A resposta correta é a opção (E): transição. No desenvolvimento de um sistema corporativo baseado no RUP (Rational Unified Process), a capacitação dos usuários ocorre na fase de transição. O RUP é um processo de engenharia de software que segue uma abordagem iterativa e incremental para o desenvolvimento de sistemas. Ele é dividido em várias fases, incluindo: concepção, elaboração, construção e transição. A fase de transição é a última fase do RUP e ocorre após a conclusão da fase de construção. Nessa fase, o sistema é implantado e disponibilizado para os usuários finais. A capacitação dos usuários é realizada nessa fase, com o objetivo de fornecer treinamento e suporte para que os usuários possam utilizar adequadamente o sistema. Durante a fase de transição, são realizadas atividades como testes finais, preparação para a implantação, treinamento dos usuários, migração de dados e suporte pós-implantação. A capacitação dos usuários é um passo essencial nessa fase para garantir que eles estejam preparados para utilizar o sistema de forma eficaz e eficiente.

descrever os requisitos funcionais, os não funcionais e as regras do negócio do sistema através de um modelo de caso  de uso.

organizar a arquitetura do sistema de software de acordo com cinco visões (views), que são: requisitos, análise,  projeto, testes e implantação.

planejar em detalhes, na fase de iniciação, cada iteração das demais fases do desenvolvimento do sistema, o que  envolve alocar recursos para cada uma dessas iterações.

verificar, de forma contínua, a qualidade do software em desenvolvimento, desde a fase de iniciação até a fase de  transição.

tratar os requisitos mais arriscados mais tarde no desenvolvimento do projeto de modo a evitar a volatilidade dos  mesmos.

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O Rational Unified Process (RUP) é uma metodologia de desenvolvimento de software que enfatiza a divisão do processo de desenvolvimento em quatro fases distintas: Iniciação, Elaboração, Construção e Transição. Cada uma dessas fases possui objetivos específicos e resulta em incrementos específicos do sistema. Vamos detalhar cada uma das alternativas fornecidas para identificar se estão alinhadas com as práticas e recomendações do RUP.
 

<ul>
 <li>A) Descrever os requisitos funcionais, os não funcionais e as regras do negócio do sistema através de um modelo de caso de uso.
 A descrição dos requisitos funcionais e não funcionais através de casos de uso está alinhada com o RUP, que utiliza casos de uso para capturar requisitos e definir o comportamento do sistema. No entanto, as regras do negócio frequentemente são especificadas separadamente e podem não estar diretamente representadas em casos de uso, mas integradas ao modelo. Portanto, essa alternativa é parcialmente correta e pode ser confusa.
 </li>
 
 <li>B) Organizar a arquitetura do sistema de software de acordo com cinco visões (views), que são: requisitos, análise, projeto, testes e implantação.
 Embora o RUP enfatize a arquitetura do sistema orientada por visões, a descrição dada aqui está incorreta. As principais visões utilizadas no RUP são Lógica, Desenvolvimento, Processo e Física. Reconhecidamente, essa alternativa mistura fases do processo com visões arquiteturais, resultando numa interpretação incorreta do RUP.
 </li>
 
 <li>C) Planejar em detalhes, na fase de iniciação, cada iteração das demais fases do desenvolvimento do sistema, o que envolve alocar recursos para cada uma dessas iterações.
 No RUP, o planejamento detalhado de iterações ocorre em cada fase para as iterações específicas dessa fase, e não para todas as futuras fases. A fase de iniciação foca principalmente na definição do escopo e no acordo das partes interessadas quanto ao que será entregue — os planos detalhados são desenvolvidos à medida que o projeto evolui.
 </li>
 
 <li>D) Verificar, de forma contínua, a qualidade do software em desenvolvimento, desde a fase de iniciação até a fase de transição.
 Esta alternativa representa corretamente um princípio fundamental do RUP. A verificação contínua da qualidade é um aspecto crítico da metodologia RUP, garantindo que em cada incremento o produto esteja conforme os requisitos e padrões de qualidade estabelecidos. Isso ressalta o caráter iterativo e incremental do RUP, focando em melhorias contínuas e entrega de valor ao cliente.
 </li>
 
