E aí, galera! Vamos desvendar essa questão da maneira mais descolada possível! 
 
Nessa questão inspirada no texto de Clarice Lispector, precisa-se identificar qual a base da escrita segundo a narrativa. Precisamos mergulhar no 3° parágrafo para tirar a limpo isso. 
 
Primeiro, a escritora diz que tinha várias vocações, mas optou por seguir a de escrever, não por facilidade, mas sim porque para as outras carreiras precisaria de "um longo aprendizado", enquanto que para escrever, o aprendizado é "a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós". Ou seja, a escrita aqui está intimamente ligada à experiência pessoal, ao viver e observar, mais do que a um estudo formal e estruturado. 
 
Além disso, ela fala que o estudo para a escrita é "escrever, escrever, escrever", jogando aquela ideia de que o ato de escrever em si já é um processo de aprendizado. Total conexão com as vivências e com o desenvolvimento pessoal através da prática. 
 
Bingo! Isso nos leva direto para a alternativa D que diz que a narrativa se constrói com base na vivência. Nada de estudos acadêmicos rígidos (alternativa A), regras específicas (alternativa B), adestramento (alternativa C) ou inabilidade (alternativa E). 
 
Assim, a alternativa correta é D. Curtiu? Agora é só levar essa pegada para arrasar nos próximos desafios! Mantenha o ritmo e até a próxima! 👩‍🏫📘

Texto I
 Há três coisas para as quais eu nasci e para as
 quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros,
 nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.
 “O amar os outros” é tão vasto que inclui até o
5 perdão para mim mesma com o que sobra. As três
 coisas são tão importantes que minha vida é curta
 para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge.
 Não posso perder um minuto do tempo que faz minha
 vida. Amar os outros é a única salvação individual
10 que conheço: ninguém estará perdido se der amor e
 às vezes receber amor em troca.
 E nasci para escrever. A palavra é meu domínio
 sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vo-
 cações que me chamavam ardentemente. Uma das
15 vocações era escrever. E não sei por que, foi esta
 que eu segui. Talvez porque para outras vocações
 eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto
 que para escrever o aprendizado é a própria vida se
 vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei
20 estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo
 escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade
 para que um dia eu tivesse a língua em meu poder.
 E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como
 se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estreia
25 penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda
 à medida que o tempo passa é o que eu chamo de
 viver e escrever.
 Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não
 foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram
30 gerados voluntariamente. Os dois meninos estão
 aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me -
 neles, eu acompanho seus sofrimentos e an-
 gústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não
 fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma
35 descendência, e para eles no futuro eu preparo meu
 nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o
 voo necessário, e eu ficarei sozinha. É fatal, porque a
 gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos
 para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei
40 seguindo o destino de todas as mulheres.
 Sempre me restará amar. Escrever é alguma
 coisa extremamente forte mas que pode me trair e
 me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o
 que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender
45 também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma
 garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de
 morrer. Amar não acaba. É como se o mundo esti-
 vesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que
 me espera.
50 [...]
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo.
Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 101-102. Adaptado. 
<center>Pronominais</center>
Texto II
 Dê-me um cigarro
 Diz a gramática
 Do professor e do aluno
 E do mulato sabido
5 Mas o bom negro e o bom branco
 Da Nação Brasileira
 Dizem todos os dias
 Deixa disso camarada
 Me dá um cigarro

 constrói a partir de regras que definem as noções de “certo” e “errado”.

 pauta em regras padrões baseadas no uso individual.

 resume às regras prescritas pela gramática normativa.

 constitui no uso que dela fazemos em nossa vida cotidiana.

 forma por meio das regras estabelecidas pela norma- -padrão.

Relaxa, aqui vai um rolê pelo enunciado e as alternativas para mandar bem nessa questão! 🚀 
 
Primeiramente, vamos sacar o que os textos tão mandando. No Texto I, de Clarice Lispector, vemos um papo introspectivo sobre amar, escrever e criar filhos como essências da vida da autora. Ela fala muito sobre escrever como uma extensão da vivência dela - sem precisar seguir um roteiro ou um estudo formal, mas sim, escrevendo como um ato autêntico e pessoal. 
 
No Texto II, temos um poema de Oswald de Andrade que joga com a ideia das diferenças entre a gramática formal e como a galera realmente fala no cotidiano, especialmente destacando as diferenças culturais e sociais. 
 
Os dois textos pintam um quadro onde a linguagem é algo vindo da experiência e da vida cotidiana, não apenas de regras formais e gramaticais. Assim, eles tratam a língua como algo mutável, influenciado pelo contexto e pelo uso individual. 
 
Maratonando pelas alternativas: 
 
A) "constrói a partir de regras que definem as noções de 'certo' e 'errado'" - Cai fora, porque não foca no papel prático e vivo da linguagem que os textos apresentam. 
 
B) "pauta em regras padrões baseadas no uso individual" - Traz a ideia do uso individual, mas ainda empaca na parada das "regras padrões". 
 
C) "resume às regras prescritas pela gramática normativa" - Totalmente fora do jogo, pois o que os textos mostram é uma quebrada das normativas. 
 
D) "constitui no uso que dela fazemos em nossa vida cotidiana" - Bingo! Essa é a que mais dialoga com os textos. Tem tudo a ver com o uso real e moldável da linguagem que o Texto I e II apresentam. 
 
