Para responder corretamente à questão, é importante compreender a essência do texto apresentado, assim como o uso da expressão "Bolsa Esquina" pelo autor. O texto descreve artistas que se apresentam nas ruas, especialmente nas esquinas, para os motoristas parados nos sinais. Eles são descritos como pessoas multitarefas, assumindo diversos papéis na criação de suas performances. 

 

O autor introduz o termo "Bolsa Esquina" para se referir ao modo como esses artistas de rua ganham sua 'remuneração': diretamente das mãos dos motoristas e pedestres que assistem ao seu espetáculo. A ideia é análoga aos programas sociais, onde pessoas recebem auxílios do governo, mas, neste caso, o auxílio vem espontaneamente do público.

 

A interpretação correta deste termo está ligada à compreensão do seu uso irônico. A ironia aparece ao equiparar a espontaneidade das contribuições dos motoristas a um programa social governamental, sugerindo um comentário crítico ou satírico sobre como a sociedade lida com esses artistas e, possivelmente, sobre a dependência de auxílios. Não há indicações de "despreparo", "egoísmo", "melancolia" ou "desinteresse" na maneira como o termo é empregado.

 

Portanto, a alternativa correta é a que identifica a "ironia" como elemento revelado pelo autor ao utilizar o "Bolsa Esquina", o que é uma chave essencial para entender a crítica implícita ao sistema de auxílios e à situação dos artistas.

Gabarito: Letra C

Há talentos dramáticos pelas ruas. Mais precisamente pelas 
esquinas. Os intérpretes têm variados estilos, encarnam numerosos 
papéis. O público-alvo é o dos automóveis que param nos sinais 
vermelhos do trânsito.
Os próprios artistas desenvolvem a maquiagem e o vestuário 
para as personagens que interpretam. Além de figurinistas e ma-
quiadores, são diretores, criadores das falas e gestos.
De uns anos para cá, artistas circenses têm feito concorrência 
aos de teatro. Apresentam números com toscos malabares ou 
bolinhas, acreditando oferecer certa compensação pelos trocados 
que esperam receber.
Dos programas sociais brasileiros, o mais antigo, o mais 
amplo, o mais visível não é um daqueles criados pelos governos. 
Seus beneficiários recebem a pensão pingada de mão em mão, 
direto do contribuinte. É o Bolsa Esquina.

Ele se dizia preso à cadeira de rodas há 10 anos.

De outubro à dezembro, ele conseguiu muito dinheiro.

Eles não conheciam à artimanha daquele pedinte.

Vários mendigos estão nas ruas de segunda à domingo.

Há mulheres que usam à criança para causar piedade.

Para resolver essa questão sobre o uso correto do acento indicador da crase, é essencial entender as regras básicas que regem seu emprego. A crase ocorre antes de palavras femininas e é o resultado da fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou com o "a" inicial dos pronomes demonstrativos "aquele(s)", "aquela(s)", "aquilo".

Vamos analisar cada alternativa:

Alternativa A: "Ele se dizia preso à cadeira de rodas há 10 anos."
A frase implica que ele estava "preso a (preposição) a (artigo definido feminino) cadeira de rodas". A crase está corretamente empregada, indicando a fusão da preposição "a" com o artigo "a". 

Alternativa B: "De outubro à dezembro, ele conseguiu muito dinheiro."
Aqui, o correto seria usar apenas a preposição "a", sem o artigo, pois "dezembro" é um nome masculino e não admite artigo feminino antes de si. Logo, não há crase. 

Alternativa C: "Eles não conheciam à artimanha daquele pedinte."
Neste exemplo, "artimanha" é um substantivo feminino, mas neste contexto, não é precedido de preposição exigindo crase, pois o verbo "conhecer" não pede preposição "a". 

Alternativa D: "Vários mendigos estão nas ruas de segunda à domingo."
Os dias da semana, quando usados em sequências, demandam a preposição "a", mas o uso da crase deve ser empregado apenas quando há repetição do artigo, como em "da segunda à segunda". Aqui não existe tal repetição. 

Alternativa E: "Há mulheres que usam à criança para causar piedade."
A palavra "criança" é feminina, mas, semelhante ao caso da alternativa C, o verbo "usar" nesta frase não exige uma preposição "a", portanto não há crase. 

Gabarito: Letra A

A análise mostra que a única alternativa que emprega corretamente o acento indicador de crase, respeitando a junção da preposição "a" com o artigo feminino "a", é a alternativa A.

A resposta correta é: Letra A Sabemos que temos 21 tipos de veículos nacionais : Ximportados: Y e que X-Y = 15 --&gt; x = 15+y XY = 16 Sendo assim, (15+y)y = 16 y² + 15y -16 = 0 Aplicando delta e baskara temos Delta = (15)² - 4(1)(-16) = 289 y = (-15 +- √289) / 2 = (-15 +- 17) / 2 y1 = 1 y2 = -16 iremos utilizar apenas y1, sendo assim X = 15 + 1 =.16 Logo, x+y = 16 +1 = 17 carros

Questões de Concurso Autoridade Portuária de Santos (ex - Companhia Docas do Estado de São Paulo)