A questão apresentada pela banca CESGRANRIO trata de um importante aspecto de segurança nas redes sem fio, especificamente no contexto do protocolo WPA2, que é amplamente utilizado para garantir a segurança em redes Wi-Fi. Entender como diferentes algoritmos e modos de operação são utilizados para garantir a confidencialidade das informações transmitidas em redes sem fio é crucial, tanto em provas de concurso quanto na prática cotidiana do profissional de TI.

Conceitos de TI:

WPA2, que é a abreviação de Wi-Fi Protected Access 2, é um protocolo de segurança para redes sem fio que foi desenvolvido para corrigir as falhas de segurança encontradas no WEP (Wired Equivalent Privacy). WPA2 adota o protocolo IEEE 802.11i, que incorpora o uso do AES (Advanced Encryption Standard), um algoritmo de cifragem de bloco, para proporcionar um nível mais elevado de segurança.

O AES é um algoritmo de cifragem simétrica que opera em blocos de dados de tamanho fixo (128 bits, por exemplo) e utiliza uma chave de 128, 192 ou 256 bits. Em contraste, o WEP utilizava o algoritmo RC4, que é um algoritmo de cifragem de fluxo, e é conhecido por diversas vulnerabilidades.

Análise de Tecnologias e Ferramentas:

O WPA2, ao utilizar AES, opera frequentemente em modo de contagem (Counter Mode - CTR) para cifrar dados, em vez de ECB (Electronic Codebook) ou CBC (Cipher Block Chaining), porque o modo de contagem gera uma sequência pseudo-aleatória a partir de um contador que é seguro mesmo se blocos de texto claro se repetirem. O modo de contagem é particularmente adequado para protocolos de transmissão de dados, onde a criptografia rápida e paralela é vantajosa.

Análise das Alternativas:

Alternativa A:
RC4 e o ECB – Esta alternativa está incorreta, pois o WPA2 não utiliza o algoritmo RC4 (associado ao WEP) e também não opera no modo ECB, que não proporciona segurança adequada contra padrões repetitivos.

Alternativa B:
AES e o ECB – Embora o algoritmo AES seja utilizado no WPA2, o modo ECB não é adequado para a operação de redes sem fio devido a suas vulnerabilidades associadas à previsibilidade de padrões de bloco repetidos.

Alternativa C:
AES e o Counter – Esta alternativa está correta. WPA2 utiliza o AES como algoritmo de cifragem de bloco e o modo de operação Counter (CTR) para cifrar dados de forma segura em redes Wi-Fi.

Alternativa D:
3DES e o ECB – 3DES é um algoritmo mais antigo e não é utilizado no WPA2. Além disso, como mencionado anteriormente, o modo ECB é inadequado para segurança moderna.

Alternativa E:
3DES e o Counter – Similar à alternativa D, 3DES não é usado no WPA2 e, embora o modo de contagem seja seguro, a combinação apresentada não é a correta para WPA2.

Portanto, a alternativa que corretamente identifica o algoritmo de cifragem de bloco e o modo de operação utilizados no WPA2 é a alternativa C.

Fundamentação Técnica:

Considerando o contexto prático em que as medidas de segurança são aplicadas, o uso de AES com modo de contagem na implementação do WPA2 garante que cada pacote de dados é cifrado independentemente, minimizando os riscos de ataques criptográficos. Este conjunto é amplamente recomendado nos padrões de segurança, conforme detalhado em normas como a IEEE 802.11i e reforçado pelas práticas da Wi-Fi Alliance.

Gabarito: Letra C

Para resolver esta questão, precisamos entender o conceito de sub-rede em redes de computadores, especificamente no contexto do protocolo TCP/IP. A máscara de sub-rede determina como um endereço IP é dividido entre a parte da rede e a parte do host. Portanto, ao modificar a máscara, podemos criar várias sub-redes a partir de um único endereço de rede.

Conceitos de TI:

A máscara de sub-rede 255.255.248.0 em notação CIDR (Classless Inter-Domain Routing) é equivalente a /21, pois a máscara possui 21 bits definidos em '1'. Isso significa que os 21 primeiros bits do endereço pertencem à parte da rede e os restantes à parte do host.

O endereço IP é da Classe B, inicialmente com máscara padrão de 255.255.0.0 (/16), mas nesse caso, foi configurado para permitir sub-redes menores. Então, de 21 para 16 bits, temos a possibilidade de criar 5 bits de sub-rede (21 - 16 = 5).

