A questão pede a correta associação entre planos permanentes e temporários. Vejamos as categorizações dos itens mencionados:


Cronogramas são um bom exemplo de planos temporários ou singulares, já que fornecem uma representação do tempo atribuído a tarefas específicas dentro de uma programação delimitada.

Políticas se caracterizam como planos permanentes, pois delineiam diretrizes contínuas que guiam as ações dentro de uma organização, amparando decisões e comportamentos ao longo de muitas situações e condições operacionais.

Procedimentos também são planos permanentes, establecendo métodos e processos que organizam o fluxo de atividades regularmente para assegurar eficiência e consistência nas operações.

Missão reflete um plano permanente, representando o propósito essencial da organização, o que define suas operações fundamentais e suas ambições a longo prazo.

Orçamentos, ainda que frequentemente revisados, são considerados temporários ou singulares, pois são delineados para períodos definidos e se ajustam conforme necessidades financeiras e metas de curto prazo.

Projetos se caracterizam como planos temporários ou singulares porque são únicos, com objetivos claros e delimitações de tempo, custo e recursos, encerrando-se ao atingirem os resultados esperados ou o término do tempo estimado.

Com isso, a sequência correta que associa cada item a seu tipo de plano conforme o critério de permanência é: 2 para cronogramas, temporário; 1 para políticas, permanente; 1 para procedimentos, permanente; 1 para missão, permanente; 2 para orçamentos, temporário; e 2 para projetos, temporário. Portanto, a alternativa correta é D.

Na compreensão dos conceitos de fabricação com qualidade, é essencial identificar pilares que são relevantes para assegurar sua eficácia. Analisando as alternativas propostas por esta questão, podemos discutir a relevância de cada uma delas em relação aos princípios da qualidade.

<ul style="margin-left:20px">
 <li>Ter amplitude de controle refere-se essencialmente à gestão de pessoas, especificamente ao número de subordinados que um supervisor pode gerenciar eficazmente. Conforme Schermerhorn (2006) e Chiavenato (2021), a amplitude de controle pode ser larga ou estreita, impactando diretamente a supervisão e atenção que cada subordinado recebe. No contexto de fabricação com qualidade, apesar de ser um conceito relevante na administração, não está diretamente ligado às práticas e pilares essenciais da qualidade na fabricação. Portanto, esta alternativa é a correta porque ela é a exceção no contexto da questão.</li>
 <li>Fazer certo da primeira vez é um princípio fundamental da qualidade defendido por Philip Crosby. Este conceito implica que a qualidade deve ser incorporada durante o processo de fabricação para evitar retrabalho e defeitos, alinhando-se diretamente com os objetivos de uma produção eficiente e de alta qualidade.</li>
 <li>Utilizar círculos da qualidade também é um aspecto significativo na fabricação com qualidade. Os Círculos de Controle da Qualidade (CCQs), promovidos por Kaoru Ishikawa, são grupos que se concentram em melhoria contínua e solução de problemas de qualidade, e são integralmente relacionados à promoção de qualidade nas operações.</li>
 <li>Corrigir causas fundamentais dos erros alinha-se diretamente com a gestão eficaz da qualidade. Este pilar foca na importância de entender e resolver as raízes dos problemas para garantir que os mesmos erros não ocorram repetidamente, suportando a sustentabilidade da qualidade do produto final.</li>
</ul>

Essencialmente, os pilares da fabricação com qualidade visam integrar conceitos que garantam a eficiência e a eficácia dos processos, reduzindo erros e custos. Portanto, a alternativa correta é A.

A estrutura organizacional matricial caracteriza-se pelo sistema de relatórios duplos, em que os funcionários se reportam a dois gestores: um gestor funcional e um de produto ou projeto. Esta estrutura é uma combinação das formas funcionais e por produto, inserindo-se de modo híbrido em que as coordenações verticais e horizontais se cruzam, permitindo assim uma melhor adaptabilidade a projetos e produtos específicos enquanto mantém a especialização funcional.

Alternativa A: Matricial 
CORRETA. A organização matricial é reconhecida por sua flexibilidade e eficiência em ambientes que exigem simultaneamente uma atenção especializada nas funções e nos projetos ou produtos. Essa estrutura facilita o uso eficaz de recursos e melhora a coordenação em situações complexas. Como citado por Chiavenato (2010) e Oliveira (2010), a organização matricial permite a coexistência de duas linhas de comando, promovendo uma intersecção sinérgica das estruturas funcional e por produto.

Alternativa B: Funcional 
ERRADA. A estrutura funcional centraliza as atividades por departamentos de especialidades comuns, como finanças, vendas, produção, etc. Essa organização é orientada para a consolidação das habilidades técnicas e de administração, adequada para ambientes estáveis e previsíveis, não se caracterizando pela dupla linha de comando como o modelo matricial.

