A inclusão escolar de alunos com deficiência é um tema complexo que envolve diversas práticas pedagógicas, estratégias metodológicas e infraestrutura adequada. Para melhor entender as ações que podem garantir o direito à aprendizagem desses alunos segundo a legislação e as melhores práticas em educação inclusiva, vamos analisar os itens propostos na questão.
 
O item I destaca a 'adoção de métodos que especifiquem as características individuais de cada aluno'. Essa prática está alinhada com o princípio da individualização do ensino, mencionado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), nº 9.394/96, que prevê a adaptação do ensino às necessidades dos alunos. A personalização do ensino é essencial para atender às diversas necessidades de aprendizagem dos alunos com deficiência, garantindo uma educação de qualidade e respeito à diversidade.
 
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Art. 59 da LDB - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: (...) II - serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial .
</blockquote>
 
O item II fala sobre 'a presença de professores de apoio que desenvolvem o trabalho conjuntamente com os professores regulares'. Esta estratégia está em conformidade com o que preconiza a política nacional de educação inclusiva, que sugere a inclusão de professores de apoio para auxiliar tanto os alunos quanto os professores regulares nas práticas inclusivas, compartilhando responsabilidades e promovendo um ambiente de aprendizado adaptativo e inclusivo.
 
O item III sugere 'a delimitação de um espaço físico específico para aqueles com deficiência severa'. Esta abordagem pode ser contrária aos princípios de inclusão, pois pode levar à segregação dentro do ambiente escolar. A ideia de inclusão é integrar todos os alunos no mesmo ambiente educacional, promovendo a igualdade e evitando a marginalização.
 
FInalmente, o item IV, que indica 'atendimento educacional especializado preferencialmente na própria escola comum da rede regular de ensino', está conforme o artigo 58 da LDB, que define que o atendimento educacional especializado deve ser feito preferencialmente na rede regular de ensino. Isso promove a inclusão e o convívio social entre todos os alunos, essencial para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
 
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Art. 58. O atendimento educacional especializado será oferecido, preferencialmente, na rede regular de ensino.
</blockquote>
 
Portanto, de acordo com a análise dos itens e a legislação vigente, é correto afirmar que as melhores práticas para garantir o direito à aprendizagem de alunos com deficiência estão refletidas nos itens I, II e IV, conforme indicado na alternativa correta B.
 
A resposta correta é: B) I, II e IV.

    Alunos com deficiência, atualmente, segundo a Sinopse Estatística da Educação Básica, divulgada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2018, representam 2,58% do total de matrículas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com 929.387 mil matrículas. Esses dados representam um crescimento em relação aos números publicados em 2010 também pelo Inep, que indicavam 592.419 mil matrículas de alunos com deficiência nessas mesmas etapas de ensino. Um dos fatores para esse aumento pode estar na promoção de políticas públicas no Brasil. Adriana Borges, professora de Políticas Públicas de Educação Inclusiva na Faculdade de Educação da UFMG, afirma que a legislação brasileira é uma das melhores quando o assunto é educação inclusiva, pois há inúmeras leis e decretos que visam à garantia da inclusão e socialização de alunos com deficiência nas escolas. Apesar disso, o que não acontece na prática é a garantia desses direitos e o exercício efetivo da inclusão: “se, por um lado, avançamos bastante na garantia ao acesso e à permanência dessas pessoas nas escolas, por outro lado precisamos avançar muito na garantia do direito à aprendizagem. É preciso compreender que os alunos com deficiência estão nas salas de aula para socializar com os outros, pois isso faz parte do processo de escolarização, mas que isso não basta. É necessário garantir o direito à aprendizagem”.


 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

 As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.

 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

 As asserções I e II são proposições falsas.

A asserção I argumenta que o princípio da gestão democrática envolve a participação ativa de todos os professores e da comunidade escolar, objetivando garantir qualidade de ensino para todos os alunos. Esta concepção está alinhada com os princípios fundamentais de uma gestão educacional participativa e inclusiva, conforme sugerido por diversas teorias pedagógicas contemporâneas e práticas de descentralização mencionadas no contexto da questão.
 
Já a asserção II destaca que a gestão democrática no âmbito do sistema de ensino público brasileiro é uma exigência legal, e não apenas uma escolha. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), especificamente nos artigos 14 e 15, determina-se que os sistemas de ensino devem assegurar a participação da comunidade escolar e local no desenvolvimento do processo educacional, ressaltando a necessidade de uma gestão democrática.
<blockquote>Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os seus respectivos profissionais da educação tenham a autonomia pedagógica e administrativa e a gestão financeira incentivadas nessas asserções.</blockquote>
 
Com base na lei citada, pode-se confirmar que a asserção II não só define a legalidade mas também promove a importância do engajamento coletivo na administração das escolas, aspecto essencial para o sucesso do processo educacional.
 
Portanto, as asserções I e II são verdadeiras e a segunda fornece uma justificação legal e prática robusta para o princípio da gestão democrática apresentado na primeira asserção. Isso transmite o conceito de que, legalmente, a participação coletiva não é apenas incentivada; ela é um requisito para a gestão do ensino público, que visivelmente alinha e fundamenta a necessidade de participação ativa descrita na primeira asserção.
 
Com isso, conclui-se que a alternativa correta é A: as asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

    Borges (2004,) analisa que “nas últimas duas décadas tem se observado um movimento de dimensões mundiais rumo a padrões descentralizados de gestão dos sistemas educacionais”. Observa que reformas educacionais foram implementadas em âmbito mundial, tanto nos países em desenvolvimento como nos desenvolvidos, para os quais os governos vêm buscando dar autonomia administrativa e financeira, através dos colegiados e outras formas de gestão representativa nas escolas, passando-se, assim, o poder de decisão para essas comunidades escolares.


Gabarito: Letra A. Pessoal, o Mac OS é o sistema operacional desenvolvido pela Apple para seus computadores Macintosh. As opções (B) Microsoft Edge, (C) Mozilla Firefox, (D) Safari e (E) Opera são navegadores da web, não sistemas operacionais.

O enunciado descreve um sistema de redes que é extenso e diversificado, incluindo a participação de várias entidades como empresas privadas, públicas, acadêmicas e governamentais. Além disso, é enfatizado que ele utiliza um conjunto de protocolos para conectar usuários ao redor do globo, e sua tecnologia abrange desde redes eletrônicas até sem fio e ópticas. 

Focando nas opções oferecidas: 
<ul>
<li>Extranet: Refere-se a uma rede que permite acesso restrito a parceiros, fornecedores e clientes externos, não sendo aberta ao público geral.</li>
<li>Intranet: É uma rede interna de uma organização que é acessível apenas pelos membros da organização.</li>
<li>Internet: Corresponde precisamente à descrição do enunciado, sendo uma rede global que conecta computadores em todo o mundo através de um conjunto de protocolos como TCP/IP.</li>
<li>Ethernet: É uma tecnologia específica para redes locais (LAN), não uma rede global.</li>
<li>Arpanet: Foi uma rede precursora da Internet, mas não existe mais.</li>
</ul>

Baseando-se nesta análise, a descrição no enunciado se alinha diretamente com a definição de Internet. 
É importante notar que enquanto a Internet é uma rede pública global, uma intranet é limitada a uma entidade específica e uma extranet expande esse acesso para entidades selecionadas externas. Ethernet é uma tecnologia utilizada nas redes, não uma rede em si, e Arpanet foi a rede que evoluiu para se tornar o que hoje conhecemos como Internet. 

Gabarito: Letra C

Questões de Concurso para Assistente Técnico - Pedagógico