biografia, por fazer referência ao professor Pasquale.

tese acadêmica, por apresentar a percepção do professor 
Pasquale.

didático, em razão da finalidade pedagógica do texto.

não literário-informativo, em razão de características 
informativas e de natureza social.

palestra, em razão do diálogo do professor Pasquale com os 
ouvintes no evento.

Então, galera, vamos desenrolar essa questão, que na verdade é bem interessante e traz várias camadas pra gente analisar. Primeiro, a banca que trouxe essa pérola pra gente é o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional, que geralmente pede questões mais elaboradas e que exigem uma boa interpretação de texto. Vamos lá!

 

O texto que recebemos fala sobre um evento onde o professor de português Pasquale Cipro Neto discursou na Unicamp. Ele bateu um papo sério sobre a importância da leitura, especialmente de clássicos, para quem quer escrever com qualidade. Ele não poupa críticas à fraca valorização dos clássicos e dá aquela alfinetada no uso banal da internet. Ou seja, o conteúdo do texto é claramente informativo e educativo, e fala sobre um assunto de relevância social e acadêmica.

 

O texto não configura uma biografia (opção A) porque o foco não é relatar a vida de Pasquale, mas sim a palestra que ele deu. Também não é uma tese acadêmica (opção B), já que não temos uma argumentação profunda baseada em pesquisa científica, que seria típico de uma tese. Ainda que tenha um cunho educacional, não se enquadra no modelo didático tradicional (opção C), e definitivamente não é a transcrição de uma palestra (opção E), pois tem um narrador que reporta o evento, não sendo um texto originalmente falado pelo Pasquale.

 

O mais correto é caracterizá-lo como um texto não literário-informativo (opção D), porque ele informa sobre a palestra e discute temas de importância social, como a valorização da leitura e a crítica ao superficial uso da internet. Adicionalmente, tem clara intenção de informar e espalhar conhecimento.

 

A alternativa correta é D.

Um dos requisitos para que uma pessoa escreva 
claramente é ler bastante, especialmente os textos 
clássicos. A recomendação é do professor de língua 
portuguesa Pasquale Cipro Neto, idealizador do programa 
“Nossa língua portuguesa”, exibido pela TV Cultura. 
Pasquale, que é colunista do jornal Folha de São Paulo, 
esteve na Unicamp na tarde desta terça-feira (25), onde 
ministrou palestra sobre o tema “Redação fluente e 
raciocínio: requisitos essenciais em textos acadêmicos”.   
O convite para que Pasquale viesse à Universidade 
partiu do professor Celso Dal Re Carneiro, coordenador do 
Programa de Pós-Graduação em Ensino e História de 
Ciências da Terra (PEHCT) do Instituto de Geociência (IG). 
A palestra foi apresentada no contexto da programação que 
comemora os 50 anos da Unicamp. De acordo com 
Pasquale, os clássicos são sempre uma ótima referência 
para quem quer aprender a escrever bem, a despeito de 
seus autores serem brasileiros ou estrangeiros. 
“Uma sociedade que despreza os clássicos é uma 
sociedade burra, seja ela acadêmica ou não. O Brasil, 
infelizmente, tem desprezado os clássicos. Muita gente 
acha que para escrever bem basta ter o conhecimento 
linguístico do dia a dia, o que é uma tolice profunda. Além 
dos clássicos, é preciso ler outros textos: jornal, bula de 
remédio, rótulo de sucrilhos etc. É fundamental estar 
informado de tudo o que for possível e compreender as 
linguagens todas. Obviamente, para escrever também é 
preciso pensar. O exercício mental constante nos faz 
descobrir a concatenação mental das coisas e também das 
palavras, das frases, dos textos”. 
Sobre o uso da internet como ferramenta para o 
exercício da leitura e da escrita, Pasquale citou o filósofo, 
linguista e escritor Umberto Eco, falecido em fevereiro 
deste ano, que afirmou que a rede mundial de 
computadores deu voz aos imbecis. “A internet é muito mal 
utilizada, embora tenha tudo para ser uma ferramenta 
maravilhosa. Ela é um arquivo monumental, mas as 
pessoas preferem, por exemplo, ler somente o título de um 
texto jornalístico – que muitas vezes é mal construído –, 
tirar conclusões e já sair escrevendo o diabo”. 
A linguagem da internet, disse Pasquale, é ótima para 
uma dada situação, mas as pessoas não podem achar que, 
ao dominar somente esse código, a vida estará resolvida. 
“Não é possível escrever um texto acadêmico com a 
linguagem da internet. É preciso ter um guarda-roupa 
linguístico amplo. Não dá para achar que com uma roupa 
apenas eu posso ir a todas as situações”.