Alternativa C: Por produto 
ERRADA. Esta é uma estrutura divisional centrada no agrupamento de atividades que se relacionam a produtos ou linhas de produtos específicos. Cada divisão opera como uma empresa quase autônoma, mas geralmente, sob a coordenação de uma única linha de comando por produto, não correspondendo à descrição da estrutura com dualidade de comando.

Alternativa D: Por organização geográfica 
ERRADA. Na estrutura por organização geográfica, as operações são divididas com base em regiões geográficas ou locais específicos. Este tipo de departamentalização é ideal para organizações cujas estratégias e operações são suficientemente distintas entre regiões para justificar a descentralização, novamente distante do conceito de relatórios duplos envolvidos em estruturas matriciais.

A alternativa correta é A.

Suas receitas são baseadas num orçamento.

Analisando as alternativas apresentadas na questão sobre empreendedorismo governamental, vejamos qual delas não representa um fator restritivo para a prática empreendedora no ambiente da Administração Pública:

<ul>
<li>A) Estão acima do conceito de lucro. 
Errada. No contexto da administração pública, estar acima do conceito de lucro significa não ter o lucro como principal motor das ações, o que difere das entidades privadas que buscam lucratividade. Contudo, isso pode limitar a natureza empreendedora das instituições públicas, pois pode reduzir a flexibilidade e a capacidade de inovação, que muitas vezes é impulsionada pela necessidade de lucro e eficiência econômica.</li>

<li>B) Visão a longo prazo das lideranças. 
Correta. Uma visão de longo prazo é essencial para a sustentabilidade e inovação dentro da administração pública. Essa perspectiva permite que se criem projetos que ultrapassam gestões temporárias e ajudam no desenvolvimento contínuo e eficaz das políticas públicas. Não é um fator restritivo; na verdade, é um facilitador do empreendedorismo governamental ao permitir a integração de inovações significativas e transformadoras que exigem tempo para serem implementadas e maturadas.</li>

<li>C) Não tem o cliente como foco principal. 
Errada. Na administração pública o "cliente" é o cidadão. Não focar nas necessidades e expectativas dos cidadãos pode desviar a gestão pública de seu propósito principal, que é servir ao público de maneira eficaz. Isso restringe a capacidade de ser empreendedor, pois a inovação na administração pública deve visar sempre a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos aos cidadãos.</li>

<li>D) Suas receitas são baseadas num orçamento. 
Errada. Dependendo de orçamentos fixos e pré-determinados pode limitar a capacidade das instituições públicas de investir em novas oportunidades e inovações, uma vez que esses orçamentos podem não contemplar ou permitir a alocação flexível de recursos necessária para a experimentação e desenvolvimento de projetos empreendedores.</li>
</ul>

A alternativa correta é a letra B.

"Poderes Administrativos podem ser conceituados como o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins. O poder DISCRICIONÁRIO é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público." Poder DISCRICIONÁRIO segundo Hely é: “poder discricionário é o que o direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo”. (HELY, 2020, p. 125) Portanto, gabarito letra C. Com relação às demais alternativas temos que: PODER DE POLÍCIA: Trata da faculdade de que dispõe a Administração Pública em geral, para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens ou direitos individuais, em benefício da coletividade. Pode ser exercido de forma preventiva, por meio da qual os agentes públicos procuram impedir possíveis danos. Exemplo: fiscalização do funcionamento de algum estabelecimento, licença, autorização. E pode, também, ser exercido de forma repressiva como, por exemplo, nos casos de dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e outros. PODER HIERÁRQUICO: trata da relação de coordenação e subordinação entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica e por meio desse poder há a possibilidade de dar ordens aos subordinados, rever a atuação de seus agentes, delegar e avocar competências, revisar os atos podendo anulá-los ou revogá-los e também editar atos normativos de efeitos internos. Aqui você precisa ter atenção, pois somente a edição de atos normativos de efeitos internos é poder hierárquico, se for de efeitos externos será poder regulamentar. PODER REGULAMENTAR: Trata da faculdade de que dispõem os Chefes do Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) para explicitar a lei, facilitando a sua execução, ou para expedir decretos autônomos (exceção) sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. No primeiro caso, temos decreto regulamentar ou regulamento de execução. Já o decreto autônomo é hipótese excepcional trazida na CF e ocorre apenas em 2 casos:1- Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;2- Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. REFERENCIAS:1) Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo - 33ª Ed.2020.2) Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo – 34ª Ed. 2020.3) Mello, Celso Antônio Bandeira. Curso De Direito Administrativo - 34ª Ed. 2019.4) Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro 44ª Ed. 2020.

Questões de Concurso para CONSULPLAN - Analista Judiciário - Administrativa