 armazena dados em formato estrela, que otimiza consultas para metadados variados.

 armazena dados como documentos JSON, permitindo que cada registro na base tenha uma estrutura diferente e flexível.

 estrutura dados como grafos, representando entidades e suas relações através de nós e arestas.

 organiza dados em colunas, otimizando consultas a documentos com grandes volumes de dados.

 usa tabelas relacionais com esquemas rígidos para garantir integridade referencial.

A questão da CESGRANRIO aborda o uso do MongoDB, que é um sistema de banco de dados não relacional (ou NoSQL) bastante popular, especialmente para aplicações que demandam flexibilidade no armazenamento de dados. MongoDB é frequentemente escolhido quando o esquema dos dados pode variar bastante ou quando há necessidade de se lidar com grandes volumes de dados não estruturados ou semi-estruturados.

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas:

Alternativa A:

Essa alternativa menciona o "formato estrela", que é um tipo de modelo de dados frequentemente utilizado em data warehouses e refere-se ao esquema estrela (star schema). Este modelo é caracterizado por uma única tabela de fatos e múltiplas tabelas de dimensão. No entanto, este modelo é típico de bancos de dados relacionais voltados para Business Intelligence e não se aplica ao MongoDB, que é um banco de dados orientado a documentos.

Alternativa B:

Essa alternativa está correta. O MongoDB armazena dados como documentos JSON (na verdade, BSON, que é uma versão binária do JSON), o que permite flexibilidade no esquema. Cada documento pode ter um conjunto diferente de campos e dados associados, o que é ideal para armazenar metadados variados conforme descrito no enunciado da questão. Isso torna o MongoDB uma escolha apropriada para o desenvolvimento do projeto mencionado.

Alternativa C:

A alternativa C descreve uma estrutura de dados de grafos. Embora existam bancos de dados de grafos projetados para representar relações complexas entre entidades, como o Neo4j, o MongoDB não é um banco de dados de grafos. Em vez disso, ele é um banco de dados orientado a documentos que usa JSON para armazenar informações.

Alternativa D:

Essa alternativa faz referência a bancos de dados orientados a colunas, como Apache Cassandra. Estes são otimizados para leituras rápidas de grandes volumes de dados, mas não são adequados para MongoDB, que é baseado em documentos JSON, onde a flexibilidade é uma característica primária.

Alternativa E:

A última alternativa menciona tabelas relacionais com esquemas rígidos, que são características dos bancos de dados relacionais tradicionais, como MySQL e PostgreSQL. Esses bancos de dados oferecem forte integridade referencial por meio de esquemas rígidos, mas o MongoDB prioriza a flexibilidade do esquema e, portanto, não usa este tipo de estrutura.

Portanto, a alternativa correta que reflete a natureza do MongoDB, permitindo que cada registro tenha uma estrutura diferente e flexível graças ao uso de documentos JSON, é a Alternativa B.

Gabarito: Letra B

 𝚛𝚜.𝚖𝚘𝚟𝚎𝙽𝚎𝚡𝚝();

 𝚛𝚜.𝚏𝚎𝚝𝚌𝚑𝙽𝚎𝚡𝚝();

 𝚛𝚜.𝚐𝚎𝚝𝙽𝚎𝚡𝚝();

 𝚛𝚜.𝚊𝚍𝚟𝚊𝚗𝚌𝚎(); 

Para resolver essa questão, precisamos ter entendimento sobre como o JDBC (Java Database Connectivity) funciona, especificamente no que diz respeito à manipulação de ResultSets, que são os objetos usados para armazenar os resultados de uma consulta SQL.

Quando se utiliza JDBC, uma consulta SQL como "SELECT * FROM sua_tabela" é executada, retornando um ResultSet (rs neste caso) que contém todas as linhas de dados provenientes dessa consulta. Para iterar sobre a coleção de linhas resultantes, move-se o cursor através do ResultSet usando métodos específicos.

O método padrão para avançar o cursor no ResultSet é o <code>next()</code>. Trata-se de um método crucial da interface ResultSet em Java, usado para mover o cursor para a próxima linha de dados no ResultSet. Se o cursor for movido com sucesso, o método retorna true; se não houver mais linhas, ele retorna false.

Vamos analisar cada alternativa individualmente para determinar qual está correta no contexto do uso padrão de JDBC.

Alternativa A:
<code>rs.moveNext();</code> - Este método não existe na API JDBC do Java. Portanto, essa alternativa está incorreta.

Alternativa B:
<code>rs.fetchNext();</code> - Da mesma forma, este método não é reconhecido na API JDBC. Logo, esta opção está errada.

Alternativa C:
<code>rs.next();</code> - Este é o método correto utilizado para avançar o cursor para a próxima linha em um ResultSet. Assim, esta é a resposta correta.

Alternativa D:
<code>rs.getNext();</code> - Este método não faz parte da API JDBC, tamanha opção deve ser descartada.

