A Educação Infantil, como primeira etapa da Educação Básica, é dirigida a crianças com idades que variam conforme as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e outros documentos normativos relevantes. Esse período de aprendizado e cuidado é essencial e possui estágios diferenciados, como creche e pré-escola, que precisam ser reconhecidos conforme a faixa etária que atendem.
 
A alternativa correta indica que as instituições de Educação Infantil cuidam de crianças de "zero a cinco anos de idade." Essa faixa etária reflete as orientações atuais sobre os limites de idade para a Educação Infantil, que abrange desde o nascimento até a criança completar seis anos, contudo, ao completar seis anos, a criança já deve estar ingressando no Ensino Fundamental, conforme o Art. 31 da LDB:
<blockquote>"A educação infantil será oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade, e pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade."</blockquote>
 
Observa-se aqui que a pré-escola contempla as crianças até elas completarem seis anos, mas no ano em que completam seis anos, elas já devem estar se encaminhando para o Ensino Fundamental. Portanto, a formulação de "zero a cinco anos de idade" faz sentido, pois abrange de forma completa e adequada o período em que as crianças devem estar na Educação Infantil antes de transitarem para o próximo nível educacional.
 
Ambiguidades no entendimento podem surgir devido à interpretação do texto, mas a alternativa correta foi cuidadosamente selecionada para refletir a intenção de incluir todo o período da Educação Infantil, excluindo o momento em que a criança já deve estar no Ensino Fundamental. Assim, esta configuração atende ao contexto legal e pedagógico estabelecido pela legislação educacional vigente.
 
Portanto, a resposta correta é B) zero a cinco anos de idade.

construtora de suas próprias aprendizagens.

Na questão apresentada, a alternativa correta é "sujeito histórico e de direitos". Esta escolha está enraizada no entendimento de que a criança, dentro da Educação Infantil, deve ser vista não apenas como um participante passivo do processo educacional, mas como uma personagem ativa, possuidora de um contexto histórico e social próprio e portadora de direitos inalienáveis. Este conceito é fundamentado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
 
A LDB, no artigo 29, define que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança. Dentro desse desenvolvimento integral, inclui-se o reconhecimento de que cada criança tem seu próprio tempo, condição social, cultura e identidade, sendo um sujeito histórico, que vive e é influenciado pelo seu contexto.
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, especificamente em seu artigo 15, assegura à criança e ao adolescente o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição. Isso reforça a visão de que as crianças são sujeitos de direitos, enfatizando a necessidade de um planejamento curricular que respeite e promova esses direitos.
 
<blockquote>A LDB, Lei nº 9.394, em seu artigo 29, estabelece que a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.</blockquote>
<blockquote>O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/1990, Art. 15, afirma que a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.</blockquote>

Portanto, ao considerar a criança de Educação Infantil como um "sujeito histórico e de direitos", o planejamento curricular deve estar centrado não só no desenvolvimento cognitivo e acadêmico, mas também na promoção de um ambiente que respeite e fomente o desenvolvimento dos direitos e singularidades de cada criança. Esta abordagem holística é essencial para promover uma educação verdadeiramente inclusiva e eficaz.
 
A resposta correta é a alternativa (B) sujeito histórico e de direitos.

as interações ocorridas somente em 
situações de brincadeiras.

as diferentes situações de ensino e 
aprendizagem.

o diálogo estimulado pelo uso de objetos.

A comunicação no contexto da Educação Infantil é fundamental para o desenvolvimento integral das crianças, especialmente nas primeiras fases da vida. No caso das crianças de zero a um ano, é essencial valorizar a comunicação em todas as diferentes situações de ensino e aprendizagem, conforme indicado na alternativa correta B.
 

Desde o nascimento, as crianças estão aprendendo constantemente através de suas interações com o meio. A comunicação não se restringe apenas a momentos específicos como as brincadeiras ou o uso de objetos. Ela engloba todas as experiências pelas quais a criança passa, incluindo os cuidados básicos, as rotinas diárias e as interações sociais com adultos e outras crianças.
 

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no artigo 29, a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Isso complementa a ideia de que todas as situações vivenciadas pelas crianças são oportunidades para aprendizado e desenvolvimento.
 

<blockquote>Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.</blockquote>

As interações que ocorrem em diversas situações, seja durante a alimentação, o sono ou o jogo, são todas potencialmente educativas. Esses momentos proporcionam experiências sensoriais, emocionais e cognitivas que suportam a estruturação do pensamento e da comunicação das crianças pequenas.
 

Portanto, ao considerar a alternativa correta (B), enfatizamos a importância de valorizar todas as experiências de ensino e aprendizagem no desenvolvimento das habilidades comunicativas das crianças. Isto é alinhado com o princípio de que os primeiros anos de vida são uma janela crítica para o desenvolvimento, onde cada interação tem um valor significativo para o crescimento infantil.
 

