Questões de Atualidades - Educação

Ciro Nogueira.

Rogério Marinho.

Milton Ribeiro.

Marcos Pontes.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA ).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE ).

Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Fundação VUNESP).

Fernando Haddad

Izolda Cela

Camilo Santana

Cid Gomes

Paulo Freire

O racismo é um problema individual causado por atitudes preconceituosas de pessoas específicas, limitado a determinadas regiões geográficas, e, embora seja um problema pontual, requer esforços contínuos para combatê-lo.

O racismo é uma reação natural de grupos dominantes para manter seu poder e privilégio, sendo, portanto, uma consequência esperada diante das diferenças culturais entre grupos raciais.

O racismo estrutural perpetua disparidades tão somente em áreas específicas como emprego e justiça criminal. Essa perspectiva enfatiza a importância de abordar o racismo como um problema localizado e limitado a eliminar suas manifestações quando ocorrerem.

As diferenças culturais desempenham um papel nas percepções e estereótipos raciais, são elas a causa fundamental do racismo sistêmico e estrutural observado em sociedades contemporâneas. O racismo é um fenômeno histórico, um conflito entre diferentes grupos étnicos que atualmente não tem impacto significativo na vida das pessoas.

O racismo é um sistema estrutural que se baseia na opressão de determinados grupos raciais em relação a outros, uma forma de discriminação baseada na raça e tem efeitos profundos e duradouros nas vidas das pessoas. Importante reconhece-lo como uma questão séria e sistêmica que requer atenção e ação para ser enfrentada.

A manutenção do “favor” significa a própria negação dos direitos, pois implica inflar os poderes pessoais e privados em detrimento da esfera oficial e pública.

O “favor” se constitui numa recompensa atribuída aos membros da sociedade que, por não terem direitos civis assegurados, não precisam ser cumpridores da lei.

Porque entre nós existe uma categoria de homens que, por sua natureza, são incapazes, é necessário que, em seu favor, contem com a ajuda daqueles capazes.

Uma estrutura de mandonismo, resquícios de coronelismo, teimosamente persistente, impede que se realize uma legislação garantidora de direitos civis.