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<body>
 Para resolver esta questão, é essencial entender o contexto da ética no serviço público. A ética profissional no serviço público não consiste somente na observância das leis e regulamentos, mas também na promoção de valores que assegurem a integridade e a moralidade administrativa.
 

 O enunciado nos pede para identificarmos um valor que NÃO seja considerado ético necessário ao servidor público no exercício de sua função. Vejamos então cada uma das alternativas oferecidas:
 

 <ul>
 <li>A) Autoridade:
 Embora a autoridade seja uma característica pertinente ao exercício de certas funções públicas, ela não configura um valor ético em si. A autoridade deve ser exercida com base em valores éticos, mas não é um valor ético por si só. Em essência, autoridade refere-se mais ao poder e ao direito de comandar ou julgar os outros, o que precisa ser temperado com ética, mas não constitui um elemento intrínseco da ética.
 </li>
 
 <li>B) Responsabilidade:
 Correto, a responsabilidade é indiscutivelmente um valor ético no serviço público. Refere-se ao dever do servidor de cumprir suas funções com diligência, precisão e integridade, mantendo sempre o foco no bem-estar público.
 </li>
 
 <li>C) Compromisso:
 Correto, o compromisso é fundamental no serviço público. Denota a dedicação do servidor público à sua função, demonstrando esforço contínuo para atender às demandas da população e manter a qualidade e eficiência dos serviços públicos.
 </li>
 
 <li>D) Alteridade:
 Correto, a alteridade, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro, é vital na função pública. Ética na administração pública envolve a consideração pelo impacto das decisões nos outros, especialmente na vida dos cidadãos que são afetados pelas ações administrativas.
 </li>
 </ul>
 

 Concluímos que a autoridade por si só não constitui um valor ético necessário, embora possa ser um atributo de um cargo ou função. O exercício da autoridade sem os acompanhamentos dos valores éticos pode levar a abusos ou corrupção, e, por isso, saber diferenciar esses conceitos é crucial.
 

 Portanto, a alternativa correta é A.
 

</body>
</html>

Manter tratamento cortês e respeitoso a superiores, colegas e subordinados, dependendo da 
posição hierárquica.

Manter sigilo profissional no exercício das atividades.

Usar informações e influências na posição em que ocupa na empresa, visando vantagem 
pessoal.

Exercer atividades para as quais não possui qualificação, a fim de agradar colegas e 
superiores.

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<body>
 A ética profissional no serviço público é um pilar fundamental que orienta as ações e decisões dos servidores públicos, garantindo a integridade e a confiança pública nas instituições governamentais. No enunciado apresentado, é solicitada a identificação da conduta ética correta em relação ao servidor público em sua instituição.
 

 Analisaremos cada alternativa à luz dos conceitos da ética na administração pública e do decoro exigido aos servidores públicos.
 

 <ul>
 <li>A) Manter tratamento cortês e respeitoso a superiores, colegas e subordinados, dependendo da posição hierárquica:
 Essa alternativa é incorreta. Embora enfatize a importância do tratamento respeitoso, a ética na administração pública requer que este tratamento seja universal e não condicionado à posição hierárquica. A ética demanda respeito igual a todos, independentemente de seu status ou posição na organização, seguindo o princípio da igualdade.
 </li>
 
 <li>B) Manter sigilo profissional no exercício das atividades:
 Esta alternativa é correta. O sigilo das informações é um dos pilares da ética profissional na administração pública. Os servidores devem proteger a confidencialidade das informações obtidas no exercício de suas funções, exceto em casos autorizados por lei ou necessários ao desempenho de suas funções. Isso está alinhado ao princípio da legalidade e da moralidade administrativa.
 </li>
 
 <li>C) Usar informações e influências na posição em que ocupa na empresa, visando vantagem pessoal:
 Esta alternativa é incorreta. Utilizar a posição para obtenção de vantagem pessoal é uma violação flagrante da ética e moralidade na administração pública. Tais práticas podem configurar atos de corrupção, abuso de poder e conflito de interesses, indo contra todos os princípios éticos fundamentais do serviço público.
 </li>
 
 <li>D) Exercer atividades para as quais não possui qualificação, a fim de agradar colegas e superiores:
 Esta alternativa é incorreta. Exercer atividades para as quais o servidor não está qualificado não apenas compromete a qualidade do serviço público como também pode resultar em responsabilizações administrativas, civis ou criminais. A ética na administração pública exige competência técnica e capacidade profissional para desempenho das funções.
 </li>
 
 </ul>
 

 Portanto, a alternativa correta é B.
 

