Questões de Biologia - Evolução e origem da vida

As três seleções reduzem as variações fenotípicas nas populações, pois eliminam indivíduos menos adaptados às condições do meio.

A seleção estabilizadora tende a puxar a distribuição dos fenótipos em direção a um ponto intermediário e assim contra-atacando a tendência da variação fenotípica de aumentar por mutação.

A seleção direcional ocorre quando indivíduos mais ajustados têm um fenótipo mais extremo do que a média da população, e assim estes indivíduos produzem mais descendentes e a produção de fenótipos nas gerações subsequentes desloca-se em direção a um novo ótimo.

A seleção disruptiva poderia ocorrer quando indivíduos podem se especializar em poucos recursos alimentares alternativos que diferem em tamanho ou outro atributo.

A produção de filhotes geneticamente variados reduz a evolução de virulência por parasitas e patógenos.

A promiscuidade pode surgir quando os machos pouco contribuem, mais do que com seus genes, para a quantidade ou sobrevivência de seus filhotes.

Parasitas podem afetar a aparência de machos com ornamentos ou apresentações elaboradas, e as fêmeas, ao escolherem machos com base nas apresentações, podem estar escolhendo indivíduos com fatores genéticos para resistência aos parasitas.

Os sexos separados são favorecidos quando a função sexual impõe custos fixos muito baixos.

A variabilidade pode permitir a existência de uma característica vantajosa que, no entanto, não é hereditária.

Mesmo que os indivíduos de uma mesma população passem por uma grande modificação ao longo do tempo, eles não conseguem formar novas espécies.

O uso e desuso permite afirmar que determinado órgão se desenvolve ao ser usado; caso contrario ele regride.

As características adquiridas por um indivíduo, por uso ou desuso, são transmitidas aos seus descendentes.

Os indivíduos de uma população não são idênticos entre si, o que garante a existência de certa variabilidade dentro da população.

As adaptações exercem uma função biológica específica, por exemplo, defesa contra predadores, obtenção de alimento e proteção contra baixas temperaturas.

As adaptações determinam mínima chance de sobrevivência e menor desempenho reprodutivo.

No mimetismo, uma espécie exibe características morfológicas muito semelhantes ao ambiente.

Na camuflagem, uma espécie apresenta semelhanças morfológicas comportamentais ou químicas muito similares a outra espécie.

Muitas espécies realizam movimentos de migração durante o verão, que implica o deslocamento de regiões quentes com boas condições de sobrevivência para regiões frias com baixa disponibilidade de nutrientes.

No século XVII, a abiogênese foi colocada em dúvida após um experimento do pesquisador John Needham, o qual confirmou que as larvas só surgiam porque moscas adultas botavam ovos na carne, dos quais nasciam as larvas.

Needham realizou experimentos nos quais afirmou que os microrganismos surgiram espontaneamente no interior de recipientes de vidro contendo caldo nutritivo, mesmo depois de haver fervido o líquido e fechando os recipientes com rolha de cortiça, na tentativa de evitar a entrada de microrganismos do ar.

Lazzaro Spallanzani contestou os resultados de Needham, fervendo o caldo por mais tempo e vedando os frascos hermeticamente. Porém, mesmo assim, surgiram microrganismo no caldo e Spallanzani não conseguiu boas conclusões para a sua pesquisa.

Louis Pasteur conseguiu provar a biogênese por meio da evolução molecular. De acordo com essa teoria, a vida teria surgido a partir de compostos inorgânicos que se combinaram, produzindo compostos orgânicos simples.

A teoria de Oparin-Haldane permitiu concluir que os microrganismos que estavam presentes no ar não surgiram espontaneamente do caldo de carne. Desde então, prevalece a teoria que, nas atuais condições terrestres, um ser vivo só se origina a partir de outro, processo chamada de biogênese.