Para definir quais sites eram difusores de "fake 
news", os autores se basearam em listas de 
acadêmicos e jornalistas.

A pesquisa concluiu que, de forma geral, o 
"compartilhamento de artigos de sites de notícias 
falsas foi uma atividade rara.

Entre as notícias falsas, havia mais eleitores do 
Partido Democrata.

Os autores apontam, porém, que não foi possível 
descobrir se os participantes sabiam que estavam 
divulgando notícias falsas.

E aí, vamos mergulhar nesta questão de interpretação de texto? A CONSULPAM adora colocar a gente para pensar, então vamos decompilar isso juntos! 
O enunciado da questão pede para identificar uma afirmação que não se pode asseverar com base no texto apresentado. Esse é o clássico tipo de questão "falso no contexto", que testa nossa habilidade de perceber detalhes específicos no texto que não correspondem às afirmações feitas nas alternativas. 

Vamos olhar cada alternativa:
<ul>
<li>A alternativa A cita que os autores usaram listas de acadêmicos e jornalistas para definir sites difusores de fake news. Isso foi mencionado no texto quando falaram sobre a lista elaborada por Craig Silverman do BuzzFeed. Portanto, essa afirmação é verdadeira.</li> 
<li>A alternativa B afirma que a pesquisa concluiu que o compartilhamento de artigos de sites de notícias falsas foi uma atividade rara. Isso também está correto, conforme o trecho que diz que "a ampla maioria dos usuários do Facebook (...) não divulgou nenhum artigo de portais de notícias falsas".</li> 
<li>A alternativa C destaca que entre as notícias falsas, havia mais eleitores do Partido Democrata. No entanto, o texto aponta que dos eleitores que divulgaram notícias falsas, havia mais do Partido Republicano (38 usuários), em contraste com apenas 17 do Partido Democrata. Portanto, essa afirmação é falsa, o que a torna a resposta correta à pergunta, pois contradiz a evidência documentada.</li> 
<li>Por último, a alternativa D menciona que os autores indicaram a incapacidade de descobrir se os participantes sabiam que estavam divulgando notícias falsas, o que é verdade conforme mencionado no texto.</li> 
</ul>

Com isso claramente demonstrado, confirmamos que a alternativa correta é C.

Um estudo apontou que pessoas com mais de 
65 anos são mais propensas a divulgar na internet 
notícias falsas, também chamadas de "fake news". 
O artigo - assinado por Andrew Guess, da 
Universidade Princeton, e Jonathan Nagler e Joshua 
Tucker, da Universidade de Nova York (NYU), 
ambas nos EUA - foi publicado pela revista científica 
Science Advances na última quarta-feira (9). Nele, os 
autores analisaram as publicações de um grupo de 
usuários do Facebook durante a campanha 
presidencial americana, em 2016. 
A pesquisa concluiu que, de forma geral, o 
"compartilhamento de artigos de sites de notícias 
falsas foi uma atividade rara". "A ampla maioria dos 
usuários do Facebook no nosso banco de dados 
(91,5%) não divulgou nenhum artigo de portais de 
notícias falsas em 2016", dizem os autores. 
Mas o estudo identificou que os usuários na 
faixa etária mais velha, acima dos 65 anos, 
compartilharam sete vezes mais artigos de portais de 
notícias falsas do que o grupo etário mais jovem (18 
a 29 anos). 
Dentre os que divulgaram notícias falsas, 
havia mais eleitores do Partido Republicano (38 
usuários) - grupo político do presidente Donald 
Trump - do que do Partido Democrata (17). Ao todo 
18,1% dos eleitores republicanos analisados pelo 
estudo divulgaram notícias falsas, ante 3,5% dos 
eleitores democratas. 
Para definir quais sites eram difusores de 
"fake news", os autores se basearam em listas de 
acadêmicos e jornalistas, entre os quais uma 
elaborada pelo jornalista Craig Silverman, do portal 
BuzzFeed. 
Influência de "fake news" em eleições 
A eleição de Trump - assim como a de Jair 
Bolsonaro (PSL) no Brasil - foi marcada por 
discussões sobre a possível influência das chamadas 
"fake news" - conteúdos falsos divulgados como se 
fossem notícias verdadeiras, muitas vezes para gerar 
receitas publicitárias. 
Alguns analistas afirmaram que esses 
conteúdos tiveram um impacto que pode ter afetado o 
resultado eleitoral nos EUA em 2016. Os autores do 
artigo dizem, porém, que estudos indicam que esses 
argumentos "são exagerados". 
A pesquisa afirma ainda que as pessoas que 
compartilhavam mais notícias eram em geral menos 
propensas a divulgar conteúdos falsos. "Esses dados 
são consistentes com a hipótese de que pessoas que 
compartilham muitos links têm mais familiaridade 
com o que elas estão vendo e são mais aptas a 
distinguir notícias falsas de notícias reais", diz o 
estudo. 
Os autores apontam, porém, que não foi 
possível descobrir se os participantes sabiam que 
estavam divulgando notícias falsas. 
Os pesquisadores dizem também que os 
achados indicam que questões demográficas devem 
ser mais enfocadas em pesquisas sobre o 
comportamento político, conforme a população 
americana envelhece e a tecnologia muda com grande 
velocidade.