</body>
</html>

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<body>
 Para responder esta questão de Ética na Administração Pública, é essencial compreender os valores éticos fundamentais que guiam a atuação dos servidores públicos. A ética no serviço público não se justifica apenas pelo cumprimento de normas legais, mas principalmente pela necessidade de manter uma relação de confiança e integridade com a sociedade.
 

 A questão pede para identificar o valor que não é considerado um valor ético essencial para o servidor público no exercício de suas funções. Avaliaremos cada uma das opções fornecidas à luz dos princípios éticos e morais esperados no serviço público:
 

 <ul>
 <li>A) Autoridade:
 Autoridade, enquanto capacidade de tomar decisões e comandar, é um aspecto do papel organizacional em posições de liderança, mas não é em si um valor ético. O valor ético associado à autoridade derivaria do uso responsável e ético deste poder. Portanto, autoridade como valor isolado não se enquadra como um valor ético essencial, e sim, como uma característica do cargo ou função.
 </li>
 
 <li>B) Alteridade:
 Alteridade se refere à capacidade de se colocar no lugar do outro, uma habilidade essencial para a empatia e o respeito mútuo. No contexto da ética pública, promove uma administração que considera as necessidades e direitos de todos os cidadãos, essencial para uma gestão pública justa e eficaz.
 </li>
 
 <li>C) Compromisso:
 Compromisso com a causa pública é um valor fundamental no serviço público. Este valor é refletido no dever do servidor de agir de maneira dedicada e zelosa, promovendo os interesses da coletividade acima de interesses particulares.
 </li>
 
 <li>D) Responsabilidade:
 Responsabilidade é um pilar central da ética no serviço público. Isso inclui responsabilidade pelas próprias ações e decisões, e ser transparente e prestador de contas à população. Este valor é fundamental para garantir a confiança no serviço público.
 </li>
 
 </ul>
 

 No contexto da ética pública, a autoridade precisa ser exercida com responsabilidade, transparência, e respeito ao cidadão. Enquanto os valores de alteridade, compromisso e responsabilidade são fundamentais e universais na promoção da ética no serviço público, a autoridade como um valor isolado não é inerentemente ético, mas sim um aspecto estrutural ou funcional dentro de uma posição. A ética de um servidor público manifesta-se no modo como essa autoridade é exercida.
 

 Portanto, a alternativa correta é A.
 
</body>
</html>

Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto 
da empresa.

Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, 
companheiro ou parente até o segundo grau civil.

Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não 
personificada, exceto na qualidade de acionista, cotista ou sócio.

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<body>
 Na análise desta questão do Estatuto Disciplinar da SERCOMTEL, é crucial entender as normativas que regem as atividades e comportamentos dos empregados dentro da empresa. O enunciado pede que identifiquemos a opção que NÃO representa uma proibição aos empregados da SERCOMTEL, o que nos direciona para o discernimento sobre o que é considerado ou não proibitivo no contexto do estatuto.
 

 Vamos analisar cada alternativa à luz dos conceitos de ética profissional, deveres e proibições típicos em estatutos disciplinares corporativos:
 

 <ul>
 <li>A) Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder:
 Esta alternativa não é uma proibição, mas sim um direito e até um dever do empregado. No contexto ético e legal, é imperativo que os trabalhadores possam denunciar irregularidades, contribuindo para a integridade e transparência organizacional. A possibilidade de reportar ilegalidades sem enfrentar retaliações é uma prática consagrada nos princípios de compliance e governança corporativa, refletindo um ambiente ético e saudável.
 </li>
 
