formal, pois não há desvios em relação à 
norma culta da Língua Portuguesa.

informal, pois a linguagem é descontraída, 
dado que a autora aborda sua própria 
experiência de vida.

formal, já que há o uso de termos 
rebuscados e complexos, que não se 
aproximam da fala do dia a dia das pessoas.

informal, tendo em vista que se aproxima 
muito da fala cotidiana da maioria das 
pessoas.

Oh, a gente está aqui com uma questão da AOCP sobre níveis de linguagem. Com um toque de informalidade, a autora do texto, Clara Braga, discute as semelhanças e diferenças entre cuidar de animais de estimação e de crianças, usando a própria experiência para trazer uma vibe bem descontraída. Bora destrinchar isso?

 

Primeiro, vamos analisar a linguagem usada no texto. 'Cachorrinhos quase humanos', 'pai de pets', 'mãe de pet' – isso já deixa claro que o texto é voltado para uma conversa mais informal. A autora usa expressões do cotidiano e se coloca na narrativa, compartilhando experiências pessoais, o que caracteriza uma linguagem informal.

 

Além disso, quando a Clara menciona eventos específicos do cotidiano, como o choro do bebê de três em três horas e a simplicidade em cuidar de um pet com água, ração e um brinquedinho, ela traz uma aproximação com o leitor que é típica da linguagem informal. A narrativa pessoal e direta reflete a realidade de muitas pessoas e cria um ambiente familiar e acessível.

 

Agora, vamos falar sobre a alternativa que você indicou como certa, a A, que menciona que o texto é formal — isso seria um erro, hein? O texto claramente usa uma linguagem informal, transmitindo experiências pessoais de maneira direta e acessível, características que se alinham mais com as alternativas B e D. Nesse caso, parece que foi atribuída a resposta errada à questão, pois a descrição realmente se encaixaria em um perfil mais informal. Se a resposta apontada como correta é a A, um equívoco aconteceu aqui.

 

A alternativa correta, com base na análise do texto fornecido, deveria ser B ou D.

Clara Braga 
 
Observei que ultimamente o termo “pais de 
pets” tem se popularizado e eu acho isso muito 
legal! Eu mesma me considero mãe de pet, tenho 
uma cadelinha linda, que é uma companheira da 
família, principalmente do meu filho. 
Mas, uma coisa me preocupou em relação a 
algumas pessoas com quem conversei nos 
últimos dias. Não foi uma ou duas, foram algumas 
várias pessoas que compartilharam do mesmo 
pensamento. Todas disseram que decidiram ter 
um cachorro ou um gato para ver se levavam jeito 
para serem pais e, então, decidirem se teriam ou 
não filhos humanos! 
Lembrei-me do dia que minha cadelinha 
chegou em casa: coloquei água, ração, deixei um 
brinquedinho à disposição e fui trabalhar. Então, 
lembrei-me de quando meu filho chegou: choro de 
3 em 3 horas, peito rachado por causa da 
amamentação, pacotes e mais pacotes de fraldas 
e, para sair de casa, parecia que estávamos de 
mudança. Lembrei-me das cólicas que minha 
cadela nunca teve, das febres altas e viroses que 
ela nunca experimentou, dos quilos de roupas 
golfadas que nunca precisei lavar dela e dos 
banhos que são apenas semanais e não diários! 
A gente ama os pets como se fossem filhos, 
eles são da família, aparecem nas fotos de natal, 
têm seu próprio book, dormem na nossa cama, 
estão sempre do nosso lado, se ficam doentes, a 
gente sofre, mas mesmo doentes não dão o 
trabalho que uma criança dá! 
Comparar as situações é injusto até com o 
pet, já que ele também não sabe se está 
preparado para a chegada de um mini humano. Só 
o pet sabe o que é ter seu rabo puxado 
constantemente, ver seu pote de água sendo 
virado, ver brinquedos espalhados no chão e não 
poder brincar, enfim, aposto que eles também têm 
suas dúvidas! 
E sabe quem mais tem dúvida? Quem já é pai 
e mãe, pois eles sabem que tudo que funcionou 
com um pode não funcionar com o segundo, então 
bate o pânico de novo! Ou seja, nada se compara 
a ter um filho, nem ter um filho! 
Verdade seja dita, nós nunca estamos 
preparados, contudo damos um jeito. Depois de 
um dia difícil, segurar seu filho no colo, ganhar um 
beijo e um sorriso, faz você entender todo o resto. 
Não te faz esquecer, não te deixa menos cansado, 
não faz você levantar e sair cantando e dançando 
como se estivesse em um musical, mas faz você 
entender, principalmente se junto você tiver seu 
pet pronto para também ganhar e dar carinho para 
todo mundo.

