 Pronome indefinido, substantivo, preposição.

 Pronome relativo, adjetivo, preposição.

 Pronome indefinido, adjetivo, advérbio.

O trecho em análise apresenta três termos destacados: "Alguns", "clínicos" e "sobretudo". É necessário classificar esses termos segundo suas funções gramaticais, o que nos permite compreender melhor a estrutura da frase e a função de cada palavra utilizada.<ul><li>Alguns: Trata-se de um pronome indefinido, utilizado para indicar uma quantidade indefinida, ou seja, não especifica um número certo, apenas sugere que se trata de um subconjunto dentro de um grupo maior.</li><li>clínicos: Essa palavra é classificada como um adjetivo, que qualifica o substantivo "sintomas", indicando a natureza desses sintomas associados à toxoplasmose. Adjetivos são palavras que atribuem características a substantivos, trazendo mais informações sobre eles.</li><li>sobretudo: É um advérbio que indica uma ênfase ou uma particularidade que deve ser destacada na frase. Advérbios são utilizados para modificar verbos, adjetivos e outros advérbios, proporcionando uma compreensão mais rica da ação ou estado expresso na frase.</li></ul> Análise das Alternativas:<ul><li>Alternativa A: Pronome indefinido, substantivo, preposição. Errada. O termo "clínicos" não é substantivo, mas sim um adjetivo.</li><li>Alternativa B: Advérbio, adjetivo, advérbio. Errada. O primeiro termo "Alguns" não é advérbio, mas um pronome indefinido.</li><li>Alternativa C: Numeral, substantivo, preposição. Errada. Nenhum dos termos destacados se encaixa nessa classificação.</li><li>Alternativa D: Pronome relativo, adjetivo, preposição. Errada. O termo "Alguns" não é um pronome relativo.</li><li>Alternativa E: Pronome indefinido, adjetivo, advérbio. Correta. Está correta a classificação dos termos destacados.</li></ul> Portanto, a análise dos termos destacados e das alternativas nos leva à confirmação de que a alternativa E é a correta. Essa correta identificação de classes gramaticais é crucial em provas de Língua Portuguesa para demonstrar compreensão da estrutura da língua.Gabarito: Letra E

    Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 15 milhões de brasileiros que moram em áreas urbanas e 2,3 milhões de moradores rurais não têm acesso a fontes seguras de água para suas necessidades domésticas e pessoais. A má higienização causada pela falta de água potável é um fator de maior vulnerabilidade para doenças adquiridas através do consumo de alimentos e água contaminados. Esse é o caso da toxoplasmose, prevalente em todo Brasil.
    Embora as autoridades não a reconheçam como doença negligenciada, o país ocupa o topo da lista de surtos e casos de toxoplasmose no mundo.
Entre 2010 e 2018, foram registrados 14 surtos no Brasil, correspondendo a 56% dos 25 notificados nos últimos 50 anos.
    Além de ser transmitido por via oral, o parasita Toxoplasma gondii é capaz de ultrapassar barreiras importantes do nosso organismo, como a placenta. [...] Nos bebês, a toxoplasmose congênita pode ser assintomática, além de provocar sintomas graves, como atraso no desenvolvimento, cegueira, hidrocefalia. Dentre os fatores que contribuem para a gravidade das consequências da infecção, está o período da gestação em que o feto foi infectado. [...] 
    Embora a maioria dos recém-nascidos com toxoplasmose congênita sejam assintomáticos, os sinais da tríade clássica da doença – retinocoroidite, calcificação intracraniana e hidrocefalia – ocorrem em mais de 10% dos indivíduos desse grupo. Há outros casos também em que a doença se manifesta com sinais não específicos de infecção aguda, como convulsões, aumento do baço e fígado, febre, anemia, entre outros.
    Alguns dos recém-nascidos desse grupo podem desenvolver sintomas clínicos e deficiências na vida adulta, afetando, sobretudo, a visão. [...] 
    Mas não é apenas por causa do risco de infecção em bebês e pessoas imunossuprimidas que devemos ficar atentos a essa doença. A incidência de pessoas com problemas de visão no nosso território, tanto naquelas saudáveis quanto nas que têm algum tipo de comprometimento no sistema imunológico é alta.
    No Sul, diversos grupos de pesquisadores e médicos da região mostraram que a alta incidência de quadros oculares no Brasil tem relação com a circulação de genótipos atípicos de Toxoplasma gondii, sendo que nenhum deles é mais dominante do que os outros. [...] 
    Os problemas de visão ocorrem pela infecção do Toxoplasma gondii na região mais interna do olho conhecida como úvea posterior; especificamente, nos tecidos coroide e retina. A coroide é bastante vascularizada, importante para a nutrição dos fotorreceptores localizados na parte mais externa da retina. A retina é responsável pela captação de luz que irá formar as imagens enviadas para interpretação no cérebro. Uma vez que a lesão alcança áreas da retina com maior número de fotorreceptores, como a mácula e a fóvea, o paciente pode apresentar baixa visão ou até desenvolver a cegueira. [...] 
    Um estudo publicado, em 2022, mostrou a importância da atenção à toxoplasmose ocular nos diagnósticos de uveítes posteriores. Após avaliar mais de 3 mil pacientes, os autores relataram que, atualmente, a toxoplasmose é a principal causa de retinocoroidite (inflamação da retina e da coroide), atingindo principalmente a população em idade mais produtiva, ou seja, inserida no mercado de trabalho. Essa constatação revela que o impacto da toxoplasmose ocular não se restringe apenas à qualidade de vida do paciente, inclui também perdas econômicas e sociais para o país.
    Popularmente, a toxoplasmose é conhecida como a ‘doença do gato’. De forma equivocada, acredita-se que a transmissão da doença ocorra apenas através do contato da boca com as mãos contendo restos de fezes de gatos domésticos. A infecção ocorreria durante a limpeza das caixas de areia, onde se encontram as fezes contaminadas com o Toxoplasma gondii, na forma de oocistos. [...] 
    Estudo realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) mostrou que o consumo de água não-tratada adequadamente pode aumentar em até três vezes o risco de contrair essa infecção. [...] 
    A OMS classifica a toxoplasmose como “doença transmitida por alimentos contaminados”, uma vez que a via oral é a principal rota de transmissão. Nesse caso, a infecção ocorre pelo consumo de água, frutas e verduras contaminadas com oocistos ou de carnes cruas ou mal passadas  (sobretudo, porcos, ovinos e bovinos) também contaminadas com cistos. [...] 
    Por conta da pressão do sistema imune para combater a infecção, o Toxoplasma gondii inicia o processo de ‘encistamento’ para se proteger. Durante esse processo, o parasita diminui o seu ritmo de replicação e permanece em estado ‘adormecido’ nos músculos, cérebro, coração e outros órgãos do hospedeiro, até ter condições de retornar à fase de multiplicação rápida e continuar sua disseminação pelo organismo, ou passar para outro animal que tenha ingerido partes do seu corpo contaminado. [...] 
    A transfusão de sangue, o transplante de órgãos e o compartilhamento de agulhas também são formas de transmissão dessa parasitose. Por isso, o controle de qualidade e da presença de T. gondii, principalmente em concentrado de linfócitos para determinadas transfusões, é fundamental. Esse parasito não infecta hemácias, mas pode infectar e ‘pegar carona’ em outras células do sangue.
    Apesar de existir tratamento para a toxoplasmose, as medicações utilizadas são as mesmas descobertas na década de 1950, que têm ação apenas durante a fase aguda da doença, quando o parasito ainda não se transformou em cisto. O tratamento da toxoplasmose humana ainda conta com a combinação de dois medicamentos: sulfonamidas e derivados diaminopirimidínicos. Estes medicamentos são em sinergia à soma das ações de cada medicamento para inibir a síntese de folato.
    Para evitar que apareçam efeitos adversos decorrentes do bloqueio da produção de folato, recomenda-se que o paciente tome suplementos de ácido folínico. Entre os efeitos adversos, estão a anemia megaloblástica [...], reações de hipersensibilidade às sulfonamidas e necrose hepática. Por causa disso e do tratamento ser longo, ao menos 30% das pessoas deixam de se tratar. [...]

Para entender a correta classificação do termo destacado no enunciado, vamos analisar o uso do termo "segundo" no contexto apresentado.

Análise do Trecho:
No trecho “...segundo aponta Celso Furtado em seu livro Formação Econômica Brasileira”, o termo "segundo" está sendo utilizado para introduzir uma informação que é atribuída a Celso Furtado, ou seja, é uma citação que remete a uma fonte. Normalmente, a palavra "segundo" é utilizada para indicar um ponto de vista ou uma referência. Essa função é típica de uma conjunção que liga ideias ou informações.

