O conceito de Currículo Cultural envolve a ideia de que o currículo escolar pode enfatizar ou privilegiar determinadas culturas em detrimento de outras. Essa abordagem reconhece que o currículo não é algo neutro ou meramente acadêmico; ele está impregnado de escolhas culturais, sociais, políticas e ideológicas.
 
No contexto educacional, a análise do Currículo Cultural por parte de autoridades escolares e educadores é fundamental. Essa análise envolve a reflexão sobre quais culturas estão sendo privilegiadas ou marginalizadas dentro do currículo existente. Essa é uma prática essencial para promover um ambiente educativo mais inclusivo e representativo.
 
Enfatizar um Currículo Cultural significa adotar uma postura crítica em relação aos conteúdos ensinados, questionando e refletindo sobre de que maneira e por que certos conhecimentos são incluídos ou excluídos. Isso é feito com base em referenciais teóricos que abordam as relações entre poder, cultura e educação, como os estudos culturais em educação.
 
Sob a ótica da legislação educacional, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996), é incentivada a valorização de diferentes culturas e identidades dentro da educação. Um currículo que integra criticamente a diversidade cultural vai ao encontro deste princípio. Inclusive, a LDB menciona a valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural.
 
Na prática, implementar um Currículo Cultural envolve uma constante reavaliação e adaptação do currículo para assegurar que ele não só abrange uma ampla diversidade de perspectivas, mas que também contesta as narrativas dominantes que podem perpetuar desigualdades.
 
Portanto, a abordagem descrita no enunciado, que enfatiza a necessidade de reflexão e análise crítica por parte das autoridades escolares e docentes para privilegiar determinada cultura no currículo, refere-se claramente ao Currículo Cultural.
 
Resposta correta: C) Currículo Cultural.

Reprova a percepção da hereditariedade.

Ao nascer já traríamos na herança genética as 
qualidades e capacidades básicas do ser humano.

Traz a educação de forma ativa e perspicaz.

Estabelece parâmetros educativos baseados na 
criação de atitudes próprias.

A abordagem Inatista em educação é fundamentada na ideia de que muitos aspectos do desenvolvimento humano, incluindo conhecimentos, talentos e traços de personalidade, são inatos e já estão determinados geneticamente ao nascer. Dessa forma, essa teoria enfatiza o papel da hereditariedade sobre o meio ambiente na formação do indivíduo.
 
Essa perspectiva foi influenciada por teóricos como Chomsky, no campo da linguística, que argumenta que as crianças nascem com uma predisposição para aprender línguas, um aspecto denominado "Gramática Universal". Isso ressalta a ideia de que certas capacidades são preestabelecidas geneticamente e independentes do ambiente externo.
 
A resposta correta (B) se apoia nesse entendimento, destacando que as qualidades e capacidades básicas dos seres humanos estão presentes desde o nascimento, enraizadas na herança genética. Essa visão contrasta com teorias ambientalistas ou construtivistas, que destacam o papel do ambiente e das experiências sociais na formação do indivíduo.
 
Portanto, ao contrário do que sugere a alternativa A, a teoria Inatista enfatiza a hereditariedade e não a reprova. A alternativa C, que sugere uma educação ativa e perspicaz, e a alternativa D, sobre a criação de atitudes próprias, podem estar mais alinhadas com abordagens construtivistas ou ativas, que valorizam o papel das experiências e interações no desenvolvimento educacional do indivíduo.
 
Em síntese, a afirmação de que ao nascer já traríamos na herança genética as qualidades e capacidades básicas do ser humano é o cerne da perspectiva Inatista, que valoriza os determinantes biológicos e genéticos acima dos fatores ambientais e sociais na evolução pessoal e na aprendizagem.
 
Resposta correta: B) Ao nascer já traríamos na herança genética as qualidades e capacidades básicas do ser humano.

Psicologia do Desenvolvimento e da 
Aprendizagem.

A Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem é o ramo da psicologia que se concentra no estudo de como as pessoas crescem e mudam ao longo da vida. Este campo aborda uma variedade de desenvolvimentos incluindo físico-motor, afetivo-emocional, intelectual e social, desde a infância até a vida adulta.
 
O objetivo central dessa área é entender melhor as várias etapas do desenvolvimento humano. Acompanha como as competências físicas, cognitivas, emocionais e sociais evoluem com a idade, e como esses aspectos interagem entre si ao longo do tempo.
 
A Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem ajuda profissionais da saúde, educadores e pais a implementar práticas mais eficazes no apoio ao desenvolvimento das crianças e adolescentes, elaborando estratégias para atender suas necessidades específicas em diferentes estágios de crescimento.
 
