Desdobramento das Diretrizes (I - Interfuncional) - Essa característica envolve a subdivisão das metas e diretrizes da alta gestão em tarefas específicas, distribuídas entre diversas funções ou departamentos. Este processo é fundamental no Gerenciamento Interfuncional, pois permite que objetivos estratégicos sejam atingidos de maneira coordenada e eficaz.

Manutenção de Padrões (F - Funcional) - Relaciona-se com o Gerenciamento Funcional, que se dedica à continuidade e à melhoria dos processos rotineiros da organização. Isso envolve a garantia de que as operações diárias se conformem a padrões estabelecidos, assegurando consistência e qualidade contínua.

Solução de problemas prioritários da alta administração (I - Interfuncional) - Pertence ao Gerenciamento Interfuncional, já que envolve a resolução de desafios significativos que afetam a organização em um nível estratégico. Tais problemas geralmente necessitam de colaboração entre diferentes departamentos para serem efetivamente resolvidos.

Gerenciamento da rotina (F - Funcional) - Este é um elemento do Gerenciamento Funcional, focado na administração eficaz das atividades cotidianas e rotineiras. Visa assegurar a eficiência operacional mantendo a estabilidade dos processos padronizados.

Tais interpretações estão alinhadas com a explicação de Campos (1996), que delineou claramente a divisão entre os dois sistemas de gerenciamento, o Funcional, orientado para a manutenção e melhoria contínua das operações diárias, e o Interfuncional, focado na resolução de questões estratégicas críticas por meio do desdobramento de diretrizes. O entendimento desses conceitos é crucial para o alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa com as atividades operacionais e táticas em todos os níveis organizacionais.

A alternativa correta é D

a criação de uma barreira de entrada a novos concorrentes.

o aumento do poder de barganha dos consumidores.

uma intervenção protecionista no domínio econômico.

um incentivo governamental à educação.

a ampliação da competitividade no setor.

Dentro do cenário proposto pela questão, a nova legislação que demanda um curso superior para novos taxistas pode ser analisada sob a ótica do modelo das 5 forças de Porter. Este modelo é um método amplamente adotado para entender a dinâmica de competição dentro de uma indústria. As cinco forças determinadas por Porter em 1986 são:

<ul>
<li style="text-align: justify;">Ameaça de novos entrantes</li>
<li style="text-align: justify;">Poder de negociação dos compradores</li>
<li style="text-align: justify;">Poder de negociação dos fornecedores</li>
<li style="text-align: justify;">Ameaça de produtos/serviços substitutos</li>
<li style="text-align: justify;">Rivalidade entre os atuais concorrentes</li>
</ul>

A nova exigência de formação superior para taxistas impõe uma maior dificuldade para a entrada de novos profissionais no mercado. Essa tutela superior estabelece, portanto, uma barreira diferencial, moderando assim a ameaça de novos entrantes. Essa dinâmica é crucial, pois quanto mais difícil é para novos concorrentes ingressarem em uma indústria, maior é a possibilidade de empresas estabelecidas manterem uma posição favorável.


As outras opções da questão são inconsistentes com a situação apresentada:

<ul>
<li style="text-align: justify;">B) Aumento do poder de barganha dos consumidores não é impactado diretamente pela necessidade de formação superior dos taxistas.</li>
<li style="text-align: justify;">C) Uma intervenção protecionista refere-se a políticas que protegem as empresas domésticas contra a concorrência estrangeira, o que não se aplica aqui.</li>
<li style="text-align: justify;">D) O incentivo governamental à educação, embora tangencialmente relacionado, não é o foco principal da lei descrita.</li>
<li style="text-align: justify;">E) Por fim, a ampliação da competitividade no setor também não é um resultado direto, uma vez que a barreira eleva o limiar para entrada de novos participantes, possivelmente reduzindo a competitividade mediante a limitação de novos entrantes.</li>
</ul>

Portanto, de acordo com a contextualização do modelo de Porter e a análise das alternativas, a resposta mais adequada é que esta lei institui uma nova barreira de entrada para novos taxistas, fazendo com que a alternativa correta seja a letra A.

a alternativa correta é A

Na liderança organizacional, é essencial compreender os diferentes estilos de liderança e como eles impactam o desempenho e a dinâmica de um grupo. Segundo Idalberto Chiavenato, especialista em teorias de administração, os estilos de liderança podem ser categorizados em três principais tipos: autocrática, democrática e liberal.

<ul>
<li>A liderança autocrática é caracterizada pelo controle total do líder sobre suas equipes, onde todas as decisões são centralizadas no líder, que espera obediência e não incentiva a participação dos subordinados. Os membros da equipe têm pouca ou nenhuma liberdade de escolha.</li>
<li>Em contraste, a liderança democrática favorece a participação dos membros da equipe nas decisões. O líder guia e estimula a participação de todos, promovendo um ambiente de trabalho cooperativo e harmonioso.</li>
<li>A liderança liberal, ou laissez-faire, se caracteriza por uma abordagem de maior liberdade para os subordinados, onde o líder delega poderes de decisão e raramente interfere, permitindo que a equipe determine seu próprio percurso e metodologia de trabalho.</li>
</ul>

Ao analisar as afirmativas fornecidas na questão:

Falso. Na liderança democrática, o líder é participativo, não evasivo. A caracterização de um líder evasivo e sem firmeza, concedendo liberdade total, parece confundir-se mais com um estilo liberal do que com o democrático.

