 O homem consequente crê no destino; o volúvel, no azar.

 Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível.

 Um parente pobre é sempre um parente distante.

 Os parentes distantes sempre estão próximos demais.

 Chamar alguém de presunçoso é chamar-lhe louco em bom estilo.

Para resolver esta questão, precisamos encontrar a frase que emprega adjetivos antônimos, ou seja, palavras de significados opostos que contrastam entre si dentro da mesma frase.

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<li>A) O homem consequente crê no destino; o volúvel, no azar. 
Aqui, os termos "consequente" e "volúvel" não são exatamente antônimos. Embora representem características opostas de comportamento (constância vs. inconstância), eles não expressam uma relação de oposição direta de sentido nos termos do uso adjetivo.</li>

<li>B) Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível. 
Esta frase não apresenta adjetivos e, portanto, não há jogo de antônimos.</li>

<li>C) Um parente pobre é sempre um parente distante. 
"Pobre" e "distante" são adjetivos, mas eles relacionam-se mais metaforicamente do que como antônimos. Eles não formam um par de opostos diretamente comparáveis.</li>

<li>D) Os parentes distantes sempre estão próximos demais. 
Esta frase usa claramente adjetivos antônimos: "distantes" e "próximos". Eles são opostos diretos que jogam com a ideia de proximidade física e emocional, criando um contraste evidente dentro da mesma frase.</li>

<li>E) Chamar alguém de presunçoso é chamar-lhe louco em bom estilo. 
Esta opção utiliza adjetivos ("presunçoso" e "louco"), mas sem serem antônimos. Ambos carregam um peso pejorativo, mas não representam opostos.</li>
</ul>

Assim, a alternativa que apresenta um claro uso de adjetivos antônimos é a opção D, onde "distante" e "próximo" são diretamente opostos, ilustrando o contraste dentro do contexto sugerido pela frase.

A alternativa correta é D.

 As ideias são como filhos errantes: aparecem quando menos se espera.

 Uma biblioteca é como um organismo em crescimento.

 As palavras são como os médicos de uma mente doente.

 A vida é como uma doença sexualmente transmissível, que tem cem por cento de taxa de mortalidade.

 Tomo café da manhã como rainha, almoço como princesa e janto como mendigo.

Para responder a esta questão, precisamos identificar a frase em que a comparação é explicada, ou seja, há um esclarecimento que conecta os dois elementos comparados.

Vamos analisar cada alternativa:


A) As ideias são como filhos errantes: aparecem quando menos se espera. 
Nesta alternativa, a comparação entre "ideias" e "filhos errantes" é explicada pela frase subsequente: "aparecem quando menos se espera". Isso explica por que as ideias são comparadas a filhos errantes, pois sugere que ambas surgem de maneira inesperada e independente.



B) Uma biblioteca é como um organismo em crescimento. 
Esta alternativa propõe uma comparação interessante, mas não fornece uma explicação de como uma biblioteca se assemelha a um organismo em crescimento, restando ao leitor inferir que ambos expandem ou evoluem com o tempo.



C) As palavras são como os médicos de uma mente doente. 
A comparação aqui também é metafórica e interessante, porém falta uma explicação explícita como na alternativa A, de como as palavras atuam na cura ou tratamento de uma "mente doente".



D) A vida é como uma doença sexualmente transmissível, que tem cem por cento de taxa de mortalidade. 
Essa alternativa faz uma comparação mais pessimista e não explica exatamente como a vida é semelhante a uma DST, além de indicar a mortalidade, o que não encerra uma explicação no sentido comparativo.



E) Tomo café da manhã como rainha, almoço como princesa e janto como mendigo. 
Apesar de usar a palavra "como" para indicar comparação, esta frase apresenta uma progressão de estados, mas não esclarece as semelhanças entre as situações e os status reais indicados.


Portanto, a alternativa correta é A, pois nesta opção a comparação é explicitamente explicada pela imprevisibilidade com que tanto "ideias" quanto "filhos errantes" podem surgir.

A questão compreende assuntos relacionados ao campo da semântica da língua, mais precisamente em relação ao uso de sinônimos e antônimos. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Certo - "Conciso" refere-se à capacidade de ser breve e claro, falar sem a necessidade de fazer rodeios, ou seja, de maneira objetiva. "Prolixo", por sua vez, é o contrário disso: refere-se àquele que escreve de forma redundante, de modo a fazer rodeios, sem ir direto ao ponto, prejudicando a clareza textual. Logo, podemos afirmar que "prolixo" é o antônimo de "conciso". Em "b": Errado - "Lacônico", desde a Grécia Antiga, descreve um modo de comunicação breve, sucinto e objetivo. Por isso, não é o antônimo de "conciso". Em "c": Errado - "Coerente" também não é um termo cujo significado se opõe a "conciso", pois ser conciso é uma das formas de se garantir coerência textual, por exemplo. Em "d": Errado - "Ambivalente" refere-se a algo que dispõe de dois valores diferentes; isso não necessariamente significa ser prolixo, ou seja, falar ou escrever de maneira redundante. Em "e": Errado - "Sucinto" é sinônimo de "conciso", pois, quando se é conciso, está sendo também sucinto. Resposta: Letra A.

