Questões de Concurso para Promotor de Justiça - 2023
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Questão: 226 de 400
522850
Banca: VUNESP
Órgão: MPE/SP
Cargo(s): Promotor de Justiça | VERSÃO 01 – código 224314
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Recursos
Por princípio da variabilidade recursal entende-se que a parte poderá, dentro do prazo legal, interpor sucessivos recursos, impugnando tópicos diversos da sentença.
É nas razões de apelação que o Ministério Público delimita a matéria objeto de devolução para o Tribunal.
É possível a impetração de pedido de ordem de habeas corpus contra sentença que condenou o réu, exclusivamente, à pena de multa.
Todas as alternativas estão INCORRETAS.
Os recursos especial e extraordinário, na atual sistemática processual, não têm efeito translativo.
Questão: 227 de 400
522851
Banca: VUNESP
Órgão: MPE/SP
Cargo(s): Promotor de Justiça | VERSÃO 01 – código 224314
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Processual Penal > Procedimentos / Tribunal do júri
A leitura de obras jurídicas em plenário do júri é causa de nulidade do julgamento.
É defeso ao Ministério Público recorrer contra decisão absolutória do Conselho de Sentença, sob o argumento de ser manifestamente contrária à prova dos autos.
Em homenagem à plenitude do direito de defesa, o advogado do acusado terá direito à tréplica, posto que o Ministério Público não tenha se manifestado na réplica.
Todas as alternativas estão INCORRETAS.
Operando-se a desclassificação em plenário em relação ao crime doloso contra a vida, os jurados continuarão competentes para a apreciação dos delitos conexos.
Questão: 228 de 400
522875
Banca: VUNESP
Órgão: MPE/SP
Cargo(s): Promotor de Justiça | VERSÃO 01 – código 224314
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Constitucional > Poder Legislativo / Fiscalização Contábil, Financeira e Oçamentária
É competência exclusiva do Tribunal de Contas o poder para anular e sustar a execução dos contratos administrativos em relação aos quais foi constatada ilegalidade.
Por iniciativa própria, poderá realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativos.
O Tribunal de Contas não possui competência para determinar desconsideração da personalidade jurídica de entidade envolvida em prática fraudulenta ou cometida em colusão com terceiros, pois essa decisão está sujeita à reserva de jurisdição.
O Tribunal de Contas estadual é parte legítima para executar suas próprias decisões que impliquem imputação de débito ou multa, que têm eficácia de título executivo.
A pretensão de ressarcimento ao erário fundada em decisão de Tribunal de Contas é imprescritível.
Questão: 229 de 400
522876
Banca: VUNESP
Órgão: MPE/SP
Cargo(s): Promotor de Justiça | VERSÃO 01 – código 224314
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Constitucional > Organização do Estado / União
Não usurpa competência legislativa da União, se fundada na preponderância dos interesses locais, dispositivo de lei ordinária municipal que estabeleça hipótese de dispensa de licitação diversa das previstas em normas gerais editadas pela União.
A competência constitucional atribuída aos Municípios autoriza a Lei Orgânica a dispor sobre a alienação de bens públicos, concessão e permissão de uso, assim como hipóteses de dispensa de licitação.
Lei municipal que estipule regras para que uma entidade seja juridicamente qualificada como organização social e possa validamente celebrar contrato de gestão com a Administração Pública, deve obediência às normas gerais estabelecidas na Lei Federal n° 9.637/1998.
Ofende o Pacto Federativo, por não se tratar de assunto de interesse local, lei municipal que regulamente a instalação e fiscalização de torres de telefonia móvel.
Desde que prevista em Lei Orgânica Municipal, é constitucional dispositivo que dispõe sobre concessão de direito real de uso de bens públicos a entidades religiosas com dispensa de certame licitatório.
Questão: 230 de 400
522877
Banca: VUNESP
Órgão: MPE/SP
Cargo(s): Promotor de Justiça | VERSÃO 01 – código 224314
Ano: 2023
Matéria/Assunto: Direito Constitucional > Ordem Econômica e Financeira / Política urbana
É indispensável à validade e legitimidade constitucional dos atos que promovam alterações na legislação urbanística municipal relacionadas ao parcelamento, ao uso e à ocupação do solo a existência de planejamento prévio e a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade.
É facultado aos Poderes Legislativo e Executivo municipais, no processo de elaboração do plano diretor, a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade e a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos.
O plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, constituindo parte integrante do processo de planejamento municipal, cujas diretrizes e prioridades nele contidas deverão ser incorporadas no plano plurianual, nas diretrizes orçamentárias e no orçamento anual.
O plano diretor será obrigatório para os Municípios que pretendam exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, segundo o Estatuto da Cidade, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de parcelamento ou edificação compulsórios, imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo e a desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.
A gestão da administração territorial urbana submete-se ao Princípio da Coesão Dinâmica que proíbe a criação de normas urbanísticas alheadas ao plano diretor, fracionando-o para permitir soluções tópicas, isoladas e pontuais, desvinculadas do planejamento urbano integral.