A importância da invenção da televisão e advento das tecnologias.

O papel da televisão no dia a dia das crianças.

A Necessidade de os pais acompanharem seus filhos ao assistirem televisão.

A influência, muitas vezes, negativa, da televisão em nosso dia a dia.

Beleza, vamos analisar essa questão que mergulha na compreensão e interpretação de texto, algo que CONSULPAM gosta de colocar pra gente quebrar a cabeça, né? O texto em si discorre sobre como a TV pode influenciar de forma negativa, principalmente no comportamento das crianças, mesmo que ela também tenha aspectos positivos.
 
O desafio aqui é detectar a ideia central exposta pelo autor. Começando com uma declaração impactante e evoluindo para argumentações sobre os riscos e o impacto da televisão, o texto oferece um contraponto entre a utilidade da tecnologia e seus perigos latentes. O autor meio que pinta a TV como um ‘veneno’ disfarçado, principalmente para a audiência mais jovem que pode não ter o discernimento necessário para filtrar o conteúdo consumido.
 
Focando nas alternativas, A erra o alvo falando em "invenção da televisão e advento das tecnologias", o que não é o foco do texto. A B, que menciona "O papel da televisão no dia a dia das crianças", chega perto, mas ainda não captura plenamente a essência crítica exposta pelo escritor. A C também falha ao sugerir que a questão central seria sobre os pais monitorarem o que seus filhos assistem, apesar de ser um bom conselho.
 
Finalmente, a D encapsula efetivamente a mensagem do texto, destacando a "influência, muitas vezes, negativa, da televisão em nosso dia a dia", o que casa perfeitamente com os exemplos e preocupações apresentadas pelo autor.
 
Então, meu caro, sem dúvida alguma a alternativa correta é D.

Imagino que tenha ficado um tanto intrigado em relação ao título apresentado, 
mas permita-me fazer os devidos esclarecimentos. 
  Refiro-me à televisão. Veja bem, não sou dessas que abominam tecnologia, 
afinal precisamos dela. Ela nos informa uma gama de fatores em pouco tempo, sem 
contar que nos permite ver como anda a situação mundial, o que se tornou 
indispensável, considerando o nosso contexto globalizado. 
  Olhando para o outro lado, pode até parecer um tanto lunático, mas a TV lhe 
manipula e  você nem desconfia. As novelas apresentam várias situações que acabam 
influenciando nas atitudes das pessoas de maneira positiva ou negativa, dependendo do 
senso crítico do indivíduo. Por isso sempre achei errado expor as crianças a esse tipo de 
programação visto que não tem maturidade suficiente para interpretá-la de maneira 
saudável. 
  Os próprios desenhos infantis (exceto alguns raros que têm conteúdo 
educativo) acabam abordando temas como violência e “mocinhos” que se dão bem à 
custa dos outros.  
Uma vez me aconteceu algo que nunca vou esquecer. Quando criança, assisti a 
um determinado desenho o personagem falando uma palavra que até então eu não 
conhecia. Com a felicidade de uma descobridora, saí repetindo. Para minha decepção, 
quando meus pais ouviram minha recente descoberta, fizeram uma cara de 
desaprovação, e eu , como qualquer criança que não sabe o que diz, fiquei sem entender 
nada. Depois de algum tempo descobri que fazia alusão a um palavrão, e estava na lista 
de palavras feias, que eu não deveria repetir. 
Fico imaginando quantas crianças não falaram aquilo, inocentemente, e tiveram 
que arcar com a reprovação de seus pais sem ao menos entender o que poderia haver de 
tão feio em uma palavra. 
É preciso ter muito cuidado com o que deixam os filhos assistirem. Você que é 
pai ou mãe, já se perguntou quanto veneno está à disposição de seu filho por dia? 
Se ainda não parou pra pensar, questione-se.

É necessário ter senso crítico para não ser manipulado pela televisão.

Quem assiste televisão é lunático e manipulado.

Todos os programas televisivos são manipuladores.

