Vamos dar uma analisada no trecho e entender a função dos elementos para escolher a alternativa correta. O trecho selecionado envolve uma vírgula que, à primeira vista, pode parecer complicada de justificar se você não está ligado no jogo das funções sintáticas.

 

Então, a frase em questão é: "Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis." A vírgula após "Umberto Eco" é crucial para entender o que segue.

 

O segmento "falecido em fevereiro deste ano" é um adjunto adnominal relacionado a "Umberto Eco" que modifica o nome, indicando uma condição ou característica adicional de Umberto Eco, que é essencial para compreender o sentido total da oração. Essa vírgula não é um simples respirar na leitura; ela introduz o adjunto adnominal oracional, que clarifica ou adiciona uma informação sobre o sujeito mencionado anteriormente, que é o filósofo Umberto Eco.

 

Portanto, não estamos falando de um vocativo (que seria um chamamento ou interpelação), nem de sujeito, objeto direto ou dativo de posse (que são funções ligadas a outros papéis sintáticos). Estamos, isso sim, frente a um adjunto adnominal oracional, que é marcado justamente por essa vírgula – item 'E' de nossas opções.

 

A alternativa correta é E.

Um dos requisitos para que uma pessoa escreva 
claramente é ler bastante, especialmente os textos 
clássicos. A recomendação é do professor de língua 
portuguesa Pasquale Cipro Neto, idealizador do programa 
“Nossa língua portuguesa”, exibido pela TV Cultura. 
Pasquale, que é colunista do jornal Folha de São Paulo, 
esteve na Unicamp na tarde desta terça-feira (25), onde 
ministrou palestra sobre o tema “Redação fluente e 
raciocínio: requisitos essenciais em textos acadêmicos”.   
O convite para que Pasquale viesse à Universidade 
partiu do professor Celso Dal Re Carneiro, coordenador do 
Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de 
Ciências da Terra (PEHCT) do Instituto de Geociência (IG). 
A palestra foi apresentada no contexto da programação que 
comemora os 50 anos da Unicamp. De acordo com 
Pasquale, os clássicos são sempre uma ótima referência 
para quem quer aprender a escrever bem, a despeito de 
seus autores serem brasileiros ou estrangeiros. 
“Uma sociedade que despreza os clássicos é uma 
sociedade burra, seja ela acadêmica ou não. O Brasil, 
infelizmente, tem desprezado os clássicos. Muita gente 
acha que para escrever bem basta ter o conhecimento 
linguístico do dia a dia, o que é uma tolice profunda. Além 
dos clássicos, é preciso ler outros textos: jornal, bula de 
remédio, rótulo de sucrilhos etc. É fundamental estar 
informado de tudo o que for possível e compreender as 
linguagens todas. Obviamente, para escrever também é 
preciso pensar. O exercício mental constante nos faz 
descobrir a concatenação mental das coisas e também das 
palavras, das frases, dos textos”. 
Sobre o uso da internet como ferramenta para o 
exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, 
linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro 
deste ano, que afirmou que a rede mundial de 
computadores deu voz aos imbecis. “A internet é muito mal 
utilizada, embora tenha tudo para ser uma ferramenta 
maravilhosa. Ela é um arquivo monumental, mas as 
pessoas preferem, por exemplo, ler somente o título de um 
texto jornalístico – que muitas vezes é mal construído –, 
tirar conclusões e já sair escrevendo o diabo”. 
A linguagem da internet, disse Pasquale, é ótima para 
uma dada situação, mas as pessoas não podem achar que, 
ao dominar somente esse código, a vida estará resolvida. 
“Não é possível escrever um texto acadêmico com a 
linguagem da internet. É preciso ter um guarda-roupa 
linguístico amplo. Não dá para achar que com uma roupa 
apenas eu posso ir a todas as situações”.

função diferente: a primeira, substantiva; a segunda, adjetiva.

função diferente: a primeira, adjetiva; a segunda, adverbial.

função diferente: a primeira, adjetiva; a segunda, substantiva.

Opa, vamos desvendar essa análise sintática que, sem mistério, é um tópico que às vezes deixa a galera na neblina, né? Mas fica tranquilo, vou simplificar para que tudo fique clarinho como o dia!

 

A questão coloca em foco a sintaxe dentro da oração "Sobre o uso da internet como ferramenta para o exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro deste ano, que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis." Nesse contexto, vamos olhar para as expressões “falecido em fevereiro deste ano” e “que afirmou”.

 

A expressão “falecido em fevereiro deste ano” é um adjunto adnominal. Ela age como uma informação acessória, explicativa em relação ao substantivo “Umberto Eco”, especificando uma condição ou estado dele, caracterizando o momento de seu falecimento. Então, essa expressão é adjetiva.

 

Por outro lado, a expressão “que afirmou que a rede mundial de computadores deu voz aos imbecis” é uma oração subordinada adjetiva. Ela está desempenhando o papel de caracterizar melhor "Umberto Eco", explicando um de seus posicionamentos ou declarações, o que a torna adjetiva também.

 

Então, ambas as expressões têm funções adjetivas em relação a Umberto Eco, detalhando mais sobre quem ele é (um pelo seu estado final de vida e outro pela sua ação de afirmar algo). Por consequência, a alternativa que corretamente identifica as funções como sendo da mesma natureza (adjetiva) é a letra D.

 

A alternativa correta é D.

Oi! Vamos analisar essa questão sobre redação oficial, especificamente sobre pronomes de tratamento em textos formais como um ofício destinado a um diretor de escola. A forma correta de se dirigir a um diretor numa correspondência oficial deve condizer com a formalidade e o respeito exigidos por essa comunicação.

