Olha só, papo reto sobre a palavra "mesmo" nesse trecho da conversinha mineira! 🌟 O trecho é uma troca entre dois caras falando sobre o café. Um pergunta se o café é bom "mesmo", indicando que ele quer confirmar algo que talvez tenha ouvido falar ou para reforçar a veracidade da qualidade do café. 
 
Então, quando o cara pergunta "É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?", ele tá usando "mesmo" de um jeito que reforça a sua curiosidade ou dúvida sobre o café. O termo "mesmo" aqui funciona como um reforço de uma afirmação questionada ou uma confirmação—algo tipo "é realmente bom?". Não tá falando que o café é "idêntico" ou "análogo" a algum outro, e muito menos que tem uma concessão no meio do papo ("embora"). 
 
Portanto, a ideia é de que "mesmo" está sendo usado no sentido de "realmente", para intensificar ou confirmar a declaração sobre a qualidade do café. 
 
Alternativa correta é A.

<center>Conversinha mineira</center>
<center>(Fernando Sabino)</center>
- É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo?
- Sei dizer não senhor: não tomo café.
- Você é dono do café, não sabe dizer?
- Ninguém tem reclamado dele não senhor.
- Então me dá café com leite, pão e manteiga.
- Café com leite só se for sem leite.
- Não tem leite?
- Hoje, não senhor.
- (I) __________ hoje não?
- (II) __________ hoje o leiteiro não veio.
- Ontem ele veio?
- Ontem não.
- Quando é que ele vem?
- Tem dia certo não senhor. Às vezes vem, às vezes
não vem. Só que no dia que devia vir em geral
não vem.
- Mas ali fora está escrito “Leiteria”!
- Ah, isso está, sim senhor.
- Quando é que tem leite?
- Quando o leiteiro vem.
- Tem ali um sujeito comendo coalhada. É feita de
quê?
- O quê: coalhada? Então o senhor não sabe de que
é feita a coalhada?
- Está bem, você ganhou. Me traz um café com leite
sem leite. Escuta uma coisa: como é que vai
indo a política aqui na sua cidade?
- Sei dizer não senhor: eu não sou daqui.
- E há quanto tempo o senhor mora aqui?
- Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso
agarantir com certeza: um pouco mais, um
pouco menos.
- Já dava para saber como vai indo a situação, não
acha?
- Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
- Para que Partido?
- Para todos os Partidos, parece.
- Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a
eleição aqui.
- Eu também gostaria. Uns falam que é um, outros
falam que outro. Nessa mexida...
- E o Prefeito?
- Que é que tem o Prefeito?
- Que tal o Prefeito daqui?
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
- Que é que falam dele?
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo
quanto é Prefeito.
- Você, certamente, já tem candidato.
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
- Mas tem ali o retrato de um candidato
dependurado na parede, que história é essa?
- Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí...

Observando o excerto dado e a construção das afirmativas, vamos fazer uma análise detalhada: 
 
1. **O balconista, dono do estabelecimento, não quis colocar leite no café do cliente:** No trecho apresentado, o balconista menciona que não tem leite disponível. Ele não recusa colocar leite por vontade própria, mas sim porque realmente não há leite no estabelecimento. Portanto, essa afirmativa é Falsa. 
 
2. **O balconista, dono do estabelecimento, irá votar no prefeito atual, mora naquela cidade há mais de 15 anos:** O personagem declara que está na cidade há cerca de quinze anos. No entanto, ele não menciona sua intenção de voto, nem confirma que definitivamente votará no prefeito atual. Essa parte da afirmativa é, portanto, falsa. Isso torna a afirmativa inteira Falsa. 
 
3. **O cliente aceitou tomar o café sem leite mesmo:** O cliente, apesar de inicialmente pedir um café com leite, acaba aceitando a sugestão do balconista para tomar o café sem leite dado a falta deste, como indicado na frase "Me traz um café com leite sem leite." Portanto, essa afirmativa é Verdadeira. 
 
Com essas análises, podemos perceber que a sequência correta é: Falso - Falso - Verdadeiro. 
 
A alternativa correta é B.

A questão apresentada pede para analisarmos o uso das palavras "dizem" e "parece" no diálogo do texto. Essas palavras são jacas-chave para entender o tom e a intenção do falante. No contexto dado, ficam claras as indicações de alguma incerteza ou falta de compromisso firme com as afirmações feitas. 
 