As crianças estão sendo “envenenadas” diariamente.

E aí, beleza? Essa questão de ConsulPAM que caiu na nossa área é um ótimo teste de compreensão! Vamos lá destrinchar o texto e entender porque a alternativa A é a escolha certa.

 

O texto é uma reflexão crítica sobre a influência da televisão nas pessoas, especialmente nas crianças. A autora não abomina totalmente a tecnologia, mas tem preocupações sérias sobre como os conteúdos, especialmente os menos educativos, podem moldar comportamentos e visões de mundo, muitas vezes sem que os espectadores se deem conta disso.

 

Observando as alternativas:

<ul>
<li>A) É necessário ter senso crítico para não ser manipulado pela televisão.</li>
<li>B) Quem assiste televisão é lunático e manipulado.</li>
<li>C) Todos os programas televisivos são manipuladores.</li>
<li>D) As crianças estão sendo “envenenadas” diariamente.</li>
</ul>

 

Na alternativa A, a ideia é que o senso crítico protege o indivíduo de ser manipulado, o que é um conceito central no texto. A autora claramente indica que as novelas e até desenhos podem ter influência negativa, especialmente em indivíduos com menos maturidade, como as crianças. A afirmação “dependendo do senso crítico do indivíduo” aponta diretamente para essa necessidade de discernimento.

 

As alternativas B e C são generalizações extremas que não são suportadas pelo texto. A autora não rotula todos os que assistem TV ou todos os programas como manipuladores. A alternativa D, apesar de conter uma pitada de verdade, soa mais alarmista do que o tom geral do texto, que chama mais para uma conscientização do que para um estado de pânico.

 

Então, sem sombra de dúvidas, mermão, a alternativa correta é A. Tá ligado?

Então, vamos mergulhar nessa pergunta de interpretação de texto. Dessa vez, a banca CONSULPAM está testando a habilidade de captar detalhes específicos no texto.

 

O enunciado nos pede para identificar como a autora se autodenomina no quinto parágrafo do texto apresentado. Essa parte da questão é crucial porque pede uma leitura minuciosa e focada especialmente nesse pedaço do texto para não cair em armadilhas de resposta.

 

No quinto parágrafo, especificamente, a autora conta uma experiência pessoal de sua infância em que ela aprendeu uma palavra nova através da televisão e a repetiu sem conhecer seu significado real. Aqui, a expressão chave que a autora usa para se descrever é "Com a felicidade de uma descobridora". Isso deixa claro que ela se viu como alguém que descobriu algo novo, ainda que, nesse caso, fosse uma palavra inapropriada segundo a perspectiva dos seus pais.

 

Essas escolha de palavras mostra como a autora percebeu a situação: apesar da reação negativa dos pais, ela sentiu o momento como uma descoberta, e não como mera curiosidade ou decepção – eliminando as outras opções (Criança, Decepcionada, Curiosa). A experiência foi marcada mais pela sensação de encontrar algo novo do que pelas emoções de decepção ou curiosidade.

 

A alternativa correta é B.

Eu não me chamo não, os outros é que me chamam (...)

No contexto da questão apresentada pela CONSULPAM, que versa sobre compreensão e interpretação de textos, a passagem do continho é um ótimo exemplo de como detalhes na dialogia podem subverter expectativas e relações de poder. A diferença de status entre o menino descrito como "magro e barrigudinho" e o "gordo vigário a cavalo" inicialmente estabelece uma hierarquia onde o vigário parece ter uma posição de superioridade.

 

Contudo, ao analisar as interações na narrativa, percebemos que a resposta do menino desafia essa superioridade aparente. Quando o menino diz "Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé", ele não apenas responde de maneira literal, mas também transmite uma postura de autenticidade e independência, refletindo uma resistência sutil à imposição externa da identidade que o vigário tenta aplicar.

 

Essa assertividade do menino destaca a sua força de caráter em contraste com a representação inicial de vulnerabilidade, e essa mudança de percepção culmina em uma negação da superioridade do religioso de forma subtil, mas eficaz. É uma demonstração de que, apesar das diferenças físicas e de status, há uma força interna no menino que o coloca, no mínimo, em pé de igualdade no diálogo. Dentre as alternativas, a D efetivamente captura essa inversão da dinâmica de superioridade.

 

A alternativa correta é D.

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na 
soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando 
bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo: 
_ Você aí, menino, para onde vai essa estrada? 
_ Ela não vai, não: nós é que vamos nela. 
_ Engraçadinho duma figa! Como se chama? 
_ Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.

Questões de CONSULPAM - Português - Compreensão e interpretação de textos