Acumulação, arranjo e descarte de arquivos.

Acumulação, arranjo e descrição de 
arquivos.

Identificação, descrição, conservação, 
descarte e digitalização de arquivos.

Identificação, classificação, arranjo, 
descrição e digitalização de arquivos.

Identificação, classificação, arranjo, 
descrição e conservação de arquivos.

Para abordarmos a questão proposta pela banca AOCP, é crucial entendermos as etapas do processamento técnico em um arquivo. As principais fases, amplamente aceitas na arquivologia, incluem a identificação, classificação, arranjo, descrição e conservação de arquivos. Vamos analisar cada uma dessas etapas detalhadamente para fundamentar a resposta correta, qual seja, a alternativa E.

1. Identificação:
A etapa de identificação envolve reconhecer e confirmar a natureza dos documentos, isto é, identificar suas características, origens, e contexto de produção. Essa fase é essencial para as subsequentes operações de classificação e arranjo, pois sem um adequado entendimento do que se tem em mãos, as outras etapas podem ser comprometidas.
 

2. Classificação:
A classificação é o processo de organizar os documentos conforme um plano previamente estabelecido, baseando-se nas atividades e funções da entidade que os produziu. Esse arranjo sistemático é crucial para a recuperação eficiente da informação. O processo de classificação deve estar alinhado ao Código de Classificação de Documentos de Arquivo, conforme regulamentado na legislação arquivística nacional.
 

3. Arranjo:
O arranjo refere-se à ordenação física e lógica dos documentos dentro das categorias classificatórias. É um processo que vislumbra facilitar o uso e a gestão eficiente do arquivo, organizando-os de modo que reflitam as operações da entidade e facilitando o acesso aos documentos.
 

4. Descrição:
A descrição é a fase em que se elaboram os instrumentos de pesquisa, como guias, inventários, listagens, entre outros, que possibilitam localizar, identificar e solicitar documentos dentro de um sistema de arquivo. Isso inclui detalhar o conteúdo, estrutura e contexto dos documentos de arquivo para uso eficiente tanto por parte dos gestores da informação quanto dos usuários externos.
 

5. Conservação:
Por último, a conservação engloba as ações de cuidado com os documentos para assegurar sua preservação física e intelectual a longo prazo. Inclui medidas preventivas e, quando necessário, corretivas, para minimizar a deterioração ou perda.
 

A legislação arquivística, incluindo a Lei nº 8.159, de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, e a própria regulamentação do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), dá sustentação a esses processos, ressaltando a importância da gestão adequada documental tanto para a administração pública quanto para entidades privadas. 

Dito isto, as alternativas A, B, C e D não apresentam completamente corretas as etapas de processamento técnico, seja por omitir etapas essenciais, como a conservação, ou por incluir etapas como digitalização, que, embora importante, não se enquadra nos processos básicos do processamento técnico tradicional apenas.

Gabarito: Letra E

A questão apresentada refere-se ao conceito de "Patrimônio Arquivístico", que é um termo-chave dentro da área de Arquivologia. Este conceito é essencial para entender o valor e a importância dos arquivos nacionais, estaduais ou municipais. O enunciado descreve de forma direta os arquivos de valor permanente, uma categorização fundamental na gestão e preservação arquivística. 

O termo "Patrimônio Arquivístico", alternativa correta (D), refere-se ao conjunto total de documentos de valor permanente, tanto de organizações públicas quanto privadas, que são preservados devido ao seu valor informativo ou por constituírem uma prova, formando assim parte integral do patrimônio cultural e histórico de uma nação, estado ou município. Estes documentos são de extrema importância para a memória e a identidade coletiva, além de serem uma fonte inestimável de pesquisa histórica e cultural. 