Falso. A descrição da liderança liberal como tendo características centralizadoras é incorreta. Na verdade, a centralização do poder é um traço da liderança autocrática.

Verdadeiro. Na liderança autocrática, os subordinados realmente não têm liberdade de escolha, com o líder dominando e esperando estrita obediência, conforme nos ensina Chiavenato.

Falso. Essa caracterização de liderança democrática com aumento de tensão e hostilidade é, na verdade, mais aplicável a um ambiente autocrático onde a falta de participação e alta demanda podem gerar conflitos e frustrações.

O entendimento correto dos estilos de liderança é crucial para gestores que desejam otimizar a eficácia de suas equipes. As classificações erradas podem levar a mal-entendidos e a aplicação ineficaz das práticas de liderança nas organizações.

a alternativa correta é A

Henry Mintzberg, renomado autor na área de administração estratégica, identificou dez escolas de pensamento estratégico que descrevem como as estratégias are organizadas em organizações. Essas escolas são agrupadas em três tipos principais: prescritivas, descritivas e de configuração. Cada escola compreende o planejamento e execução estratégica sob uma luz diferente, com base em perspectivas variadas sobre o processo.

Dentre estas escolas, a Escola do Poder, parte do grupo de escolas descritivas, é notória por entender a formação da estratégia como um processo de negociação e jogo de poder entre os membros da alta gestão e outros influenciadores chave dentro da organização. Este enfoque destaca como a política organizacional e a influência podem moldar os rumos estratégicos que uma empresa pode seguir, enfatizando a dinâmica de poder e barganha interna.

<ul>
 <li>Escola Emocional: destaca que o planejamento estratégico depende da visão dos lideres principais.</li> 
 <li>Escola Cognitiva: foca nos processos mentais que influenciam a configuração estratégica.</li> 
 <li>Escola do Aprendizado: interpreta estratégia como um processo contínuo de aprendizagem e adaptação.</li> 
 <li>Escola Cultural: vê a estratégia como um reflexo dos valores coletivos e cultura organizacional.</li> 
 <li>Escola Ambiental: sugere que a estratégia é fortemente condicionada pelas condições externas e que a empresa deve se adaptar para sobreviver.</li>
 <li>Escola do Poder: estratégia como processo de negociação e uso de poder, sendo a resposta correta para esta questão.</li> 
 <li>Escola da Configuração: trata a organização como configurações ou estados de transformação.</li> 
 <li>Escola do Planejamento: centra-se na formalização e racionalidade dos processos estratégicos.</li>
</ul>

As alternativas incorretas são:
 <ul>
 <li>Escola Cognitiva: envolve-se mais com os modelos mentais e percepções dos líderes.</li>
 <li>Escola da Configuração: foca na análise de estados de transformação da organização.</li>
 <li>Escola do Planejamento: prioriza a formalização e procedimentos sistemáticos na formulação estratégica.</li>
 </ul>


A alternativa correta é B

O conceito de delegação reversa, descrito por Charles Handy, reflete uma inversão das práticas tradicionais em que o centro da organização detém menos poder, e mais poder é concedido aos membros distantes da organização. Isso é distinto da noção tradicional de delegação em que o centro transfere autoridade para o exterior.

Analisando as alternativas:
<ul>
 <li>Reversa: Esta é a resposta correta, pois captura a essência da descrição de Handy sobre o poder ser conferido ao centro por grupos distantes, representando uma inversão (`reversa`) no fluxo de delegação.</li>
 <li>Intuitiva: Esta alternativa é incorreta porque não há indicação no pensamento de Handy que sugira um processo intuitivo na coordenação e influência do centro sobre as demais partes da organização.</li>
 <li>Aplicada: Também incorreta, uma vez que essa terminologia não especifica claramente o processo de inversão na delegação de autoridade que Handy descreve.</li>
 <li>Contínua: Essa opção não aborda a natureza específica da delegação descrita por Handy, onde há uma característica marcante de inversão, em vez de simples continuidade de processo.</li>
</ul>

É fundamental entender que, em um contexto de delegação reversa, os grupos periféricos influenciam e conferem poder ao centro, o que é uma abordagem inversa às práticas convencionais onde o centro detém total autoridade e a distribui. Por isso, a descrição feita por Handy é específica e detalhada sobre essa dinâmica, esclarecendo a razão pela qual 'delegação reversa' é a escolha adequada.

Portanto, é essencial que os estudantes de administração compreendam tais nuances nas teorias de gestão organizacional, pois isso pode alterar significativamente a aplicabilidade dos conceitos dependendo do contexto organizacional.

a alternativa correta é A

Questões de Administração - Administração geral - Noções de gerenciamento de projetos