federais, estaduais ou distritais, municipais 
e corporativos.

correntes, intermediários, permanentes e 
temporários.

públicos, institucionais, comerciais e 
familiares ou pessoais.

físicos, políticos, econômicos, psicossociais 
e militares.

governamentais, internacionais, globais e 
espaciais.

A questão proposta pela AOCP envolve o entendimento sobre a classificação de documentos, mais especificamente os critérios utilizados para determinar categorias segundo seus mantenedores. Este tema está intimamente ligado à gestão documental, que é crucial para a organização, preservação e recuperação eficiente dos documentos.

Análise das Alternativas:

Alternativa A: "federais, estaduais ou distritais, municipais e corporativos." Esta alternativa foca na classificação dos documentos segundo a esfera administrativa ou natureza da instituição mantenedora. É uma categorização válida, porém mais alinhada com a origem dos documentos do que com os mantenedores propriamente ditos.

Alternativa B: "correntes, intermediários, permanentes e temporários." Esta resposta descreve as fases do ciclo de vida dos documentos segundo a tabela de temporalidade, que é fundamental para determinar o destino dos documentos (arquivamento, descarte, etc.), mas não se enquadra no contexto de categorização por mantenedores como solicitado na questão.

Alternativa C: "públicos, institucionais, comerciais e familiares ou pessoais." Esta é a alternativa correta, conforme indicado pelo usuário. Ela oferece uma visão clara de diferentes tipos de mantenedores de documentos, englobando esferas que variam desde o público e institucional até o comercial e pessoal. Cada uma dessas categorias tem práticas especiais de gerenciamento e conservação de documentos, em conformidade com diferentes necessidades e regulamentações.

Alternativa D: "físicos, políticos, econômicos, psicossociais e militares." Esta alternativa parece misturar critérios temáticos com formatos de documentos, resultando numa classificação híbrida que não foca claramente nos mantenedores.

Alternativa E: "governamentais, internacionais, globais e espaciais." Apesar de oferecer uma perspectiva sobre diferentes âmbitos de atuação, essa classificação é mais abstrata e não especifica claramente tipos de mantenedores documentais, desviando-se do que é solicitado na questão.

É importante observar que a Lei de Arquivos (Lei nº 8.159/1991) estabelece a gestão documental e proteção especial a documentos de arquivo, como especificado no Art. 1º, mas não especifica detalhadamente a classificação por tipos de mantenedores.

Portanto, a alternativa C é a correta porque diferencia explicitamente os tipos de documentos baseados em seus mantenedores, cobrindo uma gama ampla que inclui desde o âmbito público até o pessoal — categorização útil para entender as responsabilidades, direitos e métodos de gestão documental aplicáveis em cada contexto.

Gabarito: Letra C

Arquivos correntes, intermediários e 
permanentes.

Arquivos físicos, digitalizados e intangíveis.

A teoria das três idades é um conceito fundamental na Arquivologia, utilizado para descrever as diferentes fases pelas quais os documentos passam durante o seu ciclo de vida. As três idades são definidas como arquivos correntes, intermediários e permanentes, o que diretamente relaciona com a alternativa correta A.

Análise das Alternativas:

<ol>
<li>Arquivos correntes, intermediários e permanentes. 
Esta alternativa está correta e reflete diretamente os estágios definidos pela teoria das três idades. Arquivos correntes são aqueles em uso frequente e que precisam estar próximos aos seus usuários diretamente relacionados. Arquivos intermediários são aqueles que têm menor frequência de uso e podem ser armazenados em locais mais distantes, até que seja definido se serão descartados ou permanecerão definitivamente. Arquivos permanentes são aqueles que, devido ao seu valor histórico ou informativo, são preservados indefinidamente. Esses estágios ajudam as organizações a gerenciar seus documentos de maneira mais eficiente, assegurando que os documentos recebam o tratamento adequado em cada fase de sua existência.</li>

<li>Arquivos físicos, digitalizados e intangíveis. 
Esta alternativa é incorreta. Embora descreva diferentes tipos de materialidade dos documentos (físicos e digitalizados), a característica de ser intangível não se aplica como uma categoria no ciclo de vida dos documentos arquivísticos.</li>

<li>Arquivos presentes, passados e futuros. 
Incorreta porque não reflete terminologias ou conceitos específicos da Arquivologia. Estes termos são muito genéricos e não correspondem às categorias usadas no gerenciamento de documentos arquivísticos.</li>

<li>Arquivos vitais, importantes e comuns. 
Também incorreta. Apesar de haver documentação que pode ser classificada como vital ou importante, essas categorias não definem fases do ciclo de vida dos arquivos, mas sim a importância dos documentos para a continuidade operacional da organização.</li>

<li>Arquivos gerais, setoriais e pessoais. 
Incorreta porque, embora estes possam ser tipos de arquivos baseados em sua localização ou posse, eles não indicam etapas distintas do ciclo de vida documental conforme estabelecido pela teoria das três idades.</li>
</ol>

Aplicação Prática

A teoria das três idades reforça a importância de gerenciar adequadamente os documentos ao longo do tempo, garantindo a eficiência no acesso e na conservação dos registros. Organizações que implementam esta teoria podem melhorar a recuperação de informações e otimizar espaço, além de assegurar a proteção de informações importantes e a disposição adequada de documentos que não são mais necessários.

Conclusão

A resposta correta é a alternativa A) "Arquivos correntes, intermediários e permanentes", pois reflete com precisão os estágios propostos pela teoria das três idades na Arquivologia, permitindo um gerenciamento efetivo do ciclo de vida dos documentos.