Vamos analisar essa questão na pegada da coesão referencial endofórica, um tema um tanto cabeçudo, mas nada que a gente não possa desenrolar juntos. A parada aqui é identificar como o texto faz menção ao professor Pasquale Cipro Neto, referindo-se a ele de maneira indireta depois de já ter introduzido o nome dele. Isso ajuda o texto a não ficar repetitivo e chato, mantendo a vibe fluente.

 

Analisando o texto, percebemos que o professor Pasquale é mencionado várias vezes, mas a estratégia usada para referir-se a ele não muda muito, fica na repetição mesmo do nome “Pasquale”. Isso é uma forma básica de garantir coesão, mas pode cansar o leitor if overdone, saca? Embora existam vários mecanismos para criar essa coesão (como pronominalização, usar adjetivos ou adverbialização), o texto se liga mais em manter o nome dele rolando direto.

 

Em casos assim, o texto opta por assumir que o leitor já sacou de quem se está falando após a primeira menção, e então segue martelando o nome para reforçar quem é o foco da história, o que caracteriza a coesão por repetição. Não é a técnica mais sofisticada do rolê da escrita, mas definitivamente cumpre o papel.

 

A alternativa correta é B.

Vamos lá, mergulhar na coesão textual e entender como ela atua no trecho do nosso professor Pasquale Cipro Neto! A proposta dessa questão do IDECAN é identificar um tipo específico de remissão textual presente no enunciado, e a chave para desvendar a resposta está nos conceitos de remissão. Auxiliam a entender conexões e referências diretas ou indiretas no texto.

 

A resposta correta é E) anafórica. Vamos esclarecer essa escolha:
<ul>
 <li>Catafórica: Opposta à anafórica, refere-se ao uso de palavras ou expressões que antecipam referências que serão clarificadas posteriormente no texto. No trecho apresentado, não observamos predominância desse tipo de remissão.</li>
 
 <li>Exofórica: Relaciona elementos do texto com contextos e situações externas ao próprio texto, comuns em produções que presumem conhecimentos partilhados entre o locutor e o interlocutor. Não é o caso neste trecho.</li>
 
 <li>Expletiva: É um tipo de expressão que adiciona explicação ou ênfase mas não é essencial para a estrutura sintática. Não é foco principal do texto.</li>
 
 <li>Dêitica: Focos em expressões que dependem do contexto para serem inteiramente compreendidas, como pronomes pessoais e demonstrativos. Ainda que presentes, não são predominantes.</li>
 
 <li>Anafórica: Refere-se ao recurso em que uma palavra ou expressão remete a algo mencionado anteriormente no texto. Esse tipo de remissão é frequentemente usado ao longo deste trecho, ao reiteradamente referir-se a "Pasquale", "professor" e outras expressões que retomam a ideia inicial do professor Pasquale e seus pontos de vista, estabelecendo uma clara coesão referencial.</li>
</ul>

 
Perceba que a alternativa E, anafórica, faz todo o sentido porque o texto mantém uma consistência ao retomar o professor Pasquale para reforçar as ideias expostas ao longo do discurso, criando uma amarração lógica e referencial essencial para o fluxo e compreensão.

