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Algumas sociedades europeias iniciaram o século XX num clima de grande tensão. A partilha da África, ainda no século anterior, é um grande exemplo disso já que não houve qualquer regra estabelecida pelas potências para a exploração do continente.

Ligados a disputas econômicas e coloniais, havia movimentos nacionalistas que pretendiam agrupar, sob um mesmo Estado, povos de matrizes étnico-culturais semelhantes, o que implicava um desejo de expansão territorial.

As crises entre os países europeus se proliferavam e a Crise do Marrocos no início do século XX foi um desses episódios marcantes. França e Inglaterra quase chegaram à guerra devido à disputa do território no norte da África.

Antes da Primeira Guerra o mundo conheceu um período que ficou conhecido como Paz Armada, que apesar do nome não houve uma corrida armamentista como muitos historiadores chegaram a afirmar, pelo contrário, várias nações assumiram relações prósperas e fraternais.

recuperação econômica da Europa

prevenção a crises financeiras globais

contração das exportações estadunidenses

inibição do crescimento de regimes totalitários

Os países europeus que se envolveram no conflito saíram economicamente arruinados, sobretudo a Alemanha, com a assinatura do Tratado de Versalhes.

A criação da Liga das Nações teve como objetivo garantir a paz e resolver os conflitos entre os países por meio de negociações e arbitramentos, sendo presidida e organizada pelos EUA.

Os EUA aceleraram a sua ascensão econômica com os lucros advindos da venda de mercadorias e do fornecimento de empréstimos para os países envolvidos no conflito.

O fim da Guerra também colocou em declínio os ideais liberais em boa parte da Europa, dando passagem para o aumento de ideologias autoritárias de direita e de esquerda.

Após 1919, o mapa Europeu sofreu grandes alterações, com o surgimento de novos países e a queda dos impérios Russo, Austro-Húngaro, Alemão e Turco-Otomano.