o estudo realizado pela consultoria McKinsey, em
parceria com a Bloomberg New Energy Finance,
observou os avanços realizados no transporte nos
últimos 15 anos.

o surgimento de serviços de compartilhamento de
carros é uma tendência que tornará o transporte
mais rápido e eficiente em algumas cidades no futuro.

o investimento em tecnologias de carros autônomos
é a prioridade em cidades em estágio de desenvolvimento, como Nova Deli, Mumbai e Cidade do México.

o uso da internet será bloqueado em vias de grande
circulação para evitar distrações e reduzir o número
de acidentes nos países mais desenvolvidos.

as cidades de renda alta como Chicago, Hong Kong,
Cingapura e Londres contarão exclusivamente com
transporte público e não terão veículos privados.

Vamos dar uma olhada mais de perto nessa questão para entender direitinho por que a alternativa B é a correta, combinado? O trecho do texto menciona claramente que o barateamento das baterias e o surgimento de serviços de compartilhamento de carros são citados como fatores que contribuem para tornar a locomoção mais rápida, barata, limpa e eficiente. Essa abordagem está diretamente ligada à descrição presente na alternativa B, que ressalta que o surgimento de serviços de compartilhamento de carros é uma tendência que tornará o transporte mais rápido e eficiente em algumas cidades no futuro. 
 
Agora, por que as outras alternativas não dão match? Vamos lá: 
<ul> 
<li>Alternativa A: Errada porque o texto não menciona que o estudo observou avanços no transporte nos últimos 15 anos; ele fala sobre previsões para os próximos 10 a 15 anos.</li> 
<li>Alternativa C: Errada porque o texto especifica que para cidades em estágio de desenvolvimento, a adoção será mais voltada para o transporte limpo e a mobilidade compartilhada, e não colocando os carros autônomos como prioridade.</li> 
<li>Alternativa D: Não há menção sobre o uso da internet sendo bloqueado em grandes vias para prevenir distrações nos trechos citados, fazendo essa alternativa ser completamente fora do contexto.</li> 
<li>Alternativa E: Errada porque o texto não diz que as cidades de alta renda como Chicago e Londres contarão exclusivamente com transporte público e eliminarão veículos privados; ele menciona que ainda haverá opções variadas de mobilidade, incluindo carros privados e compartilhados.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a única alternativa que faz sentido e está alinhada com as informações do texto é mesmo a B. A alternativa correta é B.

A consultoria norte-americana McKinsey lançou em
2016 um relatório sobre mobilidade urbana prevendo que
o futuro das grandes cidades será definido por tendências
tecnológicas.
O estudo, feito em parceria com a consultoria Bloomberg
New Energy Finance, aposta que, nos próximos 10 a 15 anos,
graças à integração de fenômenos como a internet das coisas
(conexão via internet entre objetos e equipamentos) e a eletrificação do transporte, a locomoção ficará mais rápida, barata,
limpa e eficiente. Para sustentar a previsão, são citados fatos
como o barateamento das baterias, o surgimento de serviços
de compartilhamento de carros e o crescimento do investimento em tecnologias de carros autônomos. Segundo a pesquisa,
existem três modelos de mobilidade urbana avançada que
podem ser alcançados até 2030.
O primeiro modelo, chamado de “limpo e compartilhado”, é mais provável de acontecer em regiões metropolitanas
densas e que se encontram em estágio de desenvolvimento,
como Nova Deli, Mumbai e Cidade do México. Como essas
cidades não se adaptariam facilmente ao uso de carros autônomos, por causa da falta de infraestrutura, a alternativa
seria chegar a um transporte mais limpo, com a adoção de
veículos elétricos, a otimização da mobilidade compartilhada
e a limitação do número de carros próprios nas ruas.
Para cidades já desenvolvidas e com uma grande região suburbana, como Los Angeles, o modelo seria o de
“autonomia privada”. Nesses lugares, o uso de carros continuaria essencial, mas as pessoas adotariam tecnologias
como carros autônomos e elétricos. A conectividade pode
facilitar a cobrança de taxas e multas em situações de mais
congestionamento. O compartilhamento de carros também
pode ser uma opção, mas sem substituir os carros próprios
em grande escala.
O modelo mais radical é o de “mobilidade integrada”,
com potencial para ser alcançado em cidades muito povoadas e de renda alta, como Chicago, Hong Kong, Cingapura
e Londres. Nesse sistema, a mobilidade seria predominantemente feita sob demanda, com opções limpas, baratas e
flexíveis – como carros autônomos, carros compartilhados e
transporte público de altíssima qualidade. O uso de veículos elétricos seria mais comum, motivado por incentivos econômicos, e tudo seria facilitado pelo uso de plataformas de
software que controlam os fluxos de tráfego e promovem a
mobilidade como um serviço.
O relatório não cita nenhuma cidade brasileira.