 <li>B) Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da empresa:
 Esta alternativa descreve uma proibição clara, envolvendo a retirada não autorizada de documentos ou outros objetos pertencentes à empresa. Tal ação poderia configurar infrações como apropriação indébita ou violação de regras internas, comprometendo a segurança, a confidencialidade e o bom funcionamento corporativo.
 </li>
 
 <li>C) Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil:
 Esta alternativa reflete uma proibição que destina a evitar conflitos de interesses e promover a imparcialidade e a meritocracia dentro da empresa. A prática de nepotismo, ou favorecimento de familiares em detrimento de outros empregados, é amplamente proibida por normativas que buscam evitar o favorecimento indevido e a corrupção.
 </li>
 
 <li>D) Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exceto na qualidade de acionista, cotista ou sócio:
 Esta alternativa também delineia uma proibição que visa evitar conflitos de interesse que possam surgir quando um empregado ocupa cargos executivos em outra empresa, o que poderia comprometer seu desempenho e lealdade à SERCOMTEL. A exceção para acionistas, cotistas ou sócios assegura que o empregado possa ter investimentos sem participar da gestão ativa de outras entidades.
 </li>
 
 </ul>
 

 Ao revisar cada alternativa, fica evidente que aquela que NÃO representa uma proibição é a A) Representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder. Este ato é encorajado dentro da perspectiva da ética e governança corporativa, reforçando o papel dos empregados como agentes ativos na manutenção da integridade empresarial.
 

 Portanto, a alternativa correta é A.
 

</body>
</html>

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<body>
 O estudo desta questão pressupõe a aplicação do Estatuto Disciplinar da SERCOMTEL em relação à conduta dos empregados e as possíveis penalidades associadas a ações que causem lesão aos cofres da companhia ou à dilapidação do patrimônio da Sercomtel - S.A. Telecomunicações. 

 Essa situação, dentro do contexto do serviço público e das empresas públicas, é classificada como um ato que fere não apenas a legalidade, mas também o princípio da moralidade administrativa. O princípio da moralidade implica que a administração pública não deva apenas seguir a legalidade estrita, mas também pautar suas ações dentro de padrões éticos de probidade e boa-fé. 
 
 Segundo o conceito de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio, entende-se que a ação do servidor implicou em perda patrimonial para a companhia, demandando uma resposta disciplinar à altura do dano causado. As fraudes ou gestão deletéria que resulta em perdas financeiras são vistas com extrema gravidade no âmbito das normativas que regem o comportamento de funcionários em empresas públicas. 

 <blockquote>
 "Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio configura, tipicamente, uma infração grave."
 </blockquote> 

 Analisemos agora as alternativas apresentadas à luz do Estatuto Disciplinar da SERCOMTEL: 

 <ul>
 <li>A) Demissão:
 Esta é uma resposta adequada conforme o estatuto para casos graves como o descrito, onde há lesão direta ao patrimônio da companhia. A demissão é a penalidade máxima disponível, refletindo a gravidade do ato cometido.
 </li> 
 <li>B) Suspensão:
 Embora seja uma penalidade disciplinar, a suspensão pode ser considerada insuficiente em casos de severa lesão ao patrimônio da empresa, sendo geralmente aplicada em transgressões de menor impacto.
 </li> 
 <li>C) Advertência:
 A advertência é normalmente utilizada para infrações leves, sendo claramente insuficiente no contexto de uma infração que envolve prejuízos significativos para a companhia.
 </li> 
 <li>D) Transferência:
 Transferência não constitui uma penalidade disciplinar reconhecida para atos de lesão patrimonial séria. Esta medida poderia ser utilizada para ajustes de posições ou funções, mas não como resposta a uma infração grave.
 </li> 
 </ul> 

 De acordo com o estudo das alternativas e a análise do comportamento esperado em resposta a atos de gravidade, como a lesão significativa aos cofres e ao patrimônio da SERCOMTEL, fica evidente que a demissão é a resposta necessária e proporcional para garantir a máxima conformidade com a ética e moralidade administrativas. 

 Portanto, a alternativa correta é A. 

</body>
</html>

Questões de CONSULPAM - Ética