Questões de Comunicação - Diplomacia - História - História do Brasil - História - Escravidão
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Questão: 106 de 131
521488
Banca: CESPE / Cebraspe
Órgão: Pref. Joinville/SC
Cargo(s): Professor - História
Ano: 2022
Matéria/Assunto: História > História do Brasil / Escravidão
A abolição da escravidão se deveu exclusivamente à benevolência de Dom Pedro II e de Princesa Isabel.
Os escravizados aceitavam de forma pacífica sua condição jurídica e social, revoltando-se apenas contra feitores cruéis.
Desde a sua fundação, em 1870, o Partido Republicano defendeu a abolição da escravidão sem a necessidade de indenização aos senhores de escravizados.
De acordo com a Lei do Ventre Livre, os nascidos de mãe escravizada eram imediatamente considerados libertos, sem qualquer necessidade de trabalho ou de indenização aos senhores de escravizados.
O povo negro escravizado no Brasil foi o protagonista de sua liberdade, não aceitando passivamente o jugo opressor e estabelecendo revoltas que apressaram os debates abolicionistas e a conquista de sua liberdade.
Questão: 107 de 131
516670
Banca: UPENET/IAUPE
Órgão: PM/PE
Cargo(s): Policial Militar - Soldado
Ano: 2016
Matéria/Assunto: História > História do Brasil / Escravidão
O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, caracterizou-se por ser um espaço de resistência contra a escravidão, que cresceu beneficiando-se dos muitos conflitos internos das próprias elites escravistas, principalmente nas chamadas insurreições liberais.
O quilombo do Catucá, situado nas margens do Recife, na primeira metade do século XIX, cresceu associado a esse centro urbano, beneficiado das fugas de escravos do Recife e canaviais da região, chegando também a se expandir sobre toda a região antes dominada por seu predecessor, o quilombo de Palmares..
Com o crescimento da escravidão urbana no Recife do século XIX, começaram a se desenvolver novas formas de fugas, como as chamadas „fugas de portas a dentro‟, quando um escravo urbano fugia de seu dono, mas permanecia na mesma cidade, agora servindo a um novo senhor com o qual havia estabelecido um processo de negociação.
Construções culturais, como a capoeira, o maracatu, e mesmo o culto a determinados santos católicos, como São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, foram importantes formas de resistência cotidiana, elaboradas por escravos e ex-escravos nas margens da sociedade escravista e mesmo em suas instituições mais importantes, como a Igreja Católica
O trabalho escravo nos canaviais também gerava resistência, fosse na forma de revoltas e assassinatos de feitores, fosse na forma de sabotagens da produção.
Questão: 108 de 131
516605
Banca: UPENET/IAUPE
Órgão: CBM/PE
Cargo(s): Bombeiro Militar - Soldado
Ano: 2017
Matéria/Assunto: História > História do Brasil / Escravidão
A proximidade que o Quilombo do Catucá tinha do Recife, localizado entre as freguesias do Recife, Paratibe e Paulista, permitiu aos seus moradores elaborarem uma série de táticas de sobrevivência, que perpassavam pela cooperação da população negra livre e dos escravos dos engenhos próximos.
Segundo os historiadores, os quilombos dos Palmares e do Catucá não possuíam elementos que os pudessem distinguir, até por que tanto as condições socioculturais que os formaram como a estrutura da Província de Pernambuco permaneciam as mesmas.
A escassez de documentos que versem a respeito dos quilombos de modo geral torna toda a literatura existente sobre Palmares e Catucá ilações dos historiadores. Não existem, assim, informações precisas e verídicas que possibilitem se conhecerem esses locais de resistência escrava.
Ao contrário do observado em Palmares, o Catucá não era um quilombo dividido em vários grupos no meio da floresta. Além disso, o único meio de vida dos quilombolas era a agricultura de subsistência, não praticando furtos nos engenhos e assaltos nas estradas.
Quando finalmente os holandeses conseguiram vencer a resistência luso-brasileira, eles encontraram várias plantações queimadas, engenhos destruídos e escravos fugidos. Foi justamente nesse contexto de batalha que foram criadas as condições necessárias para o aparecimento do Quilombo dos Palmares.
Questão: 109 de 131
512494
Banca: VUNESP
Órgão: EsFCEx
Cargo(s): Informática
Ano: 2022
Matéria/Assunto: História > História do Brasil / Escravidão
identificar o estabelecimento do tráfico negreiro como uma iniciativa que se contrapunha aos interesses das lideranças políticas africanas.
justificar o tráfico negreiro para a América, por permitir que povos africanos fossem salvos das práticas antropofágicas e das guerras intertribais.
condenar o uso das práticas religiosas para convencer as pessoas a virem trabalhar na América.
separar as dimensões econômicas, representadas pelo tráfico de escravos, da dimensão religiosa, marcada pela expansão da fé cristã.
reconhecer a existência de incompatibilidades entre as práticas escravistas e as doutrinas essenciais do catolicismo.
Questão: 110 de 131
512495
Banca: VUNESP
Órgão: EsFCEx
Cargo(s): Informática
Ano: 2022
Matéria/Assunto: História > História do Brasil / Escravidão
tiveram, como um fator central de sobrevivência e autonomia, a sua localização geográfica, com o intuito de proteger-se contra as expedições repressoras e de permanecer em contato com áreas de cultivo, dos pequenos centros de comércio e entrepostos mercantis circunvizinhos.
alargaram a sua influência social por meio de uma série de estratégias voltadas a estabelecer alianças com pequenos e médios proprietários rurais, que eram auxiliados pelos quilombolas na sabotagem econômica dos grandes proprietários de terras com a organização de fugas de escravos.
organizaram espaços de exploração econômica, com a produção de alimentos e de algodão, matéria- -prima básica para a manufatura de vestimentas rústicas direcionadas à parcela mais pobre da população, e estiveram articulados com proprietários rurais que se opunham à ordem política do Império.
apresentaram a tendência a um considerável isolamento, condição essencial para a sua preservação, e construíram, dessa forma, espaços autossuficientes na produção de alimentos e outros produtos básicos, como armas feitas com ferro e outros minerais já conhecidos pelos africanos.
desenvolveram uma forma de organização política que prescindia da presença de lideranças, cabendo ao coletivo formador do espaço de rebelião o papel de gestor da defesa e do abastecimento de alimentos e armas, que eram obtidos, essencialmente, por meio de saques em espaços urbanos.