Questões de Comunicação - História - História - História Mundial - Entre-Guerras

Guerra Greco-Turca.

Guerra Franco-Prussiana.

Guerra Civil Espanhola.

Guerra da Manchúria.

a Revolução Russa constituiu-se em um desafio concreto à ordem burguesa e capitalista, na medida em que possibilitou a transformação da sociedade e das relações sociais de produção, extinguindo a propriedade privada e propondo a socialização dos meios de produção.

o Tratado de Versalhes, aprovado com o término da Primeira Guerra Mundial, determinou que a Alemanha, apesar de derrotada, poderia participar da Liga das Nações, criada no fim do conflito.

o Decreto sobre Terras, aprovado no final de 1917, na Rússia, visava enfraquecer o poder dos antigos latifundiários e conquistar a imensa massa camponesa russa para a causa da Revolução, garantindo seu acesso à terra a partir da reforma agrária.

desde a Guerra Franco-Prussiana até 1914, as indústrias bélicas aumentaram suas produções; os exércitos cresceram e as marinhas de guerra, especialmente inglesa e alemã, aumentaram suas frotas. Esta política armamentista onerou os governos e, em 1899, o Czar Nicolau II organizou a 1ª Conferência de Paz em Haia, sem grandes resultados.

Stálin e Trotsky divergiram quanto aos rumos da Revolução Russa. O primeiro defendeu o “socialismo em um só país”, ao passo que o segundo propôs a “revolução permanente” e internacional.

a Guerra do Vietnã, que durou entre 1967 e 1975, teve início quando as tropas do Vietnã do Norte invadiram Saigon, capital do Vietnã do Sul. Considerada a maior derrota militar dos Estados Unidos no século XX, teve entre seus motores de reação a guerrilha, a militância pacifista e a cobertura crítica da imprensa.

na União Soviética, o governo de Mikhail Gorbatchev implantou a glasnost no campo político e a perestroika na área econômica, decisões que evidenciaram a crise do “socialismo real” naquele país, contribuindo para seu esfacelamento político.

na década de 1950, os Estados Unidos implantaram a política conhecida como macarthismo, que restringiu-se ao apoio financeiro para a reconstrução das economias europeias, devastadas após a 2ª Guerra Mundial.

a Queda do Muro de Berlim, em 1989, é considerada a metáfora do fim da Guerra Fria, e repercutiu no mundo inteiro, com o fim de diversos regimes socialistas do Leste Europeu, tendo repercutido até nas eleições presidenciais brasileiras, ao promover um discurso de descrédito às esquerdas brasileiras.

a Revolução Cubana, na década de 1950, combateu o governo de Fulgêncio Batista e implantou um governo dirigido pelo Partido Comunista na América Central.

à ameaça em que a Sérvia se tornara ao Império Austro-Húngaro, ao aumentar sua população para 4,5 milhões de habitantes, o exército para 260 mil homens e, ainda, por cobiçar a Bósnia-Herzegovina, com o fim da Guerra dos Bálcãs.

aos efeitos negativos produzidos, no campo da política internacional, pela aliança estabelecida entre Alemanha, França e Império Austro-Húnguro, ao estatuto do grande império Britânico.

às reações produzidas pela Inglaterra à influência da Tríplice Aliança sobre os “domínios britânicos” de governo autônomo, que, por estarem entre os países mais prósperos do planeta, seriam importantes para os esforços de guerra.

ao apoio dado pela Rússia à Sérvia, quando esta foi invadida pelo exército austro-húngaro, acontecendo a anexação da Bósnia- Herzegovina, entre os anos de 1912-1913.

à mutação do nacionalismo racial da era romântica, em nacionalismos culturais aguçados pelo darwinismo de linguagem bélica, propiciando a emergência de argumentos científicos para políticas ofensivas dos Estados europeus.

uma ampla disputa historiográfica entre as ortodoxias norte-americana e soviética, para as quais a explicação dessa política encontra razão em questões de ordem da economia doméstica, em problemas sociais e diplomáticos.

uma perspectiva historiográfica revisionista, que a partir de 1950 atribuiu à União Soviética a responsabilidade pelo início do conflito, por ter saído da Segunda Guerra com uma política de reconstrução do País e proteção de suas áreas de influência.

uma visão historiográfica pós-revisionista, que, na década de 80 e após a desagregação da União Soviética, defendeu a análise crítica das teses anteriores e enfatizou o suposto papel de protetor do ocidente, desempenhado pelos Estados Unidos.

uma perspectiva historiográfica corporativista, defensora de uma leitura da Guerra Fria que responsabiliza a política isolacionista dos Estados Unidos, expressa principalmente nas pretensões atribuídas ao Plano Marshall.

a abordagem realizada por Fred Halliday, para quem a Guerra Fria divide-se em duas fases: a Primeira Guerra Fria (1946-1979), marcada pela expansão militarista, e a Segunda Guerra Fria (Governo Reagan), marcada pela distensão militar.