blocos de documentos de caráter histórico, cultural ou
científico que são preservados indefinidamente.

documentos com pouca frequência de uso. Esse tipo de
arquivo é adequado quando há uma grande quantidade
de documentos.

blocos de documentos atuais que são consultados com
muita frequência, para realização de tarefas, esclarecimento
de dívidas, dúvidas e pesquisas.

documentos que raramente são consultados, mas que
não podem ser considerados depósitos de lixo, existindo
depósitos próprios para eles.

blocos de documentos que são retirados de um arquivo
e transferidos a depósitos temporários para, em seguida,
voltar ao seu arquivo de origem.

Para responder corretamente a essa questão é essencial compreender o conceito do ciclo vital dos documentos e a teoria das três idades na Arquivologia. Essa teoria divide os arquivos em três fases distintas: corrente, intermediária e permanente, cada uma correspondendo a uma "idade" do documento, baseando-se em sua frequência de uso e importância ao longo do tempo. 

Documentos de um arquivo corrente, como indica a alternativa C, são aqueles que estão em uso ativo e são consultados frequentemente. Eles são essenciais para o andamento das atividades rotineiras da instituição. Essa fase é a primeira do ciclo de vida dos documentos e inclui todas as informações que são regularmente usadas para o desempenho de funções operacionais e administrativas da organização. 

Na alternativa A, a descrição se aplica a documentos de arquivo permanente, não corrente. Arquivos permanentes são aqueles que, após passar pelos estágios corrente e intermediário, são preservados indefinidamente devido ao seu valor histórico, cultural, ou científico. 

A alternativa B descreve uma situação mais ligada aos documentos intermediários, que são usados com pouca frequência e que não necessitam estar imediatamente acessíveis, mas ainda são retidos por razões administrativas, fiscais ou legais. 

A alternativa D parece descrever uma situação inadequada em qualquer contexto arquivístico formal. Mesmo documentos pouco consultados, se ainda mantidos sob guarda da instituição, precisam ser classificados e armazenados de forma que possam ser acessados quando necessário, não sendo considerados apenas "depósitos de lixo". 

Finalmente, a alternativa E parece confundir os conceitos de transferência e recircularização de documentos dentro do próprio ciclo de vida arquivístico. Normalmente, documentos que saem do arquivo corrente são transferidos para a custódia intermediária, e não retornam ao arquivo de origem a menos que sejam reclassificados como ativos novamente, o que é raro e seguido por uma justificativa formal. 

Baseando-se nesse entendimento e no conceito de ciclo vital, a alternativa C é claramente a mais correta. Ela ilustra corretamente a função e natureza do arquivo corrente em uma instituição, cumprindo sua descrição de armazenar documentos que são ativamente usados e frequentemente acessados para suportar as operações do dia a dia da entidade. 

Gabarito: Letra C

A questão apresentada refere-se aos conceitos fundamentais da teoria das três idades dos documentos em Arquivologia, que categoriza os arquivos em três fases distintas: corrente, intermediário e permanente. Essas fases são identificadas a partir da frequência de uso dos documentos e da evolução de seu ciclo vital.
 

Os arquivos correntes são caracterizados pela alta frequência de uso e pela necessidade de estarem acessíveis para consulta rápida e frequente. Estão nesta fase documentos que ainda estão em curso ou que têm sido frequentemente consultados para a realização de atividades administrativas ou operacionais. O termo "arquivo de movimento" também é comumente usado para descrever os arquivos correntes, já que neles ocorre grande parte das transações e movimentações documentais de uma entidade.
 

