Antes de mais nada, é importante compreender o significado de cada palavra solicitada na questão para realizar uma análise precisa sobre sinônimos e antônimos.

O termo “improvável” significa aquilo que não é provável, que tem pouca possibilidade de ocorrer ou se realizar. Logo, seu antônimo deverá expressar a ideia contrária, ou seja, aquilo que tem possibilidade de acontecer. Já a expressão “bem-sucedido” refere-se a algo ou alguém que obteve sucesso em determinada tarefa ou empreendimento. Portanto, o sinônimo deve trazer a ideia de sucesso ou êxito.

Análise das alternativas:

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 <li>A) inverossímil e malogrado. – “Inverossímil” significa ‘impossível’ ou ‘algo que não parece verdadeiro’, sendo, portanto, sinônimo de “improvável”, e não antônimo. Já “malogrado” significa fracassado, enquanto buscamos um sinônimo de “bem-sucedido”, que transmite o sentido oposto.</li>
 <li>B) evidente e favorável. – “Evidente” reporta àquilo que é claro ou manifesto, não sendo necessariamente o antônimo exato de “improvável”, que pede “possível” ou algo similar. “Favorável” é próximo de “positivo”, não de “bem-sucedido”.</li>
 <li>C) possível e harmonioso. – “Possível” acerta ao ser antônimo de “improvável”. No entanto, “harmonioso” refere-se a algo “em harmonia”, o que não corresponde a “bem-sucedido”.</li>
 <li>D) comprovável e frustrado. – “Comprovável” é o que pode ser provado, não o que é provável ou possível, portanto não serve como antônimo de “improvável”. Já “frustrado” é oposto de “bem-sucedido”, não seu sinônimo.</li>
 <li>E) presuntivo e exitoso. – “Presuntivo” é algo considerado como provável, tido como possível, logo atua como antônimo de “improvável”. “Exitoso” é sinônimo de bem-sucedido, pois se refere a algo ou alguém que teve êxito, isto é, sucesso.</li>
</ul>

Alternativa Correta:

A alternativa E traz a equivalência pedida: “presuntivo” como antônimo de “improvável” e “exitoso” como sinônimo de “bem-sucedido”. Segundo os dicionários, “presuntivo” remete ao que se presume, ao que se espera, ao que é possível e admissível — exatamente o contrário de “improvável” — e “exitoso” significa aquele que tem sucesso. Essas correspondências respeitam a norma culta e o emprego correto de sinônimos e antônimos na Língua Portuguesa, essenciais para a compreensão textual exigida em concursos.

Por fim, cabe ressaltar que conhecer sinônimos e antônimos auxilia não apenas na resolução de questões objetivas, mas também no enriquecimento do vocabulário e na produção de textos coesos e variados, uma habilidade fundamental para o domínio da Língua Portuguesa.

Gabarito: Letra E

    A China encerrou 2024 com dois feitos notáveis. O primeiro: o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu no ano passado os 5% que o governo tinha como meta, ligeiramente abaixo dos 5,2% de 2023. Trata-se de crescimento invejável para a maioria dos países, mas muito aquém daquele que o gigante asiático já produziu em um passado não tão distante.
    Reproduzir tal façanha nos próximos anos, contudo, parece cada vez mais improvável. Oficialmente, o governo chinês ainda sonha com crescimento de 5% no futuro próximo, mas tal desempenho exigirá bem mais que os estímulos dados por Pequim e que garantiram o cumprimento da meta de crescimento em 2024.
    Desafios como a queda dos preços das casas no obscuro mercado imobiliário chinês, desemprego acima de dois dígitos entre os mais jovens e consumo interno fraco são problemas estruturais com os quais Pequim vem tentando lidar com o gradualismo que lhe é característico.
    Outro ponto de atenção é o encolhimento populacional, mesmo para um país com mais de 1 bilhão de habitantes.
A China registrou declínio de população nos últimos três anos, indicativo de que os chineses, que contam com aparato muito reduzido de proteção social, têm optado por não ter filhos, ou seja, cai o número de trabalhadores e consumidores tão necessários a uma economia que precisará fortalecer cada vez mais a demanda interna.
    Isto porque o segundo feito notável conquistado pela China no ano passado, o superávit comercial de quase US$ 1 trilhão (mais de R$ 6 trilhões), não apenas não deve se repetir, como certamente será utilizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como mais um argumento para limitar as importações norte-americanas de produtos chineses.
    A China sabe que precisa calibrar sua política econômica porque o modelo atual, em grande parte bem-sucedido até aqui, pode enfraquecer ainda mais seu mercado doméstico.
Os Estados Unidos sabem que precisam diminuir seu déficit comercial gigantesco, pois ele elimina empregos bem remunerados para os norte-americanos, entre outros problemas.
    Uma nova era se anuncia para a China. Ao Brasil, que sabiamente resistiu a aderir à Nova Rota da Seda e vem aumentando tarifas de importação sobre veículos elétricos chineses, será necessária ainda mais racionalidade. Do contrário, o País sairá chamuscado na guerra entre as duas potências econômicas globais.


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