E) "forma por meio das regras estabelecidas pela norma-padrão" - Outra que pesa a mão nas regras formais e esquece do uso real. Não, valeu! 
 
A alternativa correta é a letra D.

Se amássemos mais, a humanidade seria diferente.

É importante que você estude êste item do edital.

Estavam deliciosos os caquís que comprei.

A empresa têm procurado um novo empregado.

Para acertar essa parada de acentuação gráfica, a gente precisa entender as regras, que basicamente nos dizem quando e onde colocar aqueles acentos que dão o tom certinho na pronúncia das palavras. Vamos dar uma olhada nas opções que você me trouxe: 
 
 
A) Vende-se côco gelado. - Aqui, a palavra "côco" está errada. O correto seria "coco", sem acento. O uso do acento circunflexo em "coco" acontecia há muito tempo atrás, mas as regras atuais da língua portuguesa prescrevem escrever sem nenhum acento. 
 
 
 
B) Se amássemos mais, a humanidade seria diferente. - Aqui está certinho! A palavra "amássemos" é um verbo conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo e leva acento agudo no 'a' da segunda sílaba, cumprindo as regras de acentuação dos verbos regulares. 
 
 
 
C) É importante que você estude êste item do edital. - "Este" com acento circunflexo era uma forma antiga. Atualmente, escrevemos sem acento, apenas "este". 
 
 
 
D) Estavam deliciosos os caquís que comprei. - A palavra "caquís" está corretamente acentuada, pois é uma palavra paroxítona com terminação em 'is'. No entanto, o enunciado pergunta pela opção que está correta conforme as regras, e mesmo que "caquís" esteja corretamente acentuada, a opção 'B' é a única que está totalmente alinhada com as regras de acentuação. 
 
 
 
E) A empresa têm procurado um novo empregado. - O correto seria "tem", sem acento. "Têm" com acento circunflexo é usado apenas para a terceira pessoa do plural (eles, elas, vocês). Neste caso, o contexto sugere uso para a terceira pessoa do singular, então não deve levar acento. 
 
 
Então, falando nisso tudo, a alternativa correta é B.

Vamos falar sobre verbos irregulares! Esses danadinhos às vezes complicam na hora das provas, mas não se preocupe! Vamos analisar juntos as frases e descomplicar esse rolê. 
 
A questão apresenta três frases e pede para identificar em quais os verbos irregulares estão corretamente flexionados segundo a norma-padrão. Os verbos da vez são: ter, caber e pôr. 
 
Na frase I, temos "Os linguistas tiveram participação na polêmica." Aqui o verbo "ter" está no pretérito perfeito do indicativo, terceira pessoa do plural. Nada de crooked por aqui! A conjugação está perfeita seguindo a norma-padrão. 
 
Na frase II, o verbo é "caber" em "Caberam todos no carro." Se você achou que estava tudo okay aqui, temos uma surpresa! Esse verbo é um pouquinho mais exigente na sua conjugação. No pretérito perfeito do indicativo, a forma correta para a terceira pessoa do plural seria "couberam" e não "caberam". Ops, falha nossa aqui! 
 
Por fim, na frase III, com o verbo "pôr" em "Quando o sol se pôr, vamos embora." Está na forma do futuro do subjuntivo e está certinho! Entretanto, a opção correta que está procurando quer saber quais estão corretos de acordo com a norma, e como visto, "caber" tropeçou no caminho. 
 
Portanto, em matéria de estar na linha com a norma-padrão, apenas a primeira frase está impecável. Sabendo disso, podemos mandar a letra: 
 
alternativa correta é A.

 Me disseram que você perguntou por mim.

No enunciado, a questão aborda o uso de pronomes oblíquos átonos na norma-padrão da língua portuguesa, um tópico bem característico de provas de língua portuguesa para concursos públicos. Vamos destrinchar cada alternativa para ver por que a A é a correta, tá? 
 
A) Interrogamo-nos sobre a polêmica. 
Aqui, o pronome "nos" é usado corretamente segundo a norma culta, após o verbo, formando uma mesóclise porque o verbo está no futuro do presente. Tudo certinho aqui! 
 
B) Não podemo-nos dar por vencidos. 
Olha, aqui temos um probleminha. A colocação pronominal "nos" deveria vir antes do verbo auxiliar, fazendo um uso correto da próclise, ficando "Não podemos nos dar por vencidos". Essa mesóclise ficou meio fora de lugar, visto que não há um futuro ou condição que a justifique. 
 
C) Me disseram que você perguntou por mim. 
Essa frase é um exemplo de uso informal, comum no cotidiano, mas na norma culta, o correto seria "Disseram-me que você perguntou por mim." 
 
D) Lhes deu o aviso? 
Neste caso, o uso do "lhes" não está clarificado pela falta de contexto, mas tratando-se de questões de concurso, eles geralmente pegam pesado com a precisão, então poderiam argumentar sobre a função sintática não estar clara o suficiente. 
 
E) Te daria um cigarro, se pudesse. 
Novamente, um exemplo que se encaixa na fala casual, porém, na norma-padrão, deveria ser "Dar-te-ia um cigarro, se pudesse", mantendo o respeito pelas regras de colocação pronominal. 
 
Dito isso, a alternativa correta é A, onde temos o uso preciso e conforme a norma culta da colocação pronominal!

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