Alternativa E:
<code>rs.advance();</code> - Também não existe um método com esse nome para manipulação de ResultSets. Portanto, essa alternativa está igualmente incorreta.

Em suma, a alternativa correta para avançar o cursor do ResultSet para a próxima linha é a Alternativa C: <code>rs.next();</code>

Gabarito: Letra C

A questão apresentada pela banca CESGRANRIO trata de um importante aspecto de segurança nas redes sem fio, especificamente no contexto do protocolo WPA2, que é amplamente utilizado para garantir a segurança em redes Wi-Fi. Entender como diferentes algoritmos e modos de operação são utilizados para garantir a confidencialidade das informações transmitidas em redes sem fio é crucial, tanto em provas de concurso quanto na prática cotidiana do profissional de TI.

Conceitos de TI:

WPA2, que é a abreviação de Wi-Fi Protected Access 2, é um protocolo de segurança para redes sem fio que foi desenvolvido para corrigir as falhas de segurança encontradas no WEP (Wired Equivalent Privacy). WPA2 adota o protocolo IEEE 802.11i, que incorpora o uso do AES (Advanced Encryption Standard), um algoritmo de cifragem de bloco, para proporcionar um nível mais elevado de segurança.

O AES é um algoritmo de cifragem simétrica que opera em blocos de dados de tamanho fixo (128 bits, por exemplo) e utiliza uma chave de 128, 192 ou 256 bits. Em contraste, o WEP utilizava o algoritmo RC4, que é um algoritmo de cifragem de fluxo, e é conhecido por diversas vulnerabilidades.

Análise de Tecnologias e Ferramentas:

O WPA2, ao utilizar AES, opera frequentemente em modo de contagem (Counter Mode - CTR) para cifrar dados, em vez de ECB (Electronic Codebook) ou CBC (Cipher Block Chaining), porque o modo de contagem gera uma sequência pseudo-aleatória a partir de um contador que é seguro mesmo se blocos de texto claro se repetirem. O modo de contagem é particularmente adequado para protocolos de transmissão de dados, onde a criptografia rápida e paralela é vantajosa.

Análise das Alternativas:

Alternativa A:
RC4 e o ECB – Esta alternativa está incorreta, pois o WPA2 não utiliza o algoritmo RC4 (associado ao WEP) e também não opera no modo ECB, que não proporciona segurança adequada contra padrões repetitivos.

Alternativa B:
AES e o ECB – Embora o algoritmo AES seja utilizado no WPA2, o modo ECB não é adequado para a operação de redes sem fio devido a suas vulnerabilidades associadas à previsibilidade de padrões de bloco repetidos.

Alternativa C:
AES e o Counter – Esta alternativa está correta. WPA2 utiliza o AES como algoritmo de cifragem de bloco e o modo de operação Counter (CTR) para cifrar dados de forma segura em redes Wi-Fi.

Alternativa D:
3DES e o ECB – 3DES é um algoritmo mais antigo e não é utilizado no WPA2. Além disso, como mencionado anteriormente, o modo ECB é inadequado para segurança moderna.

Alternativa E:
3DES e o Counter – Similar à alternativa D, 3DES não é usado no WPA2 e, embora o modo de contagem seja seguro, a combinação apresentada não é a correta para WPA2.

Portanto, a alternativa que corretamente identifica o algoritmo de cifragem de bloco e o modo de operação utilizados no WPA2 é a alternativa C.

Fundamentação Técnica:

Considerando o contexto prático em que as medidas de segurança são aplicadas, o uso de AES com modo de contagem na implementação do WPA2 garante que cada pacote de dados é cifrado independentemente, minimizando os riscos de ataques criptográficos. Este conjunto é amplamente recomendado nos padrões de segurança, conforme detalhado em normas como a IEEE 802.11i e reforçado pelas práticas da Wi-Fi Alliance.

Gabarito: Letra C

Para resolver essa questão, devemos ter clareza sobre os protocolos de transferência de arquivos, especialmente aqueles que oferecem transmissão segura usando suporte TLS (Transport Layer Security) sobre a pilha TCP/IP. O enunciado indica que a configuração precisa usar suporte TLS explícito em uma conexão criptografada, com autenticação via porta 21. Vamos analisar as alternativas com base nesses requisitos.

Conceitos de TI:
O protocolo TLS garante a segurança na camada de transporte ao criptografar a comunicação, o que é crucial para proteger dados durante a transmissão. Na pilha TCP/IP, essa segurança pode ser implementada por meio de vários protocolos de transferência, como FTPS e FTPES, que oferecem níveis diferentes de segurança, autenticidade e integridade dos dados.
O FTPES (FTP over Explicit TLS/SSL) é uma extensão do protocolo FTP que utiliza o SSL/TLS para criptografar a conexão FTP comum. Em FTPES, a conexão começa como FTP padrão e, em seguida, ela pode ser atualizada para uma conexão segura com o uso de um comando específico que inicia o SSL/TLS. O uso da porta 21 é típico no FTP e suas variações. 