Esta área não deve ser confundida com a Psicologia Educativa, que é mais centrada nos processos de ensino e aprendizagem dentro do contexto escolar, ou com a Neuropsicologia, que investiga como as estruturas e funções do cérebro afetam a cognição e os comportamentos. Também não se confunde com expressões gerais como "Realização psicológica da infância", que não é um termo técnico reconhecido dentro do estudo psicológico.
 
A escolha correta para a questão, portanto, caí na alternativa B, que aborda especificamente o estudo do desenvolvimento humano em suas múltiplas dimensões, o que corresponde à definição de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem.
 
Assim, a resposta correta é B)

O aluno vai demonstrando seu progresso ao longo 
dos anos de estudo.

É uma das mais vistas e encontradas em salas de 
aulas. Muitos professores pensam que tal aluno não 
aprende porque não é capaz.

Não nascemos prontos, por isso o conhecimento 
vai se solidificando ao longo dos anos de estudo.

A vida em sociedade modifica todo o processo de 
desenvolvimento.

O Inatismo, uma perspectiva muito debatida no campo do desenvolvimento humano e da educação, parte do princípio de que as habilidades, o potencial e as características individuais são inerentes, nascendo com o indivíduo. Esta visão propõe que cada ser humano possui uma 'programação' genética que determina suas capacidades e limitações.
 
Essa concepção tem implicações significativas no contexto educacional. Em algumas situações, pode-se observar a aplicação do Inatismo na atitude de educadores que acreditam que o desempenho dos alunos é limitado por suas capacidades inatas. Esses educadores podem assumir que alguns estudantes são naturalmente menos capazes de aprender ou de se desenvolver em certos aspectos, levando à resposta correta desta questão.
 
Esta mentalidade pode influenciar negativamente o processo educacional, pois leva a expectativas reduzidas sobre o desempenho de certos alunos, o que pode, por sua vez, resultar em uma menor oferta de oportunidades educacionais para esses estudantes, subestimando seu potencial real de crescimento e aprendizado.
 
A alternativa B – "É uma das mais vistas e encontradas em salas de aulas. Muitos professores pensam que tal aluno não aprende porque não é capaz" – reflete essa visão do Inatismo. Ela sugere que a atitude de alguns professores de considerar que a incapacidade de aprender de alguns alunos é algo fixo e imutável é um reflexo dessa teoria. Isso pode resultar em práticas educacionais restritivas que não cultivam o potencial máximo de cada aluno.
 
Importante destacar que essa perspectiva contrasta com outras teorias do desenvolvimento, como o Construtivismo, que enfatizam a influência do ambiente e das experiências na aprendizagem e no desenvolvimento das capacidades.
 
Concluímos observando que a alternativa correta é B, considerando que encapsula as consequências do Inatismo no ambiente educacional, onde a capacidade de aprender de alguns alunos é erroneamente vista como restrita por fatores inatos.

Espaços institucionais domésticos que constituem 
estabelecimentos educacionais privados.

Local em que se educam e cuidam de crianças de 
0 a 12 anos de idade.

O enriquecimento da criança e seu nível cultural, 
que a levará a um desenvolvimento no seu todo 
humano.

Funcionam em período diurno, sempre em jornada 
integral.

O ensino das artes na educação infantil é elaborado sob o princípio de que esta área do conhecimento é fundamental para o desenvolvimento integral da criança. De acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação através das artes contribui significativamente para a formação cultural, emocional e social dos alunos.
 
Segundo a BNCC, as artes visam ampliar o repertório cultural das crianças, proporcionando experiências diversas que favorecem a expressão, a comunicação e a interpretação de diferentes manifestações artísticas e culturais. Esta compreensão é essencial para enriquecer cultural e socialmente as crianças, promovendo uma visão mais ampla e integrada do mundo.
 
Além disso, a introdução às práticas artísticas desde cedo estimula habilidades como criatividade, sensibilidade, percepção e reflexão. Todas essas competências são cruciais para o desenvolvimento humano pleno, não se limitando apenas ao cognitivo, mas abrangendo também os aspectos emocional e social.
 
Portanto, o objetivo principal do ensino das artes na educação infantil é, como destacado na alternativa correta (C), o enriquecimento da criança e seu nível cultural, contribuindo significativamente para seu desenvolvimento como ser humano completo. Está em consonância com a visão holística da educação, que busca não apenas a transmissão de conhecimentos específicos, mas a formação de indivíduos capazes de pensar, sentir e atuar de maneira consciente e reflexiva na sociedade.
 
A resposta correta é, portanto, alternativa C.

Questões de CONSULPAM - Educação - Professor - Educação Infantil