 
 
Primeiro, a palavra dizem é utilizada geralmente para referenciar algo dito por outras pessoas, sem necessariamente confirmar a veracidade ou se comprometer com essa informação. É como se o falante passasse a responsabilidade da assertiva para "os outros", sem colocar sua própria credibilidade em jogo. 
 
 
 
Por outro lado, parece sugere uma observação superficial ou uma impressão pessoal que não é fortemente defendida. É como dizer "é o que parece ser", sem garantir que realmente seja. Esse tipo de expressão é tipicamente usado para manter uma certa distância da afirmação, indicando não comprometimento. 
 
 
 
Essas palavras, portanto, transmitem uma posição de não comprometimento, onde o falante não quer se ver entrelaçado em afirmações categóricas ou promessas. Isso é bem comum em contextos informais onde as pessoas preferem manter uma flexibilidade na conversa, evitando afirmar algo com convicção total. 
 
 
 
Portanto, ao analisarmos essas duas palavras no contexto apresentado, está claro que elas indicam uma posição de não assumir um compromisso total com o que está sendo dito, o que nos conduz diretamente à alternativa correta. 
 
 
A alternativa correta é D.

Bora analisar essa questão que caiu super bem aqui? Primeiro, a gente precisa entender o uso da palavra tal no contexto do diálogo. Vou quebrar isso em partes para ficar mais fácil a compreensão. 
 
Na parte "Que tal o Prefeito daqui?", a expressão que tal funciona como um advérbio. Não tá pedindo uma opinião sobre o Preito? Tipo, querendo saber qual a vibe dele? Então, essa é uma maneira informal de questionar ou pedir uma avaliação sobre alguma coisa ou alguém. Isso confirma que a Afirmação I está correta. 
 
Agora, partindo para "O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.", a expressão tal e qual está sendo usada para fazer uma comparação, dizendo que o Prefeito é exatamente como as pessoas comentam, ou seja, ele é igual ao que falam. Isso é equivalente a dizer ‘como’, ‘igual a’ ou ‘semelhante a’. Portanto, a Afirmação II também está correta. 
 
Na Afirmação III, eles dizem que "que tal" é um adjetivo utilizado para generalizar, o que não faz o menor sentido aqui. "Que tal" não é um adjetivo, e nem está generalizando nada; é mais uma interjeição de questionamento. Logo, a Afirmação III está errada. 
 
Assim, as afirmações corretas são as I e II, pegou a ideia? Só essas duas que estão explicando corretamente o uso da palavra tal como revelado no texto. 
 
A alternativa correta é D.

 - O Prefeito? É tal e qual é falado por nós.

 - O Prefeito? É tal e qual falamos dele.

 - O Prefeito? É tal e qual se fala dele.

 - O Prefeito? É tal e qual eu falo dele.

Cara, vamos analisar a questão! A frase original, "- O Prefeito? É tal e qual falam dele," tem a ideia de que o prefeito é exatamente como as pessoas o descrevem, numa maneira geral e indeterminada, certo? O foco aqui está no que se diz sobre o prefeito, não especificamente sobre quem está falando. 
 
<ul> 
<li>A) "- O Prefeito? É tal e qual é falado por nós." Aqui tem um problema, tá vendo? Esse "por nós" carrega a ideia de que são específicamente os presentes na conversa que falam sobre o prefeito, o que muda o sentido global da expressão original, que é mais aberta a 'quem fala'.</li> 
<li>B) "- O Prefeito? É tal e qual falamos dele." Essa alternativa tem basicamente o mesmo problema da anterior. "Falamos" faz parecer que são aqueles exatos interlocutores quem fazem o comentário, o que não é necessariamente verdade no texto original.</li> 
<li>C) "- O Prefeito? É tal e qual se fala dele." Ei-la! Mantém a ideia de que as opiniões sobre o prefeito são genéricas e vêm de uma voz coletiva indeterminada, sem especificar quem fala. É um match perfeito com o sentido original.</li> 
<li>D) "- O Prefeito? É tal e qual eu falo dele." Muito específico, né? Aponta que é o próprio falante quem o descreve assim, o que definitivamente não é a vibe da frase que estamos analisando.</li> 
</ul> 
 
Então, ao manter o sentido de generalidade e indeterminação quanto a quem fala, a alternativa que corresponde é realmente a C. A conversa flui sugerindo uma opinão geral sobre o prefeito, sem vincular a qualquer pessoa específica, e isso é o que a letra C preserva plenamente. 
A alternativa correta é C.

Questões de Português - Câmara Municipal de Franca/SP