O excerto do texto aborda as estatísticas de prisões conectadas ao terrorismo islamista na Europa e nos Estados Unidos, fornecendo números específicos: 2.300 arrestos na Europa e 60 nos Estados Unidos após o 11 de setembro. Isso leva Sageman a concluir que a radicalização das comunidades muçulmanas é significantemente maior na Europa do que nos Estados Unidos, destacando o que ele chama de "excepcionalismo cultural americano". Ele sugere que os governos europeus deveriam aprender com os Estados Unidos para evitar perder a boa vontade na comunidade muçulmana e prevenir atitudes que possam levar a uma alienação maior. 

 

Contudo, essa premissa de superioridade dos muçulmanos americanos sobre os europeus, se tomada isoladamente, pode ser enganosa e simplista. Isso porque Sageman baseia suas conclusões em estatísticas de prisões, que podem ser influenciadas por diversos fatores, como diferenças nos sistemas legais e abordagens policiais, e não necessariamente reflete uma medida precisa ou completa da radicalização ou comportamento da comunidade. Além disso, a citação do texto mostra que a base para esses números é questionável, apontando para fontes que podem não ser integralmente confiáveis ou detalhadas.

 

A questão também indica uma ideia de que é uma "conclusão bem estabelecida" que os muçulmanos americanos são superiores. Olhando para o contexto mais amplo e a forma como as estatísticas são apresentadas e criticadas no texto, essa afirmação revela-se mais como uma opinião do autor do livro citado (Sageman) do que um fato comprovado amplamente aceito. O texto convida o leitor a questionar as estatísticas e a considerar a complexidade da situação, em vez de aceitar simples comparações numéricas como fatos absolutos.

 

Portanto, considerando o contexto e os detalhes apresentados, a alternativa correta, conforme identificada pela própria questão e confrontada com a análise realizada, é:

Gabarito: Letra E

“The Atlantic Divide” presents well established conclusions
about the superiority of American Muslims.

The human cost of terrorism has been felt in
virtually every corner of the globe. The United Nations
family has itself suffered tragic human loss as a result of
violent terrorist acts. The attack on its offices in Baghdad on
19 August 2003 claimed the lives of the Special
Representative of the Secretary-General, Sergio Vieira de
Mello, and 21 other men and women, and injured over 
others, some very seriously. Terrorism clearly has a very real
and direct impact on human rights, with devastating
consequences for the enjoyment of the right to life, liberty
and physical integrity of victims. In addition to these
individual costs, terrorism can destabilize governments,
undermine civil society, jeopardize peace and security, and
threaten social and economic development. All of these also
have a real impact on the enjoyment of human rights.
Security of the individual is a basic human right and
the protection of individuals is, accordingly, a fundamental
obligation of government. States therefore have an obligation
to ensure the human rights of their nationals and others by
taking positive measures to protect them against the threat of
terrorist acts and bringing the perpetrators of such acts to
justice.
In recent years, however, the measures adopted by
States to counter terrorism have themselves often posed
serious challenges to human rights and the rule of law. Some
States have engaged in torture and other ill-treatment to
counter terrorism, while the legal and practical safeguards
available to prevent torture, such as regular and independent
monitoring of detention centres have often been disregarded.

“Since 9/11, there have been over 2,300 arrests
connected to Islamist terrorism in Europe in contrast to about
60 in the United States.” Thus writes Marc Sageman in his
influential new book, Leaderless Jihad: Terror Networks
in the Twenty-First Century (University of Pennsylvania
Press).
This one statistical comparison inspires Sageman, in
a chapter he calls The Atlantic Divide, to draw sweeping
conclusions about the superior circumstances of American
Muslims. “The rate of arrests on terrorism charges per capita
among Muslims is six times higher in Europe than in the
United States.” The reason for this discrepancy, he argues,
“lies in the differences in the extent to which these respective
Muslim communities are radicalized.” He praises “American
cultural exceptionalism”, admonishes European governments
“to avoid committing mistakes that risk the loss of good will
in the Muslim community,” and urges Europeans to learn
from Americans.
Sageman’s argument rehashes what Spencer
Ackerman wrote in a New Republic cover story of late 2005,
when he found that “Europe’s growing Muslim culture of
alienation, marginalization, and jihad isn’t taking root” in the
United States.
But Sageman’s entire case is premised on the
figures of 2,300 and 60 arrests. Aside from possible other
causal explanations for these differences, such as the
European legal system permitting more latitude to make
terrorism-related arrests, are those figures even correct? He
supports them with only a brief, vague footnote: “Updating
Eggen and Tate, 2005; Lustick 2006: 151-52 agrees with this
estimate.” Here, “Eggen and Tate, 2005” refers to a two-part
newspaper article and “Lustick 2006” sources a discredited
extremist screed.