 

O pronome de tratamento "Vossa Excelência" é utilizado para altos cargos, como ministros, governadores e juízes de tribunais superiores. Portanto, não se aplica a um diretor de escola. "Vossa Magnificência" é um pronome usado especificamente para reitores de universidades, então também não é adequado neste contexto. Quanto às opções "Excelentíssimo Diretor" e "Ilustre Diretor", ambas informalizam excessivamente a correspondência, desviando-se do padrão oficial.

 

Por exclusão, chegamos à alternativa "Vossa Senhoria". Este é o pronome de tratamento oficial geralmente empregado para tratar de forma respeitosa autoridades que não ocupam os mais altos postos. Portanto, é adequado para um diretor de escola em um contexto de redação oficial, como um ofício.

 

A redação oficial requer formas padronizadas de tratamento para manter a impessoalidade, a formalidade e a uniformidade. Nesse caso, a opção "Vossa Senhoria" cumpre com esses critérios de forma adequada. Assim, a alternativa correta é B.

Para entender a questão proposta, devemos nos referir aos artigos fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que tratam dos princípios que regem as relações internacionais do Brasil. Esses princípios estão listados no artigo 4º da Constituição. 

Vejamos primeiramente o que está disposto no artigo 4º sobre os princípios de regência nas relações internacionais: 

<blockquote>Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:</blockquote>
<blockquote>I - independência nacional;</blockquote>
<blockquote>II - prevalência dos direitos humanos;</blockquote>
<blockquote>III - autodeterminação dos povos;</blockquote>
<blockquote>IV - não-intervenção;</blockquote>
<blockquote>V - igualdade entre os Estados;</blockquote>
<blockquote>VI - defesa da paz;</blockquote>
<blockquote>VII - solução pacífica dos conflitos;</blockquote>
<blockquote>VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;</blockquote>
<blockquote>IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;</blockquote>
<blockquote>X - concessão de asilo político.</blockquote>
<blockquote>Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.</blockquote> 【7:8†Constituicao-Compilado.pdf】

Analisando as alternativas da questão: 

A) não intervenção. Correta. Este princípio está listado claramente no inciso IV do artigo 4º, que trata da não-intervenção como base das relações internacionais do Brasil. 

B) defesa da paz. Correta. Este princípio é mencionado no inciso VI do mesmo artigo, enfatizando a importância da defesa da paz nas relações internacionais. 

C) igualdade entre os estados. Correta. Este princípio está contido no inciso V, que fala sobre igualdade entre os Estados, um dos fundamentos do comportamento do Brasil no cenário internacional. 

D) solução pacífica dos conflitos. Correta. Este princípio é afirmado no inciso VII do artigo 4º, que destaca a importância de solucionar conflitos de maneira pacífica. 

E) dignidade da pessoa humana. Incorreta. Este não é um princípio que rege as relações internacionais como listado no artigo 4º, mas sim um fundamento da República Federativa do Brasil mencionada no artigo 1º da Constituição: 

<blockquote>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...)</blockquote>
<blockquote>III - a dignidade da pessoa humana;</blockquote> 【7:11†Constituicao-Compilado.pdf】

Portanto, a dignidade da pessoa humana não é um dos princípios que regem a República nas suas relações internacionais segundo o artigo 4º da Constituição, mas sim um fundamento da República no contexto interno. Daí a correção da alternativa "E) dignidade da pessoa humana" como a exceção na questão proposta. 

Gabarito: Letra E

O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às 
competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da 
justiça desportiva, regulada em lei.

A justiça desportiva terá o prazo máximo de setenta dias, 
contados da instauração do processo, para proferir decisão 
final.

É dever do Estado fomentar apenas as práticas desportivas 
formais.

O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção 
pessoal de cada indivíduo.

As entidades desportivas dirigentes e associações não 
possuem autonomia quanto a sua organização e 
funcionamento.

Vamos analisar cada uma das alternativas com base no conteúdo da Constituição Federal de 1988, mais especificamente no artigo 217, que trata sobre o desporto. 

Alternativa A: "O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei." 

<blockquote>Art. 217. § 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.</blockquote> 

Esta alternativa está correta. De acordo com a Constituição, o Poder Judiciário só pode intervir em questões desportivas após todas as possibilidades de recurso na justiça desportiva terem sido esgotadas 【4:0†Constituicao-Compilado.pdf】. 

Alternativa B: "A justiça desportiva terá o prazo máximo de setenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final." 

<blockquote>Art. 217. § 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.</blockquote> 

Esta alternativa está incorreta. A Constituição estabelece um prazo máximo de sessenta, não setenta, dias para a justiça desportiva proferir uma decisão【4:1†Constituicao-Compilado.pdf】. 

Alternativa C: "É dever do Estado fomentar apenas as práticas desportivas formais." 

<blockquote>Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados: [...]</blockquote> 

Esta alternativa está incorreta. Segundo a Constituição, o Estado deve fomentar tanto as práticas desportivas formais quanto as não-formais【4:0†Constituicao-Compilado.pdf】. 

Alternativa D: "O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção pessoal de cada indivíduo." 

<blockquote>Art. 217. § 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.</blockquote> 

Esta alternativa está incorreta, pois a promoção referida é social, e não pessoal de cada indivíduo【4:1†Constituicao-Compilado.pdf】. 

Alternativa E: "As entidades desportivas dirigentes e associações não possuem autonomia quanto a sua organização e funcionamento." 

<blockquote>Art. 217. I - A autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento.</blockquote> 

Esta alternativa está incorreta. A Constituição garante a autonomia das entidades desportivas e associações quanto à sua organização e funcionamento【4:0†Constituicao-Compilado.pdf】. 

Gabarito: Letra A

Questões de Concurso para Administrador - Professor