Uma reciprocidade em ações do cotidiano.

Personalidades de valores e princípios distintos.

Uma sintonia, em especial, aos gostos musicais.

Olha só, rapaziada, a música "Catavento e girassol" traz uma mistura fina de comparações e metáforas para explorar as diferenças de personalidade de um casal. Consulpam curtiu jogar essa questão de interpretação em cima do texto. Então, vamos lá desbravar esse enigma.

 

A poesia da canção destaca o contraste entre os dois personagens principais: um 'gato de subúrbio' e o outro 'litorânea', um 'do Engenho de Dentro' e o outro 'no vento do Arpoador'. Esses versos não estão só jogando palavras ao vento, estão ilustrando a ideia de duas pessoas que, apesar de estarem juntas, são incrivelmente diferentes uma da outra. E isso, meu caro, faz toda a diferença.

 

O poema inteiro navega por essa vibe de contraste, mostrando que essas diferenças vão desde gostos culturais, como preferências por Mia Farrow e Woody Allen, até modos de ser, com um sendo expansivo e o outro contido. Essas diferenças são essenciais para entender a dinâmica entre eles, que a música tão sagazmente descreve.

 

Esse lance de 'personalidades de valores e princípios distintos' é o que se destaca na alternativa B. As outras alternativas falham em capturar essa essência. A harmonia ou reciprocidade sugerida nas outras opções não reflete a real vibe da música, que é mais sobre divergência e contraste do que sobre harmonia ou sintonia.

 

Portanto, para a galera que quer acertar na mosca, a alternativa correta é B.

(Guinga - Aldir Blanc) 
 
Meu catavento tem dentro  
O que há do lado de fora do teu girassol. 
Entre o escancaro e o contido, 
E eu te pedi sustenido  
E você riu bemol. 
Você só pensa no espaço,  
Eu exigi duração... 
Eu sou um gato de subúrbio,  
Você é litorânea. 
 
Quando eu respeito os sinais, 
Vejo você de patins vindo na contramão 
Mas quando ataco de macho, 
Você se faz de capacho  
E não quer confusão. 
Nenhum dos dois se entrega. 
Nós não ouvimos conselho: 
E eu sou você que se vai  
No sumidouro do espelho.  
 
Eu sou o Engenho de Dentro  
E você vive no vento do Arpoador. 
Eu tenho um jeito arredio 
E você é expansiva - o inseto e a flor. 
Um torce para Mia Farrow 
E o outro é Woody Allen... 
Quando assovio uma seresta 
Você dança havaiana. 
 
Eu vou de tênis e jeans,  
Encontro você demais: 
Scarpin, soirée. 
Quando o pau quebra na esquina, 
 
 
 
Você ataca de fina 
e me oferece em inglês:  
É fuck you, bate-bronha...  
E ninguém mete o bedelho, 
Você sou eu que me vou 
No sumidouro do espelho. 
 
A paz é feita num motel  
De alma lavada e passada 
Pra descobrir logo depois 
Que não serviu pra nada. 
Nos dias de carnaval 
Aumentam os desenganos: 
Você vai pra Parati  
E eu pro Cacique de Ramos... 
 
Meu catavento tem dentro  
O vento escancarado do Arpoador, 
Teu girassol tem de fora  
O escondido do Engenho de Dentro da flor. 
Eu sinto muita saudade,  
Você é contemporânea, 
Eu penso em tudo quanto faço, 
Você é tão espontânea. 
Sei que um depende do outro  
Só pra ser diferente, 
Pra se completar. 
Sei que um se afasta do outro, 
No sufoco, somente pra se aproximar. 
Cê tem um jeito verde de ser  
E eu sou meio vermelho 
Mas os dois juntos se vão  
No sumidouro do espelho.

“Eu penso em tudo quanto faço, você é tão 
espontânea.” (Metonímia)

“E eu sou você que se vai no sumidouro do 
espelho”. (Personificação)

“Entre o escancaro e o contido, e eu te pedi 
sustenido.” (Antítes
(E)

“Eu vou de tênis e jeans, encontro você demais: 
scarpin, soirée.” (Eufemismo)

No poema "Catavento e girassol", cada estrofe parece jogar com contrastes entre os falantes, detalhando diferenças em seus temperamentos, escolhas e modos de viver. A banca CONSULPAM aqui fez uso desse pano de fundo lúdico para explorar as figuras de linguagem.

 

Vamos lá, turma! A alternativa que acertou o uso correto da figura de linguagem foi a opção C. A antítese é uma figura de linguagem onde se colocam em oposição palavras ou ideias que se encontram em contraste direto. No verso "Entre o escancaro e o contido, e eu te pedi sustenido", o poeta apresenta uma clara oposição entre duas ideias: "escancaro" (algo totalmente aberto, exposto) e "contido" (algo reservado, controlado). Esse contraste ressaltado estilisticamente enfatiza a tensão entre os dois lados ou características apresentadas.