 

Alternativa correta é E.

o professor Pasquale defende os clássicos como 
fundamentais para o exercício do pensamento.

o professor Pasquale despreza gêneros textuais coloquiais.

o professor Pasquale entende como única fonte de 
conhecimento os textos clássicos.

textos como jornal, bula etc são infinitamente inferiores, do 
ponto de vista informacional.

a leitura é mais importante que a escrita.

Olá, gente! Vamos descomplicar essa questão que caiu sobre ensino da leitura e da escrita e foi inspirada pelas ideias do prof. Pasquale, que como sempre, joga a real sobre a importância da leitura, né?
 
Na nossa questão, o texto traz uma parte da fala do professor Pasquale que basicamente exalta a importância de ler diferentes tipos de textos, especialmente os clássicos, para desenvolver uma boa escrita. Ele ressalta que desprezar os clássicos é limitar o próprio entendimento e capacidade intelectual, algo que considera uma tolice profunda. Pasquale fala sobre a necessidade de um amplo conhecimento que inclua, além dos clássicos, outros materiais como jornais e rótulos, e como isso está relacionado com o pensamento crítico.
 
Dando aquela olhada nas alternativas, a A diz que Pasquale defende os clássicos como fundamentais para o exercício do pensamento. Bingo! É exatamente isso que ele faz ao dizer que desprezar os clássicos é ser "burro". Por outro lado, as outras alternativas adicionam ideias que Pasquale não mencionou ou distorcem suas palavras. Por exemplo, ele nunca disse que despreza gêneros coloquiais ou vê outros textos como inferiores; pelo contrário, ele afirma a importância de ler uma diversidade de textos.
 
No final das contas, Pasquale está nos lembrando da importância de uma base sólida e variada em leitura para conseguir desenvolver uma boa escrita – e claro, pensar criticamente sobre o que lemos. Assim, a alternativa correta é A.

presente do indicativo e presente do indicativo.

pretérito imperfeito do indicativo e pretérito perfeito do 
indicativo.

pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito perfeito do 
indicativo.

pretérito imperfeito do indicativo e pretérito imperfeito do 
indicativo.

pretérito perfeito do subjuntivo e pretérito mais-que-perfeito do 
subjuntivo.

Vamos detonar essa questão com uma análise mais descontraída, mas ainda assim certeira, sobre o uso das formas verbais! O trecho em destaque está jogando com os tempos verbais para estabelecer uma sequência temporal clara. A expressão "O convite para que Pasquale viesse à Universidade partiu do professor Celso Dal Re Carneiro" faz uso de duas formas verbais específicas: "viesse" e "partiu".

 

Primeiro, o verbo "viesse" está no pretérito imperfeito do subjuntivo (ficou ligado, né?), é usado aqui para indicar uma ação que poderia acontecer condicionada a algo no passado (o recebimento do convite). Já "partiu" está no pretérito perfeito do indicativo, que é utilizado para expressar uma ação concluída no passado. O professor Carneiro fez o convite, e essa é uma ação completamente finalizada.

 

A relação temporal desses verbos reflete uma sequência lógica: primeiro, o professor Carneiro faz o convite (ação concluída), e isso abre a possibilidade de Pasquale vir à Universidade (ação potencial no passado). Essa relação de sequência e condição entre as ações é crucial para a coesão do texto. Sem essa escolha certeira dos tempos verbais, a frase poderia parecer desconectada ou cronologicamente confusa. Tudo nesse cenário tem sua razão, mostrando a habilidade do autor em manipular a linguagem para clareza e eficácia comunicativa.

 

Agora, voltando para a nossa questão específica, a alternativa correta é a que identifica esses tempos verbais de maneira acurada. A alternativa "C ) pretérito imperfeito do subjuntivo e pretérito perfeito do indicativo" é a que apresenta esta combinação corretamente, dando sentido às ações no passado com a devida coesão temporal.

 

É isso aí, meus caros! A alternativa correta é C.

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