O Google Chrome é um navegador amplamente conhecido e utilizado para navegação e visualização de páginas na Web. Como tal, ele depende de protocolos específicos para receber conteúdo dos servidores Web até o usuário. Esses protocolos são essenciais para a transferência de dados na internet. 

HTTP/1.1 e HTTP/2 são evoluções do Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), que é o principal protocolo utilizado na web. O HTTP/1.1 foi padronizado em 1997 e trouxe melhorias importantes sobre as versões anteriores, como a conexão persistente que permite mais de uma solicitação por conexão, melhorando a eficiência da carga de páginas Web. 

O HTTP/2 foi padronizado em 2015 e introduziu várias otimizações para aumentar a velocidade e performance na entrega de páginas web. Ele suporta multiplexação de múltiplas solicitações em uma única conexão TCP, compressão de cabeçalhos e priorização de solicitações. 

Quanto aos outros protocolos mencionados nas opções:
<ul>
<li>RSP e ORSP: Estes não são protocolos padrões utilizados em navegação web comum, e não há registros de seu uso por navegadores como o Chrome.</li>
<li>HTTP/3.5 e TFTP: HTTP/3.5 não existe como um padrão reconhecido, e TFTP (Protocolo Trivial de Transferência de Arquivos) é mais usado para transferência de arquivos simples e não para carregamento de páginas web.</li>
<li>RCP e HTML: RCP (Remote Copy Protocol) é usado para cópia de arquivos, e HTML (Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada para criar as páginas web, e não um protocolo de transferência.</li>
</ul> 

Portanto, as únicas opções que descrevem protocolos verdadeiramente utilizados para a transferência de páginas de servidores web para navegadores como o Chrome são, de facto, HTTP/1.1 e HTTP/2. Estes protocolos garantem que o conteúdo da web seja entregue de maneira eficiente e rápida, melhorando a experiência do usuário. 

Gabarito: Letra A

A Constituição Federal de 1988 é o documento máximo que rege as leis e os direitos no Brasil e, entre suas diversas diretrizes, aborda princípios referentes à educação no país. Um desses princípios importante é a "gestão democrática do ensino público".
 
A gestão democrática é citada especificamente no artigo 206, inciso VI, da Constituição. Esse princípio implica que as escolas públicas devem promover a participação dos profissionais da educação, comunidade escolar e local nas decisões administrativas, pedagógicas e financeiras.
<blockquote>Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;</blockquote>
 
O caráter de "princípio" atribuído à gestão democrática é fundamental pois define um valor essencial e orientador para as políticas educacionais. A ideia de democracia aqui envolve a descentralização da autoridade, maior transparência e equidade no tratamento das questões educacionais.
 
Entender a gestão democrática enquanto princípio possibilita reconhecer sua abrangência e importância. Isto representa uma diretriz base para a formação de outras leis e normas educacionais que promovam envolvimento e participação comunitária nas escolas.
 
Esse princípio também está alinhado com as perspectivas contemporâneas de gestão escolar que enfatizam a avaliação participativa, decisões compartilhadas e lideranças colaborativas como elementos-chave para o sucesso educacional.
 
Portanto, ao enquadrar a gestão democrática do ensino público como um "princípio", a Constituição Federal estabelece uma norma de caráter essencial e orientador para a organização e funcionamento da educação pública no Brasil.
 
Assim, a resposta correta para a questão sobre a “gestão democrática do ensino público, na forma da lei” estabelecida na Constituição Federal de 1988 é Alternativa A: um princípio.

levar em consideração as contribuições das 
diferentes culturas e etnias para a formação 
do povo brasileiro, a fim de minimizar o 
preconceito no ambiente escolar.

estabelecer ações destinadas a promover a 
cultura de paz nas escolas.

incluir no currículo do ensino fundamental, a 
partir do sexto ano, a oferta da língua 
inglesa.

constituir o ensino da arte, especialmente 
em suas expressões regionais, como 
componente curricular obrigatório da 
educação básica.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/1996, é a legislação que organiza a educação no Brasil em seus diversos níveis e modalidades. Em 2018, por meio da Lei nº 13.725, algumas modificações foram integradas à LDB, visando aprimorar e atualizar suas diretrizes conforme as necessidades contemporâneas da sociedade e do sistema educacional brasileiro.
 
Entre estas modificações, destaca-se a inclusão de novas incumbências aos estabelecimentos de ensino. A alternativa B da questão menciona uma destas incumbências: estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. Essa inclusão é parte de uma série de esforços para responder aos crescentes desafios relacionados à convivência escolar e ao enfrentamento de violências em contextos educativos.
 