En el año 2007 el cambio climático logró por fin
situarse en la agenda política global como uno de los grandes
problemas que afronta la humanidad. Así lo reflejaron las
conclusiones del Panel Intergubernamental sobre Cambio
Climático (IPCC), y su importancia también quedó
constatada en la concesión del premio Nobel de la Paz al
citado organismo y al ex vicepresidente de los Estados
Unidos de América del Norte, Al Gore.
Pero, además, cobró fuerza y visibilidad una
dimensión hasta ahora poco estudiada del fenómeno: el
cambio climático como posible fuente de tensiones y
conflictos. Una muestra de ello es que el año pasado, por
primera vez, el Consejo de Seguridad de la ONU debatió
sobre el cambio climático como amenaza para la paz y la
seguridad global.
Los efectos del cambio climático amenazan la paz
y la estabilidad en amplias regiones del mundo,
especialmente en aquellas donde vienen a sumarse a una
situación de fragilidad estatal, gobiernos débiles, problemas
económicos e inestabilidad. Su combinación con los
problemas socioeconómicos y políticos puede agravar
tensiones ya existentes y dar lugar a la escalada de las
mismas e incluso a conflictos armados.
Según la organización internacional Alert, 46 países
en los que viven 2.700 millones de personas están en claro
riesgo de sufrir conflictos violentos, mientras en otros 56 las
instituciones tendrán serios problemas para gestionar los
efectos de este fenómeno, ya que éste se sumará a los retos
ya presentes.
Las regiones más afectadas serían África, el centro
y sur de Asia y zonas de América Latina, como la región
andina. Se trata de algunas de las regiones más pobres del
mundo.
Hay varias formas en las que el cambio climático
puede generar tensión e incluso conflictos. Una de ellas es la
competencia por recursos cada vez más escasos. El avance
de la desertificación y el cambio en los patrones
pluviométricos pueden provocar el agotamiento de las
cosechas y en último término aumentar la inseguridad
alimentaria. 430 millones de personas ya viven actualmente
con escasez de agua, y todas las predicciones del IPCC
indican que este número aumentará.
Un ejemplo de ello podría ser la guerra en Darfur
(Sudán), que se ha calificado como el primer conflicto del
cambio climático. Aunque las interpretaciones más
frecuentes lo explican como un enfrentamiento de raíces
étnicas entre árabes y africanos, la realidad es más compleja.
Hay que tener en cuenta el enfrentamiento por la tierra y las
fuentes de agua entre poblaciones agrícolas sedentarias y
pastores nómadas que tradicionalmente habían compartido
los recursos, pero que ahora tienen más difícil hacerlo por el
avance del desierto.

O texto discute amplamente o impacto do terrorismo e as respostas dos Estados a essas ameaças, considerando tanto as consequências diretas para os direitos humanos quanto as medidas de contraterrorismo que também podem violar esses direitos. No trecho específico sobre a comparação entre Europa e América, Marc Sageman destaca diferenças significativas nas práticas e resultados das medidas de contraterrorismo adotadas por esses locais. Ele menciona que desde o 9/11, houve mais de 2.300 prisões ligadas ao terrorismo islâmico na Europa, em contraste com cerca de 60 nos Estados Unidos.

"Since 9/11, there have been over 2,300 arrests connected to Islamist terrorism in Europe in contrast to about 60 in the United States." ("Desde 9/11, houve mais de 2.300 prisões relacionadas ao terrorismo islâmico na Europa, em contraste com cerca de 60 nos Estados Unidos.") 

Baseando-se nesses números, Sageman conclui que a taxa de prisões por acusações de terrorismo entre muçulmanos é seis vezes maior na Europa do que nos Estados Unidos, atribuindo esta discrepância a uma maior radicalização das comunidades muçulmanas na Europa em comparação com os Estados Unidos.

"The rate of arrests on terrorism charges per capita among Muslims is six times higher in Europe than in the United States." ("A taxa de prisões por acusações de terrorismo per capita entre muçulmanos é seis vezes maior na Europa do que nos Estados Unidos.")

As conclusões de Sageman enfatizam as diferenças nas abordagens e nos resultados dos esforços de contraterrorismo entre essas regiões, reconhecendo as condições mais favoráveis dos muçulmanos americanos em relação aos europeus. Esse contexto ajuda a elucidar a afirmativa apresentada na alternativa C, que diz respeito à proporção de pessoas presas por terrorismo islamista ser menor nos Estados Unidos que na Europa.

