Para entender melhor essa questão de concursos, vamos dissecar um pouco o contexto das substituições propostas. A banca geralmente testa a capacidade do candidato de compreender os significados literais e conotativos das palavras ou expressões em um texto. 
 
1. A substituição proposta em **A**: “de solidão” por “solitários” alteraria um pouco a nuance do texto, passando de uma situação (solidão) para a caracterização das pessoas (solitárias), o que poderia induzir a um entendimento ligeiramente diferente. 
 
2. Em **B**, a substituição de “não raro” por “raramente” altera significativamente o sentido, já que “não raro” implica em algo frequente, enquanto “raramente” significa algo infrequente. 
 
3. A proposta em **C**, “mal” por “por pouco”, não mantém o significado original. “Mal” tem o sentido de dificuldade, quase não sendo possível, enquanto “por pouco” sugere uma ideia de quase não ocorrer. 
 
4. Em **D**, substituir “mundo exterior” por “mundo externo” mantém o sentido intacto. Ambas as expressões referem-se ao mundo fora de um contexto específico (neste caso, o contexto da imigração e confinamento). 
 
5. Por fim, **E** tenta substituir “menos difícil” por “fácil”. Isto não é equivalente, uma vez que algo menos difícil não necessariamente é fácil; poderia ainda ser bastante desafiador, apenas não extremamente difícil. 
 
Portanto, embasando na análise das substituições propostas e seus respectivos impactos nos sentidos das expressões usadas originalmente no texto, vemos que a única substituição adequada que preserva o significado é a opção em **D** – substituir “mundo exterior” por “mundo externo”. 
 
alternativa correta é D.

Suas vozes frágeis e seus corpos miúdos sugerem que elas não 
têm mais de 7 anos, mas já conhecem a brutal realidade dos 
desaventurados cuja sina é cruzar fronteiras para sobreviver. O 
drama dessas crianças tiradas dos braços de seus pais e mães 
pela “política de tolerância zero” do governo americano tem 
comovido o mundo e dividido o país do presidente Donald 
Trump. Os relatos são de solidão e desespero para essas famílias 
divididas, que, não raro, mal podem se comunicar com o mundo 
exterior e não conseguem informações sobre o paradeiro de seus 
parentes após terem cruzado a fronteira do México para os EUA 
em busca de uma vida menos difícil. Em vez de encontrarem a 
realização de seu “sonho americano”, elas vêm sendo recebidas 
por essa prática de hostilidade reforçada na zona fronteiriça, que 
já separou mais de 2300 crianças de seus pais desde abril.  
Época, nº 1043. Adaptado. 
Texto 2 
“Isso é inacreditável. Autoridades do governo Trump estão 
enviando bebês e crianças pequenas... desculpem... há pelo 
menos três...”. Foi o que conseguiu dizer Rachel Maddow, âncora 
da MSNBC, antes de se render às lágrimas ao tentar noticiar esse 
drama infantil latino-americano, num vídeo que já viralizou”.

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