A incorporação dessa incumbência pela LDB reflete um entendimento de que a escola possui um papel crucial na construção de uma sociedade pacífica e no desenvolvimento de competências socioemocionais nos estudantes. Promover a cultura de paz envolve não apenas a prevenção de conflitos, mas também a educação para a tolerância, solidariedade, e o respeito às diversidades.
 
Importante salientar que essa adição não é apenas um enunciado legal, mas uma diretriz que exige dos estabelecimentos educacionais a criação e implementação efetiva de estratégias didático-pedagógicas que fortaleçam a cultura de paz. Este esforço está alinhado aos princípios gerais da educação nacional, que incluem o pleno desenvolvimento do educando, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
 
Ao selecionar as demais alternativas, observamos que não são congruentes com as mudanças de 2018 na LDB. As alternativas A e D, embora refiram-se a temas relevantes e presentes na legislação educacional, não correspondem às especificidades da reforma de 2018. Já a alternativa C aborda a oferta de ensino de língua estrangeira, que, embora seja um ponto relevante, não foi objeto da alteração em questão.
 
Portanto, a resposta correta é a Alternativa B: estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas, uma diretriz incluída pela legislação em 2018 e que reflete o compromisso contínuo da educação em formar cidadãos conscientes e preparados para contribuir com a harmonia e o bem-estar social.

O artigo 7º-A da Lei nº 9.394/96, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), assegura aos estudantes o direito de se ausentarem de provas e aulas em dias que, conforme os preceitos de suas religiões, estejam vedadas tais atividades. Sua instituição educacional deve oferecer alternativas, sem custos para o aluno, para que este possa cumprir suas obrigações acadêmicas em outro momento. Importante destacar que essas prestações alternativas estão sujeitas ao critério da própria instituição.
 
A alternativa correta, D, destaca que essa determinação exclui o ensino militar. Isto ocorre porque o ensino militar possui regulamentos e normativas próprias, e sua organização e disciplina são regidas de forma diferente, em acordo com as necessidades e objetivos específicos das instituições militares. Estas, por vezes, devido à sua natureza e ao tipo de compromisso envolvido, podem não adaptar-se facilmente a este tipo de requerimento baseado em liberdade de crença.
 
As escolas confessionais, públicas e particulares, mencionadas nas demais alternativas (A, B e C), são obrigadas a seguir o disposto na LDB. As escolas confessionais, mesmo que possuam uma vinculação religiosa, não estão isentas da observância dessa lei, tendo que provver acomodações para estudantes de outras crenças, da mesma forma que as escolas públicas e particulares. Portanto, elas se encontram sob o âmbito de aplicação do artigo 7º-A da LDB.
 
Por conseguinte, o ensino militar, sendo regulado por normativas específicas que possuem previsões e organização distintas das demais instituições de ensino, não se enquadra no escopo de instituições que sejam obrigadas a seguir diretamente o que está disposto neste artigo, levando à exclusão citada na resposta correta.
 
A resposta correta é a alternativa D.

A questão requer conhecimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), especificamente nos artigos que tratam dos currículos dos níveis de ensino, em particular o ensino médio. Conforme o artigo 36 da LDB:
 
<blockquote>"Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino."</blockquote>
 
A legislação determina claramente que o ensino da língua inglesa é de caráter obrigatório dentro do currículo do ensino médio, enquanto o ensino de língua espanhola é opcional, apresentado como a língua estrangeira preferencial após o inglês. Isso aponta para a intenção de fornecer aos estudantes brasileiros competências em idiomas que são mais amplamente utilizados globalmente e importantes nas relações internacionais, comerciais e culturais.
 
É essencial que os currículos escolares respondam não só a demandas educacionais internas, mas também preparem os estudantes para dinâmicas globais, incluindo oportunidades de carreira que podem exigir tais habilidades linguísticas. Ao estabelecer o inglês como requisito e o espanhol como optativo, a LDB também contempla a proximidade cultural e geográfica com países hispanofalantes, ampliando as opções para os estudantes.
 
Assim, ao revisar as alternativas fornecidas para a questão, a alternativa C é a única que reflete adequadamente o texto e o espírito da LDB. A resposta correta declara que no currículo do ensino médio, a língua inglesa deve ser oferecida de maneira obrigatória e a língua espanhola de forma optativa.
 
Portanto, a resposta correta é C.

Questões de Concurso para Cuidador Escolar I