do modo subjuntivo seria: (quando ele/ela) contar.D) Alternativa incorreta. O pretérito imperfeito do modo subjuntivo seria: (se ele/ela) contasse.E) Alternativa incorreta. O futuro do modo indicativo seria: contará.

Questões de Português - Verbos: tempos e modos - 2023