Esses 5 bits de sub-rede nos permitem criar 2^5 sub-redes. No entanto, como a questão despreza a sub-rede cujo endereço IP é o mesmo da rede principal (172.20.0.0), subtraímos uma dessas possibilidades.

Análise das Alternativas:

Alternativa A:
3 sub-redes — Este número está incorreto, pois consideramos 5 bits para sub-redes, o que resulta em mais possibilidades.

Alternativa B:
7 sub-redes — Não é correto, pois novamente o número é insuficiente para o cálculo correto com 5 bits.

Alternativa C:
15 sub-redes — Este número consideraria 4 bits de sub-rede, o que é menos do que temos disponíveis. Portanto, está incorreto.

Alternativa D:
31 sub-redes — Correto! Temos 32 possibilidades (2^5), mas subtraindo uma rede principal resulta nas 31 sub-redes válidas.

Alternativa E:
63 sub-redes — Esse número indicaria o uso de 6 bits para sub-redes, o que não é o caso aqui.

Para finalizar, a máscara de sub-rede adicionou capacitação às sub-redes, permitindo a divisão lógica do endereço IP principal em múltiplas sub-redes menores, seguindo os princípios da arquitetura de redes segundo o modelo TCP/IP.

Gabarito: Letra D

O Active Directory (AD) é uma solução da Microsoft que serve como um sistema de gerenciamento de identidades, proporcionando uma infraestrutura de diretório de rede. Uma das funcionalidades importantes do AD é a implementação de relações de confiança entre domínios, que permitem a partilha de recursos e dados entre domínios diferentes. No contexto da questão apresentada pela banca CESGRANRIO, a discussão gira em torno de como essas relações de confiança funcionam quando envolvem múltiplos domínios.

Quando a questão menciona a extensão de confiança entre domínios em uma floresta, está abordando um conceito fundamental no AD, que é a confiança transitiva. Vamos analisar cada uma das alternativas para entender o porquê da escolha da alternativa correta.

Alternativa A: Externa
Uma confiança externa é um tipo de relação usada para estabelecer conexões de confiança entre domínios que estão fora de uma floresta do Active Directory. Ou seja, conecta domínios de diferentes florestas. Ela não se aplica ao contexto da questão, uma vez que aqui falamos de domínios dentro de uma mesma floresta.

Alternativa B: Explícita
A confiança explícita, como termo, não é um tipo formal definido no contexto de relações de confiança do Active Directory. Portanto, não se trata de uma opção aplicável ao cenário discutido.

Alternativa C: Intransitiva
Relações intransitivas limitam a confiança entre dois domínios estritamente, não se propagando para outros domínios. Este tipo de confiança estaria correto se o administrador quisesse fechar a confiança entre dois domínios específicos sem estendê-la além disso, o que não vai ao encontro do enunciado da questão.

Alternativa D: Transitiva
Confianças transitivas são o padrão em um ambiente de Active Directory. Elas permitem que, se um domínio A confia em um domínio B, e o domínio B confia em um domínio C, o domínio A também passa a confiar no domínio C. Esse tipo de relação está diretamente associado ao cenário proposto na questão, onde a confiança deve se estender para além de outros domínios.

Alternativa E: Unidirecional
Uma confiança unidirecional é uma característica que define o fluxo de confiança de um domínio para outro, mas não necessariamente a sua transitividade. A questão em pauta discute a habilidade de propagar confiança, não apenas a direção em que essa confiança é estabelecida.

Portanto, no contexto do Active Directory, a definição de confiança que se aplica à questão é transitiva, pois ela permite que a confiança em um domínio se propague através de diferentes domínios dentro da mesma floresta.

Gabarito: Letra D

Para resolver essa questão, precisamos entender que ela está focada em ferramentas de monitoramento de recursos e processos no sistema operacional Linux. O enunciado menciona a necessidade de monitorar interativamente os recursos do sistema e os processos do servidor em tempo real, o que nos leva diretamente a considerar opções que fornecem uma interface dinâmica para observação e gestão de processos.

A banca CESGRANRIO pode abordar este tipo de questão em concursos para testar o conhecimento prático dos candidatos sobre ferramentas e utilitários comuns no ambiente Linux administrados nas infraestruturas de TI.

Alternativa A:
A opção du (disk usage) é um comando no Linux utilizado para verificar o espaço em disco utilizado por arquivos e diretórios. Contudo, ele não fornece informações interativas sobre processos ou recursos do sistema, o que foge ao contexto da questão. Portanto, essa opção está incorreta.