A questão compreende assuntos relacionados ao uso de sinônimos. Com base nisso, passemos às alternativas:Em "a": Errado - Pelo contrário: "ínfimo" apresenta um sentido negativo/pejorativo. Logo, "máximo" estaria mais para o antônimo desse vocábulo. Em "b": Errado - Nesse caso, "ínfimo" não se refere à escassez, mas sim a algo sem valor. Em "c": Errado - "Ínfimo" estaria relacionado a algo cujo valor é inferior, menos valor ou sem valor. Não se refere, portanto, à ausência de recursos, por exemplo. Em "d": Certo - Ambos as palavras são sinônimas entre si, pois se referem a algo desprovido de valor. Resposta: Letra D.

O enunciado desta questão apresenta uma narrativa densa, abordando como as características humanas como a preguiça, influenciaram o desenvolvimento de habilidades e invenções ao longo da história. A passagem especificada no enunciado relaciona a física e a filosofia à contemplação, que é descrita como um subproduto da "indolência" e uma alternativa à sesta.

A palavra "indolência" refere-se ao hábito de evitar esforço; preguiça, um estado de inatividade ou lentidão. Dessa maneira, ao ser solicitado um sinônimo para "indolência", é necessário identificar uma palavra entre as opções que tenha um significado similar.

<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) Dinamismo: Está relacionado a atividade, energia e movimento. É um antônimo de "indolência".</li>
 <li>B) Vivacidade: Reflete rapidez, vivacidade, outro antônimo de "indolência", pois exalta a energia e o vigor.</li>
 <li>C) Agilidade: Relaciona-se com rapidez e destreza, características opostas ao significado de "indolência".</li>
 <li>D) Morosidade: Refere-se à lentidão para executar algo, alinhando-se com o sentido de evitar esforço e lentidão sugerido por "indolência".</li>
 <li>E) Destreza: Assinala habilidade e rapidez em executar algo, logo, é incongruente com a ideia de "indolência".</li>
</ul>

Com base nos significados e no contexto do texto, "morosidade" é a única opção que de fato corresponde sinonicamente ao termo "indolência", destacando um aspecto de lentidão e falta de vigor.

A alternativa correta é D.

Existem muitas teorias sobre o que fez o Homem dominar o planeta e construir civilizações enquanto o joão-de-barro, por exemplo, só consegue construir conjugados, e levar grandes mulheres para a cama enquanto o máximo que um gorila conseguiu foi segurar a mão da Sigourney Weaver. Dizem que o cavalo é mais bonito que do que o Homem e a barata é mais resistente, mas não há notícia de uma fuga a três vozes composta por um cavalo ou uma liga de aço inventada por uma barata. Tudo se deveria ao fato de uma linhagem particular de macacos ter desenvolvido o dedão opositor, com o qual conseguiu descascar uma banana e segurar um tacape, as condições primordiais para dominar o mundo. A vaidade, outra característica exclusivamente humana (o pavão também é vaidoso, mas não gasta uma fortuna com as penas dos outros para fazer sua cauda) também teria contribuído para que o Homem prevalecesse, pois de nada lhe adiantariam suas façanhas com o polegar, e com as mulheres, se não pudesse contar depois.
Daí nasceu a linguagem, e com ela a mentira, e o Homem estava feito.
 Mas eu acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça.
 Com a possível exceção da própria preguiça, nenhum animal é tão preguiçoso quanto o Homem. O desenvolvimento do dedão opositor nasceu da preguiça de combinar dentes e garras para comer e ainda ter que limpar os farelos do peito depois. A linguagem é fruto da preguiça de roncar, grunhir, pular e bater no peito para se comunicar com os outros e, mesmo, ninguém aguentava mais mímico. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar? 
 Dizem que a agressividade e o gosto pela guerra determinaram o avanço científico da humanidade, e se é verdade que a maioria das invenções modernas nasceu da necessidade militar, também é verdade que o objetivo de cada nova arma era o de diminuir o esforço necessário para matar os outros. O produto supremo da ciência militar, o foguete intercontinental com ogivas nucleares múltiplas, é uma obra-prima da preguiça aplicada: apertando-se um único botão se matam milhões de outros sem sair da poltrona. Uma combinação perfeita do instinto assassino e do comodismo. A apoteose do dedão.
 Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais de TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente ou mandar um guri resmungão. A fome de riqueza e o poder do Homem não passa da vontade de poder mandar outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja trazer os seus chinelos ou construir as suas pirâmides. A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o outro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta. A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Prost escreveu o Em Busca do Tempo Perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E não vamos nem falar no controle remoto.

Questões de Português - Sinônimos e antônimos - 2024