Fala, galera! Bora descomplicar essa questão estilo vestibular da Fuvest? Só pelo título já deu pra notar que o texto fala sobre uma previsão de como a mobilidade urbana vai ser impactada por tecnologias nas grandes cidades do futuro, certo? 
 
O texto mostrou diferentes modelos de mobilidade que poderiam ser adotados em cidades dependendo do tipo de desenvolvimento urbano e infraestrutura que elas possuem. Cidade do México é citada como um exemplo de cidades que adotariam o modelo "limpo e compartilhado" por serem densas e em estágio de desenvolvimento, enquanto Londres se encaixa no modelo "mobilidade integrada" como exemplo de uma cidade altamente povoada e desenvolvida. 
 
Entre as opções de resposta, vamos por eliminação: 
<ul style="margin-bottom: 10px;"> 
<li>Pacatas - Não, as duas são grandes centros urbanos, e isso não combina com ‘pacato’.</li> 
<li>Conservadoras - O texto não fala sobre aspectos políticos ou culturais.</li> 
<li>Seguras - Também não tem nenhum comentário sobre a segurança dessas cidades.</li> 
<li>Populosas - Sim! Ambas são descritas no contexto de serem densamente povoadas.</li> 
<li>Desenvolvidas - Londres, sim, mas a Cidade do México é descrita num estágio diferente de desenvolvimento.</li> 
</ul> 
 
Portanto, a melhor resposta que liga Cidade do México e Londres é a característica de serem cidades densamente populosas, conforme a necessidade de se adotar diferentes modelos de mobilidade urbana baseado na alta densidade populacional. 
 
A alternativa correta é D.

substituir gradualmente os carros próprios.

coexistir com o uso maciço de carros próprios.

causar prejuízos ao mercado de carros próprios.

restringir-se a quem não tem acesso aos carros próprios.

causar revolta naqueles que usam carros próprios.

Pessoal, vamos dar uma analisada nesse parágrafo sobre Los Angeles. Ele menciona que, mesmo com a adoção de tecnologias como carros autônomos e elétricos, o uso de carros ainda será essencial. Especificamente, aponta que o compartilhamento de carros pode ser uma opção, mas, e essa é a parte crucial, "sem substituir os carros próprios em grande escala". 
 
Isso significa que o compartilhar de carros e o possuir seus próprios carros vão conviver lado a lado. Não tem nada sobre substituir completamente os carros próprios (opção A), causar prejuízos ao mercado de carros próprios (opção C), ser restrito a quem não tem carros próprios (opção D), nem causar revolta (é, essa era meio óbvia, né? Opção E). 
 
Portanto, dá pra ver que em Los Angeles, a visão de futuro para o compartilhamento de carros é de coexistir com o uso contínuo e significativo de carros próprios, sem balançar demais o barco. Basicamente, todos continuam com seus carrinhos, mas têm a opção de pegar um compartilhado quando quiserem ou precisarem. Uma relação bem pacífica, né? Assim como a gente adora! 
 
A alternativa correta é B.

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