Alternativa B:
O comando ps (process status) fornece uma visão sobre os processos ativos num dado momento. No entanto, ele não é interativo e requer que novos comandos sejam executados para atualizar as informações. Como a questão requer um monitoramento em tempo real de modo interativo, essa alternativa também não é a mais adequada.

Alternativa C:
O comando diff serve para comparar diferenças entre arquivos, mostrando linhas que variam entre eles. Não é uma ferramenta para monitorar processos ou recursos do sistema, portanto esta opção está fora do escopo do questionamento.

Alternativa D:
A alternativa htop é uma ferramenta interativa para monitorar recursos do sistema e processos em tempo real. Ao contrário do tradicional top, o htop oferece uma interface de usuário mais amigável e visual, com recursos como visualização em árvore de processos, possibilidade de ordenar e filtrar informações, e uso de cores para melhor entendimento dos dados apresentados. Cabe lembrar que em concursos, a banca pode explorar o conhecimento prático do candidato sobre utilitários significativos no contexto de administração de sistemas Linux. Assim, esta é a resposta correta para a questão.

Alternativa E:
O comando nano é um editor de texto simplificado que permite editar arquivos de texto diretamente no terminal. Apesar de ser útil na administração de servidores para editar arquivos de configuração, ele não serve para monitorar recursos ou processos do sistema, o que o torna inadequado para a proposição dada no enunciado.

O contexto prático da TI requer que administradores de sistemas tenham domínio sobre diversas ferramentas e utilitários, em especial quando se trata de gestão de processos e performance do sistema. O htop, sendo uma ferramenta melhorada do top, é uma das escolhas preferenciais nesse cenário.

Gabarito: Letra D

Vamos analisar a questão proposta pela banca CESGRANRIO, que trata da implementação de práticas do ITIL 4 em um contexto organizacional no sistema financeiro, em paralelo com o framework COBIT 2019. É essencial entender as interseções entre ITIL 4 e COBIT, especialmente no quesito governança, para oferecer uma análise esclarecedora.

Conceitos de TI:

O ITIL 4 é um conjunto de práticas para o gerenciamento de serviços de TI que foca na entrega de valor para os clientes. Um dos aspectos essenciais do ITIL 4 é garantir que os serviços de TI se alinhem ao negócio e sejam continuamente aprimorados. O COBIT 2019, por outro lado, é um framework de governança e gerenciamento voltado para empresas que procuram alinhar seus objetivos de TI aos objetivos empresariais, garantindo que a TI seja eficaz, eficiente e conforme os requisitos de governança.

Quando a questão menciona a conformidade dos processos organizacionais com políticas, estratégias e objetivos, sujeita a integração com o COBIT 2019, evidencia-se a preocupação com governança. A governança de TI estabelece as políticas e processos para alinhar as operações de TI com os objetivos organizacionais.

Análise de Tecnologias e Ferramentas:

O ITIL 4 foca na gestão da entrega do serviço de TI, proporcionando valor aos negócios mediante um gerenciamento eficiente. A Governança de TI é um componente vital em frameworks como COBIT 2019, que se concentra em assegurar que os riscos são gestionados adequadamente e que o valor dos investimentos de TI é maximizado.

Análise das Alternativas:

Alternativa A:
A "cadeia de valor" do ITIL 4 refere-se à sequência de atividades que são necessárias para criar e entregar valor ao cliente ou parceiro de negócios. Embora crucial, essa não é a resposta para a questão, pois não engloba diretamente a conformidade e integração com políticas e governança proposta na relação ITIL-COBIT.

Alternativa B:
"Governança" é a alternativa correta, pois no contexto do ITIL 4 e COBIT 2019, a governança é a chave para garantir a conformidade com políticas, estratégias e objetivos organizacionais. É através da governança que se assegura a integração plena dos processos organizacionais a frameworks de TI.

Alternativa C:
A "melhoria contínua" é uma prática crítica no ITIL 4 que se foca em aprimorar serviços e processos com o tempo. Embora importante, não está no cerne da questão, que busca assegurar a governança dos processos pelos princípios e políticas organizacionais.

Alternativa D:
"Organização de pessoas" refere-se aos fundamentos do ITIL para assegurar que recursos humanos estejam adequadamente organizados e capacitados. Não é o foco principal para a conformidade de políticas e estratégias mencionada na questão.

Alternativa E:
Os "princípios de orientação", em ITIL 4, referem-se aos métodos que orientam as ações e decisões de uma organização. Enquanto são essenciais para estabelecer diretrizes, a questão pede especificamente por governança.

Gabarito: Letra B

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