As outras alternativas apresentam conceitos relacionados, mas que não definem com precisão a questão dos arquivos de valor permanente no âmbito territorial especificado no enunciado. Vejamos:

<ul>
<li>A) Memória Institucional: Este termo geralmente se refere à coleta de documentos e informações que representam a história e as realizações de uma específica organização ou instituição. Não abrange a totalidade dos arquivos de valor permanente em uma região ou nação.</li>

<li>B) Jurisdição Arquivística: Este termo é mais utilizado para descrever a área ou limite de responsabilidade dos serviços arquivísticos e não o conjunto de documentos em si.</li>

<li>C) Memória Documental: Enquanto este termo pode parecer próximo ao conceito que estamos analisando, ele é mais abrangente e menos específico, podendo se referir a qualquer compilação documental que preserve a memória de uma entidade sem focar necessariamente no valor permanente desses documentos.</li>

<li>E) Patrimônio Memorial: Este é um termo amplo que poderia incluir diversos tipos de patrimônio, como cultural, natural e histórico, e não se limita exclusivamente aos arquivos ou documentos.</li>
</ul>

Portanto, o entendimento correto sobre o que constitui o "Patrimônio Arquivístico" é essencial, especialmente para profissionais que trabalham com gestão de documentos e informações. Este patrimônio desempenha um papel crucial na conservação da história e da cultura de uma região, influenciando tanto a memória coletiva quanto a identidade nacional ou local. 

Gabarito: Letra D

Certidão de nascimento e relatório de 
reunião.

A compreensão do conceito de espécie documental é fundamental no campo da Arquivologia, especialmente quando abordamos a gestão e organização de documentos em arquivos administrativos. Espécie documental refere-se à natureza do documento quanto à sua finalidade ou ao ato que o gerou. Exemplos comuns incluem atas, memorandos, ofícios, certidões, entre outros.

Vamos analisar cada alternativa da questão:

A) Livro e pergaminho.
Apesar de serem suportes documentais históricos, 'livro' e 'pergaminho' não são espécies documentais em si. Em Arquivologia, focamos mais na função e no contexto da geração dos documentos do que nos materiais em que são apresentados.
 
B) Ata e certidão.
Esta alternativa está correta. A ata é um documento oficial que registra os fatos, decisões e resoluções ocorridas em reuniões ou assembleias. Certidão, por sua vez, é um documento emitido por autoridade competente, atestando a veracidade de um fato ou de direito, autenticado em livros ou registros específicos. Ambos são exemplos claros de espécies documentais em arquivos administrativos.
 
C) Rascunho e minuta.
Esses são documentos preparatórios ou preliminares, usados em processos de elaboração e revisão de documentos finais. Embora importantes no processo documental, não são tipicamente classificados como espécies documentais finais em arquivos administrativos.
 
D) Certidão de nascimento e relatório de reunião.
'Certidão de nascimento' é um tipo específico de certidão, mas ao tratar de espécies documentais, a ênfase é no tipo geral ('certidão') e não em casos específicos. 'Relatório de reunião' pode ser considerado como um tipo de relatório, mas novamente, a ênfase deveria ser na espécie genérica.
 
E) Caderno e fichas catalográficas.
Estes são mais relativos a formas ou formatos de documentos do que espécies. 'Caderno' pode ser um suporte de várias naturezas documentais, enquanto 'fichas catalográficas' são utilizadas predominantemente em bibliotecas para o registro de itens, sendo menos comuns em arquivos administrativos e não categorizadas como espécie documental.
 

A análise mostra que a alternativa B é a correta, pois tanto 'ata' como 'certidão' são exemplos claros e adequados de espécies documentais comumente encontradas em arquivos administrativos. Esses documentos são regidos e classificados não apenas por seu formato, mas principalmente pelo contexto administrativo/legal no qual foram criados, sublinhando sua funcionalidade e papel dentro das organizações.

Gabarito: Letra B

levantamento digital, seleção e arquivamento 
de custódias digitais.

levantamento digital, seleção e arranjo de 
acervos digitais.

a captura digital, organização e recuperação 
de informações digitais.

a captura digital, o armazenamento e a 
disseminação dos representantes digitais.

levantamento digital, seleção e a 
disseminação dos representantes digitais.

Questões de AOCP - Arquivologia