Analisando as alternativas da questão:

<ul>
<li>A) Intermediário: Incorreta. O arquivo intermediário guarda documentos que já não são frequentemente consultados, mas que ainda não podem ser descartados por terem prazos de guarda estabelecidos ou por esperarem uma destinação final.</li>
<li>B) Permanente: Incorreta. Arquivos permanentes são aqueles que, após avaliação, são considerados de valor histórico ou informativo para a memória organizacional ou cultural, mantidos indefinidamente.</li>
<li>C) Corrente: Correta. Como explicado, é o arquivo onde se mantêm documentos que estão em constante uso e consulta e que são necessários para a rotina diária de trabalho de uma organização ou instituição.</li>
<li>D) Especial: Incorreta. Esta designação não se enquadra no modelo tradicional das três idades arquivísticas. Pode ser utilizada em contextos específicos para identificar arquivos que requerem tratamentos diferenciados por sua natureza ou conteúdo especial, mas não está relacionada diretamente à frequência de uso ou fase do ciclo de vida documental.</li>
</ul>
 

A Legislação Brasileira, por meio da Lei de Arquivos (Lei nº 8.159 de 1991) e outras normativas, reconhece e categoriza arquivos de acordo com sua fase de vida, estabelecendo diretrizes para sua gestão, preservação e acesso. Esta segmentação auxilia na eficiência e eficácia da gestão documental, garantindo que documentos necessários sejam facilmente acessíveis enquanto reduz a sobrecarga de manter todos os documentos ativos.
 

A compreensão do ciclo vital dos documentos e da teoria das três idades é essencial para os profissionais de arquivologia e gestão documental, pois influencia a forma como os documentos são tratados, desde a sua criação até a sua preservação permanente ou eliminação. Questões como esta são comuns em concursos públicos, visando verificar o entendimento do candidato sobre principais práticas e teorias do campo da Arquivologia.
 
Gabarito: Letra C

A teoria das Três Idades constitui um dos pilares fundamentais em arquivologia, fornecendo uma estrutura para a gestão de documentos ao longo do seu ciclo de vida. De acordo com essa teoria, os documentos de arquivo passam por três estágios distintos: arquivos correntes, arquivos intermediários e arquivos permanentes.

 

Os arquivos correntes são aqueles que estão em uso constante e frequente pela instituição que os produziu. São geralmente mantidos nas proximidades dos usuários para facilitar o acesso rápido.

 

Os arquivos intermediários, por sua vez, são aqueles que, não sendo mais necessários para a condução regular dos negócios da entidade que os criou, ainda possuem valor para fins de prova ou fiscalização, e por isso são conservados por um período determinado até que possam ser descartados ou recolhidos para guarda permanente.

 

Os arquivos permanentes são aqueles que, tendo cumprido os prazos de retenção nos estágios anteriores e possuindo valores históricos, culturais ou informativos significativos, são preservados indefinidamente.

 

Nessa contextualização, vamos analisar as alternativas apresentadas:

 

<ul>
 <li>A) Teoria da Informação: Envolve estudos sobre como a informação é processada, armazenada e transmitida, não se concentra especificamente sobre o ciclo de vida documental nas três idades.</li>
 <li>B) Teoria da Avaliação: Refere-se ao processo de determinar o valor dos documentos para decidir qual o tempo de retenção adequado e se devem ser eventualmente destruídos ou arquivados permanentemente. Embora relacionada, não explica as três idades por si só.</li>
 <li>C) Teoria das Três Idades: Corretamente descreve a progressão dos documentos através dos estágios de arquivo corrente, intermediário e permanente, baseando-se na frequência de uso e na importância documental (valores primário e secundário).</li>
 <li>D) Teoria da Descrição: Focaliza na criação de metadados e instrumentos de pesquisa para auxiliar na recuperação e no acesso aos documentos, não tratando diretamente das três idades documentais.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa que corretamente define a teoria que categoriza os documentos arquivísticos em arquivos correntes, intermediários ou permanentes é a Teoria das Três Idades.

 

Gabarito: Letra C

O enunciado da questão apresentado pela Universidade Federal de Goiás reflete sobre um conceito muito fundamental na Arquivologia: o ciclo vital dos documentos. Esse conceito é crucial para entender como se gerenciam documentos desde a sua criação até sua eventual preservação permanente ou eliminação. 

