Olá! Vamos analisar essa questão de significação vocabular da CONSULPAM, bem no estilo do texto dramático e poético da canção de Guinga e Aldir Blanc. O enunciado nos dá um verso cheio de carga emocional: "Mas quando ataco de macho, você se faz de capacho e não quer confusão."
 
O termo capacho aqui é carregado de significados, e entender o contexto é essencial para captar a nuance. Um "capacho", no uso comum, refere-se a uma pessoa que, de certa forma, é subserviente ou excessivamente complacente—quase um sinônimo de servilismo. Isso se encaixa na dinâmica descrita no verso, onde o eu-lírico exibe uma postura agressiva ("ataco de macho") e a outra parte, referida como "você", se submete a essa agressão, optando por não provocar mais conflitos.
 
Quando observamos as alternativas:
<ul>
<li>A) Pessoa que causa desapontamento.</li>
<li>B) Pessoa servil.</li>
<li>C) Pessoa empática.</li>
<li>D) Pessoa que empece.</li>
</ul>
A alternativa B, "Pessoa servil", é a que mais se alinha com o sentido de alguém que se faz de "capacho", ou seja, alguém que se deixa subjugar ou se depreciam voluntariamente diante de outra pessoa, renunciando ao próprio afirmamento. As outras alternativas oferecem conotações que não se adequam ao contexto apresentado pela dinâmica do relacionamento descrito na música.
 
Portanto, a alternativa correta é B.

(Guinga - Aldir Blanc) 
 
Meu catavento tem dentro  
O que há do lado de fora do teu girassol. 
Entre o escancaro e o contido, 
E eu te pedi sustenido  
E você riu bemol. 
Você só pensa no espaço,  
Eu exigi duração... 
Eu sou um gato de subúrbio,  
Você é litorânea. 
 
Quando eu respeito os sinais, 
Vejo você de patins vindo na contramão 
Mas quando ataco de macho, 
Você se faz de capacho  
E não quer confusão. 
Nenhum dos dois se entrega. 
Nós não ouvimos conselho: 
E eu sou você que se vai  
No sumidouro do espelho.  
 
Eu sou o Engenho de Dentro  
E você vive no vento do Arpoador. 
Eu tenho um jeito arredio 
E você é expansiva - o inseto e a flor. 
Um torce para Mia Farrow 
E o outro é Woody Allen... 
Quando assovio uma seresta 
Você dança havaiana. 
 
Eu vou de tênis e jeans,  
Encontro você demais: 
Scarpin, soirée. 
Quando o pau quebra na esquina, 
 
 
 
Você ataca de fina 
e me oferece em inglês:  
É fuck you, bate-bronha...  
E ninguém mete o bedelho, 
Você sou eu que me vou 
No sumidouro do espelho. 
 
A paz é feita num motel  
De alma lavada e passada 
Pra descobrir logo depois 
Que não serviu pra nada. 
Nos dias de carnaval 
Aumentam os desenganos: 
Você vai pra Parati  
E eu pro Cacique de Ramos... 
 
Meu catavento tem dentro  
O vento escancarado do Arpoador, 
Teu girassol tem de fora  
O escondido do Engenho de Dentro da flor. 
Eu sinto muita saudade,  
Você é contemporânea, 
Eu penso em tudo quanto faço, 
Você é tão espontânea. 
Sei que um depende do outro  
Só pra ser diferente, 
Pra se completar. 
Sei que um se afasta do outro, 
No sufoco, somente pra se aproximar. 
Cê tem um jeito verde de ser  
E eu sou meio vermelho 
Mas os dois juntos se vão  
No sumidouro do espelho.

“Meu catavento tem dentro, o que há do lado de 
fora do teu girassol.”

“Mas os dois juntos se vão no sumidouro do 
espelho.”

“A paz é feita num motel de alma lavada e 
passada.”

Para resolver essa questão de ortografia oficial da ConsulPAM, vamos analisar cada alternativa proposta, apontando o motivo do erro ou a correção da mesma.

 

Na alternativa A ("Meu catavento tem dentro, o que há do lado de fora do teu girassol."), a questão está no uso incorreto da vírgula após a palavra "dentro". Não é necessário isolar o termo "o que há do lado de fora do teu girassol" com vírgulas. Essencialmente, a vírgula separa elementos que deveriam estar unidos de maneira direta no contexto da frase. Se retirarmos a vírgula, a frase transmitirá o mesmo sentido e manterá a norma culta da língua.

 

Já na alternativa B ("Você ataca de fina..."), não há erros de ortografia. O termo "fina" está sendo utilizado como um adjetivo de maneira coloquial dentro da norma culta, adequando-se ao contexto.