Gabarito: Letra C

Sageman believes the proportion of people who are
imprisoned for Islamist terrorism is lower in the United States than in Europe.

O texto destaca que, desde o ataque de 11 de setembro, foram realizadas mais de 2.300 prisões relacionadas ao terrorismo islâmico na Europa, enquanto nos Estados Unidos foram cerca de 60. Essa informação é usada por Marc Sageman em seu livro para argumentar que há uma diferença significativa entre a situação dos muçulmanos americanos em comparação com os europeus. 

Ademais, Sageman menciona que a taxa de prisões por terrorismo per capita entre os muçulmanos é seis vezes maior na Europa do que nos Estados Unidos, e atribui essa discrepância às diferenças no grau de radicalização das respectivas comunidades muçulmanas. Ele elogia o "excepcionalismo cultural americano" e critica a abordagem europeia, sugerindo que os governos europeus evitem erros que possam desgastar o bom relacionamento com a comunidade muçulmana. 

A conversa de Sageman sintetiza a ideia de que os Estados Unidos, devido a uma integração social e cultural mais eficaz de suas comunidades muçulmanas, enfrentam os desafios do terrorismo de uma maneira possivelmente mais eficiente do que a Europa. Isso é evidenciado pela menor prevalência de prisões relacionadas ao terrorismo e presumível menor radicalização comparativamente aos seus homólogos europeus. 

Gabarito: Letra C

Sageman believes that, in dealing with terrorism, America is
in a better position than Europe.

O trecho retirado do texto faz uma comparação direta entre o número de prisões relacionadas ao terrorismo islamista na Europa e nos Estados Unidos, citando especificamente que houve "over 2,300 arrests connected to Islamist terrorism in Europe in contrast to about 60 in the United States." ("Desde o 9/11, houve mais de 2.300 prisões relacionadas ao terrorismo islamista na Europa, em contraste com cerca de 60 nos Estados Unidos."). 

Com base nesse dado, Sageman, o autor do livro mencionado, conclui que a taxa de prisões por terrorismo per capita entre os muçulmanos é seis vezes maior na Europa do que nos Estados Unidos, o que sugere que há maior incidência de terrorismo islamista na Europa em comparação com a América. Esta conclusão é diretamente apoiada pelos números apresentados no texto. 

Ademais, Sageman discute as causas dessa discrepância, argumentando que ela "lies in the differences in the extent to which these respective Muslim communities are radicalized" ("reside nas diferenças no grau em que essas respectivas comunidades muçulmanas são radicalizadas"), também elogiando o "American cultural exceptionalism" ("excepcionalismo cultural americano"), criticando os governos europeus e incentivando a Europa a aprender com os americanos. 

Apesar das preocupações levantadas sobre a veracidade ou exatidão dos números citados, visto que estas são apoiadas apenas por uma referência vaga, o fato divulgado no texto e a análise subsequente dia claramente que na Europa há um número significativamente maior de prisões relacionadas a terrorismo islamista em comparação com a América. Assim, corroborando com a afirmação na alternativa escolhida como correta na questão. 

Gabarito: Letra C

Sageman uses the strategy of mentioning other authors to
support his estimates.

Analisando o enunciado e o extrato do texto fornecido, a questão aborda a comparação entre a ocorrência de terrorismo islamista na Europa e na América, especificamente em relação ao número de prisões. De acordo com Marc Sageman em seu livro "Leaderless Jihad: Terror Networks in the Twenty-First Century", foram realizadas "mais de 2.300 prisões relacionadas ao terrorismo islamista na Europa em contraste com cerca de 60 nos Estados Unidos." Isso indica um número significativamente maior de ações contra o terrorismo islamista na Europa em comparação aos Estados Unidos.

Com base nessa evidência, pode-se inferir que o texto destaca uma maior incidência de radicalização e atividades terroristas ligadas ao islamismo na Europa do que na América. Além disso, o texto menciona as diferenças nas circunstâncias dos muçulmanos americanos em comparação com os europeus, sugerindo que os primeiros estão menos suscetíveis à radicalização. 

Para determinar a alternativa correta, precisamos entender que a afirmação da questão é "a comunidade muçulmana na América é maior do que a da Europa". No entanto, isso é contradizado pelo contexto apresentado no texto, que é focado em incidências de terrorismo e não especificamente no tamanho das comunidades muçulmanas nesses locais. 

Portanto, sem evidências adicionais do texto que indiquem numericamente que a comunidade muçulmana na América é efetivamente maior do que na Europa, a alternativa correta baseada nas informações disponíveis é a que afirma que essa ideia está errada. 

Gabarito: Letra E

the Muslim community in America is bigger than that of Europe.

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