Maurice Leblanc é autor da série televisiva Lupin.

 Herlock Sholmes é um personagem criado por Artur Conan Doyle.

 Arsène Lopin é um personagem criado por Maurice Leblanc.

 Sherlock Holmes não é um personagem da obra literária chamada Lupin.

Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas, a fim de determinar sua validade com base no Texto 1 sobre Arsène Lupin. <ul><li>A) Maurice Leblanc é autor da série televisiva Lupin.</li><li>Esta alternativa é incorreta. Embora Maurice Leblanc seja o criador do personagem Arsène Lupin, a série Lupin da Netflix foi inspirada em suas obras, mas não foi escrita por ele. A série é uma interpretação moderna de suas criações e não é de sua autoria.</li><li>B) Herlock Sholmes é um personagem criado por Arthur Conan Doyle.</li><li>Esta alternativa é parcialmente verdadeira, mas imprecisa no contexto da questão. Herlock Sholmes é uma paródia do famoso detetive Sherlock Holmes, criado por Arthur Conan Doyle, e aparece nas obras de Leblanc, mas não é, em si, um personagem de Conan Doyle. Esta confusão pode prejudicar a interpretação, já que a questão pede a alternativa que se alinha estritamente com o texto.</li><li>C) Arsène Lopin é um personagem criado por Maurice Leblanc.</li><li>Esta alternativa é falsa. O nome correto é Arsène Lupin e não Lopin. Isso denota um erro de entendimento ou uma confusão que torna esta opção incorreta. O texto menciona claramente Arsène Lupin como o ladrão de casaca.</li><li>D) Sherlock Holmes não é um personagem da obra literária chamada Lupin.</li><li>Esta alternativa é a correta. Embora Sherlock Holmes seja um personagem famoso, ele não é diretamente parte das obras de Arsène Lupin e aparece mais como uma figura parodiada neste contexto. O texto afirma que Arsène Lupin foi apresentado como uma figura oposta ao detetive de Conan Doyle, confirmando que Sherlock Holmes, de fato, não participa da narrativa de Lupin.</li></ul> A única alternativa que se alinha corretamente com as informações apresentadas no texto é a letra D. Ela reflete com precisão a definição do espaço que Sherlock Holmes ocupa em relação ao personagem Arsène Lupin dentro do contexto narrativo construído por Maurice Leblanc.Gabarito: Letra D

Difícil terminar os episódios de Lupin e não ficar interessado em saber mais sobre Arsène Lupin. Na série, o ladrão de casaca é uma espécie de modelo para o protagonista vivido por Omar Sy, inspirando todos os seus planos, desde os pseudônimos que usa até os numerosos disfarces. A influência é tanta que o detetive Guedira (Soufiane Guerrab), como bom fã do personagem, reconhece o padrão nas atividades ilícitas de Assane Diop. Isso porque, embora Lupin não seja um nome tão familiar para o público brasileiro, ele é basicamente o Sherlock Holmes dos franceses – quer dizer, isso se o herói de Arthur Conan Doyle não investigasse crimes, mas sim os cometesse.
 Ainda assim, essa comparação está longe de ser infundada. Holmes, de fato, foi uma das inspirações do autor Maurice Leblanc para criar Arsène Lupin no início do século XX, mas não foi a única. Especulase que o personagem seja uma mistura de cinco figuras, entre pessoas reais e ficcionais. Uma delas foi Marius Jacob. Adepto de uma vertente do anarquismo, o ilegalismo, Jacob era um ladrão conhecido pelo seu senso de humor e pela generosidade com suas vítimas, traços bastante reconhecíveis em Lupin – inclusive os valores anarquistas. O nome do ladrão de casaca, por sua vez, parece ser inspirado em Arsène Lopin, um conselheiro municipal de Paris. Além dessas personalidades históricas, estudiosos ainda apontam elementos de personagens criados pelo inglês E. W. Hornung e pelo francês Octave Mirbeau, todos criminosos conhecidos pela elegância.
 A partir dessa amálgama de referências, Leblanc atendeu o pedido do editor da revista Je Sais Tout e escreveu A Detenção de Arsène Lupin em 1905. No texto, o autor apresentou seu sofisticado protagonista que, apesar de sempre usar uma cartola e um monóculo, era irreconhecível. Afinal, esperto como poucos, ele era muito habilidoso e um verdadeiro mestre dos disfarces. Por isso, sempre escapava, por mais improvável que fosse a situação. 
 A história foi um sucesso tão notável que Leblanc continuou produzindo tramas centradas em Lupin por quase 40 anos. No total, foram 38 contos, 15 romances, quatro peças de teatro e três novelas, dentre as quais um embate contra o famoso detetive de Conan Doyle, nela parodiado como Herlock Sholmes.
 Tratando-se de um personagem tão popular na primeira metade do século XX, era inevitável que Arsène Lupin fosse estrelar outras obras além das literárias. Mas se engana quem pensa que ele ficou restrito à Europa. O ladrão de casaca apareceu sim em produções dos cinemas francês, alemão e inglês, mas também marcou presença em Hollywood e na TV argentina.
 Nos anos 1930, percebendo a relevância do personagem, a MGM decidiu lançar sua própria adaptação cinematográfica da obra de Leblanc. Estrelado por John e Lionel Barrymore, o filme acompanhava a história de um detetive encarregado de capturar o misterioso Arsène Lupin, que dava título à obra. No entanto, a produção chamou mais atenção por uma polêmica envolvendo uma cena sensual com a atriz Karen Morley do que pela história. Décadas depois, foi a vez do ator argentino Narciso Ibáñez Menta tentar a sorte com o personagem, mas a produção também acabou dividindo as críticas.
 Ainda que não faltem exemplos no cinema e em séries live-action, talvez as obras mais bem-sucedidas de Arsène Lupin – fora os livros e, agora, a produção da Netflix – sejam o mangá Lupin III e o anime que mais tarde ele originou. Mais uma releitura do que propriamente uma adaptação – como é também Lupin –, ambas as obras acompanham o neto do ladrão de casaca que, seguindo os passos do avô, lidera um grupo de criminosos.
 Além delas, não se pode esquecer que Lupin também foi personagem de jogos, a exemplo de Sherlock Holmes: Némesis, que brincava com a rivalidade entre detetive e ladrão, e Persona 5, em que era um dos protagonistas.
 Fato é que quer você o conheça pelos livros ou pelas numerosas adaptações, Arsène Lupin é um personagem memorável, cujas façanhas sempre deixam seu público com vontade de mais. Por isso, enquanto a Netflix não anuncia a data de estreia da terceira temporada de Lupin, que já foi confirmada por Omar Sy, não faltam opções para seus espectadores matarem as saudades.