 

Quick check das outras alternativas: a A usou "metonímia" de forma equivocada; o que temos seria um contraste de caráter ou forma de agir. Na opção B, "personificação" não se aplica corretamente, pois não há atribuição de características humanas a algo inanimado. Finalmente, na D, "eufemismo" também falhou pois não há suavização de expressões.

 

Alternativa correta é C.

Ah, essa questão da CONSULPAM mergulha a gente na onda sonora e visual das palavras! Vamos destrinchar as palavras destacadas no poema: quando, respeito e capacho, olhando para as letras e, principalmente, para os fonemas. Isso é essencial para acertar essa questão de Fonética!
 
Primeiro, a palavra "quando":
<ul style="list-style-type:disc;">
 <li>Número de letras: 6</li>
 <li>Número de fonemas: 5</li>
</ul>
Tem um encontro consonantal aqui ("qu"), que conta como um único fonema.
 
Segundo, a palavra "respeito":
<ul style="list-style-type:disc;">
 <li>Número de letras: 8</li>
 <li>Número de fonemas: 8</li>
</ul>
Esta palavra é bem direta, cada letra representa um fonema.
 
E por último, a palavra "capacho":
<ul style="list-style-type:disc;">
 <li>Número de letras: 7</li>
 <li>Número de fonemas: 6</li>
</ul>
Atenção ao dígrafo "ch", que representa um único som, logo, um único fonema.
 
Portanto, para essas palavras, temos as sequências de letras e fonemas de 6-5, 8-8 e 7-6, respectivamente. Essa é a lógica que nos leva à alternativa correta é D.

Olá! Vamos analisar juntos essa questão sobre verbos, focando no modo e tempo verbal, algo que a CONSULPAM adora cobrar em suas provas, né? Então, vamos direto ao ponto.

 

O verbo destacado no trecho do poema é "ouvimos". Vamos identificar sua forma, conjugação, modo e tempo. "Ouvimos" é uma forma do verbo ouvir, no modo indicativo. Ok, mas qual o tempo? Analisando o contexto da frase “Nós não ouvimos conselho”, observamos que o verbo expressa uma ação completada, ou seja, eles já ouviram (ou melhor, não ouviram) os conselhos. Portanto, esse uso nos indica que está no pretérito perfeito, que serve exatamente para expressar ações concluídas no passado.

 

Agora, dando uma olhadinha nas alternativas, a opção A diz "Indicativo/ pretérito perfeito", que bate certinho com nossa análise. Em provas como as da CONSULPAM, ter clareza sobre a ação do verbo ajuda muito a identificar o tempo e modo corretos. Vamos confirmar? As outras opções sugerem: futuro do presente (ainda vai acontecer), subjuntivo (expressa dúvida, desejo, condição - não é o caso), e presente (ação corrente - também não encaixa aqui).

 

Então, está bastante claro: a alternativa correta é A.

Vamos dar uma olhadinha na separação silábica das alternativas para identificar o erro na questão proposta pela CONSULPAM. A separação silábica tem que seguir as regras da língua portuguesa que são especificadas pelas diretrizes da ortografia oficial.

 

Alternativa A: Com-ple-tar, pas-sa-da.
<ul>
 <li>Com-ple-tar: Adequadamente separada entre as consoantes de diferentes sílabas.</li>
 <li>Pas-sa-da: Igualmente bem separada seguindo o mesmo princípio de separação entre consoantes em sílabas diferentes e vogais em sílabas diferentes.</li>
</ul>

 

Alternativa B: Au-men-tam; con-tra-mão.
<ul>
 <li>Au-men-tam: Correta, "au" forma um ditongo e segue para a próxima sílaba com a consoante.</li>
 <li>Con-tra-mão: Correta, com a separação consoantes em diferentes sílabas.</li>
</ul>

 

Alternativa C: Al-ma; jei-to.
<ul>
 <li>Al-ma: Correta, l e m estão em sílabas diferentes sinalizando a divisão antes do 'm' que se liga à vogal seguinte.</li>
 <li>Je-i-to: Aqui também está correta com a separação do ditongo crescente “ei”.</li>
</ul>

 

Alternativa D: De-ma-is, su-mi-do-u-ro.
<ul>
 <li>De-ma-is: O problema está aqui, a palavra "demais" deve ser separada como de-mais e não de-ma-is, porque 'ai' forma um ditongo.</li>
 <li>Su-mi-do-u-ro: Está correta, seguindo a regra de separação de uma vogal em cada sílaba.</li>
</ul>

 

Como a separação correta de "demais" deveria ser "de-mais", isso classifica a Alternativa D como a que contém o erro.

 

A alternativa correta é D.

Questões de CONSULPAM - Português - Professor - Língua Portuguesa - 2019