Análise das Alternativas:
<ul>
 <li>A) Numeral: A palavra "segundo" não está quantificando nada, mas sim referindo-se a uma fonte de informação. Portanto, essa alternativa está incorreta.</li>
 <li>B) Substantivo: Aqui, "segundo" não é usado como um nome, mas sim como um conectivo entre a afirmação e a fonte. Assim, esta alternativa também está errada.</li>
 <li>C) Adjetivo: Em nenhuma parte do trecho "segundo" descreve ou qualifica algo; seu uso é diferente daquela função. Portanto, essa alternativa é incorreta.</li>
 <li>D) Conjunção: Como já comentado, "segundo" tem a função de introduzir uma consideração que se baseia em uma fonte, classificando-se como uma conjunção. Essa alternativa está correta.</li>
 <li>E) Pronome: O termo não substitui um substantivo e não possui a função de pronome no contexto, tornando essa alternativa errada.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
Diante da análise, a utilização de "segundo" no trecho dado se encaixa como uma conjunção que conecta ideias através de uma referência. Assim, a classificação correta é a letra D.

Gabarito: Letra D

 Pronome demonstrativo, Pronome relativo, Preposição.

 Pronome demonstrativo, Conjunção, Preposição.

 Adjetivo, Pronome relativo, Conjunção.

 Pronome substantivo, Conjunção, Preposição.

No trecho apresentado, temos três palavras sublinhadas que desempenham funções distintas dentro da oração. Vamos classificá-las uma a uma:<ul><li>mesma: Essa palavra é um adjetivo (pois, no contexto, ela é utilizada em uma estrutura que pode ser substituída por "igual"). Além disso, cabe destacar que "mesma" também pode atuar como um pronome, referindo-se a um antecedente já mencionado. Assim, embora "mesma" seja principalmente considerada como adjetivo em muitos contextos, sua utilização aqui se alinha mais à função de pronome demonstrativo, pois substitui algo que já foi mencionado. Sendo assim, vamos considerar sua classificação como pronome demonstrativo.</li><li>que: Essa palavra é um pronome relativo que liga a oração principal à oração subordinada, referindo-se às "declarações de posse". Portanto, sua função é a de introduzir um adjunto adnominal ou uma oração adjetiva.</li><li>mediante: Essa palavra classifica-se como uma preposição. Em contextos como este, ela é utilizada para estabelecer uma relação entre a ação e o sujeito, indicando a maneira pela qual a ação é realizada.</li></ul> Assim, ao analisarmos os destaques, podemos concluir que:<ul><li>Primeiro termo: pronome demonstrativo (mesma)</li><li>Segundo termo: pronome relativo (que)</li><li>Terceiro termo: preposição (mediante)</li></ul> Agora, vamos analisar as alternativas oferecidas com base nas classificações estabelecidas:<ul><li>A) Pronome demonstrativo, Pronome relativo, Preposição. Correta!</li><li>B) Pronome demonstrativo, Conjunção, Preposição. Incorreta: O segundo termo, “que”, é um pronome relativo.</li><li>C) Adjetivo, Pronome relativo, Conjunção. Incorreta: O primeiro termo não pode ser classificado como adjetivo nesse contexto.</li><li>D) Adjetivo, Conjunção, Conjunção. Incorreta: Todos os termos estão incorretamente classificados.</li><li>E) Pronome substantivo, Conjunção, Preposição. Incorreta: O primeiro termo não é um pronome substantivo e o segundo termo não é uma conjunção.</li></ul>Gabarito: Letra A

 Adjetivo, conjunção integrante, preposição.

 Adjetivo, pronome relativo, preposição.

 Substantivo, conjunção, preposição. 

A questão proposta apresenta um trecho que indica a classificação gramatical das palavras destacadas: "climática", "que" e "em". Vamos analisar cada uma delas de acordo com suas funções e classes gramaticais. <ul><li>Climática: Esta palavra é um adjetivo, pois se refere ao substantivo "crise", qualificando-o ao especificar do que se trata essa crise – uma crise relacionada ao clima.</li><li>Que: No contexto da frase, "que" é um pronome relativo. Ele retomará a ideia da "circulação atmosférica global", introduzindo uma oração adjetiva que complementa a informação sobre a circulação atmosférica.</li><li>Em: Esta palavra é uma preposição, utilizada para indicar uma relação espacial ou temporária, neste caso, referindo-se ao local onde se dá a "evaporação".</li></ul> Análise das alternativas:<ul><li>A) Adjetivo, conjunção integrante, preposição. </li><li> Esta alternativa está incorreta. Embora "climática" seja um adjetivo, "que" não é uma conjunção integrante, mas sim um pronome relativo.</li><li>B) Adjetivo, pronome relativo, preposição. </li><li> Essa alternativa está correta, pois classifica de maneira adequada as palavras destacadas como fizemos na explicação anterior.</li><li>C) Advérbio, preposição, preposição. </li><li> Esta alternativa está errada. "Climática" não é um advérbio, mas um adjetivo.</li><li>D) Substantivo, conjunção, preposição. </li><li> A palavra "climática" não é um substantivo e "que" não é uma conjunção, o que torna esta alternativa incorreta.</li></ul> A única alternativa que classifica corretamente as palavras destacadas é a letra B.Gabarito: Letra B