 Sherlock Holmes é um inimigo de Arsène Lupin.

Análise das Alternativas:

<ul>
 <li>A) Sherlock Holmes é um inimigo de Arsène Lupin. Esta alternativa é incorreta. Embora a relação entre Sherlock Holmes e Arsène Lupin seja de rivalidade, já que ambos são personagens centrais em histórias de crime, a afirmação de que ele é um "inimigo" não está explicitamente contida no texto. Além disso, a obra de Leblanc parodia Holmes com o personagem Herlock Sholmes, mas isso não caracteriza Holmes apenas como inimigo.</li>

 <li>B) Artur Conan Doyle investigava crimes. Esta alternativa é falsa. A redação sugere que Artur Conan Doyle é o autor do famoso detetive Sherlock Holmes, que, de fato, investiga crimes. Contudo, a expressão "investigava crimes" se refere a Holmes, não a Doyle. O texto destaca que Holmes "não investigasse crimes, mas sim os cometesse", o que confunde a interpretação da alternativa.</li>

 <li>C) Arsène Lupin cometia crimes. Esta alternativa está correta. O texto afirma que Arsène Lupin é "basicamente o Sherlock Holmes dos franceses – quer dizer, isso se o herói de Arthur Conan Doyle não investigasse crimes, mas sim os cometesse". A expressão claramente indica que Lupin era um ladrão e praticava atividades ilícitas, confirmando sua natureza criminosa. Portanto, a afirmação é diretamente sustentada pelas informações do texto.</li>

 <li>D) Assane é um apelido de Arsène. Esta alternativa é incorreta. No texto, Assane Diop é mencionado como o protagonista da série "Lupin", mas não há qualquer menção a ele ser um apelido de Arsène Lupin. Assane é um personagem distinto que se inspira em Lupin, mas não é uma versão dele ou um apelido associado à sua identidade.</li>
</ul>

Alternativa Correta:
A opção C é a única que reflete com precisão o que é exposto no texto, onde é claramente mencionado que Arsène Lupin cometia crimes, diferenciando que sua figura é a de um ladrão astuto e habilidoso. Assim, a inferência correta é que ele é um personagem que, ao invés de investigar, age como criminoso, ilustrando a dinâmica proposta em sua comparação com Sherlock Holmes.

Gabarito: Letra C

 Expressar o ato de interpretar novamente alguma coisa, acrescentando algo novo e original.

 Expressar algo totalmente diferente da obra original, sem ligação alguma com ela.

 Expressar o ato de ler diversas obras de um mesmo autor.

 Expressar o ato de ler novamente a mesma obra. 