 <li>E) Tratar os requisitos mais arriscados mais tarde no desenvolvimento do projeto de modo a evitar a volatilidade dos mesmos.
 A abordagem descrita nesta alternativa vai contra os princípios do RUP, que sugere tratar os riscos mais altos o mais cedo possível no processo de desenvolvimento, para minimizar impactos negativos e garantir que o projeto possa lidar eficazmente com estes riscos.
 </li>
 
</ul>
 

Portanto, a alternativa correta é D.
 

</body>
</html>

versão pronta para instalação sobrevém a cada iteração terminada.

fase de Construção tem, normalmente, um número maior de iterações que as demais.

duração de uma iteração é fixada antes do seu início, não podendo ultrapassar duas semanas.

objetivo da fase de Elaboração é construir um protótipo que demonstre a viabilidade da solução proposta, que será  implementada na fase de Construção.

Documento da Arquitetura de Software (SAD) deve estar pronto antes do término da fase de Elaboração.

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<body>

Esta questão abrange um entendimento do Processo Unificado, especificamente nas características e atributos de suas diferentes fases e iterações. Analisaremos detalhadamente cada uma das alternativas para entender por que a opção B é a correta.
 

Análise das alternativas:
 
<ul>
 <li>A) versão pronta para instalação sobrevém a cada iteração terminada:
 Esta declaração é incorreta porque, no Processo Unificado, não é típico que cada iteração termine com uma versão pronta para instalação. Em muitos casos, as iterações podem incluir revisões e melhorias incrementais, e nem todas resultam em uma versão final completa e pronta para distribuição. Portante, esta afirmativa generaliza de forma errada a saída de cada iteração.
 </li>
 
 <li>B) fase de Construção tem, normalmente, um número maior de iterações que as demais:
 Isto é correto. A fase de Construção no Processo Unificado é geralmente a que possui mais iterações porque envolve maior desenvolvimento e refinamento do produto. Essa fase foca na criação do sistema em si, envolvendo várias repetições para ajustes e aprimoramentos, seguindo os requisitos e o design especificado na fase de Elaboração.
 </li>
 
 <li>C) duração de uma iteração é fixada antes do seu início, não podendo ultrapassar duas semanas:
 Esta afirmativa é incorreta. No Processo Unificado, a duração de cada iteração pode variar significativamente. Além disso, não existe uma regra que limite a iteração a um máximo de duas semanas. As iterações são adaptadas de acordo com a complexidade e necessidades do projeto.
 </li>
 
 <li>D) objetivo da fase de Elaboração é construir um protótipo que demonstre a viabilidade da solução proposta, que será implementada na fase de Construção:
 Esta não é uma descrição precisa da fase de Elaboração. A principal meta desta fase no Processo Unificado é estabelecer a arquitetura básica do sistema, detalhando requisitos e identificando riscos principais, e não necessariamente construir um protótipo completo.
 </li>
 
 <li>E) Documento da Arquitetura de Software (SAD) deve estar pronto antes do término da fase de Elaboração:
 Embora o doc
 umento de Arquitetura de Software seja uma peça central da fase de Elaboração, ele é apenas um dos itens que são desenvolvidos e, em muitos projetos, pode continuar sendo refinado até a fase de Construção. Portanto, esta afirmação é demasiado absoluta e não totalmente precisa.
 </li>
</ul>
 

Conclusão: Após analisarmos detalhadamente todas as alternativas, verificamos que a alternativa B está correta, pois reflete adequadamente o processo onde a fase de Construção normalmente contém mais iterações em comparação com outras fases, devido à natureza intensiva de desenvolvimento desta etapa no Processo Unificado.
 

Portanto, a alternativa correta é B.
</body>
</html>

Questões de CESGRANRIO - Tecnologia da Informação - RUP e Processo Unificado