 

Na alternativa C ("Mas os dois juntos se vão no sumidouro do espelho."), também não observamos irregularidades ortográficas. O uso de "se vão" é perfeitamente válido e tradicional na língua portuguesa.

 

Por fim, em alternativa D ("A paz é feita num motel de alma lavada e passada."), não encontramos qualquer erro ortográfico. Os termos estão empregados corretamente de acordo com a norma padrão.

 

Diante desse contexto, confirmamos que a alternativa correta é A, pois apresenta um erro na utilização da vírgula, o que compromete a correta estrutura gramatical da frase.

 

Alternativa correta é A.

“...Teu girassol tem de fora o escondido do 
Engenho de Dentro da flor.”

“Nós não ouvimos conselho...”

A função sintática de um termo na frase depende de sua relação com os outros elementos da oração, especialmente com o verbo. Vamos analisar cada uma das alternativas com base nisso.

 

Alternativa A: “Eu sinto muita saudade...”
Nesta frase, o termo "muita saudade" funciona como objeto direto do verbo "sinto". O verbo "sentir" é transitivo direto, exigindo um complemento que não é introduzido por preposição; portanto, "muita saudade" preenche essa função.

 

Alternativa B: “...Teu girassol tem de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor.”
Aqui, "de fora o escondido do Engenho de Dentro da flor" é um pouco mais complexa por conta da construção. Contudo, o termo ainda serve como complemento do verbo "ter", que neste contexto pode ser analisado como um verbo transitivo direto. Este uso, embora menos comum e mais poético, indica algo que o girassol possui, logo, funciona como objeto direto.

 

Alternativa C: “Nós não ouvimos conselho...”
Na alternativa C, o termo "conselho" é objeto direto do verbo "ouvir". Este verbo, usado aqui, é claramente transitivo direto, necessitando de um objeto direto, que é "conselho."

 

Alternativa D: “Você é litorânea...”
Finalmente, na Alternativa D, "litorânea" atua como predicativo do sujeito, complementando e qualificando o sujeito "você" por meio do verbo de ligação "é". Este não é um objeto direto, mas sim parte do predicado que caracteriza o sujeito.

 

Aqui, está claro que a única alternativa que não apresenta um objeto direto é a D, onde o termo destacado é um predicativo. Portanto, a alternativa correta é D.

“Quando eu respeito os sinais, vejo você de patins 
vindo na contramão.”

“Nos dias de carnaval aumentam os desenganos: 
você vai pra Parati...”

“Meu catavento tem dentro o vento escancarado do 
Arpoador...”

Olá, pessoal! Na questão de hoje, vamos mergulhar nos níveis de linguagem e identificar qual versão do texto reflete uma forma característica do falar popular regional. Esse tópico é super comum em provas de concursos, então bora lá!

 

Primeiro, vamos entender o que significa "forma característica do falar popular regional". Isso se refere aos modos de expressão que são típicos de determinadas regiões do Brasil, muitas vezes marcados pelo uso coloquial, abreviações ou regionalismos que são bem representativos da cultura local.

 

Olhando as opções:
<ul>
<li>Alternativa A: “Cê tem um jeito verde de ser.” - O uso de “Cê” como uma forma contraída de “você” é um exemplo clássico da linguagem coloquial, muito presente no cotidiano brasileiro e em particular nos falares regionais. </li>
<li>Alternativa B: “Quando eu respeito os sinais, vejo você de patins vindo na contramão.” - Essa frase usa uma linguagem mais padrão, sem elementos que destacam um falar regional ou popular específico.</li>
<li>Alternativa C: “Nos dias de carnaval aumentam os desenganos: você vai pra Parati...” - Aqui, a casualidade pode ser vista em “pra” como forma reduzida de “para”, mas isso é bastante comum em diversos contextos e menos específico do que "Cê".</li>
<li>Alternativa D: “Meu catavento tem dentro o vento escancarado do Arpoador...” - Novamente, mais um exemplo de linguagem poética e metafórica, sem marcas de coloquialismo ou regionalismo evidente.</li>
</ul>

 

Portanto, a alternativa A comprova ser a escolha correta porque utiliza uma expressão ("Cê") que é profundamente enraizada no vernáculo regional e coloquial de várias partes do Brasil, sendo um reflexo autêntico do falar do dia a dia. Esse tipo de contração é especialmente popular em conversas informais, evidenciando o nível de linguagem que o enunciado pede.

 

A alternativa correta é A.

À interação não necessária nos dias atuais.

Ao desprestígio das igrejas em relação aos jovens.

À depreciação das tecnologias de informação.

Questões de CONSULPAM - Português - Professor - Língua Portuguesa - 2019