Para responder a esta questão, é fundamental analisar corretamente a classe gramatical de cada vocábulo destacado nas alternativas, aplicando a gramática normativa e observando o contexto em que estão inseridos na frase do enunciado: “A empresa ainda não anunciou mudança na checagem de fake news em outros países, como o Brasil, mas avisou que isso acontecerá no futuro.”

Análise das alternativas:

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 <li>
 A) que - pronome. 
 O vocábulo “que” pode desempenhar diversos papéis na língua, sendo pronome relativo, conjunção, pronome interrogativo, entre outros. No período citado (“mas avisou que isso acontecerá no futuro”), o termo “que” atua como conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada substantiva (“que isso acontecerá no futuro”). Logo, não está correto classificá-lo como pronome nesta situação.
 </li>
 <li>
 B) mas - preposição. 
 A palavra “mas” é utilizada no trecho para estabelecer uma ideia de oposição (“mas avisou que isso acontecerá no futuro”), sendo, portanto, uma conjunção coordenativa adversativa e jamais uma preposição, que é uma classe que serve para ligar termos de uma oração estabelecendo relações de sentido como causa, tempo, finalidade etc.
 </li>
 <li>
 C) ainda - advérbio. 
 O termo “ainda” é utilizado para expressar a ideia de tempo ou continuidade, modificando o sentido do verbo “anunciou” (no caso, indicando que a ação de anunciar mudança ainda não ocorreu). Por essa razão, “ainda” é um advérbio de tempo, pois modifica o verbo e expressa circunstância temporal, não flexionando em gênero ou número.
 </li>
 <li>
 D) outros - adjetivo. 
 O vocábulo “outros”, em “em outros países”, funciona como pronome indefinido, pois substitui ou acompanha um substantivo de modo a indicar uma quantidade imprecisa ou indeterminada. Não pode ser considerado adjetivo, visto que exerce função pronominal.
 </li>
</ul>

Alternativa Correta:

A análise demonstrou que a alternativa correta é a letra C, uma vez que “ainda” realmente pertence à classe dos advérbios, enquanto as demais alternativas estão equivocadas em suas classificações.

Gabarito: Letra C

    A Meta anunciou que está abandonando o uso de checagem independente de fatos no Facebook e no Instagram, substituindo-os por "notas da comunidade", em um modelo semelhante ao do X, em que comentários sobre a precisão do conteúdo das postagens são deixados a cargo dos próprios usuários.
    O anúncio despertou críticas de ativistas contra o discurso de ódio na internet, que dizem que o ambiente online ficará menos seguro com a mudança. Já outros elogiaram o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, por colocar fim à "censura" no Facebook e Instagram.
    A decisão da Meta vale apenas nos Estados Unidos. A empresa ainda não anunciou mudança na checagem de fake news em outros países, como o Brasil, mas avisou que isso acontecerá no futuro.
    "A Meta está profundamente comprometida com a liberdade de expressão", afirmou a empresa.
"Reconhecemos que formas abusivas do exercício deste direito causam danos. Nos últimos anos, desenvolvemos sistemas cada vez mais complexos para gerenciar conteúdo em nossas plataformas. Embora esses esforços tenham sido bem intencionados, eles se ampliaram a ponto de termos, às vezes, exagerado na aplicação de nossas regras, limitando debate político legítimo", diz a Meta. "As mudanças anunciadas recentemente pretendem enfrentar essa questão." 
    A checagem de fake news em postagens não é feita por uma equipe da Meta. Ela é feita por agências credenciadas junto à Rede Internacional de Verificação de Fatos (em inglês, IFCN), uma entidade não-partidária dedicada à checagem de fake news.
    "Não achamos que uma empresa privada como a Meta deva decidir o que é verdadeiro ou falso, e é exatamente por isso que temos uma rede global de parceiros de verificação de fatos que revisam e classificam, de forma independente, potenciais desinformações no Facebook, Instagram e WhatsApp", diz um post de junho de 2021 do blog da Meta que explica como funciona o sistema.
    "O trabalho deles nos permite agir e reduzir a disseminação de conteúdo problemático em nossos aplicativos", prossegue o texto.
    A Rede Internacional de Verificação de Fatos (IFCN) foi criada pelo Instituto Poynter, uma organização sem fins lucrativos que diz ser dedicada à promoção do jornalismo imparcial e ético. A rede foi lançada em 2015, reunindo a comunidade de verificadores de fatos ao redor do mundo.
    Segundo a Meta, "todos os parceiros de verificação de fatos da Meta passam por um rigoroso processo de certificação com o IFCN".


Vamos analisar a questão em destaque, que versa sobre a identificação da classe gramatical do termo "apenas" na frase: A decisão da Meta vale 'apenas' nos Estados Unidos. 

O advérbio é a classe de palavra que modifica, geralmente, o sentido do verbo, do adjetivo ou de outro advérbio, exprimindo as circunstâncias de tempo, lugar, modo, intensidade, afirmação, negação, dúvida, entre outras. No contexto da frase, “apenas” funciona para delimitar o alcance da decisão, ou seja, ela é válida “somente” nos Estados Unidos, restringindo a abrangência da afirmação. Vejamos cada alternativa:

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 <li>
 A) Conjunção: A conjunção serve para conectar orações ou termos de mesma função sintática. Exemplos: “e”, “mas”, “ou”. “Apenas” pode, em outros contextos, funcionar como conjunção equivalendo a “mal” quando introduz uma oração subordinada temporal, como em: “Apenas cheguei, começou a chover.” Neste caso, tem valor temporal (“assim que”). No texto, porém, não está conectando orações e nem tem valor temporal, mas sim de restrição.
 </li>
 <li>
 B) Advérbio: Aqui está a alternativa correta. “Apenas”, no contexto da frase apresentada, exerce função de advérbio de exclusão ou restrição, sinônimo de “somente” ou “só”. Veja exemplos semelhantes: “Tenho apenas cinco reais.” (Tenho somente cinco reais.) “Ela aceitou apenas uma das propostas.” (Ela aceitou só uma das propostas.)</li>
 <li>
 C) Pronome: Os pronomes substituem ou acompanham nomes, sendo classificados em pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos, entre outros. “Apenas” não substitui nomes na oração nem indica posse, demonstração ou qualquer característica típica dos pronomes.
 </li>
 <li>
 D) Adjetivo: O adjetivo caracteriza um substantivo, atribuindo-lhe qualidade ou estado. Em “apenas nos Estados Unidos”, não existe atribuição de qualidade a substantivo algum; “apenas” não qualifica ou caracteriza, apenas impõe restrição.
 </li>
</ul>

Vale ressaltar que o contexto é fundamental para classificar a palavra “apenas”, pois ela pode, eventualmente, pertencer a mais de uma classe gramatical, a depender do uso em determinada frase. Entretanto, neste caso específico, a função de “apenas” é restringir o alcance do verbo “vale”. Comparando com exemplos jornalísticos reais, observa-se uso idêntico: “A medida vale apenas para clientes com cadastro atualizado.” – aqui “apenas” também funciona como advérbio de restrição.

Alternativa Correta:
A resposta correta, fundamentada pela análise sintática e semântica do vocábulo, é: advérbio.

Gabarito: Letra B

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