 Advérbio / substantivo /adjetivo / advérbio / conjunção.

 Substantivo / substantivo / adjetivo / advérbio / conjunção.

 Advérbio / substantivo / adjetivo / advérbio / preposição.

 Adjetivo / substantivo / adjetivo / advérbio / conjunção.

 Advérbio / substantivo / substantivo / advérbio / conjunção.

Vamos mergulhar no mundo da classe de palavras, bem no estilo do nosso querido Vinícius de Moraes! Cada palavra tem seu papel na orquestra da língua, e agora vamos ver quem é quem neste trecho do "Soneto de separação".

 

A primeira palavra é "de repente". Chegou com aquele mood tipicamente advérbio, trazendo aquela ideia de súbita alteração dos acontecimentos. Vibe total de advérbio de modo, mostrando como as coisas mudaram de forma abrupta.

 

Seguindo com "mãos", esse clássico substantivo. Simples e direto, refere-se a uma parte do corpo que todos conhecemos bem. Então, nada mais justo que classificá-la como substantivo.

 

Em "silencioso", temos um adjetivo. Porque, né? Descreve uma qualidade. O silêncio que paira no ar, atribuindo uma característica ao pranto que agora é como bruma. Mais adjetivo, impossível!

 

Moving on, temos o "não". Ah, essa pequena palavra, mas que muda tudo! Ela é advérbio de negação. Usada para negar algo, nesse caso, talvez negando o que antes se tinha como permanente.

 

Por fim, a palavra "e" entra fechando com chave de ouro como conjunção. Essa peça da língua serve para conectar frases ou palavras, tipicamente mostrando adição ou continuação de ideias.

 

Considerando essas análises, a alternativa que acerta em cheio todas as classificações é:
<ul>
<li>Advérbio / substantivo / adjetivo / advérbio / conjunção.</li>
</ul>

 

alternativa correta é A.

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho, o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida, uma aventura errante,
De repente, não mais que de repente.

... o que seria de nós que “nada” sabíamos de seus planos?

... houve até quem fizesse planos “para” o dinheiro.

... um agente do correio seria a “última” pessoa a violar esse sigilo.

Para mandar bem nessa questão, temos que focar nas classes gramaticais. A palavra destacada na frase do enunciado é “ninguém”, que é um pronome indefinido. Os pronomes indefinidos são usados para se referirem de uma maneira geral a pessoas, objetos ou lugares, sem especificá-los diretamente.

 

Vamos olhar cada uma das alternativas e entender que classe gramatical cada palavra destacada representa:

<ul>
<li>A) “nada” - Aqui também temos um pronome indefinido, que é usado para indicar a ausência de algo ou a negação de algo.</li>
<li>B) “melhor” - Esta palavra é um adjetivo, usado aqui no grau superlativo relativo de superioridade para comparar implicitamente condições ou situações.</li>
<li>C) “para” - É uma preposição, indicando uma relação de finalidade.</li>
<li>D) “última” - É um adjetivo, qualificando a pessoa em relação ao seu posicionamento numa sequência.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa que contém uma palavra que pertence à mesma classe gramatical que "ninguém" é a alternativa A, com o pronome indefinido “nada”. Bom lembrar que entender as classes de palavras ajuda muito a clarear o papel de cada termo nas frases, o que é sempre útil em provas de português, concursos ou simplesmente para melhorar nosso uso da língua no dia a dia.

 

A alternativa correta é A.

Todo mundo na cidade andava animado com a presença deles, dizia-se que eram mineralogistas e que tinham vindo fazer estudos para montar uma fábrica e dar trabalho para muita gente, houve até quem fizesse planos para o dinheiro que iria ganhar na fábrica; mas o tempo passava e nada de fábrica, eram só aqueles passeios todos os dias pelos campos, pelos morros, pela beira do rio. Que queriam eles, que faziam afinal? [...] 

 O que me preocupou desde o início foi eles nunca rirem. Entravam e saíam da pensão de cara amarrada, e o máximo que concediam a D. Elisa, só a ela, era um cumprimento mudo, batendo a cabeça como lagartixas. Aprendi com minha vó que gente que ri demais, e gente que nunca ri, dos primeiros queira paz, dos segundos desconfie; assim, eu tinha uma boa razão para ficar desconfiado.

 Com o tempo, e vendo que a tal fábrica não aparecia – e não sendo possível indagar diretamente, porque eles não aceitavam conversa com ninguém – cada um foi se acostumando com aquela gente esquisita e voltando a suas obrigações, mas sem perdê-los de vista. Não sabendo o que eles faziam ou tramavam no sigilo de seu quarto ou no mistério de suas excursões, tínhamos medo que o resultado, quando viesse, pudesse não ser bom. Vivíamos em permanente sobressalto.
Meu pai pensou em formar uma comissão de vigilância, consultou uns e outros, chegaram a fazer uma reunião na chácara de Seu Aurélio Gomes, do outro lado do rio, mas Padre Santana pediu que não continuassem. Achava ele que a vigilância ativa seria um erro perigoso; supondo-se que os tais descobrissem que estava havendo articulações contra eles, o que seria de nós que nada sabíamos de seus planos? Era melhor esperar. [...] 

 Estêvão Carapina achou que um bom passo seria interceptar as cartas deles e lê-las antes de serem entregues, mas isso só podia ser feito com a ajuda do agente André Góis. Consultado, André ficou cheio de escrúpulos, disse que o sigilo da correspondência estava garantido na Constituição, e que um agente do correio seria a última pessoa a violar esse sigilo; e para matar de vez a sugestão falou em duas dificuldades em que ninguém havia pensado: a primeira era que, nos dias de correio, só um dos dois saía em excursão, o outro ficava de sobreaviso para ir correndo à agência quando o carro do correio passasse; a segunda dificuldade era que as cartas com toda certeza vinham em língua que ninguém na cidade entenderia. Que adiantava, portanto, abrir as cartas? Era mais um plano que ia por água abaixo.

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