dos planos de destinação já estabelecidos.

dos critérios utilizados na elaboração de tabelas de 
temporalidade.

do texto completo dos seus “documentos vitais”.

das funções da própria entidade, definidas por leis e 
regulamentos.

da quantidade de séries documentais identificadas.

A análise tipológica de documentos, como indicado na questão, é uma técnica de avaliação arquivística que busca compreender e classificar os documentos a partir da perspectiva das funções e atividades que originam esses documentos. Ela é crucial para o entendimento de como, por que, e por quem um documento foi criado, o que auxilia na organização e preservação adequada dos arquivos. 

O conceito de análise tipológica está intrinsecamente conectado ao princípio da proveniência e ao respeito pelos fundos em arquivística. Este princípio sugere que os arquivos de uma entidade devem ser mantidos separados de outros e organizados segundo as atividades que os geraram. Isso exige um profundo entendimento das funções e estruturas da organização que acumula os documentos. 

Analisando cada alternativa:<ul><li>A) dos planos de destinação já estabelecidos. Embora os planos de destinação sejam importantes no ciclo de vida dos documentos, eles não são o conhecimento prévio necessário para a análise tipológica, pois se referem a estágios posteriores no gerenciamento de documentos.</li><li>B) dos critérios utilizados na elaboração de tabelas de temporalidade. Similar à alternativa A, os critérios de tabelas de temporalidade lidam mais com a avaliação e a destinação documental e não fundamentam a análise tipológica.</li><li>C) do texto completo dos seus “documentos vitais”. Apesar de importante, o conhecimento sobre documentos vitais é mais relevante para a gestão de riscos e a recuperação de desastres do que para a análise tipológica inicial.</li><li>D) das funções da própria entidade, definidas por leis e regulamentos. As funções organizacionais são essenciais para entender os processos que criam documentos e definem a natureza tipológica destes. Esta é a base para a análise tipológica, pois entender as funções permite delinear a origem e a natureza dos documentos, respeitando o princípio da proveniência.</li><li>E) da quantidade de séries documentais identificadas. Conhecer a quantidade de séries documentais é útil, mas não fundamental para começar uma análise tipológica, pois, sem entender as funções que criam essas séries, a quantidade por si só não fornece o contexto necessário.</li></ul> 

O princípio da proveniência é reforçado por diversas legislações de Arquivologia. De acordo com a Lei nº 8.159/1991, que regula a gestão de documentos públicos:<blockquote>"Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos."</blockquote> 

Logo, a análise dos documentos sob a perspectiva das funções da entidade, reforçada por leis e regulamentos, é a base para a correta aplicação da técnica de análise tipológica, configurando a opção D como a correta. 

Gabarito: Letra D

A análise tipológica de documentos é essencial na Arquivologia, pois permite a identificação e classificação adequada dos documentos de arquivo, garantindo a organização, acessibilidade e preservação dos mesmos no âmbito das atividades administrativas e legais. Nesta questão, a resposta correta é a letra E ("espécie + função ou atividade"), que reflete corretamente como o tipo documental é formado. 

A alternativa correta sustenta-se no conceito de que a 'espécie' documental se refere à natureza do documento quanto à sua finalidade ou ao uso que representa, como atas, memorandos, relatórios, etc. Já a 'função' ou 'atividade' está relacionada ao contexto em que o documento é produzido, isto é, reflete o propósito ou ação que motivou sua criação dentro de uma organização, o que ajuda a definir o tipo documental. 

Partamos agora para a análise das outras alternativas apresentadas:
<ul>
<li>(A) temporalidade + espécie: Essa alternativa é incorreta porque mistura conceitos de gestão de documentos (temporalidade, que está ligada ao prazo de guarda nas fases corrente e intermediária e destinação final de documentos) com a natureza do documento (espécie), que não são utilizados conjuntamente para definir tipo documental.</li> 
<li>(B) atividade administrativa + assunto: Apesar de relacionar-se indiretamente através da atividade administrativa, o assunto por si só não forma um tipo documental, mas pode contribuir para a descrição mais detalhada do conteúdo de um documento.</li> 
<li>(C) assunto + classe: Esta opção confunde termos usados na classificação de documentos, onde a classe pode integrar um esquema mais amplo de classificação, mas não se combina com o 'assunto' para formar um tipo documental.</li> 
<li>(D) gênero + autoria: O gênero documental diz respeito à forma de representação do conteúdo (texto, imagem, som, etc.), e a autoria refere-se à fonte produtora do documento. Esses elementos são diferentes do conceito de tipo documental, que se relaciona diretamente à função e espécie.</li> 
</ul>

A compreensão correta sobre a formação de um tipo documental é fundamental para a adequada gestão documental, facilitando não apenas a organização e o acesso, mas também a implementação de políticas de preservação a longo prazo. Portanto, o conhecimento sobre como a espécie do documento se relaciona com a função ou atividade administrativa é crucial para profissionais de arquivologia e gestão de documentos. 

Gabarito: Letra E

observe o Decreto de 23 de janeiro de 2014, cujas 
partes vêm identificadas, para efeitos de análise di-
plomática, por algarismos romanos. 
<img alt='Imagem questão' src='https://d28sq8dmsjgyhi.cloudfront.net/556ef82d79a7d2595b000002/imgs_analista-previdencirio_arquivologia/41.png'/>

a explicação e os sinais de validação.

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