à higiene, à alimentação, ao 
desenvolvimento, às atividades lúdicas e à 
saúde.

à prevenção de doenças infecciosas, à 
alimentação, à brincadeira e ao 
desenvolvimento.

à higiene, a competências e habilidades, a 
atividades recreativas e à prevenção de 
doenças infecciosas.

à alimentação, ao esporte, à higiene e à 
saúde.

O poema citado reflete a importância de um educador conhecer profundamente a criança para possibilitar uma educação realmente significativa. Isso inclui entender seu contexto, suas emoções e suas vivências particulares. Tal abordagem vai além da simples assistência, propondo um olhar integral e atento às necessidades individuais de cada criança.
 
Historicamente, as instituições de Educação Infantil no Brasil surgiram com um caráter assistencialista, principalmente direcionadas às crianças de famílias pobres. Nestas instituições, o cuidado ultrapassava o ambiente familiar, englobando aspectos diversos que influenciam diretamente na qualidade de vida e desenvolvimento infantil.
 
A alternativa correta (A) aponta para a higiene, alimentação, desenvolvimento, atividades lúdicas e saúde como focos de atuação desses centros. Esta abordagem é consistente com o objetivo de prover um cuidado integral. A higiene e a alimentação são fundamentais para o bem-estar físico, enquanto o desenvolvimento e as atividades lúdicas favorecem o crescimento intelectual e emocional da criança. Além disso, a atenção à saúde abrange tanto a prevenção quanto o tratamento de possíveis condições médicas.
 
Essa visão holística é crucial porque responde às múltiplas necessidades das crianças. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a educação infantil deve visar ao desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (Art. 29, LDB). 
<blockquote>Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.</blockquote>
 
Portanto, ao escolher a alternativa A, reconhecemos a evolução das práticas de cuidado infantil para uma abordagem mais completa e consciente da complexidade das necessidades infantis no contexto educacional.
 
Resposta correta: A

haja o desenvolvimento de saúde e higiene 
dos funcionários ao chegarem ao trabalho, a 
fim de realizar a prevenção de infecções 
junto as crianças.

haja um ambiente que possibilite refeições 
tranquilas para as crianças dos centros de 
educação infantil.

haja respeito e estímulo ao ritmo de 
alimentação da criança, permitindo que ela 
se alimente adequadamente e sozinha.

haja o cumprimento de ações educativas 
pedagógicas higiênicas, visando 
desencadear hábitos de saúde necessários 
para o desenvolvimento social da criança.

Para compreender a resposta correta, é essencial analisar a conexão entre práticas de higiene e desenvolvimento integral da criança em contextos educativos da Educação Infantil.
 
A prática educativa em higiene envolve não apenas as ações de limpeza e cuidado pessoal, mas também a incorporação dessas ações no currículo educacional como parte do desenvolvimento social e pessoal das crianças. Assim, quando o enunciado menciona que as práticas de higiene devem ser mediadas pelo cuidador escolar, sublinha-se a importância de uma abordagem educativa e integrada.
 
Esse processo pedagógico ocorre quando o cuidador utiliza momentos de higiene para ensinar e incentivar hábitos de saúde, transformando rotinas diárias em oportunidades de aprendizado e fortalecimento de competências sociais. Essas práticas são, portanto, parte fundamental do desenvolvimento infantil holístico, contemplando aspectos físicos, sociais e emocionais.
 
Na alternativa D, é afirmado que as ações educativas higiênicas visam desencadear hábitos de saúde necessários para o desenvolvimento social da criança. Isso está diretamente alinhado com o propósito educacional da higiene na Educação Infantil, que vai além do mero cuidado, buscando a formação de indivíduos saudáveis que saibam gerir suas necessidades e interações sociais de maneira autônoma e responsável.
 
Esse enfoque é consistente com as diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei nº 9.394/1996), que enfoca a educação infantil como a base para o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Essa legislação salienta o papel fundamental que as práticas educacionais têm no início da vida educativa.
<blockquote>
 Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
</blockquote>
 
Pela sua conclusão e coerência com as finalidades pedagógicas da educação infantil previstas em lei, a resposta correta para esta questão é a alternativa D.

Questões de Concurso para Cuidador Escolar I