Gabarito: Letra A

A questão proposta pelo AOCP está diretamente vinculada ao entendimento do conceito de "gênero documental" dentro dos estudos de Arquivologia. O enunciado menciona uma variedade de tipos de documentos, como mapas, cartazes, filmes, fitas cassete e microfilmes, perguntando em qual classificação esses arquivos são enquadrados. As opções fornecidas são Textual, Gênero, Assunto, Atuação e Extensão.

Para responder corretamente a esta questão, é indispensável compreender o conceito de gênero documental. O gênero documental refere-se às características comuns que definem a maneira como a informação é registrada em um documento. Essas características são determinadas pelo formato ou suporte físico utilizado para registrar a informação.

Analisando as alternativas:
- A) Textual: Esta opção indica um tipo de suporte onde a informação é predominantemente escrita em papel. No entanto, o enunciado lista itens que incluem também suportes não-textuais e audiovisuais.
- B) Gênero: Esta é a categoria que melhor descreve os itens listados no enunciado, pois inclui diferentes tipos de documentos baseados em seu suporte e formato, como mapas (geralmente em papel ou pergaminho), cartazes, filmes (película cinematográfica), fitas cassetes (magnético) e microfilmes.
- C) Assunto: Esta opção relaciona-se com o tema ou conteúdo tratado nos documentos, não com o seu formato físico ou suporte.
- D) Atuação: Não é uma categoria reconhecida na classificação de documentos arquivísticos.
- E) Extensão: Refere-se mais à dimensão ou tamanho físico dos documentos, e não ao tipo de suporte ou formato.

Portanto, o 'Gênero' é o termo correto para descrever e classificar documentos com base em seu suporte como mapas, cartazes, filmes, fitas cassete e microfilmes. Este conceito é crucial porque diferentes gêneros de documentos podem requerer distintas técnicas de preservação, armazenamento e manejo, reconhecendo a importância de abordagens específicas para materiais não-textuais e audiovisuais.

A Lei de Arquivos (Lei nº 8.159/1991) ressalta a importância da gestão documental, mas não detalha tipos de gêneros documentais. Este entendimento vem mais da prática arquivística e dos estudos teóricos em Arquivologia, que ajudam a guiar os profissionais na organização e preservação de documentos de múltiplos gêneros.

Em resumo, o gênero documental é uma classificação aplicável ao conjunto de documentos citados, por corresponder ao formato em que as informações estão fisicamente registradas.

Gabarito: Letra B.

Locais, estaduais, regionais e nacionais.

Sigilosos, ostensivos, restritos e prejudiciais.

Ultrassecretos, secretos, confidenciais e 
reservados.

Simples, complexos, intransigentes e 
impossíveis.

Populares, governamentais, restritivos e 
militares.

origem do documento + destinatário + 
resumo do texto redigido.

tipo de documento + número do documento 
+ palavras-chave do conteúdo.

numeração das páginas + identificação de 
procedência + chave de consulta.

texto com fonte times new roman + 
numeração na segunda página + cor preta.

arquivo rich text + fontes symbol e wingdings 
+ numeração destacada do texto.

Para abordar a questão proposta pela banca AOCP sobre a formação de nomes de arquivos para facilitar a localização de documentos no padrão ofício, é fundamental compreender alguns conceitos básicos da Arquivologia, principalmente a respeito da indexação de documentos e gestão de informação arquivística.

A alternativa B, que é a correta, detalha uma estrutura de nomes que facilitaria a organização e recuperação eficiente dos documentos. Ela menciona a utilização do "tipo de documento + número do documento + palavras-chave do conteúdo". Tal metodologia é eficaz porque:
- Tipo de documento: Identificar o tipo de documento (por exemplo, memorando, ofício, relatório) auxilia na categorização e determinação da forma como o documento deve ser tratado tanto em termos de conservação quanto de confidencialidade.
- Número do documento: A numeração proporciona uma referência única para cada documento, o que facilita a rastreabilidade e a referência cruzada em sistemas de arquivamento.
- Palavras-chave do conteúdo: As palavras-chave oferecem uma visão rápida do conteúdo do documento, o que é crucial para a recuperação rápida da informação sem a necessidade de revisar o documento inteiramente.

Analisando as outras alternativas:
- A alternativa A ("origem do documento + destinatário + resumo do texto redigido") poderia ser útil, mas falha em oferecer um sistema tão sistemático e direto como o da alternativa correta. A inclusão do resumo pode tornar o nome do arquivo excessivamente longo e menos prático.
- A alternativa C ("numeração das páginas + identificação de procedência + chave de consulta") introduz elementos como a numeração das páginas que não são úteis no nível de nomeação de arquivos, que deve ser mais geral e não tão específico.
- A alternativa D ("texto com fonte times new roman + numeração na segunda página + cor preta") e a alternativa E ("arquivo rich text + fontes symbol e wingdings + numeração destacada do texto") não oferecem informação relevante para a indexação e recuperação de documentos. Estas se concentram em aspectos de formatação de texto que não contribuem para a funcionalidade arquivística de localização e identificação de documentos.

É importante destacar que, conforme a Lei de Arquivos (Lei nº 8.159/1991), a gestão documental deve permitir a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento dos documentos em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Uma nomenclatura eficiente como a descrita na alternativa B assegura a otimização desses processos.

Em resumo, a alternativa B oferece um método eficaz e prático para nomear arquivos, alinhando-se com as boas práticas em gestão documental, otimizando tanto o arquivamento quanto a recuperação de documentos, facilitando a organização e aumentando a eficiência operacional de sistemas de arquivamento. Por esses motivos, é a escolha mais apropriada entre as opções oferecidas.

Gabarito: Letra B

Questões de AOCP - Arquivologia