A questão proposta analisa o uso da palavra “releitura” no contexto do texto sobre Arsène Lupin e suas adaptações. A compreensão correta dessa palavra é fundamental para determinar a alternativa correta, que é a letra A. <ul><li>Alternativa A: "Expressar o ato de interpretar novamente alguma coisa, acrescentando algo novo e original." </li><li> Esta definição se encaixa perfeitamente no uso do termo “releitura”. Em contextos literários e artísticos, "releitura" geralmente refere-se à nova interpretação de uma obra, muitas vezes trazendo uma perspectiva fresca ou elementos inovadores. No texto, a referência a “Lupin III” e o anime associado indica que essas produções não são simples adaptações, mas sim novas interpretações que expandem o universo original do personagem, o que justifica a escolha da alternativa A.</li><li>Alternativa B: "Expressar algo totalmente diferente da obra original, sem ligação alguma com ela." </li><li> Esta alternativa está incorreta, pois “releitura” implica uma relação com a obra original. Uma releitura pode oferecer novas perspectivas, mas não é construída a partir de uma “total ausência de ligação” com a obra em questão.</li><li>Alternativa C: "Expressar o ato de ler diversas obras de um mesmo autor." </li><li> Esta alternativa confunde o termo “releitura” com a leitura de múltiplas obras de um autor. Embora também possa ser uma prática válida a leitura de várias obras de um mesmo autor, isso não se relaciona com o conceito de “releitura” que implica reinterpretar uma determinada obra.</li><li>Alternativa D: "Expressar o ato de ler novamente a mesma obra." </li><li> Diferentemente do que a alternativa sugere, ler novamente a mesma obra não é o que se considera uma "releitura". Essa prática pode ser chamada simplesmente de “releitura”, mas não traz o elemento inovador associado à própria palavra “releitura” no sentido artístico ou crítico.</li></ul> Assim, a interpretação correta da palavra “releitura” no contexto apresentado está na alternativa A, que enfatiza a adição de algo novo e original ao ato de reinterpretar uma obra existente. Essa compreensão é fundamental, principalmente em contextos literários e artísticos onde a inovação é parte integrante do processo criativo.Gabarito: Letra A

 Apenas os itens II e III estão corretos.

 Apenas os itens II e III estão incorretos.

Vamos analisar cada uma das sentenças apresentadas na questão, utilizando como base as disposições da Constituição Federal de 1988. 

Sentença I: "Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações." 

Esta afirmação está em conformidade com o Art. 5º, inciso I, da Constituição Federal de 1988, que dispõe: 

<blockquote>Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;</blockquote>

 

Assim, a primeira sentença está correta, visto que a igualdade de direitos e obrigações entre homens e mulheres é um princípio constitucional estabelecido. Portanto, o item I está correto. 

Sentença II: "É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização apenas por dano material e moral." 

De acordo com o que está disposto no Art. 5º, inciso V, da Constituição Federal: 

<blockquote>V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;</blockquote>

 

Observa-se que a Constituição inclui "ou à imagem" entre as possibilidades de indenização. Sendo assim, a sentença II está incorreta, pois omite a possibilidade de indenização por dano à imagem, que é expressamente prevista na CF/88. Portanto, o item II está incorreto. 

Sentença III: "É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial ou administrativa." 

Segundo o Art. 5º, inciso XII, da Constituição Federal: 

<blockquote>XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;</blockquote>

 

A Constituição indica que a exceção à inviolabilidade das comunicações telefônicas ocorre apenas por ordem judicial, e não administrativa, o que torna a sentença III incorreta. Portanto, o item III está incorreto. 

Diante das análises, podemos afirmar que apenas o item I está correto, enquanto os itens II e III estão incorretos. Portanto, a alternativa correta é a letra B: "Apenas os itens II e III estão incorretos." 

Gabarito: Letra B

 Constitui crime inafiançável e imprescritível.

 Constitui crime inafiançável e prescritível.

 Constitui crime afiançável e imprescritível.

Nesta questão, analisaremos as alternativas apresentadas à luz da Carta Magna, que rege os direitos fundamentais em nosso ordenamento jurídico. A questão se refere ao tratamento constitucional dado ao crime de racismo no Brasil.
 

A alternativa A afirma que o crime de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível. Esta afirmação está correta conforme o artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que estabelece as diretrizes para os direitos e garantias fundamentais:
 

<blockquote>XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;</blockquote>
 

Dessa forma, a alternativa A está em plena conformidade com o texto constitucional, que busca assegurar a gravidade do combate ao racismo por meio da inafiançabilidade e imprescritibilidade do crime.
 

A alternativa B sugere que constitui apenas crime inafiançável. Contudo, essa proposição desconsidera a parte do dispositivo constitucional que estipula a imprescritibilidade do crime de racismo. O texto da Constituição é claro ao definir ambas as características, tornando esta alternativa incorreta.
 

Na alternativa C, é afirmado que o racismo constitui crime inafiançável e prescritível. Essa colocação está em desacordo com o dispositivo constitucional citado, que claramente insere a prática de racismo no rol dos crimes imprescritíveis. Portanto, esta alternativa também é incorreta.
 

Por último, a alternativa D sugere que o racismo é um crime afiançável e imprescritível. Esta alternativa está em oposição direta ao texto constitucional, que assevera a inafiançabilidade do crime de racismo. Assim, essa proposição está equivocada.
 

Portanto, a alternativa correta é a alternativa A. O tratamento conferido à questão do racismo na Constituição Federal reflete a importância que o constituinte deu ao combate deste tipo de discriminação, reconhecendo o racismo como uma violação severa dos direitos humanos, o que justifica a adoção de medidas mais rigorosas, como a imprescritibilidade e a inafiançabilidade do crime.
 

Gabarito: Letra A

Questões de Concurso para CONSULPAM - Técnico em Enfermagem