O "ciclo vital dos documentos", conforme descrito na opção (A), é um modelo teórico que descreve as etapas pelas quais um documento passa ao longo de sua vida útil. Este modelo é frequentemente dividido em três fases principais: fase corrente, intermediária e permanente, conhecidas também como teoria das três idades: 

<ol>
<li>Fase Corrente: Nesta fase, os documentos são frequentemente usados e geralmente ficam próximos aos seus usuários.</li>
<li>Fase Intermediária: Os documentos ainda são necessários ocasionalmente, mas não o suficiente para justificar sua manutenção nos escritórios. Sua consulta é esporádica.</li>
<li>Fase Permanente: Documentos que têm valor contínuo e histórico são preservados permanentemente.</li>
</ol> 

Essas fases são descritas perfeitamente pela escolha correta da alternativa (A) "ciclo vital dos documentos". Esta descrição está em completo acordo com a definição padrão em Arquivologia. 

Analisemos as outras alternativas: 

<ul>
<li>(B) Certificação vital dos documentos: O termo "certificação" não se aplica ao processo descrito no enunciado da questão. A certificação é um processo de verificação da autenticidade ou conformidade de algo, não associada diretamente à gestão do ciclo de vida dos documentos arquivísticos.</li>
<li>(C) Autenticação vital dos documentos: Semelhante à certificação, a autenticação está relacionada à confirmação da veracidade de um documento e não ao processo de gestão documental ao longo do tempo.</li>
<li>(D) Custódia vital dos documentos: Embora "custódia" seja um termo relevante na gestão de arquivos, sugerindo a responsabilidade pela manutenção e segurança dos documentos, não cobre o aspecto total do ciclo de vida dos documentos, desde a criação até a disposição final ou a preservação permanente.</li>
</ul> 

Portanto, a escolha correta é a letra (A), pois reflete adequadamente o conceito de "ciclo vital dos documentos", que abrange a produção, utilização e destinação final dos documentos dentro de uma instituição ou entidade. Esta compreensão é essencial para a gestão eficaz dos documentos e preservação do patrimônio documental. 

Gabarito: Letra A

Segundo a Teoria das Três Idades na Arquivologia, os arquivos são classificados como correntes, intermediários e permanentes baseados na frequência de uso e na identificação dos valores primário e secundário dos documentos. Essa teoria é fundamental para a compreensão das etapas da vida documental e para o estabelecimento de estratégias de gestão documental eficientes. 

A alternativa correta, letra C, menciona os "valores primário e secundário", que são conceitos chave na referida teoria. O valor primário se refere à utilidade do documento para o propósito original para o qual foi criado, frequentemente associado com atividades administrativas, legais ou fiscais. Por outro lado, o valor secundário emerge quando o documento pode ser usado para propósitos diferentes daqueles para os quais foi inicialmente destinado, tais como pesquisa histórica. 

Analisando as outras alternativas:
<ul style="margin-bottom: 1.5em;">
 <li>A) administrativo e fiscal. Esta alternativa é incorreta porque embora esses possam ser aspectos do valor primário, não abrangem integralmente os conceitos de valores primário e secundário conforme descrito pela teoria das três idades.</li>
 <li>B) probatório e informativo. Esta alternativa também é inadequada, já que estes termos relacionam-se mais a características dos documentos do que aos valores primário e secundário em si. Probatório se refere a evidências e informativo a informações que podem ser derivadas dos documentos, que podem ser aplicados tanto ao valor primário quanto ao secundário, dependendo do contexto.</li>
 <li>D) comercial e jurídico. Similar à alternativa A, esta resposta é inadequada pois se refere mais a tipos de documentos ou contextos de uso do que aos valores primário e secundário em relação ao ciclo de vida documental.</li>
</ul> 

A lei 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, pode ser mencionada para reforçar a necessidade do conhecimento sobre o ciclo de vida dos documentos, essencial para o cumprimento das diretrizes de gestão arquivística eficaz. 

Em resumo, a compreensão apropriada dos valores primário e secundário dentro da teoria das três idades é crucial para a prática da gestão de documentos, ajudando organizações a determinar quando e como tratar documentos em diferentes estágios do seu ciclo de vida. Assim, promove-se não apenas a eficiência operacional, mas também a preservação da memória institucional e a conformidade legal. 

Gabarito: Letra C

Questões de Arquivologia - Ciclo vital e teoria das 3 idades