A resposta correta para essa questão é a alternativa B: as diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Para abordar a questão proposta pela banca AOCP sobre os princípios que as propostas pedagógicas na Educação Infantil devem respeitar, é crucial referenciar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estipula os parâmetros nacionais para a educação básica no Brasil, incluindo a Educação Infantil. A questão destaca a importância de reconhecer os valores que fundamentam as práticas pedagógicas voltadas para crianças nessa fase inicial de sua formação escolar.

A BNCC aponta que as propostas pedagógicas devem estar assentadas sobre três pilares principais: os princípios éticos, políticos e estéticos. Esses princípios são essenciais para a formação integral das crianças, dando suporte necessário para seu desenvolvimento pleno e harmonioso, que respeite sua individualidade e promova capacidades essenciais. Vamos entender um pouco mais sobre cada um destes princípios:

<ul>
 <li>Éticos: Referem-se ao respeito aos outros e ao próprio indivíduo, fomentando atitudes que valorizem a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e o respeito ao bem comum. Os princípios éticos na educação infantil visa à construção de uma base sólida para o desenvolvimento de valores como integridade e justiça.</li>

 <li>Políticos: Envolvem a formação do cidadão para a vida coletiva, incentivando o respeito mútuo e a compreensão crítica da realidade social e cultural em que a criança está inserida. Isso implica promover a participação da criança nas decisões do cotidiano escolar de modo que ela possa, desde cedo, exercitar sua autonomia e cidadania.</li>

 <li>Estéticos: Relacionam-se à valorização das diferentes manifestações culturais e artísticas, promovendo o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e da capacidade de expressão das crianças. Isso abarca uma ampla gama de atividades que estimulem o olhar, o ouvir e o fazer artístico numa perspectiva lúdica e inventiva.</li>
</ul>

Ao se pensar em educação, especialmente nas primeiras etapas como a Educação Infantil, é vital que o desenvolvimento da criança seja considerado de forma integral, abrangendo seus aspectos físico, cognitivo, emocional e social. Assim, os princípios éticos, políticos e estéticos atuam como alicerce para uma proposta pedagógica que não somente instrua, mas também forme seres humanos capazes de interagir e transformar a sociedade de forma consciente e ativa.

Esses princípios também estão intimamente ligados ao Artigo 27 da BNCC que menciona que o currículo na Educação Infantil deve respeitar os princípios do respeito à dignidade e aos direitos das crianças, aos primeiros aprendizados, que ocorrem nas interações, na brincadeira e na convivência.
<blockquote>
 Art. 27 da BNCC: O currículo na Educação Infantil deve respeitar os princípios do respeito à dignidade e aos direitos das crianças, aos primeiros aprendizados, que ocorrem nas interações, na brincadeira e na convivência.
</blockquote>

Assim, as alternativas possíveis destacam a importância de tais princípios, mas somente a alternativa D, que menciona Éticos, Políticos e Estéticos, está correta pois abarca todos os aspectos necessários para uma proposta pedagógica que respeite e contribua de maneira significativa para o desenvolvimento integral da criança.

Portanto, a alternativa correta é D.

diversificar as formas de contação, sem 
repetição das obras infantis, para que haja 
ampliação do vocabulário.

contar e recontar diferentes histórias, 
repetindo as obras e variando os modos de 
contação.

utilizar diferentes movimentos corporais, 
mas mantendo igualmente os faciais na 
contação.

manter as histórias e os modos de contação 
conforme o interesse da criança.

A contação de histórias é uma ferramenta pedagógica essencial no desenvolvimento da criança, fundamental na Educação Infantil. Quando implementada eficazmente, facilita a ampliação das vivências e das expressões de linguagem dos pequenos.
 
O processo de contar e recontar diferentes histórias, como proposto na alternativa B, é extremamente benéfico. Esse método promove a familiaridade, além de permitir que as crianças explorem as mesmas histórias sob distintos pontos de vista. Isso enriquece a experiência e aprofunda sua compreensão.
 
Além disso, variar os modos de contação não apenas mantém as crianças engajadas, mas também incentiva a criatividade e o desenvolvimento linguístico. Mudar o estilo de contar uma história – seja através de diferentes vozes, expressões faciais ou gestos – ajuda a enfatizar variados aspectos da narrativa, facilitando assim diferentes interpretações e entendimentos por parte das crianças.
 
Essa prática está alinhada com os Parâmetros Curriculares Nacionais, que apontam a importância de explorar a linguagem em todas suas formas. Ao recontar histórias, as crianças têm a oportunidade de construir e reconstruir suas representações, aprimorando sua capacidade de análise crítica e criativa.
 
Portanto, a alternativa B complementa diretamente o objetivo de ampliar as vivências e as diferentes expressões de linguagem da criança, fazendo uso estratégico da repetição e da variabilidade na apresentação das histórias. Isso fortalece a assimilação e a expressão da linguagem em múltiplos contextos.
 
Finalmente, ao se requerer contar e recontar histórias variando os modos de contação, oferece-se às crianças um ambiente rico, dinâmico e propício ao desenvolvimento integral.
 
A resposta correta é, portanto, a letra B.

Questões de AOCP - Educação - Criança/Desenvolvimento Infantil