Projeções sobre o impacto do clima no fluxo de rios têm sido calculadas há décadas, a maioria com base em modelos físicos, como é o caso das projeções realizadas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Entretanto, novas análises indicam que esses modelos subestimam a disponibilidade de água no cenário da atual emergência climática.

É o caso de uma pesquisa conduzida pelo professor Günter Blöschl, da Universidade Técnica de Viena, na Áustria, que se uniu a colegas da China, da Austrália, dos EUA e da Arábia Saudita para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água em todo o mundo. A investigação incluiu mais de 9.500 bacias hidrográficas do planeta, com dados de diferentes décadas.

Os resultados foram publicados no periódico Nature Water e mostram que as consequências das mudanças climáticas ao criar crises hídricas locais têm uma extensão ainda maior do que o esperado.
Isso porque, segundo o novo estudo, a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.

"Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos. No entanto, suas consequências locais nos rios e na disponibilidade de água caem no campo da hidrologia", explica Blöschl, em comunicado.

A crise climática altera a circulação atmosférica global, que por sua vez muda o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo.
Consequentemente, a quantidade de água dos rios para ser utilizada localmente também sofre mudanças.

Daí porque, segundo os autores, os modelos de previsão dos efeitos das mudanças climáticas no abastecimento hídrico devem ser revisados, pois eles não têm as medições de escoamento que o novo modelo proporciona.

De acordo com a análise, o fluxo global de água esperado entre 2021 e 2050 pode ser menor do que o previsto pelos Modelos do Sistema Terrestre.
Principalmente na África, na Austrália e na América do Norte, que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas.

“Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos”.

“para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água”.

“o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo”.

“que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas”.

A questão nos pede para identificar um termo na mesma classe gramatical do vocábulo “mais”, que se refere ao grau comparativo em “a conexão entre precipitação e quantidade de água nos rios é mais sensível do que se pensava.” Neste caso, “mais” é um advérbio de grau que indica intensidade. Precisamos, portanto, buscar outro vocábulo que também exerça essa função de modificar um adjetivo, neste caso especificando o seu grau. Análise das Alternativas:<ul><li>A) “Na comunidade da climatologia, os efeitos das mudanças climáticas na atmosfera são muito bem compreendidos”. </li><li> Aqui, “muito” é um advérbio de grau, que serve para intensificar o adjetivo “bem”. Esta alternativa mostra uma relação direta, pois “muito” também qualifica a intensidade de algo, assim como “mais” faz em relação à sensibilidade. Portanto, esta alternativa está correta.</li><li>B) “para construir e analisar um grande banco de dados de observações de fluxos d'água”. </li><li> O termo “grande” é um adjetivo, usado para indicar tamanho ou quantidade, e não um advérbio que modifica um adjetivo. Portanto, esta alternativa não é a correta.</li><li>C) “o regime de chuvas e a evaporação em boa parte do mundo”. </li><li> “Boa” é um adjetivo que também não desempenha a função de modificar um adjetivo, mas sim de qualificar um substantivo, neste caso “parte”. Sendo assim, esta alternativa não corresponde ao que foi solicitado.</li><li>D) “que têm um risco significativamente maior de crises de abastecimento de água nas próximas três décadas”. </li><li> O termo “maior” é o comparativo do adjetivo “grande” e, embora tenha relação com grau, não se trata de um advérbio, mas sim de um adjetivo que indica comparação. Assim, esta alternativa não se alinha com a classe de “mais”.</li></ul> Alternativa Correta:A alternativa que melhor atende ao que a questão pede é a letra A. O termo “muito” é um advérbio de grau, assim como “mais”, que indica a intensidade da sensibilidade na frase em questão.Gabarito: Letra A

Questões de CONSULPAM - Português - Classes de palavras