Opa, essa é uma questão diretinha sobre sinônimos dentro de um contexto específico, sendo da banca Instituto AOCP, típica por pedir esse tipo de análise mais voltada para o entendimento do texto aplicado.

 

Então, bora lá! No trecho que você trouxe, é mencionado que a ligação telefônica é um elemento com características distintas na modernidade, comparado às outras formas de comunicação mais contemporâneas. Desse modo, vamos entender que o termo "ligação" refere-se especificamente ao ato de falar por telefone, certo?

 

Analisando as alternativas apresentadas:
<ul>
<li>"email" (A) – claramente não é, pois é uma forma de comunicação totalmente escrita.</li>
<li>"telefone" (B) – representa o aparelho, e não necessariamente o ato de realizar uma chamada.</li>
<li>"telefonema" (C) – bingo! Essa é bem na veia porque é justamente outra palavra para dizer a mesma coisa que "ligação": uma chamada por telefone.</li>
<li>"celular" (D) – assim como "telefone", é só o aparelho, né?</li>
<li>"áudio de WhatsApp" (E) – representa uma forma de comunicação válida, mas não implica diretamente em "ligação", já que é um arquivo de áudio enviado dentro de uma conversa no app.</li>
</ul>

 

O termo "telefonema" realmente se encaixa perfeitamente como sinônimo de "ligação" no sentido clássico de receber ou fazer uma chamada, o que é explorado exaustivamente no texto. Das alternativas apresentadas, é a mais acertada para representar o mesmo conceito.

 

A alternativa correta é C.

Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa
e confusa série de mensagens de WhatsApp
 SILVIA LÓPEZ
 Para iniciar um texto, Hemingway dizia
a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira
que você conhece”. Neste caso, seria: a
psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu
por meio de mensagens de áudio às perguntas
que lhe enviamos por email. Essa curiosidade
metajornalística não tem importância, não
altera a qualidade de suas respostas, só ilustra
a variedade e fluidez de opções com as quais
podemos nos comunicar hoje. Recebemos um
email? Respondemos com um áudio. Chegou um
áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto.
Recebemos um telefonema? Não respondemos.
Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você
me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”.
O paradoxo do grande vício do século XXI é que
estamos presos ao celular, mas temos fobia das
ligações telefônicas.
A ligação telefônica − que, até não
muito tempo atrás, esperávamos com alegria
ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal − se
tornou uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das
razões é que quando recebemos uma ligação,
ela interrompe algo que estávamos fazendo, ou
simplesmente não temos vontade de falar nesse
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez.
“Por outro lado, também exige de nós uma
resposta imediata, ao contrário do que ocorre
na comunicação escrita, que nos permite pensar
bem no que queremos dizer. E a terceira razão
seria o fato de não poder saber de antemão qual
será a duração do telefonema”, acrescenta.

Para resolver essa questão do Instituto AOCP sobre sinônimos e pronomes relativos, precisamos analisar o contexto em que o termo "como" foi empregado no texto. Vamos decifrar um pouco como essas engrenagens se encaixam no nosso português.

 

No trecho "A forma como você conversa consigo mesmo condiciona sua capacidade [...]", o "como" introduz uma oração subordinada adjetiva. Essa oração explica de que maneira a conversa do sujeito consigo mesmo impacta sua capacidade de lidar com desafios. Essencialmente, estamos falando da maneira ou do modo com que algo é feito.

 

Agora, para encontrar o melhor substituto, precisamos de um termo que mantenha a coesão e coêrencia do texto sem alterar seu sentido original. As opções que temos são:

<ul>
<li>A) “que” - não convém aqui, pois estamos especificando uma maneira específica, não dando uma caracterização simplificada.</li>
<li>B) “cuja” - geralmente usado para indicar posse, não cabe no contexto.</li>
<li>C) “onde” - se refere a lugares, totalmente fora de contexto.</li>
<li>D) “para qual” - não faz sentido lógico nessa frase.</li>
<li>E) “pela qual” - exatamente o que precisamos. Significa “pelo modo pelo qual”, encaixando-se perfeitamente no contexto de explicar o modo de algo acontecer.</li>
</ul>

 

Portanto, o pronome relativo "pela qual" é o substituto adequado para "como" no contexto apresentado, mantendo o significado de "o modo pelo qual".

 

alternativa correta é E.

PILAR JERICÓ
 Se você quiser variar a percepção que tem
sobre você, precisa alterar seu diálogo interior.
A forma como você conversa consigo mesmo
condiciona sua capacidade de enfrentar as
dificuldades e determina a tomada de decisões.
A autoafirmação, ou pensar coisas positivas
sobre nós mesmos, é uma ferramenta muito útil
para reforçar a autoestima. Entretanto, não vale
qualquer comentário. Já ficou comprovado que
frases como “aguento tudo” ou “sou uma pessoa
superagradável” não ajudam muito. Quem as
expressa não está realmente convencido disso,
então essas expressões podem ter efeito contrário.
A ciência do diálogo interior nos dá pistas sobre
as técnicas que tornam nossas autoafirmações
eficazes: devemos imaginar futuras situações
agradáveis e nos tratar na segunda pessoa.

Questões de Português - Sinônimos e antônimos - Analista Censitário - Jornalismo