Análise das Alternativas:

Alternativa A: FTPS
FTPS (FTP Secure) é um protocolo que também utiliza o SSL/TLS para criptografar transferências de dados. No entanto, ele geralmente é configurado para começar a conexão segura imediatamente usando portas como a 990, não necessariamente a mesma porta 21 de uma maneira explícita.

Alternativa B: FTPES
FTPES (FTP over Explicit TLS/SSL) começa como uma conexão FTP regular via porta 21 e, em seguida, a conexão pode ser explicitamente atualizada para uma conexão criptografada usando comandos de TLS. Isso está em linha com o enunciado, que menciona suporte TLS explícito em uma conexão TCP/IP criptografada.

Alternativa C: Trivial FTP
Trivial FTP (TFTP) é uma versão simplificada do FTP e não suporta criptografia ou autenticação robusta. Seu uso primário é em ambientes onde simplicidade e baixa sobrecarga são necessários, mas não segurança, tornando-o inadequado para a situação descrita.

Alternativa D: Anonymous FTP
Anonymous FTP é um método de acesso ao FTP usando credenciais genéricas para login, geralmente para permitir acesso público a arquivos. Não possui características específicas de segurança, como criptografia via TLS explícito.

Alternativa E: Transfer with password
Transfer with password simplesmente se refere ao uso de uma senha durante a transferência e não especifica qualquer tecnologia ou protocolo que oferece criptografia explícita através de TLS, como exigido pela questão.

Com base no enunciado e análise das alternativas, a configuração que utiliza suporte TLS explícito na porta 21 está corretamente representada pela alternativa FTPES.

Gabarito: Letra B

Vamos analisar a questão proposta pela banca CESGRANRIO, que trata da implementação de práticas do ITIL 4 em um contexto organizacional no sistema financeiro, em paralelo com o framework COBIT 2019. É essencial entender as interseções entre ITIL 4 e COBIT, especialmente no quesito governança, para oferecer uma análise esclarecedora.

Conceitos de TI:

O ITIL 4 é um conjunto de práticas para o gerenciamento de serviços de TI que foca na entrega de valor para os clientes. Um dos aspectos essenciais do ITIL 4 é garantir que os serviços de TI se alinhem ao negócio e sejam continuamente aprimorados. O COBIT 2019, por outro lado, é um framework de governança e gerenciamento voltado para empresas que procuram alinhar seus objetivos de TI aos objetivos empresariais, garantindo que a TI seja eficaz, eficiente e conforme os requisitos de governança.

Quando a questão menciona a conformidade dos processos organizacionais com políticas, estratégias e objetivos, sujeita a integração com o COBIT 2019, evidencia-se a preocupação com governança. A governança de TI estabelece as políticas e processos para alinhar as operações de TI com os objetivos organizacionais.

Análise de Tecnologias e Ferramentas:

O ITIL 4 foca na gestão da entrega do serviço de TI, proporcionando valor aos negócios mediante um gerenciamento eficiente. A Governança de TI é um componente vital em frameworks como COBIT 2019, que se concentra em assegurar que os riscos são gestionados adequadamente e que o valor dos investimentos de TI é maximizado.

Análise das Alternativas:

Alternativa A:
A "cadeia de valor" do ITIL 4 refere-se à sequência de atividades que são necessárias para criar e entregar valor ao cliente ou parceiro de negócios. Embora crucial, essa não é a resposta para a questão, pois não engloba diretamente a conformidade e integração com políticas e governança proposta na relação ITIL-COBIT.

Alternativa B:
"Governança" é a alternativa correta, pois no contexto do ITIL 4 e COBIT 2019, a governança é a chave para garantir a conformidade com políticas, estratégias e objetivos organizacionais. É através da governança que se assegura a integração plena dos processos organizacionais a frameworks de TI.

Alternativa C:
A "melhoria contínua" é uma prática crítica no ITIL 4 que se foca em aprimorar serviços e processos com o tempo. Embora importante, não está no cerne da questão, que busca assegurar a governança dos processos pelos princípios e políticas organizacionais.

Alternativa D:
"Organização de pessoas" refere-se aos fundamentos do ITIL para assegurar que recursos humanos estejam adequadamente organizados e capacitados. Não é o foco principal para a conformidade de políticas e estratégias mencionada na questão.

Alternativa E:
Os "princípios de orientação", em ITIL 4, referem-se aos métodos que orientam as ações e decisões de uma organização. Enquanto são essenciais para estabelecer diretrizes, a questão pede especificamente por governança.

Gabarito: Letra B

Questões de CESGRANRIO - Tecnologia da Informação - Banco da Amazônia