Questões de CESPE / Cebraspe - Português - Colocação pronominal
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Questão: 36 de 162
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Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Câmara Legislativa dos Deputados
Cargo(s): Consultor Legislativo
Ano: 2014
Matéria/Assunto: Português > Sintaxe > Colocação pronominal
Questão: 37 de 162
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Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Petróleo Brasileiro S.A
Cargo(s): Administração
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Português > Sintaxe > Colocação pronominal
Questão: 38 de 162
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Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas
Cargo(s): Bombeiro Militar - Soldado
Ano: 2021
Matéria/Assunto: Português > Sintaxe > Colocação pronominal
O termo “refugiado ambiental” é utilizado para se referir às pessoas que fogem de onde vivem, em razão de problemas como seca, erosão dos solos, desertificação, inundações, desmatamento, mudanças climáticas, entre outros. A migração causada por eventos climáticos não é nova, mas tende a intensificar-se. O tema é bastante atual, mas, na obra Vidas Secas, o escritor Graciliano Ramos já tratava, embora com outras palavras, dos refugiados do clima do semiárido brasileiro.
Vidas Secas não é um romance de seca, no entanto. A centralidade dessa obra literária está em um “ano bom”, ou seja, um ano de chuvas na caatinga. O sétimo capítulo, localizado bem no centro da obra, composta por 13 capítulos, é intitulado “Inverno”, o que remete ao período de chuvas na região. Essa visão contraria certa leitura superficial da obra.
Graciliano Ramos acreditava em um mundo com mais justiça social e menos desigualdades no Nordeste, para o que era necessário transformar o modelo de sociedade extremamente perverso que caracterizava as relações sociais no meio rural.
Ao mostrar a vida da uma família de sertanejos durante um ano de “inverno”, com relativa segurança e estabilidade, o escritor alagoano questionou as relações sociais excludentes e tensivas, que impediam essa família de viver com mais estabilidade no Nordeste brasileiro.
Na obra, quando a família ocupou uma fazenda abandonada, no fim de uma seca, o vaqueiro parecia satisfeito.
Mas suas esperanças esmoreceram, pois as chuvas vieram e, com elas, também o proprietário da fazenda, sob o domínio do qual o vaqueiro passou a viver, sendo humilhado, enganado, animalizado.
Somente com muita insistência, Fabiano conseguiu ficar trabalhando ali como vaqueiro. Moraria com a família pouco “mais de um ano” numa “casa velha” da fazenda.
Para o escritor de Vidas Secas, a opressão à família de Fabiano era causada por questões sociais, não pela seca. Caso tivesse acesso à terra e à água, a família conseguiria obter o sustento, como resultado do seu esforço e trabalho.
A condição climática natural da caatinga era instrumentalizada pelos latifundiários para a exploração de uma população extremamente vulnerável à seca, como era o caso da família de Fabiano e sinhá Vitória.
A concentração fundiária era, e continua sendo, uma das formas mais perversas de impedir a autonomia dos pequenos produtores rurais do semiárido brasileiro. O romance denuncia a realidade social dos sertanejos pobres que viviam no Nordeste da época, cujo cotidiano era marcado pela opressão, humilhação, miséria, espoliação econômica e extremas privações, sobretudo nos períodos de seca.
Internet: https: www.letrasambientais.org.br="" (com adaptações)
No que se refere aos aspectos linguísticos do texto 2A2-I, julgue o item que se segue.
Questão: 39 de 162
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Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Petróleo Brasileiro S.A
Cargo(s): Geólogo - Geologia
Ano: 2022
Matéria/Assunto: Português > Sintaxe > Colocação pronominal
Questão: 40 de 162
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Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
Cargo(s): Cadete Bombeiro Militar
Ano: 2011
Matéria/Assunto: Português > Sintaxe > Colocação pronominal